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Dois homens são presos por Militares em São João de Meriti

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terça-feira, fevereiro 20, 2018


Dois homens foram presos por integrantes de tropas do Exército, durante uma operação em conjunto das Forças Armadas e as polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, na noite desta segunda-feira. A captura aconteceu em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. De acordo com agentes da Polícia Civil, a dupla foi surpreendida pelas forças de segurança por volta das 21h, no bairro Vila Rosali.

As identidades dos suspeitos ainda não foram reveladas. Eles foram presos pelo crime de roubo de carros. Após a captura, eles foram levados para a 54ª DP (Belford Roxo), a central de flagrantes da região. Na Zona Norte do Rio, há informações de que as tropas detiveram dois homens na Avenida dos Italianos pelo mesmo crime, no bairro de Rocha Miranda.

Ainda não há, porém, um balanço sobre o número de prisões e apreensões. Vale ressaltar que, de acordo com a Secretaria estadual de Segurança, esta operação nos acessos ao estado do Rio e também em áreas estratégias na Região Metropolitana, não faz parte da intervenção federal. Trata-se das ações de cooperação realizadas no âmbito do decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado em 28 de julho do ano passado.

Na ação que começou nesta segunda-feira, as Forças Armadas estabelecem pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanas nos acessos rodoviários ao estado do Rio de Janeiro, particularmente na BR-101, nas divisas ao norte e ao sul, além de trechos na região de São Gonçalo (comunidades do Salgueiro e Jardim Catarina); na BR-116, nas divisas nordeste e ao sul do Estado, além de trechos da Baixada Fluminense; e na BR-040, nas divisas a oeste. Além desses locais, as tropas realizam patrulhamento ao longo do Arco Metropolitano.

Por: Rafael Nascimento
via: Jornal Extra
20/02/2018

Temer diz que vai suspender intervenção no RJ durante votação da reforma da Previdência

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sexta-feira, fevereiro 16, 2018


O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (16) que vai cessar a intervenção federal no Rio de Janeiro no período em que for votada a reforma da Previdência.

"Ajustamos ontem [quinta, 15] à noite, com participação muito expressiva do presidente Rodrigo Maia e do presidente Eunício Oliveira a continuidade da tramitação da reforma da Previdência, que é uma medida também extremamente importante para o futuro do país. Quando ela estiver para ser votada, segundo avaliação das casas legislativas, eu farei cessar a intervenção. No instante que se verifique, segundo critérios das casas legislativas, que há condições para votação, reitero, farei cessar a intervenção", disse.

Durante a intervenção, a Constituição Federal não pode ser alterada e a reforma da Previdência em andamento na Câmara é uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A reforma só será aprovada na Câmara se tiver o apoio de ao menos 308 deputados em dois turnos de votação.

Temer assinou nesta sexta-feira (16) o decreto de intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro. A medida prevê que as Forças Armadas assumam a responsabilidade do comando das polícias Civil e Militar no estado do Rio até o dia 31 de dezembro de 2018. A decisão ainda terá que passar pelo Congresso Nacional.

Votação da reforma

Após a assinatura do decreto, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, explicou como funcionaria a proposta de Temer de cessar a intervenção para votar a reforma da Previdência. Em caso de aprovação, será enviado ao Congresso um novo decreto de intervenção.

Conforme o ministro, com a intervenção em curso, continuam as articulações na Câmara em busca dos necessários para aprovar a proposta.

No momento em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os líderes aliados ao governo informarem que há condições de aprovar a reforma, a intervenção será revogada e será editado um novo decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), com prerrogativas ampliadas para as Forças Armadas.

"O presidente vai revogar o decreto, em seguida ele vai decretar um GLO ampliada. Vai se colocar uma GLO ampliada, aonde nós teremos não apenas a parceria, mas nós ficaremos com a gestão da segurança", explicou Jungmann.

Segundo o ministro, a GLO em curso no Rio não prevê que as Forças Armadas fiquem no comando da segurança. O modelo ampliado daria esse comando, porém sem a prerrogativa de promover mudanças na estrutura de segurança, prevista na intervenção.

Se a reforma da Previdência for aprovada, conforme Jungmann, será enviado ao Congresso um novo decreto de intervenção federal na segurança do Rio, que também precisará ser aprovado pelos parlamentares.

Na manhã desta sexta-feira (16), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que "fica difícil" votar a reforma da Previdência na semana que vem, como estava inicialmente previsto, se o decreto de intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro estiver na pauta do Congresso.

“Minha opinião é que o decreto, se publicado hoje [sexta-feira], será votado na Câmara na segunda e terça, e no Senado terça e quarta-feira. Se está na pauta a votação de um decreto que veda a tramitação constitucional, você está dizendo que na próxima semana fica difícil votar qualquer emenda constitucional, inclusive a da Previdência”, disse.

Maia afirmou que também é "difícil" adiar o início da discussão da reforma da Previdência para março. Ele reiterou que a última semana de fevereiro é o momento para se tentar votar a proposta.

"Essa é uma pauta de fevereiro, eu tenho trabalhado que seja possível [votar neste mês]", afirmou. "Acho difícil [jogar para março]. Acho que a última semana de fevereiro é o limite para constituir votos para votar a Previdência", frisou.

Nesta quinta-feira (15), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que a discussão da proposta de reforma da Previdência será iniciada na terça-feira (20), no plenário da Câmara, mesmo se o governo não tiver votos suficientes para a aprovação.

Por Bernardo Caram e Guilherme Mazui
via: G1
16/02/2018

Saiba quem é o general que comandará segurança no Rio

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O interventor militar que ficará à frente das forças de segurança do Rio de Janeiro enquanto a intervenção federal durar no estado é o general Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste. Na madrugada desta sexta (16), o presidente Michel Temer decidiu decretar intervenção na segurança pública no Rio.

Braga foi um dos responsáveis pela coordenação da segurança durante a Olimpíada do Rio, em 2016. Ele já ocupou o serviço de inteligência do Exército e tem um perfil combatente.

O general também tem sido parceiro das forças auxiliares de segurança pública e é tido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um colaborador dedicado. Braga também costuma receber representantes das forças de segurança no gabinete sem marcar na agenda.

Carreira

Natural de Belo Horizonte (MG), Braga Netto assumiu o CML em setembro de 2016. Antes, era comandante da 1ª Região Militar (Marechal Hermes da Fonseca).

Ao longo de sua carreira, também foi chefe do Estado-Maior da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e do Comando Militar do Oeste, e comandante do 1º Regimento de Carros de Combate.

Durante as Olimpíadas, foi coordenador-geral da assessoria especial para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do CML. Segundo o Ministério da Defesa, o general tem 23 condecorações nacionais e quatro estrangeiras.

(Foto: Divulgação/Site Oficial do Exército Brasileiro)

O Comando Militar do Leste coordena as atividades do Exército nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e estão sob suas ordens mais de 50 mil militares, de acordo com o ministério.

Intervenção

Com a intervenção federal na segurança, as Forças Armadas assumem o comando das polícias Civil e Militar no estado do Rio. A decisão ainda terá que passar pelo Congresso Nacional. A intervenção deve durar até 31 de dezembro de 2018, último dia do governo Pezão.

Na manhã desta sexta, foi decidido ainda o afastamento do secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá. O anúncio será feito pelo governador em uma entrevista coletiva em Brasília após a assinatura do decreto da intervenção. No entanto, Sá não será exonerado do cargo.

Durante a intervenção, a Constituição Federal não pode ser alterada, o que pode afetar o andamento a reforma da Previdência, que é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e tem votação marcada para a semana que vem.

A decisão foi tomada após reunião de emergência no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira (15). A intervenção na segurança teve a anuência do governador Luiz Fernando Pezão.

Via: G1
16/02/2018

Governo Federal decide decretar intervenção na segurança do Rio

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BRASÍLIA— Atendendo a um apelo do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que admitiu não ter mais controle da situação, o presidente Michel Temer decidiu decretar a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio. O decreto, que o presidente assina hoje, dá poderes totais para o general Braga Neto, chefe do Comando Militar do Leste, sobre todas as forças de segurança do estado, incluindo as polícias militar e civil, e o autoriza a tomar as medidas que achar necessárias para conter a ação do crime organizado no Rio.

Pelo artigo 60 da Constituição, enquanto o decreto de intervenção estiver em vigor, o Congresso Nacional não pode aprovar qualquer mudança na Constituição, o que significa a suspensão da articulação para votação da reforma da Previdência. O presidente do Congresso, Eunício Oliveira, deverá convocar uma sessão do Congresso 24 horas após a publicação do decreto para que ele seja votado.

Passava das 22 horas quando Michel Temer ligou para Eunício pedindo que fosse ao Jaburu, e já avisando que tinha “um assunto muito grave para resolver”. O assunto grave era a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.

— É uma medida muito forte e o interventor fará o que for preciso para retomar o controle da segurança no Rio — explicou Temer.

Quando Eunício chegou já encontrou quase boa parte do ministério reunido. Estavam lá, além do governador Pezão, o ministro da Defesa, Raul Jungman; o ministro da Justiça Torquato Jardim, o ministro da Secretaria Geral de Governo Moreira Franco, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, e o general chefe do GSI, Sérgio Etchegoyen. A decisão fora tomada a tarde, no Rio, em uma reunião de Jungman, Moreira, e Pezão, sem a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que só chegou a reunião no Jaburu praticamente junto com Eunício.

Muito nervoso e irritado, segundo os presentes, Maia disse que não ia se meter porque a decisão havia sido tomada sem que ele fosse consultado. Disse que era contra a intervenção, reclamou muito de ter sido excluído na reunião da tarde no Rio e afirmou que discordava da medida.


— Por uma questão de vaidade pessoal, não vou ficar contra mas também não vou opinar — desabafou Rodrigo Maia, com a voz entrecortada, segundo relato dos presentes.

Diane da reação de Rodrigo Maia, Temer disse então que iria suspender a intervenção e tudo que já tinha sido planejado. Nesse momento Pezão fez um apelo muito forte a Rodrigo:

— Rodrigo, não dá mais, o Rio está em estado de calamidade na segurança, não temos saída e não podemos adiar nem mais um dia!

Além de Pezão, coube então ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, acalmar e convencer Rodrigo Maia - que afinal acabou concordando.

Por: Maria Lima
via: Jornal Extra
16/02/2018

Sargento do Exército é preso na Dutra com 19 fuzis, 41 pistolas, munição e cocaína

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quinta-feira, janeiro 18, 2018


A Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal apreenderam 19 fuzis, 41 pistolas, carregadores, munição e pasta base de cocaína, na manhã desta quinta-feira, na Via Dutra, altura de Itatiaia, próximo à divisa dos estados do Rio e São Paulo. O material está avaliado em R$ 3 milhões

De acordo com informações da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), a apreensão ocorreu durante abordagem a um Logan branco que era conduzido pelo sargento do Exército Brasileiro Renato Borges Maciel, de 40 anos. Ele é lotado em Foz do Iguaçu, no Paraná.


Renato estava fardado e tentou escapar da abordagem dos agentes, alegando que estava de serviço e iria buscar um oficial do Exército. Ainda de acordo com a Desarme, o veículo usado para transportar o material tinha placa oficial falsa e logotipo do Exército.


Foram apreendidos 17 fuzis AR-15, dois AK-47, 41 pistolas de diversos calibres, 82 carregadores de pistola, 39 carregadores de fuzil, 54 tabletes de pasta base de cocaína e munição ainda não contabilizada.

Por: Carolina Heringer
via: Jornal Extra
18/01/2018

Junta Militar muda de endereço em Queimados

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terça-feira, janeiro 16, 2018


A Junta de Serviço Militar de Queimados está de casa nova. No início deste mês, os atendimentos foram transferidos do prédio onde funcionava o Centro Médico da Pedreira para a antiga sede do Circo Baixada (Rua O, nº 2597 – Fanchem). Dessa forma, os jovens que completam 18 anos em 2018 têm até o dia 30 de junho para efetuarem o alistamento que é obrigatório. O horário de atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h.

Além da mudança de local de atendimento, os moradores contam com outra novidade: os jovens devem consultar o serviço online antes de ir até a Junta, disponível no site: www.alistamento.eb.mil.br. Apenas os que já passaram dos 18 anos e não se alistaram que devem ir até o local para realizar o pagamento da multa (R$ 4,10) e agilizar o processo. Além disso, os certificados de reservista, disponibilizados depois do processo de seleção, também serão entregues pela Junta.

O alistamento é obrigatório e, sem ele, o cidadão fica impedido, por exemplo, de tirar passaporte, ingressar no serviço público ou ser matriculado em qualquer instituição de ensino, além de pagar multa que varia de acordo com a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar. Ele representa a primeira etapa do serviço militar obrigatório. A segunda é a convocação das Forças Armadas, que ocorre no ano seguinte ao do alistamento. Durante a seleção geral, o jovem poderá indicar sua preferência pela Marinha, Exército ou Força Aérea.

Morador do bairro Vila Camarim, Marcello Almeida, 18 anos, pretende até ser militar no futuro, mas não pelo serviço de alistamento. “Nunca quis servir e minha família também nunca me influenciou nessa questão. Vim aqui na Junta no começo do mês e já consegui pegar meu certificado de reservista, foi tudo muito rápido”, disse.

Já o morador do bairro Belmonte, Lucas Garcia Duarte, 18 anos, precisa do certificado de reservista para ingressar na faculdade. “Minha mãe até tem o desejo de que eu servisse às forças armadas, mas pretendo cursar biologia ou artes cênicas. Ingressar numa universidade sempre foi um sonho. Fui muito bem atendido”, afirmou.

Os documentos necessários para efetivação do alistamento são: certidão de nascimento ou equivalente (carteiras de identidade, de motorista ou de trabalho), comprovante de residência e uma foto 3x4 recente. Após o alistamento, o jovem recebe o Certificado de Alistamento Militar (CAM) e a data de ida à Junta de Serviço Militar, para que possa tomar conhecimento quanto à apresentação na seleção geral ou à dispensa do serviço. Outras informações pelo telefone: (21) 2665-7855.

Homem morre e outro fica ferido após carro furar bloqueio do Exército, na Vila Militar

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quinta-feira, dezembro 28, 2017


Um homem morreu e outro foi baleado nesta quarta-feira (27) após tentarem fugir de uma perseguição policial e furarem um bloqueio na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. O carro onde os suspeitos estavam ultrapassou uma barreira e atropelou dois militares. A Polícia Militar informou que uma terceira pessoa conseguiu fugir.

Segundo a PM, policiais do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) perseguiam por volta das 21h desta quarta-feira um veículo com suspeitos desde a Avenida Brasil, na altura de Ricardo de Albuquerque. Durante a ação, o carro entrou na Avenida Duque de Caxias, na Vila Militar, em Magalhães Bastos.

A PM informou que os homens foram alvos de disparos dos militares do Exército após eles terem furado a barreira. Uma arma foi apreendida e Polícia Civil foi acionada para fazer perícia no local.

O suspeito que ficou ferido foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo na Zona Oeste do Rio. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o estado de saúde do baleado.
via: G1
28/12/2017

Exército Brasileiro está convocando os reservistas dos últimos cinco anos

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sábado, dezembro 09, 2017


O Exército Brasileiro está convocando os reservistas dos últimos cinco anos (2012 a 2016) para o EXAR 2017 - Exercício de Apresentação da Reserva.

A Notícia foi divulgada de forma em emergência pelo simples fato da correria do dia a dia e muitos convocados ainda não se apresentaram, mas não é algo para desespero. Segundo a relação pública, a apresentação é obrigatória a todos os reservistas durante os cinco anos seguintes ao recebimento da reserva. “É importante lembrar que, nos primeiros quatro anos, a apresentação pode ser feita online, mas no último ano ela deve ser presencial”, explica.

A apresentação online pode ser feita pelo site do EXAR, de 1º de dezembro até 31 de janeiro. Já a apresentação presencial deve ser feita entre os dias 9 e 16 de dezembro.

“Não precisa colocar coisa na cabeça, não existe algo extremo, é apenas a atualização da reserva que é importante para o cidadão estar em dia com suas obrigações militares, o que é essencial também para inscrição em concurso público ou matrícula em instituições de ensino, por exemplo”, ressalta.

Após estas datas, ainda poderão ser realizadas apresentações, mas o cidadão deverá pagar multa, conforme previsto na lei de serviço militar e seu regulamento. Duvidas? Acesse o site Aqui

Operação em Duque de Caxias termina com quatro presos

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quinta-feira, setembro 28, 2017


A Secretaria de Segurança do Rio divulgou um balanço da operação integrada iniciada ontem de manhã, nas comunidades do Barro Vermelho, Sapinho, Dique II e Geruza, em Duque de Caxias. A ação contou com apoio das Forças Armadas que estão responsáveis pelo cerco em algumas dessas regiões e se estabeleceram em pontos estratégicos para garantia da ordem na entrada e saída das comunidades, além da Polícia Rodoviária Federal. Quatro pessoas foram presas. Foram cumpridos mandados de prisão expedidos pela Justiça contra Márcio Barbosa de Andrade e Fábio Narciso dos Santos. E duas pessoas foram presas em flagrante: João Mendes dos Santos por tráfico de drogas e Jefferson de Jesus Rocha, por receptação. Um carro e duas motocicletas foram apreendidos. O objetivo da operação era cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão de menores e de busca domiciliar. Investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e da 60ª DP (Campos Elísios) indicavam que traficantes estariam envolvidos na morte do menino Renan dos Santos Macedo, de 8 anos, que foi assassinado com um tiro na cabeça durante um arrastão, quando o pai da criança, que estava no volante, viu a movimentação dos criminosos e tentou fugir. Eles também buscavam os responsáveis pela morte de um sargento do Exército, em julho.

Testemunhas vinculadas ao assassinato do sargento foram ouvidas na delegacia de Campos Elísios.

Durante a ação que contou com cerca de 500 militares e outros 200 homens das policias Civil, Militar e Rodoviária Federal, três escolas municipais ficaram fechadas por causa da operação. Cerca de três mil alunos ficaram sem aulas. A operação nas comunidades não possui relação com as ações na Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul.

Agência Brasil

Aeronáutica, Exército e Marinha se dividirão durante operações no RJ

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sábado, julho 29, 2017

Imagem reprodução/ Tv Globo

Com o início da atuação das Forças Armadas no Rio nesta sexta-feira (28), foram também divulgadas pelo comandante da 1ª Divisão do Exército, general Mauro Sinott, informações de como será a distribuição das tropas pelo estado.

Segundo ele, o Exército irá atuar em operações na Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Zona Oeste da cidade. Já as tropas da Marinha estarão presentes no Centro do Rio, além de Zonas Norte e Sul. Já as tropas da Aeronáutica vão participar de ações na Ilha do Governador.

A presença das Forças Armadas no estado é parte de uma série de As ações de integradas de segurança para combater o crime organizado. O reforço foi solicitado pelo governador Luiz Fernando Pezão ao presidente Michel Temer, que autorizou o envio das tropas.

De acordo com o decreto presidencial, é previsto o emprego das Forças Armadas até o fim de 2018, para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no RJ, em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. O documento foi publicado hoje no DO da União de sexta. Segundo o presidente Temer, o objetivo é dar mais tranquilidade aos moradores do Rio.

"O objetivo da missão é defender a integridade da população, preservar a ordem publica e garantir o funcionamento das instituições. A medida de hoje é mais um passo no combate a esta situação que inquieta e angustia todos os brasileiros, particularmente os moradores do Rio de Janeiro", afirmou o presidente.

O plano integrado entre as forças de segurança prevê, ao todo, o reforço de mais de 10 mil homens: 8.500 das Forças Armadas, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal, além de 740 policiais rodoviários que já atuam no estado.

O foco das ações é a Região Metropolitana, mas de acordo com o governo federal, as operações também podem abranger outras áreas.

As tropas iniciaram os bloqueios nesta sexta pelas principais vias expressas do Rio, como Avenida Brasil, Linha Vermelha, Arco Metropolitano, Rodovia Washington Luiz, Ponte Rio-Niterói, Rodovia Presidente Dutra, além de pontos turísticos da cidade, como a praia de Copacabana.

A presença ostensiva das forças de segurança nas ruas poderá ser acompanhada pela população, de acordo com o governador.

- Nós estamos fazendo um grande trabalho de integração. Ontem à noite liguei para o presidente Temer e ele, prontamente, atendeu o meu pedido para atuação das Forças Armadas. O Estado ficará mais fortalecido nessa parceria com as forças federais amparando a nossa PM e a nossa Polícia Civil, nesse enfrentamento. Tenho certeza de que com essa integração vamos poder combater mais fortemente o crime organizado – destacou Pezão.

Ministros detalham ações

Em coletiva no Comando Militar do Leste nesta tarde, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o foco das ações será a inteligência no enfrentamento para desarticular as quadrilhas, principalmente, de tráfico de drogas e roubo de cargas.

"As Forças Armadas vão atuar sob demanda, segundo as informações que forem levantadas pela Secretaria de Segurança. O cardápio é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do crime organizado", explicou Jungmann.

Também durante a coletiva, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, enumerou os principais crimes a serem combatidos nas ações federais.

"São quatro tipos de crimes que competem à União combater, em parceria com os estados: o comércio de drogas, o tráfico de armas, crimes financeiros e o tráfico de pessoas. Todo esse trabalho está sendo combatido no Rio de Janeiro com o estrangulamento ao fluxo dos operadores dos atos ilícitos", detalhou Torquato.

O secretário de Segurança, Roberto Sá, informou que as ações das polícias do estado também serão pautadas pela inteligência.

"As atuações das polícias estaduais serão primordiais com informações sensíveis e relevantes para o cumprimento da nossa missão, efetuando busca e captura de criminosos que trazem tanto mal à nossa sociedade", afirmou Sá.
via: G1
29/07/2017
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