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Lula e Trump conversam por telefone e articulam retomada das relações entre Brasil e EUA; foi falado sobre o fim do tarifaço

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segunda-feira, outubro 06, 2025


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone na manhã desta segunda-feira, 6 de outubro, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A chamada, que durou 30 minutos, ocorreu em tom amistoso e marcou um esforço para reativar as relações entre as duas maiores democracias do Ocidente.

Os líderes relembraram o "boa química" que tiveram durante um encontro em Nova York, por ocasião da Assembleia Geral da ONU, e reforçaram a impressão positiva daquele momento.

Restauração de Relações e Pautas Econômicas

O presidente Lula descreveu o contato como uma oportunidade para restaurar a amizade de 201 anos entre os países. Na pauta econômica, Lula destacou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços.

Neste contexto, o presidente brasileiro solicitou a retirada de duas medidas controversas:

A sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais.
As medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.
Próximos Passos e Encontro Presencial

Para dar seguimento às negociações, o presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio. O diplomata deverá dialogar com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Os dois presidentes concordaram em se encontrar pessoalmente em breve. Lula sugeriu alguns locais para o encontro:

A Cúpula da Asean, na Malásia.
Reiterou o convite para que Trump participe da COP30, que será realizada em Belém (PA).
Manifestou a disposição de viajar aos Estados Unidos.

Além disso, os líderes trocaram contatos telefônicos para estabelecer um canal direto de comunicação. Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada por Geraldo Alckmin, pelos ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e pelo assessor especial Celso Amorim.

Daniel Martins toma posse como deputado na Assembleia Legislativa do Rio

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quarta-feira, outubro 01, 2025


Crédito da foto: Thiago Lontra/Alerj

O recém-empossado deputado Daniel Martins (União), que assumiu uma cadeira na Alerj nesta terça-feira (30), fez um discurso emocionado durante o expediente final da sessão desta terça. Ele tomou posse após a perda de mandato do ex-deputado Marcos Muller e ocupa a vaga como quarto suplente do União Brasil.

Filho do ex-deputado Luiz Martins, o parlamentar relembrou sua trajetória na Casa: começou como estagiário na Procuradoria há 25 anos, passou pela Corregedoria e também atuou como assessor parlamentar e chefe de gabinete. Já Luiz Martins exerceu o mandato de deputado estadual entre 2010 e 2022, período em que cumpriu três legislaturas consecutivas.

Durante discurso, o parlamentar afirmou acreditar que tudo acontece “no tempo e segundo a vontade de Deus” e destacou a continuidade do trabalho iniciado pela família. “Hoje estamos nesta Casa para dar continuidade ao trabalho da família Martins: um trabalho de excelência e de relevância para o estado do Rio de Janeiro”, declarou.

O deputado também agradeceu a Deus, à família e aos 25.468 eleitores que confiaram nele nas eleições de 2022. Martins já foi vereador na cidade do Rio de Janeiro e secretário de Esportes de Nova Iguaçu. Nesta terça, familiares e amigos estiveram presentes na sessão plenária, incluindo o ex-deputado Luiz Martins, que acompanhou o primeiro dia de mandato do filho.

“O pouco tempo que nós temos aqui vai ser um tempo muito profícuo, de relevância, de trabalho e de confiança. O Parlamento ganha hoje um deputado que vai honrar o voto dos fluminenses”, disse. E concluiu: “A família Martins está de volta nesta Casa. A Deus toda honra, toda glória e todo louvor”.

Após avaliação, médico confirma câncer de pele em Bolsonaro

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quarta-feira, setembro 17, 2025


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele após avaliação e cirurgia. A informação foi divulgada pelo médico-chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17).

As lesões de pele foram identificadas em abril, durante a cirurgia de emergência à qual o ex-presidente foi submetido para tratar uma obstrução intestinal, mas o diagnóstico definitivo só foi dado agora. Na ocasião, Bolsonaro ficou mais de dez dias internado.

De acordo com o médico, o câncer de pele, do tipo melanoma, foi identificado e removido durante a cirurgia. "As lesões foram completamente retiradas e o paciente está em bom estado de saúde e não precisará fazer quimioterapia", informou Birolini.

O médico também disse que Bolsonaro será monitorado de perto e que os resultados do tratamento são promissores.

Eduardo Paes lidera porém Márcio Canella surpreende em crescimento na disputa para o Governo do Rio em 2026, diz pesquisa

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quinta-feira, setembro 04, 2025


Uma nova pesquisa feita pelo Instituto Gerp e divulgada nesta quinta-feira (04), sobre a disputa pelo governo do Rio de Janeiro em 2026 aponta o atual prefeito da capital, Eduardo Paes, como líder. No entanto, o levantamento revela uma ascensão surpreendente do prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella, que se destaca pelo crescimento em intenções de voto.

O estudo, divulgado recentemente, mostra que, embora Paes ainda mantenha uma vantagem considerável, a popularidade de Canella tem crescido de forma consistente em diferentes regiões do estado. O prefeito da Baixada Fluminense, que recentemente foi reeleito com uma expressiva maioria em sua cidade, tem se tornado um nome forte e viável para as próximas eleições.

A pesquisa reflete um cenário político em ebulição, com os eleitores buscando alternativas aos nomes já conhecidos. A ascensão de Canella, ligada aos altos índices de aprovação de sua gestão em Belford Roxo, indica um potencial de mudança no quadro político do estado.

Embora a corrida eleitoral ainda esteja em seus estágios iniciais, o desempenho de Canella já o coloca como um candidato a ser observado de perto nos próximos meses.

O prefeito de Belford Roxo apresenta grande ascensão no levantamento junto 1.100 eleitores, aparecendo na segunda colocação com 8% das intenções de votos. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lidera com 48%.

O levantamento ouviu eleitores entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, em todas as regiões do Estado, com margem de erro de 3 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95,5%.

Os números refletem o ótimo governo de grandes realizações do prefeito Márcio Canella, desde o início do ano, à frente de Belford Roxo, com reflexo na redução dos números expressivos nas áreas de Segurança Pública, com a queda dos crimes de roubos e furtos, retirada de barricadas, além da implementação de programas sociais importantes, como, o ônibus gratuito Tarifa Zero e o Café Amigo, servido gratuitamente no centro do município.

Levantamento Gerp

No levantamento com a presença do prefeito Canella, Eduardo Paes aparece com 48%, seguido por Canella (8%) e Garotinho (8%). O general Pazuello soma 6%, enquanto Washington Reis (3%), Rodolfo Landim (2%), Monica Benício (2%), Fabiano Horta (2%) e Marcelo Itagiba (1%) vêm em seguida. Entre os entrevistados, não sabem ou não responderam chegam a 9% e 13% disseram que não votariam em nenhum deles.

Em um novo cenário, com a inclusão do nome do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, Paes registra 49%, Guedes 8% e Canella aparece com 6%, empatado tecnicamente com Washington Reis (5%), Monica Benício (3%), Wilson Witzel (3%), Rodolfo Landim (2%), Marcelo Itagiba (1%) e Fabiano Horta (1%). Os que não sabem somam 9% enquanto 13% disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.

Cenário espontâneo

Na pesquisa espontânea — quando o eleitor responde sem lista prévia de candidatos —, Paes aparece na frente com 15% e Canella em segundo lugar, com 1%. Outros nomes lembrados foram o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PSD), o ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), o ex-governador Wilson Witzel, o ex-prefeito Washington Reis, o dirigente do Flamengo Rodolfo Landim, o prefeito de Maricá Fabiano Horta (PT), a vereadora Monica Benício (PSOL), o deputado Dr. Luizinho (PP), o ex-ministro e atual deputado federal general Eduardo Pazuello (PL), o ex-ministro Paulo Guedes e outros nomes que não ultrapassaram 1% cada. A maioria absoluta (81%) declarou não ter candidato.

Márcio Canella pode ser candidato a governador do Rio de Janeiro

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segunda-feira, agosto 25, 2025


A corrida pela sucessão no governo do Rio de Janeiro, com as eleições de 2026 batendo na porta, ganha novos capítulos. O cenário político, que antes parecia se encaminhar para uma candidatura de consenso, se tornou mais complexo com a entrada de novas figuras e o enfraquecimento de um nome que era visto como favorito.

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), enfrentou um revés em sua jornada para se consolidar como o principal candidato da federação União Progressista (União Brasil e PP). Sua breve passagem pelo governo do estado, de forma interina, gerou atritos e polêmicas, como a exoneração do então secretário Washington Reis. Esses eventos minaram sua popularidade e o fizeram perder o status de unanimidade entre os aliados.

Com a perda de força de Bacellar, a federação se movimenta em busca de alternativas e dois nomes surgem como potenciais candidatos para a disputa de 2026.

Rodolfo Landim (PP)

O Partido Progressista (PP) direciona suas atenções para o empresário e ex-presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Conhecido por sua gestão vitoriosa à frente do clube, que colecionou títulos importantes, Landim traz consigo o reconhecimento e a popularidade conquistados no mundo do futebol, que podem ser um trunfo na campanha.

Márcio Canella (União Brasil)

Já o União Brasil aposta em Márcio Canella, prefeito de Belford Roxo. Recém-reeleito em 2024 com 62,9% dos votos, Canella se destaca por sua alta aprovação popular na Baixada Fluminense. Segundo pesquisa Quaest, 91% dos moradores de sua cidade acreditam que a gestão municipal está no caminho certo e 86% aprovam o seu governo.

Com a ascensão de Landim e Canella, a federação União Progressista agora enfrenta o desafio de definir qual nome tem mais viabilidade para representar a aliança em 2026.

Canella ganha força e destaque nacional com a federação União-PP, que reúne mais de 1,3 mil prefeitos

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terça-feira, agosto 19, 2025


O prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella, e a vice-prefeita, Mariana Malta, participaram na terça-feira (19) da convenção que oficializou a Federação União Progressista, uma nova aliança política que une o União Brasil e o Progressistas (PP). O evento, que também aprovou o estatuto da federação, é um passo fundamental antes do registro formal junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A convenção reuniu importantes figuras da política nacional, como Antonio Rueda, presidente do União Brasil, e o senador Ciro Nogueira, presidente do PP. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-governador Ciro Gomes também estiveram presentes.

A maior força eleitoral

Com a criação da federação, o União Progressista se consolida como uma das maiores forças políticas do país. A aliança terá a maior fatia do Fundo Eleitoral, com cerca de R$ 1 bilhão. No Congresso Nacional, a federação contará com 109 deputados federais e 14 senadores (podendo chegar a 15). Além disso, a aliança tem grande capilaridade em todo o Brasil, com 1.335 prefeituras e sete governadores.

Antonio Rueda ressaltou que a federação não adotará posturas extremistas e que seu objetivo é buscar o diálogo e o entendimento. "Não seremos radicais, pois estamos sempre buscando o diálogo para que o entendimento seja possível", afirmou Rueda. A meta da nova aliança é eleger o maior número de governadores, senadores e deputados federais e estaduais nas próximas eleições.

Canella ganha destaque nacional

Apontado como um dos principais nomes do União Brasil no Rio de Janeiro, o prefeito Márcio Canella tem se destacado no cenário nacional, especialmente por suas ações na segurança pública. Em pesquisa recente do instituto Quaest, Canella alcançou 86% de aprovação em sua gestão em Belford Roxo.

Ele destacou que sua administração tem focado em devolver a tranquilidade aos moradores com o aumento do policiamento nas ruas. Além disso, a gestão também tem trabalhado na recuperação dos setores de saúde e educação, que estavam em situação crítica.

Parceria de sucesso

Ao lado da vice-prefeita Mariana Malta, Márcio Canella enfatizou a importância da nova federação para as eleições de 2026. Ele se colocou como um "soldado" da união e garantiu que trabalhará para que a federação atinja suas metas.

"Sob a batuta do senador Ciro Nogueira, que irá comandar a Federação, e do meu grande amigo Antonio Rueda, essa junção já é um sucesso e creio que teremos sucesso no ano que vem", concluiu Canella.

Morre Carlos Vilela, ex-prefeito de Queimados, na Baixada Fluminense

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segunda-feira, agosto 18, 2025



Na madrugada desta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, faleceu no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, o ex-prefeito de Queimados, Carlos de França Vilela, aos 74 anos. Ele estava internado há cerca de um mês, lutando contra um câncer de intestino e sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Nascido em Bom Conselho, Pernambuco, Carlos Vilela chegou ao Rio de Janeiro ainda bebê, com menos de um ano de idade. Economista de formação, Vilela construiu uma carreira sólida no serviço público, ocupando diversos cargos no Executivo Municipal antes de se tornar prefeito.

Vilela foi presidente da Comissão de Emancipação que lutava pela independência de Queimados. Com ações diretas, Queimados se emancipou e a primeira eleição municipal em 1990 foi uma vitória para todos os emancipadores. Ele foi secretário de Fazenda em gestões anteriores, experiência que, segundo ele, foi fundamental para enfrentar os desafios da administração pública durante crises econômicas.


Em 2016, Vilela foi eleito prefeito de Queimados com 54,46% dos votos válidos. Carlos Vilela é lembrado por muitos como um gestor dedicado, que enfrentou crises econômicas com medidas de reestruturação financeira e priorizou obras em áreas essenciais.


Carlos Vilela deixa um legado de trabalho e compromisso com Queimados, marcado por avanços.


A notícia do falecimento de Vilela causou comoção entre a classe política e a população de Queimados. "A Prefeitura de Queimados lamenta o falecimento do ex-prefeito Carlos de França Vilela, aos 74 anos. Vilela, além de gestor da cidade, também marcou seu nome na história como presidente da Comissão de Emancipação, sendo um braço forte para a independência de nossa cidade. Vilela era economista e, antes de ser prefeito, ocupou o cargo de Secretário Municipal de Fazenda por muitos anos. O Prefeito Glauco Kaizer decreta luto oficial na cidade três dias! Nossos sentimentos aos familiares e amigos!", diz a nota.


O velório e sepultamento de Carlos Vilela serão realizados em cerimônia reservada à família.

Pesquisa Quaest aponta Canella como o prefeito mais bem avaliado do Brasil com 86% de aprovação

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quarta-feira, agosto 13, 2025


A pesquisa realizada pela Quaest, entre 1 e 3 de agosto apontou o prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella como o melhor prefeito do Brasil com 86% de aprovação entre os eleitores do município, que é o oitavo maior colégio eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 600 pessoas, A margem de erro é de quatro pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

No levantamento feito pela Quaest, apenas 9% consideram a gestão regular, 2% avaliaram como negativa e 3% não souberam ou não responderam. O levantamento mostra que Canella é o prefeito mais bem avaliado do Brasil. Para se ter uma ideia, 91% dos moradores acreditam que Belford Roxo está no rumo certo. A pesquisa destaca que 84% dos entrevistados acreditam que Canella está cumprindo as promessas que fez durante a campanha do ano passado e a administração municipal supera as expectativas.

Segurança pública como foco

Satisfeito com os resultados, Canella destacou que foi eleito com a promessa de melhorar a vida da população. Uma de suas primeiras ações foi focar na Segurança Pública, maior reclamação dos moradores. Com parceria da Polícia Militar e da Polícia Civil, o prefeito lançou o Barricada Zero, retirando as barricadas de diversas comunidades, como Vila Pauline, Santa Marta e Castelar, entre outros bairros. Um dos programa de sucesso da Prefeitura é o Tarifa Zero. A primeira linha já circula entre o bairro Jardim Gláucia e Centro. Em nove dias, 18 mil pessoas foram transportadas gratuitamente. No próximo dia 30, será inaugurada a linha Shangrilá - Nova Aurora, atravessando diversos bairros.

Mais policiamento no município

Em convênio com a Polícia Militar, implantou duas bases do Proeis no município. Uma em Heliópolis, com 60 agentes, e outra no Parque São José, com 10. Frequentemente o prefeito, juntamente com policiais e a Guarda Municipal, fazem a “Ronda da Madrugada”, garantindo aos moradores o direito de ir trabalhar sem riscos de assaltos, Canella comemora ainda o fato que há 30 dias o município não tem roubo em ônibus.

Apoio do governador

Márcio Canella afirmou que o resultado da pesquisa mostra que o trabalho está sendo feito da melhor forma possível. “Recebei um município endividado e com unidades de saúde sem funcionar, além de escolas em péssimo estado. Junto com a minha equipe, trabalhamos arduamente e conseguimos mudar o quadro e colocamos a Saúde para funcionar e escolas com qualidade. Acabamos também com as barricadas, que tanto infernizavam a vida dos moradores. Investimos na segurança da população. Agradeço aos moradores de Belford Roxo pela confiança e aprovação. Não posso esquecer também do governador Cláudio Castro, pois tem sido um grande parceiro e nos ajudando muito nesta caminhada”, concluiu Canella, que lançou o Disque-Canella (21 99022-4444), uma linha direta com o prefeito para que os moradores façam diversos tipos de denúncias, como corrupção, extorsão, colocação de barricadas e outras demandas.

Jair Bolsonaro preso: Alexandre de Moraes ordena prisão de ex-presidente

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segunda-feira, agosto 04, 2025


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira (4/8) a prisão domiciliar do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A decisão impõe uma série de restrições severas ao ex-mandatário, que se encontra em sua residência em Brasília.

A Polícia Federal foi a responsável por cumprir o mandado no final da tarde de hoje. Além da ordem de prisão domiciliar, os agentes federais executaram um mandado de busca e apreensão que resultou na coleta de aparelhos celulares de Bolsonaro.

De acordo com a determinação de Moraes, o ex-presidente está proibido de manter qualquer tipo de contato com o mundo exterior, com exceção de seus advogados legalmente constituídos e outras poucas pessoas que venham a ser expressamente autorizadas pelo STF.

As restrições são detalhadas e visam a impedir qualquer tipo de comunicação que possa interferir no andamento das investigações. Bolsonaro não poderá utilizar telefones celulares, seja diretamente ou por intermédio de terceiros. A proibição se estende aos seus visitantes autorizados, que também não poderão portar aparelhos celulares, realizar fotografias ou gravar vídeos durante os encontros.

A medida representa um novo e drástico capítulo nas investigações que miram o ex-presidente e seus aliados. A decisão de Moraes, cujos fundamentos ainda não foram integralmente divulgados, sinaliza um avanço significativo nas apurações conduzidas pela Suprema Corte.

A defesa de Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a decisão. A expectativa é que os advogados do ex-presidente recorram da medida, buscando reverter a prisão domiciliar e as restrições impostas.

O cenário político nacional, já conflagrado, tende a se acirrar ainda mais com a notícia. Aliados de Bolsonaro devem se mobilizar em críticas à decisão do ministro Alexandre de Moraes, enquanto opositores podem ver a medida como um passo necessário para a garantia da ordem e o avanço da justiça.

Deputada Carla Zambelli é presa na Itália após ser considerada foragida

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terça-feira, julho 29, 2025


A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa nesta terça-feira (29) na Itália, segundo confirmação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. Foragida há quase dois meses, a parlamentar era alvo de um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e constava na lista de difusão vermelha da Interpol.

Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão em regime inicial fechado, em maio deste ano. A condenação refere-se à sua participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As investigações apontaram que a deputada teria utilizado sua estrutura parlamentar para facilitar o ataque cibernético, com a inserção de documentos falsos no sistema do Judiciário.

Após a condenação, Zambelli viajou para o exterior, em um ato que a Justiça brasileira interpretou como tentativa de fuga. A deputada, que também possui cidadania italiana, estava em Roma. Sua localização foi informada à polícia italiana pelo deputado local Angelo Bonelli, que relatou o fato em suas redes sociais.

Com a prisão, a expectativa é que seja iniciado o processo de extradição de Carla Zambelli para o Brasil, onde deverá cumprir a pena determinada pelo STF. Além da condenação criminal, a deputada ainda pode perder o mandato parlamentar, caso a Câmara dos Deputados referende a decisão do Supremo.

PF faz operação contra Bolsonaro com busca e apreensão e impõe tornozeleira eletrônica

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sexta-feira, julho 18, 2025


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (18) uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cumprindo mandados de busca e apreensão em sua residência em Brasília e na sede do Partido Liberal (PL), sigla à qual é filiado. A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também impôs a Bolsonaro a aplicação de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

A operação representa um novo e significativo avanço nas investigações que miram o ex-presidente e seu entorno. Desta vez, as acusações que baseiam em tentativa de fuga, onde a ação também são de tentativa de obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional, no âmbito do inquérito que apura uma suposta trama golpista para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições de 2022.

Além da busca por provas nos endereços ligados a Bolsonaro, a decisão de Moraes determina um conjunto de restrições ao ex-presidente. Ele está proibido de manter contato com outros investigados no mesmo inquérito e de se ausentar do Distrito Federal sem autorização judicial. As medidas mais restritivas, no entanto, são a obrigação de utilizar uma tornozeleira eletrônica para monitoramento de seus deslocamentos e a proibição de usar as redes sociais e de se comunicar com diplomatas estrangeiros.

Fontes da PF informaram que a operação visa aprofundar as investigações sobre a atuação de Bolsonaro em uma suposta tentativa de dificultar o andamento do processo que apura a trama golpista, que tramita no STF sob a relatoria de Moraes. Há suspeitas de que o ex-presidente estaria agindo para interferir nas investigações e combinar versões com outros envolvidos.

Reações

As primeiras reações à operação vieram de aliados do ex-presidente. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) classificou a ação como "censura" e uma "tentativa desesperada de calar" Bolsonaro. Em suas redes sociais, o parlamentar afirmou que "não há crime, não há condenação, não há prova", e que a operação seria uma perseguição política.

A defesa de Jair Bolsonaro e a direção do Partido Liberal ainda não se manifestaram oficialmente sobre a operação. A expectativa é que um comunicado seja divulgado ao longo do dia. Nas redes sociais, a notícia gerou uma onda de comentários, com apoiadores do ex-presidente criticando a ação e opositores celebrando o avanço das investigações.

Informações preliminares indicam que agentes da Polícia Federal apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos na residência de Bolsonaro e na sede do PL. Colunistas de política mencionam que dólares teriam sido encontrados e apreendidos na casa do ex-presidente, mas a informação ainda não foi confirmada oficialmente pela PF.

A operação desta sexta-feira insere mais um elemento de pressão sobre a já delicada situação jurídica de Jair Bolsonaro, que é alvo de diversas outras investigações no Supremo Tribunal Federal. A imposição de medidas cautelares, como a tornozeleira eletrônica, demonstra a gravidade das acusações e a percepção do Judiciário sobre o risco que o ex-presidente representaria para as investigações e para a ordem pública. O desenrolar dos acontecimentos ao longo do dia deve trazer mais detalhes sobre o material apreendido e as próximas etapas do inquérito.

Ego ferido? Rodrigo Bacellar exonera Washington Reis do governo durante ausência de Cláudio Castro do RJ

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quinta-feira, julho 03, 2025


O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis, foi exonerado do cargo em edição extra do Diário Oficial. A decisão, tomada por Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), pegou muitos de surpresa, incluindo o próprio governador Cláudio Castro, que está em agenda internacional.

A exoneração de Reis, que ocupava a pasta desde o início da atual gestão e era considerado um dos nomes de confiança de Castro, ocorreu sem o conhecimento prévio do governador, que cumpre agenda fora do país. Fontes ligadas ao governo indicam, que Bacellar está com o ego ferido, após desavença com a família Reis, e que Cláudio Castro só tomará conhecimento da medida ao desembarcar em Lisboa, onde participa do Fórum de Lisboa, evento jurídico organizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, entre os dias 2 e 4 de julho.

Aliados do governo estão vendo isso como um despreparo gigantesco e que Bacellar vai perder alianças se continuar assim.

Canella tem nome ventilado para o Estado após prefeito subir popularidade ao enfrentar criminosos na Baixada

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sexta-feira, junho 27, 2025


O nome do prefeito Márcio Canella (União Brasil) tem ganhado força nos bastidores da política fluminense, sendo ventilado como um possível postulante a cargos de maior projeção no Estado. A ascensão de Canella está intrinsecamente ligada ao recente aumento de sua popularidade, que tem se destacado por sua postura linha-dura no combate à criminalidade na cidade da Baixada Fluminense.

Devido ao enfrentamento direto aos bandidos, munícipes da Região Metropolitana, vêm cobrando seus prefeitos mais atuação e dando dor de cabeça aos executivos, que sentaram na cadeira junto com Canella, quando assumiram seus cargos em suas cidades. 

A gestão de Canella, que inclui o combate direto a grupos criminosos e ações ostensivas de segurança, tem sido amplamente divulgada e repercutida, gerando um efeito positivo na imagem do executivo. Esse capital político, conquistado pela administração municipal, naturalmente irradia para figuras próximas e aliadas, como é o caso de Márcio Canella.

Canella, que já possui um histórico de atuação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), vem se mostrando fiel ao seu grupo de seu partido, mas se beneficia da visibilidade e do sucesso da pauta de segurança pública abraçada pelo governador Cláudio Castro, que já escolheu seu substituto, Rodrigo Bacellar. Mas se tratando de política, tudo pode mudar.

A percepção de que Belford Roxo estaria experimentando uma melhora na segurança pode impulsionar o prefeito a galgar novos degraus na política estadual, consolidando sua posição como um nome relevante para futuras disputas eleitorais.

Analistas políticos apontam que a popularidade de Canella, se mantida ou ampliada, pode servir como um trampolim para ele no futuro, abrindo portas para candidaturas de vice-governador, senador ou até mesmo o próprio governo do estado em pleitos futuros.

A base aliada já ventila o nome do prefeito, caso Barcellar não decole. A estratégia seria capitalizar a aprovação da população em relação às medidas de segurança, associando o nome de Canella a essa pauta de grande apelo popular.

Resta aguardar os desdobramentos e as movimentações políticas dos próximos meses para confirmar se o nome de Márcio Canella, impulsionado pelo bom momento de Belford Roxo, se consolidará de fato como uma opção forte no tabuleiro político fluminense.

Vereador Markinho Gandra é reeleito presidente da Câmara de Belford Roxo

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terça-feira, junho 24, 2025


O vereador Markinho Gandra foi eleito com 23 votos a favor para um novo mandato de presidente da Câmara de Belford Roxo. Apenas o vereador Igor Menezes votou contra, enquanto Teixeira do Carvão não compareceu. O novo mandato tem prazo de um ano e é válido para o ano de 2026.

União entre os poderes

A votação foi dentro das expectativas e Markinho conseguiu unir as correntes políticas na Câmara. O vereador destacou o apoio do prefeito Márcio Canella. Gandra lembrou que a união entre os poderes Legislativo e Executivo é fundamental para o avanço de projetos importantes para o município.

"Os vereadores entenderam a nossa proposta e nos deram essa votação expressiva. Vamos administrar sem rancores e sem olhar para o retrovisor, pois o interesse da população está em primeiro lugar", finalizou Gandra, sendo muito cumprimentado.

A Mesa Diretora para o ano de 2026 ficou composta da seguinte forma:

Presidente: Markinho Gandra
Vice-presidente: Nuna
2º vice-presidente: Rodrigo Gomes
3º vice-presidente: Telminho
4º vice-presidente: Tuninho Medeiros
1º secretário; Sidney Canela
2º secretário: Juninho do Pica-Pau
3º secretário: Amigo Binho
4º secretário: Armandinho Penelis
1º vogal: Júlio Piu
2º vocal: Filippe Jesus

Ex-prefeito de São João de Meriti e deputados ficam inelegíveis

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terça-feira, maio 27, 2025


O ex-prefeito de São João de Meriti, João Ferreira Neto, conhecido como Doutor João, o deputado estadual Valdecy da Saúde e o deputado federal Bebeto foram declarados inelegíveis até 2032. A decisão, proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), refere-se a um processo que investigou a propagação de notícias eleitorais falsas.

A juíza Renata Travassos Medina reconheceu a prática de abuso de poder econômico e político por parte dos três políticos durante as eleições de 2024.

"Teatro Invisível": A Estrutura de Desinformação

Investigações da Polícia Federal revelaram a existência de uma estrutura paralela, denominada "Teatro Invisível". Este grupo era responsável por produzir e disseminar desinformação, propaganda negativa e promoção indevida de um dos candidatos, com o objetivo de manipular a opinião pública.

O "Teatro Invisível" funcionava como um braço operacional da campanha eleitoral, sendo financiado com dinheiro público e mantido por servidores comissionados.

Uso da Estrutura Pública para Fins Eleitorais

Para o TSE, a Prefeitura de São João de Meriti foi utilizada para sustentar a candidatura de Valdecir da Saúde, que era o candidato apoiado pelo então prefeito Doutor João. O deputado federal Bebeto atuava como vice na chapa.

A mobilização de servidores comissionados, o uso indevido de instalações públicas e o desrespeito aos princípios constitucionais da impessoalidade e da igualdade de oportunidades foram fatores determinantes para a decisão.

Bolsonaro no banco dos réus: o que acontece agora? ENTENDA

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quarta-feira, março 26, 2025


A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, recebeu, nesta terça-feira (26/3), uma denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano ao patrimônio público e dano ao patrimônio protegido. Com isso, o ex-presidente se torna, oficialmente, réu no processo, por decisão unânime.

A advogada criminalista e mestre em Direito Penal, Jacqueline Valles , explica que o próximo passo é a citação dos réus e detalhes que eles têm um prazo de 10 dias para apresentar sua resposta à acusação. O ministro Alexandre de Moraes, como relator do processo, analisará essas respostas e tomará a primeira decisão sozinha. "Nesta fase, o relator tem o poder de rejeitar a denúncia ou até mesmo absolver sumariamente os réus, se considerar que as provas não sustentam as acusações. Se o relator for demonstrado pela defesa, o processo se encerra ali. Caso contrário, a fase de instrução prossegue", esclarece o especialista.

Réu pode ser preso?

Jacqueline Valles explica que, caso o comportamento do ex-presidente não apresente mudanças, ele só pode ser preso após condenado com trânsito em julgado. "A lei diz que um réu só pode ser preso após esgotadas as possibilidades de recurso. A prisão preventiva, ou seja, antes do final do julgamento, só se justificaria caso o ex-presidente apresentasse risco de fuga ou estivesse coagindo testemunhas ou tumultuando o andamento do processo, por exemplo. Se algo mudar nesse sentido, aí sim ele poderá ser preso" , detalha Jacqueline.

Próximos passos

Após o voto do relator, inicia-se a chamada de instrução probatória, durante a qual ocorrem os depoimentos das testemunhas e os interrogatórios dos réus. “Embora os réus já tenham sido ouvidos durante uma investigação da Polícia Federal, agora serão interrogados perante a Justiça. É um processo meticuloso e ambientalmente demorado”, advertiu Valles.

Finalizada a instrução inicial, as partes podem solicitar a realização de novas diligências, a fim de produzir novas provas. Caso isso ocorra, essas novas provas devem ser comprovadas para só então o processo caminhar para a etapa final, que compreende a fase de análises finais. "As partes terão prazos específicos para apresentar suas alegações finais. A acusação terá 5 dias para apresentar suas considerações finais e, em seguida, a defesa terá mais 5 dias para sua manifestação" , completa Jacqueline.

Julgamento final
O ex-presidente será julgado na Primeira Turma do STF como o primeiro ex-presidente brasileiro a ser processado criminalmente por atentar contra a democracia. “Caso seja condenado, no entanto, mesmo após esta decisão, ele ainda pode apresentar vários recursos” , comenta o jurista.

A defesa de Bolsonaro poderá interpor embargos de declaração, para corrigir possíveis omissões ou contradições na decisão; recurso de apelação ao Plenário do STF; embargos infringentes ou de nulidade, exclusivos da defesa, em casos de decisões não unânimes ou para indicação de provisões processuais, e agravos regimentais ou internos, recursos decisões contra específicas no processo. "Este complexo caminho recursal pode estender o processo por anos. Existem muitas variáveis no processo, por isso não é possível prever quando a possível prisão, em caso de notificações, poderia ocorrer. Independentemente do resultado, este caso será trabalhado por gerações de juristas e marcará a história da democracia brasileira como a primeira vez em que um ex-presidente foi julgado por atentar contra a democracia", completa Jacqueline.





Gabriel Monteiro será solto no Rio de Janeiro

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sexta-feira, março 21, 2025


A juíza Renata Guarino, da 34ª Vara Criminal da capital, ordenou a soltura do ex-vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, atendendo a uma determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Monteiro estava detido na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.

Gabriel Monteiro foi preso em novembro de 2022, quando teve sua prisão preventiva decretada sob a acusação de estupro de uma jovem de 23 anos. Antes de se entregar às autoridades, Monteiro gravou um vídeo negando as acusações.

O caso ganhou repercussão nacional devido à notoriedade do político e youtuber, que era conhecido por suas ações como vereador e por sua presença nas redes sociais. A decisão do STJ de conceder a liberdade a Monteiro gerou debates sobre o andamento do processo e a aplicação das medidas cautelares.

Jurista detalha o caminho que Bolsonaro deve percorrer na Justiça

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No próximo dia 25, todas as atenções do Brasil estarão voltadas para o início do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de estado, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, organização criminosa armada, dano ao patrimônio público e dano ao patrimônio protegido. 

 A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, analisará a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outros 33 acusados.

A advogada criminalista e mestre em Direito Penal Jacqueline Valles detalha o percurso que Bolsonaro enfrentará a partir desta análise. “Este caso é um marco na jurisprudência brasileira. Estamos diante de um processo que testará os limites de nossas instituições democráticas", afirma. 

A jurista explica que, se a denúncia for aceita, Bolsonaro se tornará réu, e aí começará a verdadeira batalha legal. "Cada fase, da instrução ao julgamento final, será minuciosamente escrutinada. A defesa terá inúmeras oportunidades para contestar e recorrer, como deve ser quando o devido processo legal é observado e é isso que se espera deste julgamento", afirma.

Denúncia aceita: e agora?
Após a aceitação da denúncia, ocorre a citação dos réus, que terão prazo de 10 dias para apresentar resposta à acusação. Depois, o relator, ministro Alexandre de Moraes, analisará as respostas. “Ele poderá rejeitar a denúncia ou absolver sumariamente os réus, se for o caso”, comenta a criminalista.

O futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro começa a ser decidido dia

A próxima fase é a instrução probatória com o depoimento de testemunhas e o interrogatório dos réus. "Todos os réus foram ouvidos na fase de investigação da Polícia Federal. Agora serão ouvidas novamente, desta vez diante da Justiça. É um caminho longo e meticuloso. Mesmo sendo um processo que já nasceu no STF, não podemos esperar uma resolução rápida", adverte a advogada, afirmando que não é possível estipular um prazo para que o julgamento final ocorra.

Novas diligências e provas

Concluída a instrução, as partes poderão requerer novas diligências que foram mencionadas durante a apresentação das provas. Após a produção dessas novas provas, deverão ser apresentadas as alegações finais por escrito. O prazo final para a apresentação é de 5 dias, iniciando pela acusação, e depois mais 5 dias para a defesa. "Este é o momento em que tanto a acusação quanto a defesa apresentarão suas conclusões. É uma etapa fundamental que pode influenciar decisivamente o voto do relator", observa.

O julgamento final do ex-presidente na Primeira Turma do STF será um momento histórico, já que Bolsonaro pode ser o primeiro ex-presidente a ser condenado por atentar contra a democracia no Brasil. Ainda assim, esse não será o capítulo final desta história. Jacqueline esclarece que, mesmo após a decisão, o caso está longe de terminar porque há uma série de recursos possíveis, desde embargos de declaração até potenciais recursos extraordinários.

Caminho até o trânsito em julgado

Após o julgamento dos embargos declaratórios, existe uma série de possibilidades recursais. Inicialmente, tanto a Procuradoria-Geral da República quanto a defesa podem interpor recurso de apelação ao Plenário do STF. Seguindo-se o julgamento da apelação, as defesas têm a opção de apresentar embargos declaratórios, embargos infringentes ou embargos de nulidade. Os embargos de declaração são usados para corrigir erros como omissão e contradição na decisão. Os embargos infringentes podem ser interpostos em processos onde há uma decisão não unânime de um tribunal colegiado e os embargos de nulidade visam corrigir vícios processuais que invalidam o processo.

Posteriormente, ambas as partes podem recorrer com agravo regimental ou agravo interno. O processo pode prosseguir com a interposição de recurso extraordinário ao Plenário do STF, seguido de novos embargos declaratórios e agravos. Apenas a defesa tem a prerrogativa de apresentar embargos infringentes ou de nulidade. Este complexo caminho recursal oferece múltiplas oportunidades para a revisão e contestação da decisão original. “O processo pode se estender por anos e, caso seja condenado, Bolsonaro só poderá ser preso após o trânsito em julgado”, completa a jurista.

Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara e decide ficar nos EUA

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terça-feira, março 18, 2025


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) anunciou que se licenciou do cargo na Câmara dos Deputados e se mudou para os Estados Unidos.

Em sua justificativa, ele alegou estar sofrendo perseguição, assim como seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, no Brasil. Eduardo mencionou especificamente o receio de uma possível ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado declarou que sua permanência nos Estados Unidos tem como objetivo "lutar" pela anistia dos indivíduos presos em decorrência da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Ele também afirmou que só pretende retornar ao Brasil quando o ministro Alexandre de Moraes for punido por "abuso de autoridade".

Essa decisão e as alegações de Eduardo Bolsonaro geraram diversas reações e debates no cenário político brasileiro.

Mais de 400 mil eleitores podem ter o título cancelado no estado do Rio

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quarta-feira, março 12, 2025


No estado do Rio de Janeiro, 400.916 eleitoras(es) deixaram de votar nas três últimas eleições consecutivas, não justificaram ou pagaram multa pela ausência às urnas. Essas pessoas terão o título eleitoral cancelado caso não regularizem a situação até dia 19 de maio. Para a Justiça Eleitoral, cada turno de um pleito é considerado uma eleição.

O site do TRE-RJ disponibiliza uma consulta que permite a verificação da situação eleitoral dos interessados.Basta clicar em “Consulta eleitoras e eleitores com inscrições passíveis de cancelamento por ausência nas três últimas eleições consecutivas" e, na página que abrir, clicar na opção sete, “Consultar situação eleitoral".

A cidade do Rio de Janeiro está com 168.362 pessoas passíveis de terem o título cancelado por ausência às urnas. Em seguida, vem São Gonçalo, com 18.472; Duque de Caxias, com 18.310; Nova Iguaçu, 16.471, e Niterói, com 11.765. Os dados completos estão disponíveis no site do TSE.

O Provimento 1/2025 da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral traz as diretrizes para o cancelamento de inscrições eleitorais de quem deixou de votar nas três últimas eleições seguidas. O documento orienta os tribunais regionais e os cartórios eleitorais sobre o procedimento de regularização da situação eleitoral.

Como regularizar?

A regularização do título pode ser feita das seguintes formas: presencialmente, comparecendo ao cartório eleitoral mais próximo nos dias úteis, das 11h às 19h; pelo atendimento on-line ou pelo aplicativo e-Título.

A ausência em cada turno da eleição gera uma multa no valor de R$3,51. O pagamento da multa pode ser feito por meio de emissão de boleto (Guia de Recolhimento), por Pix ou cartão de crédito.

A identificação no sistema da Justiça Eleitoral do pagamento via Pix ou Cartão de Crédito (pagamento instantâneo com PagTesouro) costuma ocorrer em poucos segundos. Já o pagamento por boleto demanda o prazo de compensação bancária, que pode levar até 48 horas úteis após o pagamento.

E quem estava no exterior?

Eleitores(as) que estavam fora do país no dia da eleição podem justificar ausência ao pleito até 30 dias após o retorno ao Brasil, de três maneiras: pelo app e-Título, pelo sistema Justifica, ou por meio do Requerimento de Justificativa, disponível no site do TRE-RJ, que deve ser enviado para qualquer cartório eleitoral, presencialmente, ou via correio.

O que acontece se o título for cancelado?

Quem não regularizar sua situação estará sujeito a uma série de restrições, como o impedimento para emitir passaporte, tomar posse em cargo público, renovar matrícula em instituição de ensino pública, além de emitir certidão de quitação eleitoral.
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