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Música é essencial para superar o luto

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terça-feira, setembro 13, 2022


Pesquisadores da Queens University Belfast, na Irlanda do Norte, descobriram que ouvir e tocar música reduz consideravelmente o nível de estresse e pode aumentar os níveis de serotonina. Esta é a ferramenta que o escritor Paulo Roberto Simas utiliza no livro "Ao piano" como caminho para a superação do luto.

Depois que o personagem principal Robert socorre o amigo Hall, levando-o para um hospital, ele também se sente mal e desmaia. Quando desperta, descobre que ficou em coma por 24 dias e que seu melhor amigo, Hall, faleceu.

Diante do luto, o protagonista usa a música como conforto, para sair da realidade e tranquilizar os pensamentos. Paulo comunica com os que buscam significado no vazio da morte e mostra para os que ficaram como é importante seguir acreditando na vida.

Quando a música acalma diante das perdas

Em "Ao piano", escritor Paulo Simas narra uma história inspiradora para ajudar outras pessoas na superação do luto


Acompanhar o desenrolar de um passeio pelo terreno das lembranças é o convite que o escritor o Paulo Roberto Simas faz para o leitor em Ao piano, romance de estreia publicado pela Editora Penalux. Narrada em primeira pessoa, a obra conta com 42 capítulos curtos, escritos com fluidez para serem lidos em um dia.

Após socorrer o amigo Hall, levando-o para um hospital, Robert também se sente mal e desmaia. Quando desperta, ele descobre que ficou em coma por 24 dias e que seu melhor amigo, Hall, faleceu. Diante do luto, o protagonista é surpreendido por diversas mensagens do falecido.


Lendo o conteúdo, Robert percebe que as histórias daquelas páginas são as mesmas que ele viveu durante o período em que estava adormecido. Incrédulo, inicia uma busca por respostas, tentando encontrar uma explicação. Com o desejo de acalmar o coração ansioso por explicações pela triste partida, Robert procura as pessoas para as quais as mensagens de Hall se direcionam.

Neste processo de entender o que aconteceu durante o coma, ele não está só: tem a companhia de seu novo piano, de onde reencontra o amor pela vida, o carinho pelas pessoas que se foram e a superação da doença tão cruel. O som do instrumento torna-se essencial para a ressignificação de momentos doloridos. Cada nota emitida dá força para que ele siga em frente na busca de abrandar o coração de quem ainda está por aqui no plano terreno.

“A vida passa como o vento e as lembranças são imensas, e,

boas ou ruins, foram parte de nossas vidas. Quantas lembranças

gostaríamos que voltassem, quantas gostaríamos que nunca

tivessem acontecido, quantas gostaríamos que mudassem.

Despassar muitas delas seria interessante, mas valeria a pena?”

(Ao piano, p. 70)

Em Ao Piano, Paulo Roberto Simas retrata com muita delicadeza uma história inspiradora de superação. Em tempos de tantas perdas por conta da pandemia, violências urbanas, desastres naturais e doenças da mente e da alma, esta leitura serve como conforto para aqueles que se sentem inconsolados e buscam significado nos vazios deixados pela morte.

Sobre o autor


Paulo Roberto Simas nasceu, em 1960, no Rio de Janeiro. Morou em Belém do Pará, Manaus, Belo Horizonte, Barbacena, São Paulo e Recife, em virtude de uma longa carreira militar. 

Formado em Direito, descobriu durante a graduação a paixão pela leitura e o interesse pela escrita. É autor da coletânea de contos 

“Anuivando”, do livro infantil “Ratão Fabão” e do romance “Ao Piano”

Luto: Psicólogo explica como falar de morte com as crianças; veja dúvidas mais comuns dos pais

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segunda-feira, setembro 05, 2022


A morte é algo natural e enfrentar e superar a dor de uma perda faz parte do desenvolvimento de todo o ser humano. Para as crianças, o processo tende a ser ainda mais complexo, por isso, os pais geralmente têm muitas dúvidas sobre como abordar o tema.

Muitas vezes, o luto é considerado um tabu dentro de uma família e não é exposto para as crianças. “Quando a questão é mal resolvida entre os adultos, os filhos acabam enfrentando dificuldades, por exemplo, no que se refere a lidar com as emoções e mostrar sentimentos diante do falecimento de um ente querido. Por isso, é importante não se esquivar de falar sobre o tema com as crianças”, indica Filipe Colombini, psicólogo especializado em orientação parental e fundador da Equipe AT.

Veja a seguir as dúvidas mais comuns dos pais, esclarecidas pelo especialista:

Quando conversar sobre a morte com seu filho? “Apesar de ser uma conversa importante e necessária, o ideal é que os pais e familiares abordem o assunto à medida em que as questões forem levantadas pelos pequenos. Assim, é possível transmitir o que a criança realmente tem necessidade de saber, evitando sentimentos de ansiedade e medo”, explica Colombini.

Como abordar o assunto? “É importante que no momento da conversa seja levado em conta em qual fase de desenvolvimento seu filho está. Na primeira infância, a abordagem deve ser mais lúdica do que o conteúdo passado para crianças mais velhas, por exemplo”, diz o psicólogo. “Isso é essencial para não alimentar a imaginação dos pequenos com coisas que eles ainda não entendem”, conclui.

Devo levar meu filho a um enterro ou cremação? “O funeral é um rito que marca um término, dando um espaço importante para que alguns sentimentos relacionados ao luto, como tristeza e frustração, possam ser vivenciados. Porém, é importante ressaltar que é essencial respeitar os limites da criança, nunca obrigando seu filho a ir nesse tipo de evento”, afirma Colombini.

Devo procurar ajuda profissional? “Quando acontece a perda de alguém querido, um psicólogo pode auxiliar dando tanto apoio às crianças como orientação para os adultos da família. Esse amparo aos pais também é interessante para que os adultos lidem com o próprio luto e, assim, fiquem mais preparados para oferecer suporte aos seus filhos”, aconselha.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

Nilópolis decreta luto oficial de três dias pela morte de Simão Sessim

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segunda-feira, agosto 16, 2021

Foto: Rede social

O prefeito de Nilópolis, Abraãozinho, decretou luto oficial de três dias após o falecimento do ex-deputado federal Simão Sessim, nesta segunda-feira (16/8), em decorrência de complicações da Covid-19. Abraãozinho lamentou a morte de Simão Sessim e lembrou o quanto o político contribuiu para o crescimento da cidade.

Professor e advogado, Simão Sessim foi procurador-geral de Nilópolis entre 1971 e 1972, elegeu-se prefeito no período de 1973-1977, foi deputado federal por dez mandatos consecutivos a partir de 1978 e participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988.

Como deputado federal, sempre teve especial carinho pela cidade, destinando emendas parlamentares para Nilópolis e foi o responsável pela instalação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no município.

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16/08/2021
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