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Duas cidades da Baixada Fluminense estão entre as cinco com mais infectados com HIV/AIDS no Brasil

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domingo, dezembro 03, 2023



O Ministério da Saúde divulgou que Queimados e Magé, cidades da Baixada Fluminense, estão entre os cinco municípios do país com o maior número de pessoas infectadas pelo vírus HIV. 

Conforme o último Boletim Epidemiológico divulgado pela Saúde, as cidades ocupam, respectivamente, os 3º e 5º lugares desse ranking.

De acordo com um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, 3.562 pessoas foram diagnosticadas com a infecção do HIV no estado do Rio de Janeiro nos primeiros dez meses de 2023. O número representa uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar da redução no número de diagnósticos, a quantidade de pacientes que iniciam o tratamento ainda preocupa as autoridades de saúde. Das mais de 140 mil pessoas que viviam com HIV no RJ em 2022, 37% não estavam em tratamento.

A população mais jovem, entre 15 e 24 anos, que vive em vulnerabilidade social, é o grupo que mais preocupa. Nos últimos 10 anos, em todo o país, 52 mil jovens entre 15 e 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids.

O dado revela a necessidade de garantir a adesão dos pacientes à terapia antirretroviral (Tarv), um conjunto de ações que garante o controle da doença e preveni a evolução para a Aids. A infectologista Tania Vergara explica que o tratamento está disponível para todos na rede pública de saúde.

“O tratamento tá disponível, o diagnóstico tá disponível, mas precisa que se chegue lá. Precisa que você tome o remédio, a adesão é indispensável. Se você não chega, não toma o remédio, não faz o exame, não vai ao médico você vai ficar doente igual aquele paciente que ficou doente lá atrás. Não adianta fugir! Fugir do diagnóstico é igual fugir de um trem correr na linha do trem na frente dele, ele vai passar por cima de você. É melhor correr pro lado”, disse Vergara.

A falta de informação sobre o vírus HIV atrasa e muito a qualidade de vida do paciente. O problema pode impedir, por exemplo, que ele busque o diagnóstico, o tratamento, fazendo com que o caso evolua para Aids, o estágio mais avançado da infecção.

Dezembro é o mês de conscientização contra a Aids. E lutar contra a desinformação é o trabalho da Agatha Tariga, de 42 anos, que coordena uma rede nacional de combate ao vírus HIV, a Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV/Aids (RNTTHP).
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