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Apneia do Sono em Crianças: Sinais, Diagnóstico e a Importância dos Pais

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quinta-feira, abril 18, 2024


Geralmente associada a adultos, a apneia é um distúrbio do sono que também pode afetar crianças. A apneia infantil provoca pausas respiratórias durante o sono em crianças pequenas e atinge entre 1% e 3% das crianças no país, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Muitos casos de apneia infantil no Brasil ainda não foram diagnosticados, portanto a condição pode afetar o sono de mais crianças do que o registrado anteriormente e, consequentemente, seu desenvolvimento físico, psicológico e bem-estar.

O que é apneia do sono?

Amanda Schneider, Fisioterapeuta e Especialista em Produtos Healthcare pelo VitalAire explica: “Essas pausas respiratórias ocorrem quando as vias aéreas superiores se fecham parcial ou totalmente, impedindo o fluxo normal de ar para os pulmões da criança. Essas interrupções na respiração podem durar alguns segundos ou até minutos, repetindo-se várias vezes ao longo da noite.

Isso compromete a qualidade do sono, impactando na saúde e no bem-estar da criança. No entanto, apesar de ser uma condição relativamente comum, a apneia infantil é muitas vezes subdiagnosticada, o que pode resultar em outros problemas de saúde a longo prazo”.

Sintomas e riscos

Quando a apneia infantil não é tratada corretamente, as crianças afetadas podem sofrer consequências que impactam diretamente na sua qualidade de vida. Se o sono não for de boa qualidade, por exemplo, ocorre fadiga crônica diurna, que causa dificuldade de concentração e afeta o desempenho acadêmico das crianças.

Além disso, as crianças podem desenvolver hiperatividade, dificuldades de socialização, atrasos cognitivos e de crescimento e problemas cardíacos potencialmente graves. “Embora afete adultos e crianças, existem diferenças entre os impactos dos dois tipos de apneia. Nos adultos, a sonolência diurna é a característica predominante, enquanto nas crianças são comuns problemas comportamentais”, explica Amanda Schneider.

Os sintomas da apneia infantil variam e podem ser diferentes entre a noite e o dia. Os mais comuns à noite incluem sono agitado ou dormir em posições incomuns, roncos, suores noturnos, tosse ou asfixia. Durante o dia, as consequências da apneia podem ser cansaço excessivo, dificuldade em acordar, baixo ganho de peso, hiperatividade ou dificuldade de concentração, levando a problemas comportamentais ou acadêmicos.

“A apneia infantil reduz a qualidade do sono das crianças, o que é muito importante para o seu desenvolvimento. As consequências do sono deficiente nesta fase da vida são graves e podem afetar, por exemplo, o seu desempenho acadêmico, crescimento, sociabilidade, entre outras áreas”, explica o especialista da VitalAire.

Além desses problemas, as crianças que sofrem de apneia infantil apresentam um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, acidentes vasculares cerebrais e depressão. "Muitos pais negligenciam os sintomas, acreditando que o ronco, por exemplo, é comum.

Porém, quando é algo crônico, ainda mais na vida das crianças, essa condição pode trazer sérios impactos na saúde delas a médio prazo, já na adolescência com depressão, por exemplo, e também a longo prazo, com doenças graves. É fundamental que os pais de crianças que apresentam sinais de apneia procurem orientação médica o mais rápido possível”, alerta.

Diagnóstico e tratamento

Através do diagnóstico precoce é possível prevenir consequências que interferem no bem-estar diário das crianças. Para isso, o médico analisa os sintomas e o histórico familiar do paciente e realiza um exame físico para detectar quaisquer problemas que levem à origem do quadro.

Seu profissional de saúde também pode solicitar exames mais aprofundados, como a polissonografia, que registra a atividade das ondas cerebrais durante o sono, bem como padrões de respiração, ronco, níveis de oxigênio, frequência cardíaca e atividade muscular.

Há também a possibilidade de ser utilizada a oximetria, que calcula os níveis de oxigênio e a frequência cardíaca, e o eletrocardiograma, que mede os impulsos elétricos do coração.

Com os exames realizados, o distúrbio será categorizado no paciente. A apneia é dividida em dois tipos distintos e a categoria mais prevalente em crianças é a apneia obstrutiva do sono, que ocorre devido a obstruções na parte posterior da garganta ou nariz. O outro tipo é a apneia central do sono, na qual uma parte do cérebro responsável pela respiração não funciona adequadamente.

“A principal diferença está na origem da obstrução respiratória. A apnéia obstrutiva é desencadeada por uma obstrução física das vias aéreas. A apneia central surge devido a uma falha na regulação da respiração pelo cérebro. Ambas as condições podem ser prejudiciais à saúde e requerem avaliação médica e tratamento adequado para mitigar os riscos associados”, afirma Amanda.

Principais causas

Várias causas podem contribuir para o desenvolvimento do distúrbio. Amígdalas e adenóides aumentadas em crianças podem ser a causa da doença. Excesso de peso e a obesidade também podem ser fatores causadores de apneia em crianças, já que o acúmulo de gordura no pescoço pressiona as vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis ao problema.

Outros fatores que podem levar as crianças a desenvolver o transtorno são: histórico familiar de apneia, pois a presença de casos na família sugere predisposição genética; uso de certas medicações, que relaxam os músculos da garganta e facilitam o colapso das vias aéreas.

Crianças com Síndrome de Down também têm maior probabilidade de desenvolver apnéia, assim como aqueles com paralisia cerebral. Crianças com problemas nasais, como congestão crônica ou desvio de septo, que podem dificultar a respiração pelo nariz, também correm maior risco de desenvolver apneia.

Quando os pais devem procurar ajuda médica?

Caso os pais suspeitem que seus filhos sofrem de apneia do sono, é fundamental procurar ajuda profissional, que inclui clínicos gerais, pneumologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas e fisioterapeutas. O primeiro passo é agendar uma consulta, preferencialmente com um especialista em Medicina do Sono, que fará uma avaliação detalhada e, se necessário, encaminhará a criança para um estudo aprofundado do sono.

“O diagnóstico preciso da apneia infantil tem papel fundamental na avaliação da gravidade do quadro e na abordagem terapêutica mais adequada. Os exames para detectar apneia em crianças podem incluir a polissonografia, procedimento que monitora diversas funções fisiológicas durante o sono, além de exames complementares”, afirma Amanda. “Dispositivos de última geração para detecção de distúrbios do sono, como o PolyWatch, já estão disponíveis no mercado. Essa tecnologia permite que as crianças realizem o exame no conforto de suas casas, permitindo que pais e profissionais de saúde identifiquem alterações do sono no ambiente e quando elas ocorrem”, completa.

Qual é o tratamento mais eficaz?

Após a avaliação, o médico especialista escolherá a melhor abordagem para o cuidado da apneia infantil, que pode incluir acompanhamento para detectar possível melhora do caso sem interferência médica, uso de medicamentos apropriados, retirada de amígdalas e adenóides e uso de aparelhos dentários. A atividade física durante o dia também é uma opção bem-vinda na vida das crianças.

“O profissional de saúde avaliará o caso e sua gravidade, e assim oferecerá a melhor opção para a criança. O tratamento deve ser acompanhado rigorosamente pelos pais, que devem estar atentos a qualquer sinal de melhora ou piora do quadro de seus filhos” , comenta Amanda.

Para os casos de apneia infantil moderada e grave, um dos tratamentos mais recomendados e prescritos é o uso de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). CPAP é um dispositivo médico projetado para fornecer um fluxo constante de ar nas vias aéreas, evitando obstruções e garantindo uma respiração regular durante o sono.

“O CPAP demonstrou ser altamente eficaz no tratamento da apneia do sono. É fundamental que os pacientes sigam rigorosamente as orientações médicas e utilizem o aparelho conforme recomendado. risco de complicações associadas ao transtorno e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente”, finaliza Amanda.

Ômega 3 na infância ajuda no desenvolvimento do cérebro e melhora a concentração

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segunda-feira, abril 15, 2024


Ômega 3 é um tipo de ácido graxo essencial que não é produzido pelo corpo em quantidades adequadas e, portanto, deve ser obtido através da alimentação. Existem três principais tipos de ômega 3: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA). O ALA é encontrado em fontes vegetais, como sementes de linhaça, nozes e óleo de canola, enquanto o EPA e o DHA são encontrados principalmente em peixes de água fria, como salmão, sardinha e atum.

Muito se ouve sobre a importância de incorporar Ômega 3 na vida adulta, mas o que muitos não sabem é que introduzi-lo na dieta das crianças pode contribuir significativamente para o seu crescimento saudável e bem-estar geral.

“O ômega 3 é essencial para o desenvolvimento do cérebro em crianças e pode ajudar a melhorar a concentração, a memória e o desempenho acadêmico. Além disso, tem sido associado à redução do risco de condições inflamatórias e alérgicas. Incorporar alimentos ricos em ômega 3, como peixes gordurosos, sementes de linhaça e nozes, pode ser transformador na execução de atividades diárias da criançada”, destaca a médica e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Polyana Sena.

Conheça alguns benefícios:

-Desenvolvimento Cognitivo: ácidos graxos Ômega-3, como o DHA, são fundamentais para o desenvolvimento do cérebro e da visão em crianças, sendo especialmente crucial nesse aspecto, pois constitui uma parte significativa dos fosfolipídios presentes nas membranas celulares do cérebro. Essas membranas desempenham um papel crucial na comunicação entre as células cerebrais, facilitando processos como a transmissão de sinais nervosos e a formação de sinapses, que são essenciais para aprendizado e memória

-Saúde Cardíaca: o Ômega-3 pode ajudar a promover a saúde cardiovascular, inclusive em crianças. O ácido EPA e o ácido DHA, podem auxiliar na redução dos níveis de triglicerídeos no sangue, o que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, mesmo em idades mais jovens.

-Redução da Inflamação: Pode auxiliar na redução da inflamação no corpo, contribuindo para um sistema imunológico mais forte, além de possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ajudar a reduzir a inflamação nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de formação de placas de gordura e de coágulos sanguíneos.

Por fim, a médica salienta que peixes como salmão, sardinha e atum, são ótimas fontes de Ômega-3 e que alternativas vegetarianas incluem sementes de linhaça, chia e nozes. Agora, é só colocar em prática e cuidar da saúde!

Gravidade da gripe é desconhecida por boa parte da população

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quinta-feira, abril 11, 2024


Com a chegada do outono, os vírus da gripe tendem a prevalecer. Isto porque, com a queda das temperaturas, os ambientes ficam fechados e as pessoas costumam ficar mais próximas. Mas não apenas circula o vírus influenza ou se propaga a covid-19, como também são mais comuns os resfriados. Os sintomas são similares, daí a importância de saber quando procurar o atendimento médico, pois, apesar de comum, a gripe pode ocasionar complicações, em especial aos grupos de risco, e provocar a morte.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja um bilhão de casos de influenza no mundo, sendo que de três a cinco milhões serão graves, provocando a morte de 290 mil a 650 mil pessoas por doenças respiratórias.

Assim como a covid-19, a gripe apresenta riscos significativos para adultos com 65 anos ou mais, crianças menores de 2 anos, pessoas com doenças crônicas, como asma, diabetes ou problemas cardíacos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Também quem vive em casas de repouso ou instituições de longa permanência tende a ser mais vulnerável a complicações.

Segundo a médica infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda, a gripe pode estar associada a complicações de outros quadros de saúde. “A doença cardíaca é uma das condições crônicas mais comuns entre adultos hospitalizados com gripe. Estudos revelaram uma associação preocupante entre ela e o aumento do risco de ataques cardíacos e derrames. Pesquisas indicam que, dentro de uma semana após uma infecção confirmada, o risco de sofrer um infarto pode ser até seis vezes maior”, diz.

A especialista lembrou também que complicações cardíacas súbitas e graves foram identificadas em aproximadamente um a cada oito pacientes hospitalizados com gripe. Dados do Ministério da Saúde apontam que a principal complicação em decorrência do vírus influenza é a pneumonia, responsável pela alta internação hospitalar no país.

Sintomas

Com gripe, o paciente apresenta febre, calafrios, tosse, mal-estar, dores no corpo e de garganta. Os sintomas costumam aparecer de forma súbita e são mais fortes do que um resfriado, que é caracterizado por coriza e espirros, sendo uma infecção mais branda e de menor duração, podendo ser confundido com um quadro alérgico. Já na covid-19, é comum febre, tosse e falta de ar.

“A covid-19 pode levar a complicações graves, como a formação de coágulos sanguíneos em várias partes do corpo, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica tanto em crianças quanto em adultos, e as chamadas condições pós-covid, que incluem uma variedade de sintomas que podem persistir por semanas ou meses após a infecção inicial, mesmo em indivíduos com casos leves ou assintomáticos”, explica a infectologista.

É recomendado procurar assistência médica quando houver piora no quadro de saúde ou o paciente estiver nos grupos de risco. “O alerta vermelho para a covid acende principalmente quando o paciente estiver com dificuldade para respirar, dor no peito ou confusão mental. Não hesite, procure ajuda imediatamente”, aconselha a médica.

O ideal é que, uma vez doente, o paciente faça repouso, cuide da hidratação, tome a medicação indicada e evite circular para não contaminar outras pessoas.

De acordo com especialistas, pessoas do grupo de risco tendem a ficar mais tempo hospitalizadas, com necessidade de ventilação em alguns casos, e podem ter complicações, como pneumonia e morte.

Vacinação

A imunização é a mais segura e eficaz forma de prevenção, segundo Christianne Takeda. “Poucas pessoas sabem que as vacinas da gripe são atualizadas anualmente para proteger contra os vírus que causaram os últimos surtos. Por isso, a necessidade da vacinação anual, pois a proteção diminui ao longo do tempo. Estudos demonstram que a vacinação não apenas reduz o risco de adoecer com gripe, mas também atenua a gravidade da doença”, detalha.

O Ministério da Saúde pretende imunizar 75 milhões de pessoas este ano. Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

De acordo com a infectologista, que é mestre em saúde global e doenças infecciosas, no caso de complicações em pacientes com doenças cardíacas, “a vacinação tem sido associada a taxas mais baixas de eventos cardíacos entre esses indivíduos, especialmente aqueles que tiveram, por exemplo, um infarto no ano anterior”.

Como funciona a terapia para crianças?

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terça-feira, abril 09, 2024


Se o seu filho sofresse uma lesão física, você o levaria ao médico para ser examinado. Mas e se você notasse mudanças comportamentais no dia a dia dele? Algumas situações, como alterações nos padrões de sono (incluindo aumento ou diminuição), aumento da irritabilidade, isolamento em casa e afastamento de atividades habituais são sinais de que é hora de buscar a ajuda de um psicólogo especializado.

A terapia para crianças tem particularidades e envolve a utilização de recursos lúdicos, como brincadeiras, livros infantis e uso de personagens fantasiosos, como fadas, princesas, para simular situações. “As estratégias são baseadas no universo da criança, nos seus hábitos, gostos e rotina”, diz Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT. “É importante que o terapeuta faça perguntas para entender o que a criança sente, mas como ela está em constante aprendizado, ainda não tem autoconhecimento para dizer o que pensa e expressar seus sentimentos com plenitude, por isso é tarefa do terapeuta ensinar as melhores formas de se fazer isso por meio das atividades lúdicas e concretas”, conclui.

Acima de tudo, os psicólogos infantis aplicam seu conhecimento para ajudar as crianças a crescerem e se desenvolverem de maneira saudável e apropriada, atingindo todo seu potencial. “O acompanhamento com este profissional não ajuda apenas nos problemas imediatos. Ele fornece à criança informações e habilidades que permanecerão relevantes e benéficas por toda a vida”, explica Colombini.

Existe um tipo de terapia mais indicada para crianças?

Depende da avaliação e necessidade do caso. Filipe explica que o psicólogo que atua como AT (Acompanhante Terapêutico) pode ser indicado para atender crianças, já que nesta modalidade a terapia acontece fora do consultório, sendo ideal para crianças, que ainda não são maduras o suficiente para que a terapia aconteça de forma verbal (como no caso dos adultos).

“O AT tem a oportunidade de vivenciar a rotina da criança, suas práticas de higiene e estudos, alimentação e atividades, além de poder observar e interagir com seus pais e rede de suporte, o que não acontece, na maioria das vezes, no consultório”, diz Filipe. “E dessa forma consegue criar estratégias assertivas para a resolução das questões conflituosas, já que a rotina é vista e acompanhada de perto”, completa.

Além disso, outro aspecto importante que precisa ser levado em conta é a necessidade da participação ativa dos pais no processo. “A parceria dos responsáveis é fundamental para o progresso da criança, até porque é o adulto que identifica a necessidade da terapia e é preciso que este tenha coparticipação a todo momento e, inclusive, receba treinamento parental”, diz Colombini.

O psicólogo destaca, ainda, que os problemas que surgem em crianças entre dois e seis anos de idade principalmente, têm relação com o ambiente e não adianta os pais encararem os filhos como culpados. “As questões emocionais nessa fase são relacionais, sistêmicas e contextuais e a participação da família, portanto, é extremamente importante, já que são os familiares que ensinam a criança a se regular, ter controle sobre seus impulsos e seguir regras e combinados”, explica.

Em tempo: na modalidade de Acompanhamento Terapêutico, a capacitação parental acontece de forma natural e didática, com intervenções em situações do cotidiano da família, o que facilita o aprendizado dos pais. "É uma terapia que depende muito menos do que se fala e muito mais do que se faz no dia a dia", destaca Colombini.

Seu filho anda na ponta dos pés? Saiba o porquê

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sexta-feira, abril 05, 2024


Caminhar na ponta dos pés pode revelar mais do que apenas um comportamento infantil. Quando uma criança continua a persistir nessa postura além dos dois anos de idade, mesmo com um desenvolvimento motor aparentemente típico, isso pode indicar a presença de causas especiais.

De acordo com o Dr. Filipe Barcelos, médico ortopedista especialista em paralisia cerebral, é comum que as crianças comecem a andar de forma independente entre 12 e 16 meses, com um intervalo considerado comum até os 18 meses. Durante essa fase, é esperado que experimentem diferentes formas de locomoção, incluindo andar na ponta dos pés, alternando com o apoio dos calcanhares no chão. No entanto, se essa característica persistir além do período esperado, recomenda-se uma avaliação médica.

As possíveis causas por trás desse padrão de marcha incluem fatores genéticos, transtorno de déficit de atenção, alterações sensoriais, problemas neuromusculares, distrofia muscular e autismo. Dentre essas causas, a paralisia cerebral e o autismo se destacam como as mais comuns. Quando o comportamento persiste além dos três anos de idade, é diagnosticado como Marcha em Equino Idiopática ou Marcha na Ponta dos Pés Idiopática, o que demanda uma investigação mais aprofundada por parte dos profissionais de saúde.

O termo "idiopático" refere-se ao fato de que a causa subjacente desse padrão de marcha é desconhecida. Embora muitas crianças eventualmente superem esse comportamento, essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida da criança, afetando sua capacidade de se locomover com eficiência e participar de atividades cotidianas. Portanto, é importante estar atento aos sinais que o corpo das crianças pode apresentar, já que andar na ponta dos pés pode ser mais do que apenas uma fase temporária. Essa ação pode indicar questões médicas subjacentes que requerem atenção e intervenção precoce.

Tratamentos

O tratamento para a marcha na ponta dos pés deve ser feito de forma muito cuidadosa e bem criteriosa, o espaço entre o tendão calcâneo, localizado na parte de trás da perna da criança, muitas vezes resulta nesse padrão de marcha peculiar. Embora inicialmente não haja encurtamento perceptível do tendão, ao longo do tempo, o corpo pode se adaptar e deformar os tornozelos e pés, se não forem tratados adequadamente. O alongamento errado do músculo da perna da criança pode causar problemas a longo prazo para pessoas com paralisia que andam.

“Para um diagnóstico dessa condição é necessária uma abordagem especializada, incluindo a avaliação do padrão de marcha infantil, revisão do histórico médico e exame físico completo. Em alguns casos, exames complementares, como ressonância magnética do crânio ou estudos de análise tridimensional da marcha, podem ser necessários para identificar causas ou orientar o tratamento ideal, comenta o médico ortopedista Dr. Filipe Barcelos.”

Condição em crianças com paralisia cerebral

Embora o diagnóstico da paralisia cerebral seja clínico, sendo o padrão de marcha um dos primeiros indicadores quando o quadro não é claro, o tratamento pode variar. Uma abordagem eficaz para corrigir a marcha na ponta dos pés em crianças com paralisia cerebral é o uso do gesso seriado. Esse método envolve o engessamento da perna, tornozelo e pé, em uma configuração semelhante a uma bota, utilizando gesso sintético colorido ou branco para garantir que a criança possa descarregar o peso e caminhar confortavelmente. O período de uso do gesso varia de quatro a seis semanas, e o número de trocas do gesso depende do grau de encurtamento do tendão calcâneo.

Em certos casos, a toxina botulínica pode ser associada ao tratamento com gesso seriado, proporcionando resultados promissores para ajudar a relaxar os músculos afetados e melhorar a mobilidade. Para crianças com paralisia cerebral, cada caso é único, tornando necessário um plano de tratamento personalizado que possa incluir uma combinação de terapias, visando o melhor resultado e melhorar a qualidade de vida.

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Infecções vaginais são uma das queixas mais comuns entre as mulheres que buscam atendimento ginecológico

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quinta-feira, abril 04, 2024


Compreender o funcionamento da flora vaginal é fundamental para promover a saúde íntima feminina, especialmente no Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril. As infecções vaginais são uma das queixas mais comuns entre as mulheres que buscam atendimento ginecológico. Sintomas como corrimento, irritação, coceira e ardor, experimentados por cerca de 75% das mulheres, são indicativos dessas infecções, causadas por micro-organismos como a candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

A doutora Adriana Campaner, presidente da Comissão de Trato Genital Inferior da Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO), alerta que existem medidas simples que a mulher pode adotar para uma higiene adequada. "A primeira em relação à limpeza, quando for ao toalete, limpe sempre de frente para trás e, ao evacuar, prefira realizar uma lavagem ou utilizar lenços umedecidos neutros, como aqueles próprios para bebês, limpando a área para remover os resíduos de fezes e bactérias. Na hora da limpeza, evite utilizar sabonetes muito perfumados, pois esses podem irritar a região. Se possível, utilize produtos específicos para higiene íntima, pois eles podem ser utilizados todos os dias", ressaltou.

Há uma variedade de produtos de higiene íntima disponíveis no mercado, e é recomendável que as mulheres optem por aqueles produzidos por laboratórios farmacêuticos conhecidos. “É importante ter cautela, pois muitos desses produtos contêm fragrâncias intensas, o que pode resultar em irritação, alergias, coceira, e até mesmo lesões na pele se utilizados inadequadamente”, alerta a especialistas.

A falta de higiene pode resultar em odor vaginal e desconforto, especialmente porque na região da vulva, mesmo na ausência de infecção vaginal, há produção de glândulas de suor e gordura, além de uma proliferação bacteriana. Os pelos longos também podem contribuir para esse desconforto, ao abafar a área. Dessa forma, mesmo sem qualquer infecção vaginal, a mulher pode experimentar um aumento no odor vaginal se não mantiver uma higiene adequada. Ao despir-se, a vulva pode apresentar odor devido a essa proliferação de bactérias e suor. Como alternativa, para pacientes com pelos longos, ao invés de depilar, recomenda-se simplesmente cortá-los com tesoura para mantê-los aparados.

A médica reforça que quando não se mantém uma higiene adequada, a mulher pode ficar exposta à contaminação por bactérias provenientes do intestino, o que aumenta o risco de infecções na vagina. Em relação a essas infecções, podem ocorrer infecções urinárias, que exigem o uso de antibióticos. “Quanto às infecções vaginais, as pacientes podem apresentar corrimento, cuja coloração varia de acordo com o agente causador. Por exemplo, na candidíase, o corrimento é branco e lembra nata de leite; na tricomoníase, de cor amarelada, assemelha-se a pus. Já na vaginose bacteriana, o corrimento é de cor branca ou cinza em pequena quantidade, e a paciente relata um odor desagradável, semelhante ao peixe podre Além do corrimento, a paciente pode experimentar ardor local e irritação. O tratamento varia conforme a condição diagnosticada”, destacou.

A longo prazo, essas infecções podem se propagar para o útero, especialmente se ocorrerem repetidamente, o que pode resultar em inflamação das trompas. Se não tratada adequadamente, essa inflamação pode levar à infertilidade ou à dor pélvica. Além disso, infecções urinárias recorrentes podem se agravar e também resultar em complicações.

Cuidados com as peças íntimas

A atenção à escolha dos tecidos das roupas íntimas é fundamental para a higiene feminina. O algodão, por exemplo, é altamente recomendado devido à sua capacidade de permitir uma melhor circulação de ar, tornando as roupas mais respiráveis. Isso contribui para evitar o acúmulo de sujeira e odor nas peças íntimas.

Optar por tecidos mais confortáveis também reduz os riscos de irritações na pele, especialmente na região genital. Portanto, escolher roupas íntimas feitas de materiais adequados é parte essencial dos cuidados diários com a saúde íntima.

Cuidados durante a menstruação

Intensificar os cuidados durante o período da menstruação é essencial para manter a saúde íntima. Aqui estão algumas recomendações para diferentes tipos de absorvente:

Absorventes internos (tampões): Troque de preferência a cada 4 horas, dependendo do fluxo menstrual; a manutenção do absorvente por muito tempo no meio vaginal pode levar a proliferação bacteriana e risco de infecções.

Absorventes externos: Em geral, devem ser trocados a cada 3 a 4 horas, variando de acordo com a intensidade do fluxo.

Absorventes reutilizáveis (feitos de materiais laváveis, como pano ou silicone): As instruções de troca podem variar, mas costumam ser semelhantes às dos absorventes externos descartáveis. Sempre leia as orientações do fabricante.

Coletor menstrual: Esvazie de preferência a cada 4 horas, também dependendo da intensidade do fluxo menstrual e das instruções do fabricante. A manutenção do coletor por muito tempo no meio vaginal pode levar a proliferação bacteriana e risco de infecções.

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Confira 9 dicas para evitar doenças bucais que afetam outras partes do corpo

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É muito importante lembrar que a vida começa pela boca. Afinal, é por meio dela que nos alimentamos, em um processo que envolve toda a cavidade bucal. Na boca, os alimentos começam a ser processados para, mais tarde, serem transformados em nutrientes, vitaminas e demais elementos necessários à sobrevivência.

No entanto, quando essa parte do corpo adoece, também pode se tornar porta de entrada para doenças em outras partes da estrutura física. O especialista em Estomatologia e integrante da Câmara Técnica de Patologia Oral e Maxilofacial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Prof. Dr. Alan Roger dos Santos Silva, cita como exemplo a periodontite. “A periodontite é uma condição inflamatória crônica das gengivas que pode levar à perda óssea ao redor dos dentes e, eventualmente, à perda dentária. A periodontite está associada a várias complicações sistêmicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias, bacteremia (septicemia), complicações na gravidez e artrite reumatoide”.

O Dr. Alan acrescenta, ainda, que a relação entre periodontite e doenças cardiovasculares está bem documentada na literatura científica e validada pela American Heart Association (Associação Americana do Coração - Organização sem fins lucrativos que promove cuidados cardíacos no sentido de reduzir lesões e mortes causadas por doenças cardiovasculares e AVC). “Acredita-se que as bactérias presentes na placa bacteriana das gengivas inflamadas entram na corrente sanguínea, causando inflamação e infecção em outras partes do corpo, incluindo as artérias. Isso pode levar ao endurecimento das artérias (aterosclerose) e aumentar o risco de doenças cardíacas coronárias, acidente vascular cerebral e endocardite bacteriana, entre outras complicações”, detalha ele.

O câncer de boca, segundo o especialista, é outra doença que reflete na saúde geral. Ele explica que os tumores malignos da boca estão entre os cinco mais frequentes na população masculina brasileira e, quando não diagnosticados em estágios iniciais, podem gerar metástases para outras partes do corpo - como por exemplo, o pescoço e os pulmões, causando grande morbidade e mortalidade nas pessoas com a doença.

Dicas para prevenir

Para prevenir essas complicações, o Dr. Alan lembra que é fundamental manter uma rigorosa saúde bucal, adotar hábitos de higiene oral e ser tratado por cirurgião-dentista frequentemente, incluindo os seguintes procedimentos:

1 - Uso de fio dental, idealmente após todas as refeições, para remover a placa bacteriana e os resíduos alimentares entre os dentes;

2 - Escovação dos dentes, idealmente após todas as refeições, com uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor;

3 - Visitar regularmente o cirurgião-dentista para exames odontológicos da mucosa oral, dos dentes, dos ossos, da maxila e mandíbula e realização da limpeza profissional dos dentes e gengivas;


4 - Evitar o consumo excessivo de açúcar e alimentos ricos em amido, que podem contribuir para a formação de placa bacteriana;

5 - Evitar o tabagismo, que é um fator de risco para a periodontite, para o câncer de boca e para as doenças cardiovasculares;

6 - Evitar o uso excessivo de álcool, que é um fator de risco para o câncer de boca e para as doenças cardiovasculares;

7 - Ser vacinado para o HPV, que é um fator de risco para o câncer de boca e orofaringe;

8 - Controlar condições médicas de base, como diabetes ou hipertensão arterial sistêmica (pressão alta), que podem aumentar o risco de complicações bucais e sistêmicas;

9 - Desenvolver entendimento em saúde bucal e compreender que ela exerce influência direta sobre a saúde geral do corpo.

O que é mito e o que é verdade quando falamos de emagrecimento? Entenda

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segunda-feira, abril 01, 2024


Hoje em dia é muito importante ter conhecimento para discernir o que é fato ou fake na internet. Um tema muito comentado é o emagrecimento, que apresenta diversas informações que devem ser checadas sempre. 

O conhecimento pode salvar diversas pessoas de dietas malucas e até mesmo de uma doença por seguir conselhos infundados. Aproveitando o Dia da Mentira, celebrado em 01 de abril, a Diretora Técnica do Emagrecentro, referência nas áreas de emagrecimento e estética corporal, Dra. Sylvia Ramuth, listou alguns pontos muito divulgados e que precisam ser entendidos com clareza. Confira:

Tomar água ajuda a emagrecer? - Verdade

“Optar por água em vez de bebidas açucaradas como refrigerantes, sucos processados e bebidas energéticas, pode reduzir significativamente a ingestão de calorias e açúcares adicionados, o que facilita a perda de peso. Além disso, beber antes de se alimentar ajuda a aumentar a sensação de saciedade, existindo a possibilidade de redução na quantidade de alimentos consumidos. No entanto, é importante compreender que somente esse líquido por si só não deve ser uma solução mágica para a emagrecer”, alerta a especialista.

Comer de três em três horas é necessário? - Mito

Dra. Sylvia esclarece que isso não é a realidade: “Não é necessário comer de três em três horas para emagrecer. O que é mais importante para a perda de peso é manter um balanço energético negativo, ou seja, consumir menos do que você queima. Isso pode ser alcançado de várias maneiras, e a frequência das refeições é apenas uma delas. Algumas pessoas podem achar útil comer várias pequenas refeições ao longo do dia para controlar a fome e evitar excessos, enquanto outras podem preferir três refeições maiores. O que é mais importante é encontrar um padrão alimentar que funcione para você e que seja sustentável a longo prazo.”.

Dormir bem colabora na dieta? - Verdade

Vale reforçar que dormir bem tem um impacto positivo na perda de peso e no controle de massa corporal. “Incluir uma rotina de sono consistente, criando um ambiente propício para dormir desempenha papel na regulação dos hormônios que controlam o apetite, como a leptina e a grelina. A privação do sono pode levar a níveis desequilibrados desses hormônios, o que pode aumentar o apetite e levar a escolhas alimentares menos saudáveis( alimentos processados ricos em carboidratos). Além disso, uma boa qualidade de sono está associada a níveis mais baixos de estresse e ansiedade, o que pode ajudar a reduzir o consumo emocional de alimentos e promover escolhas alimentares mais saudáveis. Alguns estudos epidemiológicos também têm mostrado uma associação entre a privação crônica do sono e maior risco de desenvolvimento da obesidade”, comenta Ramuth.

Treino pesado é essencial? - Mito

Não é verdade que é necessário treinar "bem pesado" regularmente para emagrecer. Embora o exercício seja uma parte importante de um estilo de vida saudável e possa ajudar principalmente na manutenção de peso, o resultado é principalmente uma questão de equilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, sendo o principal pilar de um emagrecimento a alimentação.

Exagerar nas frutas é prejudicial? - Verdade

“Frutas são naturalmente ricas em açúcares naturais, principalmente frutose, e, portanto, contêm carboidratos e calorias. Consumir grandes quantidades de frutas, o que contribui para o ganho de peso, devido esse fornecimento alto de açúcares”, alerta Dra.Sylvia

Alimentos integrais são menos calóricos? - Verdade com ressalva

É preciso entender que os alimentos integrais tendem a ser menos calóricos do que aqueles altamente processados em muitos casos, mas isso não é uma regra absoluta. “Geralmente os integrais são mais densos em nutrientes e fornecem uma variedade de vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes que são essenciais para a saúde”, explica a médica.

Retirar o açúcar da dieta por diversos dias seguidos funciona? - Verdade

Açúcares adicionados como os encontrados em refrigerantes, doces, bolos e outros tipos de industrializados, geralmente são ricos em calorias, mas também pobres em nutrientes. Eliminá-los da dieta pode resultar em uma redução significativa na ingestão de calorias, o que leva à perda de peso.

Perder peso gasta muito dinheiro - Mito

“Nesse dia, vale dizer que muitas pessoas acreditam que ao passar por uma orientação alimentar visando o emagrecimento, irão acabar gastando mais dinheiro ao comprar os alimentos adequados para a estratégia, porém isso não passa de um grande mito, afinal comendo comida de verdade, além de trazer mais saciedade e por consequência comer menos, também é mais em conta do que muitos alimentos processados e ultraprocessados no mercado”, finaliza a Ramuth.

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Médica acusada de recusar internar gestante que teve bebê no chão de maternidade é demitida na Baixada

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quinta-feira, março 28, 2024



A médica, que estava de plantão no dia que uma gestante, que estava em trabalho de parto e recusou que uma mulher fosse internada, acabou demitida. A informação foi confirmada pela prefeitura.

Tudo aconteceu na Maternidade Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, entre a noite da última sexta-feira (22) e a madrugada de sábado.

Conforme informou os familiares, Queli Santos Adorno, de 35 anos, chegou no hospital com dores, informou o ocorrido, mas a médica que atendeu a mulher, disse que ela não precisava de internação e orientou que a paciente voltasse para casa. O bebê acabou nascendo no chão da recepção da maternidade.

Segundo parentes, a mulher, que tem três filhos e estava ali para ter o quarto, acabou entrando em trabalho de parto enquanto tentava convencer a equipe da unidade do hospital de que seu filho estava para nascer. O momento do parto foi filmado pela família.

Saiba as causas da afta na boca e como tratar

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segunda-feira, março 25, 2024


A afta é uma pequena úlcera não muito profunda que pode surgir em diversos pontos da boca. Elas podem surgir na língua, nas bochechas ou até mesmo nas margens dos lábios.

Além de incomodar, elas podem ser causadas por pequenos machucados, sistema imunológico debilitado, carência de vitamina B12, reações alérgicas às bactérias bucais, doenças inflamatórias do sistema digestivo e até mesmo estresse emocional.

Cirurgião dentista e professor do curso de Odontologia da Unic Beira Rio, Evaristo Volpato destaca que aftas podem gerar desconforto por diversas razões. “As aftas provocam irritação devido à fricção com os dentes, língua ou alimento, podem dificultar a ingestão de alimentos e bebidas, principalmente se tratando de comidas mais ácidas ou picantes que tornam o período de cicatrização mais longo. É comum notar que a fala também é afetada quando há presença de aftas, já que com o movimento da boca, a língua pode entrar em atrito e provocar ainda mais dor na área sensível”, menciona o especialista.

Durante a recuperação, que pode ser bem dolorosa, algumas medidas simples podem ajudar, tais como evitar alimentos ácidos ou muito condimentados (eles são irritantes), escovar os dentes suavemente, além de utilizar pedaços de gelo no local, como forma de aliviar a irritação.

Volpato destaca que as aftas geralmente desaparecem por conta própria em uma ou duas semanas, e alerta que em alguns casos é preciso análise profissional para descartar possíveis lesões mais graves que podem ser confundidas com aftas pelos pacientes.

Quando procurar orientação do cirurgião-dentista?

-Se as aftas não cicatrizarem após duas semanas;
-Se você tiver aftas frequentes ou graves;
-Se as aftas tiverem acompanhadas de febre ou outros sintomas incomuns;
-Se as aftas estiverem interferindo na sua capacidade de comer ou beber.

O professor salienta que é preciso cautela na adoção de métodos caseiros para a cicatrização de feridas na boca. “Os famosos bochechos com sal, aplicação de bicarbonato, própolis, gargarejo com água morna, podem amenizar os sintomas oferecendo um alívio momentâneo, mas podem mascarar as causas e diagnóstico real do surgimento recorrente de aftas”, finaliza.

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Belford Roxo insere imunizante contra Covid-19 na rotina de vacinação infantil

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sexta-feira, março 22, 2024



A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria Municipal de Saúde, adotou no novo esquema de vacinação contra a Covid-19, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. Levando em consideração a gravidade da Covid-19 entre crianças, a recomendação irá priorizar crianças entre 6 meses a 4 anos 11 meses e 29 dias. Todas precisam receber três doses (1ª dose + 2ª dose + 3ª dose) do imunizante Covid-19 Pfizer (frasco de tampa vinho).

As idades recomendadas para a vacinação são: primeira dose aos 6 meses, segunda dose aos 7 meses e terceira dose aos 9 meses de idade, sendo o intervalo de 4 semanas (28 dias) entre a primeira e a segunda doses e de 8 semanas (56 dias) entre a segunda e a terceira dose. Porém, caso a criança esteja com esquema vacinal atrasado ou incompleto, receberá o imunizante para completar o esquema. Pais ou responsáveis devem comparecer com o documento de identificação da criança e a caderneta de vacinação.

O secretário Municipal de Saúde, Christian Vieira, afirmou estar de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. "É muito importante que as nossas crianças sejam imunizadas no tempo correto, assim como estamos sendo orientados. Nós já passamos por uma pandemia global e essa determinação vai proteger o grupo alvo", finalizou Christian.




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Desmitificando a tuberculose: mitos e verdades sobre a doença

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O Brasil é um dos países com maior incidência de tuberculose no mundo. Em 2023, a doença tirava a vida de 14 pessoas por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Atualmente, o território brasileiro já responde por um terço das notificações feitas nas Américas e é o único país do globo listado em duas categorias prioritárias pela Organização Mundial da Saúde (OMS): tuberculose e coinfecção por tuberculose e HIV.

Geralmente, seus principais sintomas são tosse por mais de duas semanas, podendo ser seca ou, em alguns casos, com catarro, febre baixa, sudorese, cansaço, dor no peito e perda de peso.

A doença, ainda considerada um problema de saúde pública, continua evidenciando desafios significativos entre a população, seja pela falta de diagnóstico precoce, pela dificuldade de acesso ao tratamento adequado ou pela sua não finalização, ou ainda pela desinformação sobre o tema.

Pensando em todos esses impactos, no Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24), a infectologista Tassiana Galvão, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, responde a alguns dos principais mitos e verdades relacionados ao quadro. Confira:

Tuberculose não tem cura?

Mito! O tratamento é longo, geralmente de 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica da doença. No entanto, realizando o tratamento completo e seguindo as orientações médicas, as chances de cura são altíssimas. Mas é fundamental que o paciente mantenha as consultas em dia, controle as comorbidades existentes e esteja ciente das possíveis interações que podem ocorrer com o uso de outras medicações concomitantes.

O tratamento só é realizado de forma particular?

Mito! O tratamento é totalmente disponibilizado pelo Sistema único de Saúde (SUS). As medicações são retiradas em centros específicos ou unidades básicas de saúde (UBS).

A tuberculose pode levar ao óbito?

Verdade! A tuberculose pode ser uma doença fatal. Se não diagnosticada e tratada precocemente, a tuberculose pode causar danos irreversíveis aos pulmões, levando à insuficiência respiratória e, consequentemente, à morte.

Existe teste rápido para tuberculose?

Verdade! Em alguns locais, há a possibilidade de realizar o GeneXpert, um teste rápido que pode detectar a presença da bactéria causadora da doença e identificar a resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento de tuberculose. No entanto, é importante ressaltar que esse teste não substitui outros exames complementares, como a baciloscopia de escarro.

Essa doença só afeta o pulmão do paciente?

Mito! A bactéria Mycobacterium tuberculosis, que causa a tuberculose, pode afetar várias partes do corpo. A doença pode se espalhar para outros órgãos, como ossos, rins e sistema nervoso central, resultando em complicações graves. Porém, os pulmões são os órgãos mais comumente afetados.

⁠A tuberculose se transmite pelo compartilhamento de roupas, lençóis, copos e outros objetos?

Mito! A transmissão ocorre, principalmente, por via aérea, quando uma pessoa infectada libera partículas contendo as bactérias no ar ao tossir, espirrar ou falar.

Pessoas que fumam cigarros correm mais risco de ter a doença?

Verdade! Tabagistas e ex-fumantes geralmente já têm lesões prévias nos pulmões. E o acometimento sobreposto em um órgão já frágil pode gerar complicações mais sérias e até dificultar o tratamento em caso de diagnóstico.

Existe um público que é mais atingido?

Verdade! A população mais vulnerável inclui pessoas com baixo nível socioeconômico, portadores do vírus HIV/Aids, usuários de drogas, indivíduos privados de liberdade e populações indígenas. Outra observação: A tuberculose afeta, frequentemente, adultos jovens, entre 20 e 40 anos. No entanto, pode acometer qualquer faixa etária.

A tuberculose pode ser agravada se a pessoa já tiver outros problemas de saúde?

Verdade! Principalmente, em casos que a pessoa já tem algum acometimento pulmonar prévio, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), neoplasia, fibrose pulmonar ou imunossupressão.

Queda da temperatura exige cuidados redobrados para manter a saúde dos idosos

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 Após uma semana de intenso calor, as temperaturas devem ter quedas significativas na região sul e sudeste do Brasil. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, a temperatura mínima na região Sul pode chegar a 6ºC e, no Sudeste a queda deve ser em torno de 10ºC em comparação às últimas semanas. Com a chegada do outono, no último dia 20, as mudanças climáticas já eram esperadas. A principal diferença é que a temporada costuma baixar a umidade relativa do ar, mas nos próximos dias as previsões indicam fortes chuvas. Nesta temporada, há um aumento entre 30% e 40% no atendimento a pacientes com doenças respiratórias, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente entre os idosos. Por isso, Carlos Eduardo Sampaio geriatra e gerontólogo do Vera Cruz Hospital, faz algumas recomendações para o público 60+.

“O clima frio fica propício para a disseminação dos vírus – transmitidos por gotículas - causadores de infecções que acometem as vias respiratórias superiores, como renites e sinusites, e as doenças pulmonares, como asma, bronquite, pneumonia e a Covid-19”, detalha o geriatra. “Idosos, sobretudo os portadores de doenças crônicas e processos mais adiantados de fragilidade, estão entre os grupos que necessitam de maior atenção, devido ao alto grau de complicações e desfechos negativos dessas patologias”, alerta.

De acordo com o especialista, o cenário ideal é evitar qualquer risco que possa desenvolver tais doenças. “A prevenção segue como medida de maior impacto positivo, ou seja, ter hábitos de vida saudáveis, como boa alimentação, hidratação, controle de doenças crônicas de base e atividades físicas regulares, mesmo que leves. Tudo isso contribui positivamente para o aumento da imunidade”, diz.

Outros pontos de atenção com idosos incluem evitar aglomerações, manter distância de familiares ou cuidadores com sintomas gripais, garantir a permanência em ambientes arejados, higienizar constantemente as mãos e, caso o clima esteja muito frio, utilizar um aquecedor de ambiente, associado ao uso de umidificador, pois nosso inverno apresenta baixa umidade do ar. Também é importante garantir a higienização de mantas, cobertores e edredons antes de utilizá-los. O mesmo cuidado se deve ter com roupas mais quentes, que passaram os últimos meses guardados. É o meio adequado de eliminar poeira e microrganismos que podem desencadear quadros alérgicos. Ao frequentar locais rotineiros, como supermercados, bancos e locais similares, procurar usar máscara de proteção.

O médico destaca que a carteirinha de vacinação precisa estar em dia. “As medidas de imunização são mandatórias e têm um impacto altamente positivo. Dessa forma, é essencial manter o calendário vacinal atualizado para Influenza, Covid-19 e pneumonia (vacinas Pneumo 13 e Pneumo 23)”, salienta. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos, auxiliando na imunização. Ou seja, atuam na prevenção e evitam a evolução de quadros mais gaves de uma doença.

“A orientação é para que, em casos de febre persistente, tosse, falta de ar e expectoração, seja procurada a assistência médica, a fim de evitar evoluções desfavoráveis”. aconselha.

Como e por que fortalecer o core? Treinador explica

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quinta-feira, março 21, 2024

 Seja qual for o seu objetivo na musculação, focar em exercícios que promovam o fortalecimento do core é uma prática indispensável. Isso porque, composta por musculaturas como abdômen, glúteo, reto femural e os músculos estabilizadores da coluna, essa estrutura complexa é responsável por sustentar e estabilizar quase todos os movimentos do corpo.

De acordo com o treinador da Smart Fit Bruno Silva, negligenciar os exercícios voltados a essa finalidade pode trazer dois problemas: falta de potência na execução dos chamados exercícios livres e maior exposição a lesões.

"A falta de força no core faz com que as pessoas tenham menos autocontrole dos movimentos, fazendo com que ocorram compensações em estruturas indesejadas", afirmou Silva, complementando com exemplos práticos deste cenário problemático.

"Imagina, por exemplo, sobrecarregar uma estrutura lombar em um exercício como a rosca direta, para o bíceps, transportando a carga para o quadril pelo simples fato de não haver uma ativação adequada do core na hora da execução. Pode-se ter uma lesão de coluna e, de quebra, não conseguir a  ativação desejada da musculatura do bíceps".

A centralidade da estrutura do core para o equilíbrio e a ação coordenada dos membros inferiores e superiores exige, segundo estudos científicos, que exercícios voltados ao seu fortalecimento façam parte da rotina de indivíduos dos mais diversos níveis de condicionamento atlético.

Exemplo disso, é o fato de diferentes artigos publicados pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte abordarem o tema sob óticas. Alguns deles falam sobre o impacto positivo do fortalecimento do core nas atividades funcionais diárias e na diminuição da incidência de lombalgia em idosos, já outros versam descrevem seu efeito na melhora do desempenho de atletas de alto nível em modalidades como corrida e basquete.

Segundo Bruno Silva, essa necessidade universal faz com que alguns exercícios específicos sejam praticamente obrigatórios no programa de treinamentos de alunos das academias de musculação. São eles:


- Exercícios de isometria para o abdômen como prancha isométrica;


- Exercícios integrados multiarticulares como agachamento com elevação de braços;

- Exercícios para a estrutura lombar como hiperextensão lombar solo;

- Exercícios de mobilidade de tronco como rotação de tronco

Está com dúvidas sobre a execução dos exercícios de fortalecimento do core? Confira abaixo e no vídeo os detalhes das dicas do treinador Bruno Silva:

Treino para o corpo todo

Agachamento – 3x15 repetições – 1 minuto de pausa

Flexão de braço – 3x15 repetições – 1 minuto de pausa

Polichinelo – 3x15 repetições – 1 minuto de pausa

Abdominal remador – 3x15 repetições – 1 minuto de pausa

Agachamento + desenvolvimento – 3x15 repetições – 1 minuto de pausa

Skipping baixo – 3x20 segundos – 1 minuto de pausa

Diabetes tipo 2: Cuidados para dias de calor extremo

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O Brasil tem enfrentado dias com temperaturas altíssimas com uma nova onda de calor que atingiu diversos estados nos últimos dias. Mesmo com o verão se aproximando do fim, os órgãos de saúde emitiram alertas sobre os cuidados durante o período de calor extremo, e pessoas com diabetes tipo 2 devem ter cuidados redobrados.

O Diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, que pode conduzir, ao longo do tempo, a danos graves no coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e sistema nervoso central. O mais comum no Brasil e no mundo é o diabetes tipo 2, que acomete cerca de 90% das pessoas, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), e ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz o hormônio em quantidade suficiente.

Hidratação é essencial

No calor o consumo de água é ainda mais importante. A temperatura alta faz com que as pessoas transpirem mais e não se hidratar adequadamente pode comprometer o funcionamento dos rins.

Os níveis elevados de açucar no sangue podem aumentar o risco de desidaratção pois rins irão tentar remover parte desse excesso de açúcar no sangue através da urina e com isso a perda de água também. Portanto, é importante estar atento a ingestão constante de água, evitar o uso de bebidas alcoolicas e isotônicos que são ricos em açucar. Crianças e idosos tem maior pré disposição a desidratação.

Alimentação equilibrada

Optar por alimentos que não sejam hipercalóricos sempre que possível e priorizar os vegetais é a melhor escolha para esses dias, e fruta, com moderação, ajuda também na hidratação. Nesse caso, é importante monitorar os níveis de glicose no sangue e seguir as orientações do médico.

Exposição ao sol

Nos últimos dias, com a onda de calor, os termômetros bateram os 35º graus em muitas capitais, com sensação térmica ainda mais alta. É aconselhável evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes, normalmente entre às 11 da manhã e às 3 horas da tarde.

Ambientes frescos e ventilados

É importante deixar o ar circular pela casa, manter janelas abertas e ventiladores ligados durante as horas mais quentes, sempre que possível. Ficar perto do ventilador ou ar-condicionado, se possível, ajuda a manter o corpo com a temperatura mais baixa, o suficiente para deixar o ambiente mais confortável.

Páscoa infantil: especialistas alertam como equilibrar o consumo de chocolate sem privar as crianças

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A data mais doce e aguardada está chegando, especialmente para animar as crianças. No dia 31 de março será celebrada a Páscoa. Junto de diferentes crenças, há também os coelhinhos, as pegadas, as cenouras e os ovos de chocolate. Porém, o momento mágico e delicioso pode ficar amargo caso as crianças não tenham orientação correta para um consumo equilibrado dos doces.

Crianças que apresentam problemas de saúde precisam ter acompanhamento de perto e reduzir o consumo, dentre tantas outras coisas, do chocolate, uma vez que este é um alimento rico em calorias e gorduras saturadas, podendo gerar ganho de peso e elevar os níveis de colesterol e, consequentemente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares.O ideal para o consumo é o chocolate amargo ou meio amargo, entretanto, as crianças preferem o chocolate ao leite - por ser mais doce.

O consumo de alimentos saudáveis como frutas, legumes, verduras, cereais integrais e proteínas é imprescindível. É preciso equilibrar a nutrição desde cedo. Opções para os responsáveis para balancear a alimentação das crianças é utilizar alimentos coloridos, variar os cortes de legumes, carnes e fruta, permitir que a criança escolha sua salada e monte seu próprio prato, além de deixar os mais saudáveis sempre à mostra.

O atual estilo de vida como um todo tem levado aos maus hábitos alimentares, bem como o sedentarismo de jovens que podem, assim como nesta páscoa, ter que evitar o chocolate. Com a correria do cotidiano e a presença de telas na vida das crianças, é visto menos estímulos e movimentos para gastar energia e calorias no brincar e em atividades físicas.

“Ficar sentado em frente ao celular, tablet, computador e TV é o novo normal, o que pode acarretar prejuízos no desenvolvimento destas crianças e privá-las de prazeres como um doce na época de Páscoa, sem contar o risco da obesidade e o sobrepeso quando adulto. Pais e responsáveis podem e devem oferecer, por exemplo, frutas ao invés de bolachas ou salgadinhos nesses momentos mais parados, até mesmo para se criar um hábito de procurar por alimentos leves e saudáveis e ter um organismo bem nutrido desde cedo”, explica a nutricionista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Rita de Cássia Maturo.

Para o médico do esporte do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Dr. Samir Daher, tudo é uma questão de equilíbrio. “Não devemos fazer nada em excesso. Além disso, é muito importante a família incentivar a criança desde cedo em relação às atividades físicas. Ter uma dinâmica familiar que dá o exemplo torna mais fácil quebrar barreiras do sedentarismo que temos visto aumentar a cada ano que passa. Para se ter uma ideia, de acordo com o IBGE, 84% dos jovens é sedentário. Além desse número, outro alarmante: 8 em cada 10 adultos já eram obesos quando jovens”, explica.

Em média, o tempo mínimo de exercícios para adultos deixarem de ser sedentários é de 150 minutos dividido dentro da semana, podendo ser atividades de 50 minutos, três vezes na semana, ou ainda 30 minutos, durante cinco dias. Porém, para as crianças, a orientação é outra. A criança deve ter mais acesso a lugares que possam ter momentos de gasto de energia, especialmente ao ar livre, permitindo a transpiração e o cansaço de forma natural e saudável, aumentando a consciência corporal ao se movimentar.

“Sabemos que hoje em dia, a vida é corrida e há muita insegurança. Há menos locais para práticas de exercícios ao ar livre, para os jovens terem espaço para se cansarem. Mesmo o desafio sendo grande, é recomendado que os responsáveis procurem por locais, sejam eles públicos ou privados, para a prática esportiva.

Segundo o relatório World Obesity Federation (WOF) divulgado em 2024, mais 700 milhões de crianças e adolescentes estarão com sobrepeso e obesidade até 2035.

Do chocolate aos cosméticos: Saiba os perigos para os pets

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quarta-feira, março 20, 2024


Com a proximidade da Páscoa, é o momento de alertar sobre os riscos da ingestão de chocolate por cães e gatos. Porém, a atenção deve ser ampliada também a outros alimentos e temperos típicos das refeições da celebração, alguns, inclusive, tão perigosos quanto o chocolate.

O cacau, presente no chocolate, contém teobromina, substância que não é metabolizada por cães e gatos e pode desencadear uma série de problemas de saúde, que vão desde sintomas leves até complicações graves e potencialmente fatais. Os sinais clínicos incluem vômito, diarreia, distensão abdominal, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, tremores e ataque cardíaco, podendo levar o animal à óbito.

“Os chocolates mais escuros e aqueles utilizados para fazer bolos e ovos de Páscoa caseiros são o que possuem maior quantidade de teobromina e, por isso, são os mais prejudiciais. Porém, até mesmo o chocolate branco, que contém pouco cacau, mas que é rico em açúcar e gordura, deve ser evitado”, alerta a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. O porte e a idade do animal também influenciam no grau de risco: filhotes, cães idosos ou de pequeno porte, diabéticos ou com doenças gastrointestinais crônicas são, no geral, mais sensíveis.

Uma alternativa para que os animais não fiquem de fora das comemorações é oferecer petiscos específicos para os pets, inclusive aqueles que têm sabor e odor parecido com o de chocolate. A quantidade, claro, deve ser moderada, pois o excesso pode gerar problemas digestivos e refletir na balança.

Para os cães e os gatos que demonstram interesse por sabores doces, a veterinária lembra que a DrogaVET manipula medicamentos com o aroma e o sabor de chocolate: “Quando o pet precisar de um medicamento ou nutracêutico, vale lembrar do gosto dele para tornar o tratamento mais tranquilo e prazeroso”.

Cardápio das celebrações

Os alimentos das refeições também não devem ser compartilhados com os pets. Cebolas e alho contêm dissulfetos e tiossulfatos, que podem causar danos aos glóbulos vermelhos dos animais, levando a uma anemia hemolítica. Uva e uvas-passas estão associadas a casos de insuficiência renal aguda em cães. O abacate contém persina, que pode ser tóxica para cães e gatos se ingerida em grandes quantidades. Além disso, o caroço do abacate pode representar um risco de obstrução intestinal, assim como espinhas de peixes, outro alimento bastante comum nas comemorações.

“A dica sempre é consultar o médico-veterinário. Se o pet já faz uso de alimentação natural, o tutor já sabe como preparar as refeições e pode variar os ingredientes conforme as orientações do veterinário. Se o pet se alimenta de ração, é preciso verificar como fazer o míx feeding (combinação de alimentos secos com úmidos) sem afetar a quantidade de calorias a serem ingeridas, sempre considerando as demais condições de saúde do animal: se não possui alergias, gastrite, diabetes ou outras doenças que requerem ainda maior cuidado”, alerta Farah.

Perigos além da mesa

Não são só os alimentos que oferecem perigo aos animais de estimação. Por isso, é preciso estar atento aos detalhes em casa e fora de casa, caso o pet acompanhe os tutores em viagens e visitas a parentes ou amigos.

Produtos de limpeza contêm substâncias químicas tóxicas, como cloro, amônia, ácidos e solventes, que podem ser prejudiciais se ingeridos ou inalados pelos animais de estimação. Mesmo a exposição cutânea a esses produtos pode causar irritação ou queimaduras na pele.

Algumas plantas domésticas são tóxicas para cães e gatos, como lírios, azaleias, filodendros, espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, hera inglesa e ciclames. Além disso, fertilizantes, pesticidas e outros produtos de jardinagem podem oferecer riscos. É importante mantê-los armazenados e evitar que os pets ingiram qualquer tipo de planta.

Outro cuidado essencial é manter medicamentos fora do alcance dos pets, preferencialmente armazenados em armários de difícil acesso. “É comum deixarmos os remédios à vista para lembrarmos de tomá-los ou para uma emergência, mas os pets são curiosos e podem ingeri-los acidentalmente. Gatos, por exemplo, costumam pular em prateleiras, entrar em armários e abrir gavetas.”, comenta a veterinária.

A aplicação de sprays, medicamentos e cosméticos de uso tópico também deve ser cuidadosa. “Os pets podem aspirar ou lamber medicamentos ou produtos de beleza que aplicamos em nossa pele ou cabelos e determinadas substâncias podem ser extremamente tóxicas ou irritantes para eles, como repelentes, tinturas para cabelo, ácido para a pele, entre outros”, alerta Farah, lembrando que ao aplicarmos estes produtos devemos manter os pets afastados até que a pele absorva tudo ou, até mesmo, evitar o contato direto com a região durante o período de tratamento.

O alerta vale ainda para o compartilhamento de produtos. “Os pets também devem fazer uso de repelente e protetor solar, porém, isso não significa que eles podem usar os mesmos itens que nós usamos”. Cosméticos, como shampoos e lenços umedecidos, e produtos para prevenção, como repelentes e filtros, devem ser próprios para animais. “Na manipulação veterinária é possível escolher entre diversas opções de ativos específicos para pets e combiná-los em um mesmo produto conforme orientação do médico-veterinário”, finaliza.
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