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PDT do Rio confirma ​candidatura de Pedro Fernande​s

sexta-feira, agosto 03, 2018

/ by Jornal Destaque Baixada

O deputado Pedro Fernandes, do PDT, oficializou hoje (3/8), na sede do partido no Centro do Rio, sua candidatura ao governo do estado nas próximas eleições. A convenção, conduzida pelo presidente do partido Carlos Lupi, teve a presença do candidato à presidência da República Ciro Gomes, além de parlamentares, assessores, líderes municipais e centenas de delegados e filiados que lotaram o auditório da sede regional. 

Entre outras promessas de governo, Pedro Fernandes garantiu que, se for eleito, vai investir em inteligência e tecnologia na segurança pública, valorizar o servidor estadual e, com o dinheiro que será economizado com o fim dos postos de vistoria do Detran colocar, no mínimo, 50% das escolas do Estado funcionando em tempo integral. “Meu projeto é dar dignidade as pessoas”, disse Pedro acrescentando estar feliz, honrado e grato pela oportunidade. 

O presidenciável Ciro Gomes destacou as qualidades de Pedro Fernandes, entre elas a juventude: “É um político jovem, porém experiente, e sua candidatura vem sem vícios, numa importante oportunidade de renovação”. Em seguida Ciro anunciou que, sendo ele e Pedro eleitos vão juntos trabalhar para atacar o que considera um dos principais problemas do Estado do Rio que é questão fiscal. “Quero ser reconhecido historicamente como o presidente da República que, em parceria com o governador Pedro Fernandes, libertamos o Rio”, disse Ciro. 

Sobre Pedro Fernandes

Filho da vereadora Rosa Fernandes (MDB) e neto do falecido deputado estadual Pedro Fernandes, o candidato do PDT ao Governo do Rio foi o deputado estadual mais jovem a ser eleito na Alerj, com apenas 23 anos, em 2007, pelo extinto PFL.

Em 2008, Pedro foi candidato a vice-prefeito da capital na chapa de Solange Amaral. Dois anos depois, já filiado ao PMDB, se reelegeu deputado com quase 70 mil votos. Pedro Fernandes já está em seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio, hoje, filiado ao PDT.

Em sua trajetória pública, o político foi secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, durante o governo Cabral, e secretário de Assistência Social do município do Rio de Janeiro, em 2017. 

Transcrição da entrevista coletiva

“O mais importante é a gente trazer o equilíbrio fiscal, para o Rio de Janeiro. Trazer a capacidade de gastar aquilo que a gente tem capacidade de arrecadar, tirando as receitas variáveis, como os royalties por exemplo. A partir do momento que a gente pega uma receita variável e coloca para pagar custo fixo como a previdência, e acaba que a gente entra nesse colapso que levou o Rio de Janeiro a essa situação. A gente tinha o barril de petróleo a 110, 120 dólares, com o dólar a mais de quatro reais, você tinha uma realidade, com quase 15 bilhões e arrecadação. Mas se cai para 30 dólares, com dólar a dois e 60, dois e 70, vc tem uma perda significativa. Então isso tudo tem que ser levado em consideração. Temos que tirar as receitas variáveis do pagamento do custo fixo, para que ela sirva como investimento para obras de infraestruturas, estradas, saneamento básico, para gerar emprego também, e a gente fazer a capacidade de reduzir o nosso custo do estado...e para isso tem que fazer uma política de austeridade séria, acabando com regalias, mordomias. Só isso não vai resolver os problemas do Rio, mas será um grande avanço para resgatar a credibilidade do estado, e claro, trabalhando para que a gente possa ter o retorno do crescimento econômico do Rio, aumentar as receitas e, com isso, fazer o Rio de Janeiro voltar acrescer, gerar empregos que é o objetivo de todos. E para tudo isso, temos de fazer um trabalho muito integrado com as cabeças pensantes do estado e a Faperj vai ser um instrumento muito importante para fazer editais de desenvolvimento econômico do estado, para ver a vocação de cada município, entender quais obras de infraestrutura precisam ser feitas, entender quais os benefícios fiscais podemos dar, junto com os municípios, a cada cidade, para descriminalizar essa ideia dos benefícios... tem que deixar claro que vamos auditar, não só fazer com que os contratos sejam cumpridos, pois garanto que a gente gera mais de cinco mil empregos só obrigando as empresas a cumprir o que está contratado. Quase 90% das empresas não cumprem a contrapartida dos contratos quando recebem um benefício fiscal e essa contrapartida, geralmente, é a geração de empregos. E digo que vamos acabar com todos os benefícios fiscais que foram dados de forma não republicana, que não tem interesse para o estado do Rio de Janeiro, além dos fraudulentos também. E com isso a gente vai resgatar a credibilidade, vamos voltar a trazer empresas para o Rio, voltar a gerar receita para que a gente possa ter um futuro promissor”.
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