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Atividades físicas ajudam a prevenir e a reduzir as complicações decorrentes da hipertensão arterial

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sexta-feira, abril 26, 2024


Uma vida longa e saudável é o desejo de todos. Nesta busca, o coração, nosso órgão vital, é um grande aliado. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta sexta-feira, 26 de abril, é uma data para avaliarmos como temos cuidado dele. Um dos pilares para o bom funcionamento do coração é a prática regular de atividades físicas, por garantir uma melhora na qualidade de vida e ainda reduzir consideravelmente as complicações decorrentes das doenças cardiovasculares.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta no Brasil e mais de 50% das pessoas idosas. Outros dados, desta vez do Ministério da Saúde, revelam que a taxa de mortalidade por hipertensão arterial no Brasil, em 2021 (levantamento mais recente) foi a maior nos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes.

Quem mora no Rio de Janeiro, ganha um incentivo extra praticamente irrecusável para cuidar do coração: as belas paisagens da cidade. Os cartões-postais cariocas são um convite para cuidar da alma, do corpo e do coração. Embora o importante mesmo seja fazer uma atividade física, para quem pode escolher, o recomendável é o horário do início da manhã e como uma segunda opção, o final da tarde, por conta das temperaturas mais amenas – mas vale lembra que, quanto mais tarde, maior é o nível de poluição do ar. Melhor ainda se a paisagem escolhida for arborizada. Uma simples caminhada já é o suficiente para espantar o sedentarismo.

É importante ressaltar que a prática regular de atividades físicas não apenas contribui para o tratamento da hipertensão, mas pode até mesmo reduzir a necessidade de medicamentos. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard, nos EUA, praticar cerca de duas horas e meia de exercícios toda semana diminui 14% o risco de doenças no coração. Para observar melhoras na saúde, é importante manter a regularidade nas práticas de exercícios físicos e eles devem ser realizados com uma intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, por períodos de 30 a 60 minutos.

Entre as atividades mais recomendadas estão: caminhada, corrida, natação, exercícios aeróbicos, alongamentos, bicicleta, yoga e hidroginástica. No entanto, é importante praticá-las de forma consciente e segura, especialmente em dias quentes, evitando a exposição excessiva ao sol e mantendo-se hidratado durante o exercício.

A atividade física ao ar livre não é apenas uma forma de exercício; é uma oportunidade de conexão com a natureza e de cuidar da saúde do corpo e da mente. Para te ajudar a levantar do sofá, escolhemos dez lugares para lá de convidativos, no Rio. Confira a lista:

Orla

Aterro do Flamengo
Praça Nelson Mandela, em Botafogo
Praia Vermelha
Lagoa Rodrigo de Freitas
Estrada das Paineiras
Quinta da Boa Vista
Parque Madureira
Entorno do Engenhão
Maracanã

Cuidar da saúde bucal pode evitar complicações de doenças associadas

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quinta-feira, abril 25, 2024


A saúde bucal está intimamente ligada à saúde do indivíduo. Não é possível classificar uma pessoa como saudável quando ela apresenta doenças periodontais. No Dia Mundial do Sorriso, celebrado neste domingo (28), é essencial entender que manter o sorriso em dia não é só uma questão estética. Baixa imunidade, HIV e diabetes, por exemplo, podem levar a complicações em cadeia, daí a importância de fazer o acompanhamento especializado também com um dentista.

“Alguns pacientes que têm doenças sistêmicas ou que tomam algum tipo de medicação para tratamento oncológico já têm um sistema imunológico mais fragilizado e precisam ficar mais atentos, porque estão mais suscetíveis a diferentes alterações”, explica a dentista consultora da Hapvida Interodonto, Caroline Cavalcante.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças bucais afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, as doenças periodontais, que se caracterizam pela inflamação dos tecidos que sustentam os dentes, foram apontadas como uma das principais causas de perdas dentárias.

Escovar os dentes após as refeições é o cuidado mínimo que todos precisam ter para manter a saúde bucal em dia. Segundo a dentista, o enxaguante é auxiliar, mas o fio dental deve ser usado diariamente para alcançar os locais em que a escova não chega.

“É muito importante que, mesmo com todos esses cuidados, você tenha uma consulta com um dentista a cada seis meses. Caso surja algum sinal de alerta, que pode ser um sangramento excessivo, uma lesão ou alguma manchinha, é preciso antecipar o retorno”, alerta.

A especialista explica que o sangramento pode ser uma gengivite – inflamação da gengiva –, provocada pela escovação inadequada, ou pode estar associado à gestação, à puberdade ou até ao estresse. O diagnóstico preciso é dado após a avaliação especializada. Se necessário, o tratamento será realizado de forma multidisciplinar, com o envolvimento de outras especialidades, entre elas a psiquiatria.

“Um tártaro, que é aquela parte amarelada endurecida que a gente tira durante a limpeza, quando não é removido, pode crescer por dentro da gengiva e atingir o osso. Isso é a periodontite, e ela pode provocar o amolecimento do dente ou até a perda. Ela está muito associada também a pacientes com diabetes”, conta a dentista.

Nesses casos, é recomendado o controle da glicemia, mas também a limpeza frequente de placas e da gengiva para evitar inflamações. Pessoas com HIV ou lúpus tendem a ter baixa imunidade, o que aumenta a propensão a doenças bucais, entre elas a candidíase, provocada por um fungo. Qualquer alteração, como mau hálito ou ardência, são também sinais de atenção.

Diferentemente da cárie, que pode levar à extração do dente, na periodontite, a inflamação pode acarretar no comprometimento da arcada ou de parte dela. “É uma doença silenciosa, crônica e não tem cura, por isso precisa ser acompanhada de perto pelo dentista, já que pode levar a uma extensa perda dentária de uma vez só”, relata.

A boca é repleta de bactérias e, em caso de inflamação, elas podem entrar na corrente sanguínea, atingir órgãos como cérebro e coração e gerar complicações; daí a importância da saúde bucal. Os pacientes acamados ou internados também estão mais propensos a infecções.

“Saúde não é a ausência de doença, é o bem-estar físico e mental. E o sorriso é o nosso cartão-postal, a forma de expressar um dos sentimentos mais interessantes: a alegria. Por isso, é importante sempre cuidar dele para se manter saudável e esteticamente satisfatório, já que impacta na autoestima”, finaliza Cavalcante.

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Apneia do Sono em Crianças: Sinais, Diagnóstico e a Importância dos Pais

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quinta-feira, abril 18, 2024


Geralmente associada a adultos, a apneia é um distúrbio do sono que também pode afetar crianças. A apneia infantil provoca pausas respiratórias durante o sono em crianças pequenas e atinge entre 1% e 3% das crianças no país, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Muitos casos de apneia infantil no Brasil ainda não foram diagnosticados, portanto a condição pode afetar o sono de mais crianças do que o registrado anteriormente e, consequentemente, seu desenvolvimento físico, psicológico e bem-estar.

O que é apneia do sono?

Amanda Schneider, Fisioterapeuta e Especialista em Produtos Healthcare pelo VitalAire explica: “Essas pausas respiratórias ocorrem quando as vias aéreas superiores se fecham parcial ou totalmente, impedindo o fluxo normal de ar para os pulmões da criança. Essas interrupções na respiração podem durar alguns segundos ou até minutos, repetindo-se várias vezes ao longo da noite.

Isso compromete a qualidade do sono, impactando na saúde e no bem-estar da criança. No entanto, apesar de ser uma condição relativamente comum, a apneia infantil é muitas vezes subdiagnosticada, o que pode resultar em outros problemas de saúde a longo prazo”.

Sintomas e riscos

Quando a apneia infantil não é tratada corretamente, as crianças afetadas podem sofrer consequências que impactam diretamente na sua qualidade de vida. Se o sono não for de boa qualidade, por exemplo, ocorre fadiga crônica diurna, que causa dificuldade de concentração e afeta o desempenho acadêmico das crianças.

Além disso, as crianças podem desenvolver hiperatividade, dificuldades de socialização, atrasos cognitivos e de crescimento e problemas cardíacos potencialmente graves. “Embora afete adultos e crianças, existem diferenças entre os impactos dos dois tipos de apneia. Nos adultos, a sonolência diurna é a característica predominante, enquanto nas crianças são comuns problemas comportamentais”, explica Amanda Schneider.

Os sintomas da apneia infantil variam e podem ser diferentes entre a noite e o dia. Os mais comuns à noite incluem sono agitado ou dormir em posições incomuns, roncos, suores noturnos, tosse ou asfixia. Durante o dia, as consequências da apneia podem ser cansaço excessivo, dificuldade em acordar, baixo ganho de peso, hiperatividade ou dificuldade de concentração, levando a problemas comportamentais ou acadêmicos.

“A apneia infantil reduz a qualidade do sono das crianças, o que é muito importante para o seu desenvolvimento. As consequências do sono deficiente nesta fase da vida são graves e podem afetar, por exemplo, o seu desempenho acadêmico, crescimento, sociabilidade, entre outras áreas”, explica o especialista da VitalAire.

Além desses problemas, as crianças que sofrem de apneia infantil apresentam um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, acidentes vasculares cerebrais e depressão. "Muitos pais negligenciam os sintomas, acreditando que o ronco, por exemplo, é comum.

Porém, quando é algo crônico, ainda mais na vida das crianças, essa condição pode trazer sérios impactos na saúde delas a médio prazo, já na adolescência com depressão, por exemplo, e também a longo prazo, com doenças graves. É fundamental que os pais de crianças que apresentam sinais de apneia procurem orientação médica o mais rápido possível”, alerta.

Diagnóstico e tratamento

Através do diagnóstico precoce é possível prevenir consequências que interferem no bem-estar diário das crianças. Para isso, o médico analisa os sintomas e o histórico familiar do paciente e realiza um exame físico para detectar quaisquer problemas que levem à origem do quadro.

Seu profissional de saúde também pode solicitar exames mais aprofundados, como a polissonografia, que registra a atividade das ondas cerebrais durante o sono, bem como padrões de respiração, ronco, níveis de oxigênio, frequência cardíaca e atividade muscular.

Há também a possibilidade de ser utilizada a oximetria, que calcula os níveis de oxigênio e a frequência cardíaca, e o eletrocardiograma, que mede os impulsos elétricos do coração.

Com os exames realizados, o distúrbio será categorizado no paciente. A apneia é dividida em dois tipos distintos e a categoria mais prevalente em crianças é a apneia obstrutiva do sono, que ocorre devido a obstruções na parte posterior da garganta ou nariz. O outro tipo é a apneia central do sono, na qual uma parte do cérebro responsável pela respiração não funciona adequadamente.

“A principal diferença está na origem da obstrução respiratória. A apnéia obstrutiva é desencadeada por uma obstrução física das vias aéreas. A apneia central surge devido a uma falha na regulação da respiração pelo cérebro. Ambas as condições podem ser prejudiciais à saúde e requerem avaliação médica e tratamento adequado para mitigar os riscos associados”, afirma Amanda.

Principais causas

Várias causas podem contribuir para o desenvolvimento do distúrbio. Amígdalas e adenóides aumentadas em crianças podem ser a causa da doença. Excesso de peso e a obesidade também podem ser fatores causadores de apneia em crianças, já que o acúmulo de gordura no pescoço pressiona as vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis ao problema.

Outros fatores que podem levar as crianças a desenvolver o transtorno são: histórico familiar de apneia, pois a presença de casos na família sugere predisposição genética; uso de certas medicações, que relaxam os músculos da garganta e facilitam o colapso das vias aéreas.

Crianças com Síndrome de Down também têm maior probabilidade de desenvolver apnéia, assim como aqueles com paralisia cerebral. Crianças com problemas nasais, como congestão crônica ou desvio de septo, que podem dificultar a respiração pelo nariz, também correm maior risco de desenvolver apneia.

Quando os pais devem procurar ajuda médica?

Caso os pais suspeitem que seus filhos sofrem de apneia do sono, é fundamental procurar ajuda profissional, que inclui clínicos gerais, pneumologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas e fisioterapeutas. O primeiro passo é agendar uma consulta, preferencialmente com um especialista em Medicina do Sono, que fará uma avaliação detalhada e, se necessário, encaminhará a criança para um estudo aprofundado do sono.

“O diagnóstico preciso da apneia infantil tem papel fundamental na avaliação da gravidade do quadro e na abordagem terapêutica mais adequada. Os exames para detectar apneia em crianças podem incluir a polissonografia, procedimento que monitora diversas funções fisiológicas durante o sono, além de exames complementares”, afirma Amanda. “Dispositivos de última geração para detecção de distúrbios do sono, como o PolyWatch, já estão disponíveis no mercado. Essa tecnologia permite que as crianças realizem o exame no conforto de suas casas, permitindo que pais e profissionais de saúde identifiquem alterações do sono no ambiente e quando elas ocorrem”, completa.

Qual é o tratamento mais eficaz?

Após a avaliação, o médico especialista escolherá a melhor abordagem para o cuidado da apneia infantil, que pode incluir acompanhamento para detectar possível melhora do caso sem interferência médica, uso de medicamentos apropriados, retirada de amígdalas e adenóides e uso de aparelhos dentários. A atividade física durante o dia também é uma opção bem-vinda na vida das crianças.

“O profissional de saúde avaliará o caso e sua gravidade, e assim oferecerá a melhor opção para a criança. O tratamento deve ser acompanhado rigorosamente pelos pais, que devem estar atentos a qualquer sinal de melhora ou piora do quadro de seus filhos” , comenta Amanda.

Para os casos de apneia infantil moderada e grave, um dos tratamentos mais recomendados e prescritos é o uso de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). CPAP é um dispositivo médico projetado para fornecer um fluxo constante de ar nas vias aéreas, evitando obstruções e garantindo uma respiração regular durante o sono.

“O CPAP demonstrou ser altamente eficaz no tratamento da apneia do sono. É fundamental que os pacientes sigam rigorosamente as orientações médicas e utilizem o aparelho conforme recomendado. risco de complicações associadas ao transtorno e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente”, finaliza Amanda.

Ômega 3 na infância ajuda no desenvolvimento do cérebro e melhora a concentração

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segunda-feira, abril 15, 2024


Ômega 3 é um tipo de ácido graxo essencial que não é produzido pelo corpo em quantidades adequadas e, portanto, deve ser obtido através da alimentação. Existem três principais tipos de ômega 3: ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA). O ALA é encontrado em fontes vegetais, como sementes de linhaça, nozes e óleo de canola, enquanto o EPA e o DHA são encontrados principalmente em peixes de água fria, como salmão, sardinha e atum.

Muito se ouve sobre a importância de incorporar Ômega 3 na vida adulta, mas o que muitos não sabem é que introduzi-lo na dieta das crianças pode contribuir significativamente para o seu crescimento saudável e bem-estar geral.

“O ômega 3 é essencial para o desenvolvimento do cérebro em crianças e pode ajudar a melhorar a concentração, a memória e o desempenho acadêmico. Além disso, tem sido associado à redução do risco de condições inflamatórias e alérgicas. Incorporar alimentos ricos em ômega 3, como peixes gordurosos, sementes de linhaça e nozes, pode ser transformador na execução de atividades diárias da criançada”, destaca a médica e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Polyana Sena.

Conheça alguns benefícios:

-Desenvolvimento Cognitivo: ácidos graxos Ômega-3, como o DHA, são fundamentais para o desenvolvimento do cérebro e da visão em crianças, sendo especialmente crucial nesse aspecto, pois constitui uma parte significativa dos fosfolipídios presentes nas membranas celulares do cérebro. Essas membranas desempenham um papel crucial na comunicação entre as células cerebrais, facilitando processos como a transmissão de sinais nervosos e a formação de sinapses, que são essenciais para aprendizado e memória

-Saúde Cardíaca: o Ômega-3 pode ajudar a promover a saúde cardiovascular, inclusive em crianças. O ácido EPA e o ácido DHA, podem auxiliar na redução dos níveis de triglicerídeos no sangue, o que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, mesmo em idades mais jovens.

-Redução da Inflamação: Pode auxiliar na redução da inflamação no corpo, contribuindo para um sistema imunológico mais forte, além de possui propriedades anti-inflamatórias, que podem ajudar a reduzir a inflamação nos vasos sanguíneos, diminuindo assim o risco de formação de placas de gordura e de coágulos sanguíneos.

Por fim, a médica salienta que peixes como salmão, sardinha e atum, são ótimas fontes de Ômega-3 e que alternativas vegetarianas incluem sementes de linhaça, chia e nozes. Agora, é só colocar em prática e cuidar da saúde!

Gravidade da gripe é desconhecida por boa parte da população

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quinta-feira, abril 11, 2024


Com a chegada do outono, os vírus da gripe tendem a prevalecer. Isto porque, com a queda das temperaturas, os ambientes ficam fechados e as pessoas costumam ficar mais próximas. Mas não apenas circula o vírus influenza ou se propaga a covid-19, como também são mais comuns os resfriados. Os sintomas são similares, daí a importância de saber quando procurar o atendimento médico, pois, apesar de comum, a gripe pode ocasionar complicações, em especial aos grupos de risco, e provocar a morte.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja um bilhão de casos de influenza no mundo, sendo que de três a cinco milhões serão graves, provocando a morte de 290 mil a 650 mil pessoas por doenças respiratórias.

Assim como a covid-19, a gripe apresenta riscos significativos para adultos com 65 anos ou mais, crianças menores de 2 anos, pessoas com doenças crônicas, como asma, diabetes ou problemas cardíacos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Também quem vive em casas de repouso ou instituições de longa permanência tende a ser mais vulnerável a complicações.

Segundo a médica infectologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Christianne Takeda, a gripe pode estar associada a complicações de outros quadros de saúde. “A doença cardíaca é uma das condições crônicas mais comuns entre adultos hospitalizados com gripe. Estudos revelaram uma associação preocupante entre ela e o aumento do risco de ataques cardíacos e derrames. Pesquisas indicam que, dentro de uma semana após uma infecção confirmada, o risco de sofrer um infarto pode ser até seis vezes maior”, diz.

A especialista lembrou também que complicações cardíacas súbitas e graves foram identificadas em aproximadamente um a cada oito pacientes hospitalizados com gripe. Dados do Ministério da Saúde apontam que a principal complicação em decorrência do vírus influenza é a pneumonia, responsável pela alta internação hospitalar no país.

Sintomas

Com gripe, o paciente apresenta febre, calafrios, tosse, mal-estar, dores no corpo e de garganta. Os sintomas costumam aparecer de forma súbita e são mais fortes do que um resfriado, que é caracterizado por coriza e espirros, sendo uma infecção mais branda e de menor duração, podendo ser confundido com um quadro alérgico. Já na covid-19, é comum febre, tosse e falta de ar.

“A covid-19 pode levar a complicações graves, como a formação de coágulos sanguíneos em várias partes do corpo, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica tanto em crianças quanto em adultos, e as chamadas condições pós-covid, que incluem uma variedade de sintomas que podem persistir por semanas ou meses após a infecção inicial, mesmo em indivíduos com casos leves ou assintomáticos”, explica a infectologista.

É recomendado procurar assistência médica quando houver piora no quadro de saúde ou o paciente estiver nos grupos de risco. “O alerta vermelho para a covid acende principalmente quando o paciente estiver com dificuldade para respirar, dor no peito ou confusão mental. Não hesite, procure ajuda imediatamente”, aconselha a médica.

O ideal é que, uma vez doente, o paciente faça repouso, cuide da hidratação, tome a medicação indicada e evite circular para não contaminar outras pessoas.

De acordo com especialistas, pessoas do grupo de risco tendem a ficar mais tempo hospitalizadas, com necessidade de ventilação em alguns casos, e podem ter complicações, como pneumonia e morte.

Vacinação

A imunização é a mais segura e eficaz forma de prevenção, segundo Christianne Takeda. “Poucas pessoas sabem que as vacinas da gripe são atualizadas anualmente para proteger contra os vírus que causaram os últimos surtos. Por isso, a necessidade da vacinação anual, pois a proteção diminui ao longo do tempo. Estudos demonstram que a vacinação não apenas reduz o risco de adoecer com gripe, mas também atenua a gravidade da doença”, detalha.

O Ministério da Saúde pretende imunizar 75 milhões de pessoas este ano. Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

De acordo com a infectologista, que é mestre em saúde global e doenças infecciosas, no caso de complicações em pacientes com doenças cardíacas, “a vacinação tem sido associada a taxas mais baixas de eventos cardíacos entre esses indivíduos, especialmente aqueles que tiveram, por exemplo, um infarto no ano anterior”.

Como funciona a terapia para crianças?

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terça-feira, abril 09, 2024


Se o seu filho sofresse uma lesão física, você o levaria ao médico para ser examinado. Mas e se você notasse mudanças comportamentais no dia a dia dele? Algumas situações, como alterações nos padrões de sono (incluindo aumento ou diminuição), aumento da irritabilidade, isolamento em casa e afastamento de atividades habituais são sinais de que é hora de buscar a ajuda de um psicólogo especializado.

A terapia para crianças tem particularidades e envolve a utilização de recursos lúdicos, como brincadeiras, livros infantis e uso de personagens fantasiosos, como fadas, princesas, para simular situações. “As estratégias são baseadas no universo da criança, nos seus hábitos, gostos e rotina”, diz Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT. “É importante que o terapeuta faça perguntas para entender o que a criança sente, mas como ela está em constante aprendizado, ainda não tem autoconhecimento para dizer o que pensa e expressar seus sentimentos com plenitude, por isso é tarefa do terapeuta ensinar as melhores formas de se fazer isso por meio das atividades lúdicas e concretas”, conclui.

Acima de tudo, os psicólogos infantis aplicam seu conhecimento para ajudar as crianças a crescerem e se desenvolverem de maneira saudável e apropriada, atingindo todo seu potencial. “O acompanhamento com este profissional não ajuda apenas nos problemas imediatos. Ele fornece à criança informações e habilidades que permanecerão relevantes e benéficas por toda a vida”, explica Colombini.

Existe um tipo de terapia mais indicada para crianças?

Depende da avaliação e necessidade do caso. Filipe explica que o psicólogo que atua como AT (Acompanhante Terapêutico) pode ser indicado para atender crianças, já que nesta modalidade a terapia acontece fora do consultório, sendo ideal para crianças, que ainda não são maduras o suficiente para que a terapia aconteça de forma verbal (como no caso dos adultos).

“O AT tem a oportunidade de vivenciar a rotina da criança, suas práticas de higiene e estudos, alimentação e atividades, além de poder observar e interagir com seus pais e rede de suporte, o que não acontece, na maioria das vezes, no consultório”, diz Filipe. “E dessa forma consegue criar estratégias assertivas para a resolução das questões conflituosas, já que a rotina é vista e acompanhada de perto”, completa.

Além disso, outro aspecto importante que precisa ser levado em conta é a necessidade da participação ativa dos pais no processo. “A parceria dos responsáveis é fundamental para o progresso da criança, até porque é o adulto que identifica a necessidade da terapia e é preciso que este tenha coparticipação a todo momento e, inclusive, receba treinamento parental”, diz Colombini.

O psicólogo destaca, ainda, que os problemas que surgem em crianças entre dois e seis anos de idade principalmente, têm relação com o ambiente e não adianta os pais encararem os filhos como culpados. “As questões emocionais nessa fase são relacionais, sistêmicas e contextuais e a participação da família, portanto, é extremamente importante, já que são os familiares que ensinam a criança a se regular, ter controle sobre seus impulsos e seguir regras e combinados”, explica.

Em tempo: na modalidade de Acompanhamento Terapêutico, a capacitação parental acontece de forma natural e didática, com intervenções em situações do cotidiano da família, o que facilita o aprendizado dos pais. "É uma terapia que depende muito menos do que se fala e muito mais do que se faz no dia a dia", destaca Colombini.

Seu filho anda na ponta dos pés? Saiba o porquê

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sexta-feira, abril 05, 2024


Caminhar na ponta dos pés pode revelar mais do que apenas um comportamento infantil. Quando uma criança continua a persistir nessa postura além dos dois anos de idade, mesmo com um desenvolvimento motor aparentemente típico, isso pode indicar a presença de causas especiais.

De acordo com o Dr. Filipe Barcelos, médico ortopedista especialista em paralisia cerebral, é comum que as crianças comecem a andar de forma independente entre 12 e 16 meses, com um intervalo considerado comum até os 18 meses. Durante essa fase, é esperado que experimentem diferentes formas de locomoção, incluindo andar na ponta dos pés, alternando com o apoio dos calcanhares no chão. No entanto, se essa característica persistir além do período esperado, recomenda-se uma avaliação médica.

As possíveis causas por trás desse padrão de marcha incluem fatores genéticos, transtorno de déficit de atenção, alterações sensoriais, problemas neuromusculares, distrofia muscular e autismo. Dentre essas causas, a paralisia cerebral e o autismo se destacam como as mais comuns. Quando o comportamento persiste além dos três anos de idade, é diagnosticado como Marcha em Equino Idiopática ou Marcha na Ponta dos Pés Idiopática, o que demanda uma investigação mais aprofundada por parte dos profissionais de saúde.

O termo "idiopático" refere-se ao fato de que a causa subjacente desse padrão de marcha é desconhecida. Embora muitas crianças eventualmente superem esse comportamento, essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida da criança, afetando sua capacidade de se locomover com eficiência e participar de atividades cotidianas. Portanto, é importante estar atento aos sinais que o corpo das crianças pode apresentar, já que andar na ponta dos pés pode ser mais do que apenas uma fase temporária. Essa ação pode indicar questões médicas subjacentes que requerem atenção e intervenção precoce.

Tratamentos

O tratamento para a marcha na ponta dos pés deve ser feito de forma muito cuidadosa e bem criteriosa, o espaço entre o tendão calcâneo, localizado na parte de trás da perna da criança, muitas vezes resulta nesse padrão de marcha peculiar. Embora inicialmente não haja encurtamento perceptível do tendão, ao longo do tempo, o corpo pode se adaptar e deformar os tornozelos e pés, se não forem tratados adequadamente. O alongamento errado do músculo da perna da criança pode causar problemas a longo prazo para pessoas com paralisia que andam.

“Para um diagnóstico dessa condição é necessária uma abordagem especializada, incluindo a avaliação do padrão de marcha infantil, revisão do histórico médico e exame físico completo. Em alguns casos, exames complementares, como ressonância magnética do crânio ou estudos de análise tridimensional da marcha, podem ser necessários para identificar causas ou orientar o tratamento ideal, comenta o médico ortopedista Dr. Filipe Barcelos.”

Condição em crianças com paralisia cerebral

Embora o diagnóstico da paralisia cerebral seja clínico, sendo o padrão de marcha um dos primeiros indicadores quando o quadro não é claro, o tratamento pode variar. Uma abordagem eficaz para corrigir a marcha na ponta dos pés em crianças com paralisia cerebral é o uso do gesso seriado. Esse método envolve o engessamento da perna, tornozelo e pé, em uma configuração semelhante a uma bota, utilizando gesso sintético colorido ou branco para garantir que a criança possa descarregar o peso e caminhar confortavelmente. O período de uso do gesso varia de quatro a seis semanas, e o número de trocas do gesso depende do grau de encurtamento do tendão calcâneo.

Em certos casos, a toxina botulínica pode ser associada ao tratamento com gesso seriado, proporcionando resultados promissores para ajudar a relaxar os músculos afetados e melhorar a mobilidade. Para crianças com paralisia cerebral, cada caso é único, tornando necessário um plano de tratamento personalizado que possa incluir uma combinação de terapias, visando o melhor resultado e melhorar a qualidade de vida.

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Infecções vaginais são uma das queixas mais comuns entre as mulheres que buscam atendimento ginecológico

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quinta-feira, abril 04, 2024


Compreender o funcionamento da flora vaginal é fundamental para promover a saúde íntima feminina, especialmente no Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril. As infecções vaginais são uma das queixas mais comuns entre as mulheres que buscam atendimento ginecológico. Sintomas como corrimento, irritação, coceira e ardor, experimentados por cerca de 75% das mulheres, são indicativos dessas infecções, causadas por micro-organismos como a candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

A doutora Adriana Campaner, presidente da Comissão de Trato Genital Inferior da Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO), alerta que existem medidas simples que a mulher pode adotar para uma higiene adequada. "A primeira em relação à limpeza, quando for ao toalete, limpe sempre de frente para trás e, ao evacuar, prefira realizar uma lavagem ou utilizar lenços umedecidos neutros, como aqueles próprios para bebês, limpando a área para remover os resíduos de fezes e bactérias. Na hora da limpeza, evite utilizar sabonetes muito perfumados, pois esses podem irritar a região. Se possível, utilize produtos específicos para higiene íntima, pois eles podem ser utilizados todos os dias", ressaltou.

Há uma variedade de produtos de higiene íntima disponíveis no mercado, e é recomendável que as mulheres optem por aqueles produzidos por laboratórios farmacêuticos conhecidos. “É importante ter cautela, pois muitos desses produtos contêm fragrâncias intensas, o que pode resultar em irritação, alergias, coceira, e até mesmo lesões na pele se utilizados inadequadamente”, alerta a especialistas.

A falta de higiene pode resultar em odor vaginal e desconforto, especialmente porque na região da vulva, mesmo na ausência de infecção vaginal, há produção de glândulas de suor e gordura, além de uma proliferação bacteriana. Os pelos longos também podem contribuir para esse desconforto, ao abafar a área. Dessa forma, mesmo sem qualquer infecção vaginal, a mulher pode experimentar um aumento no odor vaginal se não mantiver uma higiene adequada. Ao despir-se, a vulva pode apresentar odor devido a essa proliferação de bactérias e suor. Como alternativa, para pacientes com pelos longos, ao invés de depilar, recomenda-se simplesmente cortá-los com tesoura para mantê-los aparados.

A médica reforça que quando não se mantém uma higiene adequada, a mulher pode ficar exposta à contaminação por bactérias provenientes do intestino, o que aumenta o risco de infecções na vagina. Em relação a essas infecções, podem ocorrer infecções urinárias, que exigem o uso de antibióticos. “Quanto às infecções vaginais, as pacientes podem apresentar corrimento, cuja coloração varia de acordo com o agente causador. Por exemplo, na candidíase, o corrimento é branco e lembra nata de leite; na tricomoníase, de cor amarelada, assemelha-se a pus. Já na vaginose bacteriana, o corrimento é de cor branca ou cinza em pequena quantidade, e a paciente relata um odor desagradável, semelhante ao peixe podre Além do corrimento, a paciente pode experimentar ardor local e irritação. O tratamento varia conforme a condição diagnosticada”, destacou.

A longo prazo, essas infecções podem se propagar para o útero, especialmente se ocorrerem repetidamente, o que pode resultar em inflamação das trompas. Se não tratada adequadamente, essa inflamação pode levar à infertilidade ou à dor pélvica. Além disso, infecções urinárias recorrentes podem se agravar e também resultar em complicações.

Cuidados com as peças íntimas

A atenção à escolha dos tecidos das roupas íntimas é fundamental para a higiene feminina. O algodão, por exemplo, é altamente recomendado devido à sua capacidade de permitir uma melhor circulação de ar, tornando as roupas mais respiráveis. Isso contribui para evitar o acúmulo de sujeira e odor nas peças íntimas.

Optar por tecidos mais confortáveis também reduz os riscos de irritações na pele, especialmente na região genital. Portanto, escolher roupas íntimas feitas de materiais adequados é parte essencial dos cuidados diários com a saúde íntima.

Cuidados durante a menstruação

Intensificar os cuidados durante o período da menstruação é essencial para manter a saúde íntima. Aqui estão algumas recomendações para diferentes tipos de absorvente:

Absorventes internos (tampões): Troque de preferência a cada 4 horas, dependendo do fluxo menstrual; a manutenção do absorvente por muito tempo no meio vaginal pode levar a proliferação bacteriana e risco de infecções.

Absorventes externos: Em geral, devem ser trocados a cada 3 a 4 horas, variando de acordo com a intensidade do fluxo.

Absorventes reutilizáveis (feitos de materiais laváveis, como pano ou silicone): As instruções de troca podem variar, mas costumam ser semelhantes às dos absorventes externos descartáveis. Sempre leia as orientações do fabricante.

Coletor menstrual: Esvazie de preferência a cada 4 horas, também dependendo da intensidade do fluxo menstrual e das instruções do fabricante. A manutenção do coletor por muito tempo no meio vaginal pode levar a proliferação bacteriana e risco de infecções.

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