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Adolescentes são os mais afetados pela escoliose; ENTENDA

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segunda-feira, dezembro 11, 2023


A escoliose pode parecer um problema de saúde mais associado a adultos, mas existem muitos adolescentes que também são diagnosticados com esta patologia, a qual, caso não seja tratada em tempo hábil, pode se agravar e trazer maiores problemas de saúde para os jovens. Muitos hábitos são capazes de contribuir para uma piora desta dor nesta faixa etária, os quais precisam ser claramente compreendidos para evitar este aparecimento ou, caso venha a ser diagnosticado, consiga ser rapidamente tratado para assegurar uma boa qualidade de vida ao paciente.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) identificaram que mais de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com a escoliose. Por mais que seu surgimento e evolução variem conforme a tipologia desta curvatura identificada, é fato que certos comportamentos diários podem agravar esta dor e, em alguns casos, exigir procedimentos cirúrgicos para sua correção.

Nos mais jovens, o sedentarismo decorrente do maior tempo frente às telas se mostra, hoje, como um dos fatores mais prejudiciais a esse diagnóstico – principalmente, devido à excessividade de horas que passam utilizando seus aparelhos eletrônicos. Em um estudo feito pela Common Sense Media, como prova disso, foi constatado que os adolescentes verificavam seus telefones, em média, mais de 100 vezes por dia, uma quantia realmente preocupante que impacta a realização de atividades físicas e que pode desenvolver outros problemas decorrentes como a obesidade e a inevitável piora da dor na coluna.

Na falta destes cuidados com a saúde, a escoliose idiopática é a tipologia que mais costuma ser diagnosticada nos pacientes que relatam os sintomas deste problema. De acordo com a OMS, este problema acomete cerca de 3% da população mundial, apresentando características e níveis de evolução variados, apesar de sua causa concreta ainda não ser conhecida na medicina, costuma aparecer entre os 10 e 16 anos, mesmo existindo casos precoces.

Além dela, existem também a escoliose congênita, a qual pode ser diagnosticada intraútero e que ocorre quando a criança nasce com má formação nas vértebras; e a escoliose neuromuscular, secundária a doenças neuromusculares como paralisia cerebral e mielomeningocele, por exemplo, e que pode ser diagnosticado durante o primeiro estirão do crescimento, até os cinco anos de idade.

Diante desta diversidade de tipologias desta patologia que afetam diversos jovens ao redor do mundo, um dos pontos mais importantes a ser destacado sobre este tema se refere à importância do diagnóstico precoce, de forma que o paciente seja encaminhado ao melhor tratamento conforme seu caso pelo médico especialista. Principalmente, pois este acompanhamento adequado pode evitar muitos casos cirúrgicos, graças aos mecanismos robustos que temos à disposição na medicina atualmente para este problema.

Em casos identificados durante o estirão de desenvolvimento do jovem, o tratamento mais recomendado é o uso do colete 3D – o qual precisa ser vestido usado por, pelo menos, 17 horas diárias para que surta o efeito desejado, retirando apenas ao tomar banho e realizar qualquer tipo de esporte – além da fisioterapia específica para escoliose. Apenas curvaturas com mais que 40-45 graus e curvas progressivas que costumam ser direcionadas para cirurgia, uma vez que evoluem mais do que cinco graus em um período pequeno de quatro meses e, com isso, podem gerar quadros piores de serem tratados.

Quando o tratamento correto for aplicado em tempo hábil, em poucos meses o paciente voltar a realizar suas atividades normalmente, mesmo caso tenha passado pelo procedimento cirúrgico. Contudo, é inegável que este é um processo que pode gerar certos desafios ao jovem, principalmente em âmbito emocional, o que demanda o apoio irrestrito dos pais ao longo deste tempo, para que recebam o suporte necessário e se sintam seguros e confortáveis ao longo dessa jornada.

A escoliose nos adolescentes não precisa ser encarada com preocupação. Existem muitos métodos eficazes para auxiliá-los no tratamento contra este problema, os quais terão sua eficácia elevada caso, no menor sintoma identificado, sejam tratados rapidamente para evitar a piora do quadro e, com isso, o paciente seja direcionado ao melhor caminho para sua qualidade de vida.

Belford Roxo inaugura a Unidade de Saúde da Família Onofre Aniceto na Piam

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segunda-feira, dezembro 04, 2023


A Prefeitura de Belford Roxo inaugurou na sexta-feira (01-12), a Unidade de Saúde da Família (USF) Onofre Aniceto, no bairro Piam. A previsão é que a USF atenda cerca de 100 pessoas por dia nas especialidades disponíveis, no horário das 8h às 17h.

A USF Onofre Aniceto tem 432 metros quadrados e possui 4 consultórios médicos, sala de esterilização, sala de odontologia, sala de administração, farmácia, sala de vacinação e 3 banheiros (feminino, masculino e de funcionários).

O prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, destacou os esforços para ampliar a saúde da cidade. “A prestação de serviços faz parte do nosso compromisso com toda a população belforroxense. Estamos no caminho certo, investindo em mais equipamentos que ainda serão inaugurados”, frisou. “Trabalhamos para dar acesso à saúde e oferecer um atendimento humanizado”, afirmou Waguinho, que também lembrou que está próximo de ocorrer o lançamento do início das obras do Hospital Oncológico de Belford Roxo.

A primeira-dama e deputada federal Daniela do Waguinho enfatizou a importância da aplicação eficiente dos recursos. “Seguirei trabalhando e destinando emendas que proporcionem benefícios para a população da cidade. O avanço na saúde é motivo de muito orgulho, pois é uma prioridade nossa. Teremos mais novidades em breve para atender e acolher mais famílias”, concluiu Daniela.

Qualidade de vida

O secretário municipal de Saúde, Christian Vieira, pontuou sobre o momento atual da área. “A saúde de Belford Roxo não para de crescer e os investimentos continuam para levar mais qualidade de vida aos quatro cantos da cidade”, resumiu Christian. “Essa é mais uma vitória para os belforroxenses, com a entrega de mais um equipamento para as famílias se cuidarem e descentralizarmos a saúde”, acrescentou o secretário municipal de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Matheus Carneiro.


A Unidade de Saúde da Família Onofre Aniceto terá médico generalista, além de uma equipe multidisciplinar com: fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, nutricionista e educador físico. A USF oferecerá ainda uma série de serviços como: pré-natal, preventivo, puericultura, visita domiciliar, vacinação, pesagem bolsa família, programa hiperdia, aferição de pressão e HGT (hemoglobina glicada, exame que mede a quantidade de açúcar no sangue), atendimento ao idoso e planejamento familiar.

O sapateiro e morador antigo da Piam, Adilson Correia, de 62 anos, ficou emocionado com a unidade de saúde. “A comunidade precisava e merecia esse espaço de atendimento. A gestão municipal está de parabéns pela realização dessa unidade nota mil. Ficou muito linda”, compartilhou Adilson.

Doença Diverticular de Cólon: Fatores de Risco, Sintomas e Tratamento

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segunda-feira, novembro 20, 2023


Descubra Por Que A Doença Diverticular De Cólon Está Se Tornando Mais Comum Em Mulheres E Como A Idade, A Dieta E Outros Fatores Desempenham Um Papel Fundamental. Saiba O Que Você Precisa Saber Para Prevenir E Tratar Essa Condição Gastrointestinal.

A doença diverticular de cólon, também conhecida como diverticulose ou moléstia diverticular do cólon, é uma condição do trato gastrointestinal que afeta principalmente o cólon sigmóide, a parte final do intestino grosso. Esta condição envolve a formação de pequenas bolsas, chamadas divertículos, na parede do cólon. Vamos abordar alguns aspectos importantes sobre a doença diverticular de cólon:

A doença diverticular de cólon é mais prevalente em pessoas de meia-idade e idosas. Ela se torna mais comum à medida que envelhecemos, sendo rara em pessoas com menos de 40 anos. A idade média de diagnóstico geralmente está na faixa dos 60 anos. Acredita-se que o enfraquecimento da parede do cólon com o tempo seja um fator contribuinte para o desenvolvimento da diverticulose – Revela o Dr. Ernesto Alarcon, médico cirurgião, especialista em videolaparoscopia.

Historicamente, acredita-se que a doença diverticular era mais comum em homens do que em mulheres. No entanto, as últimas décadas mostraram uma mudança nesse padrão, com uma maior incidência em mulheres, especialmente na faixa etária mais avançada. As razões por trás dessa mudança não são totalmente claras, mas podem estar relacionadas a fatores como dieta, estilo de vida e genética.

As causas exatas da doença diverticular de cólon não são completamente compreendidas, mas vários fatores de risco foram identificados. Estes incluem:

Envelhecimento: Como mencionado, o risco aumenta com a idade devido ao enfraquecimento natural da parede do cólon.

Dieta: Uma dieta pobre em fibras e rica em alimentos processados pode aumentar o risco de desenvolver divertículos. A falta de fibras pode levar a fezes duras, o que aumenta a pressão dentro do cólon.

Genética: A predisposição genética desempenha um papel em alguns casos.

Estilo de Vida: Fatores como o sedentarismo e o tabagismo também podem aumentar o risco.

A maioria das pessoas com diverticulose não apresenta sintomas. No entanto, em alguns casos, os divertículos podem inflamar-se, resultando em uma condição chamada diverticulite. Os sintomas típicos da diverticulite incluem dor abdominal, febre, náuseas e mudanças nos hábitos intestinais – Complementa o Dr. Ernesto Alarcon.

Os fatores de risco incluem o envelhecimento, dieta pobre em fibras, genética e estilo de vida. É importante que qualquer pessoa que suspeite de problemas no cólon consulte um profissional de saúde para um diagnóstico adequado e orientação de tratamento.

O tratamento da doença diverticular depende da gravidade dos sintomas. Em casos leves, ajustes na dieta, como o aumento da ingestão de fibras, e o uso de analgésicos podem aliviar o desconforto. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento com antibióticos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. Em resumo, a doença diverticular de cólon é mais prevalente em pessoas de meia-idade e idosas, sendo agora mais comum em mulheres do que em homens. A compreensão desses fatores pode ajudar na prevenção e no tratamento eficaz dessa condição – Alerta o Dr. Ernesto Alarcon.

Você sabe quais exames devem ser realizados periodicamente?

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quarta-feira, outubro 18, 2023


Manter uma rotina de cuidados com a saúde é fundamental para uma vida de qualidade. A prática de exercícios físicos e alimentação saudável, aliados aos exames de rotina são imprescindíveis para o bom desempenho das funções corporais. O acompanhamento médico regular auxilia na identificação de patologias na fase inicial, havendo mais chances de tratamento simples.

Independentemente de idade, sexo ou condições físicas, é necessário reservar um tempo para atualizar os exames. “O termo “check-up” significa checar, conferir e é exatamente isso que a avaliação médica faz, além de rastrear possíveis doenças não apontadas pelo corpo por meio de sintomas”, explica o médico cardiologista Felipe Amorim Zarour.

Especialistas orientam que o ideal é ir às consultas uma vez por ano, mas essa média pode variar a depender das condições clínicas de cada paciente. Caso a pessoa apresente alguma patologia como hipertensão, diabetes, taxas elevadas do colesterol, entre outros, esse período pode ser mais curto.

“Por meio dos exames de rotina, avaliamos de forma particular cada paciente, considerando seus fatores de risco, histórico familiar para, em seguida, dar andamento no acompanhamento clínico. Em muitos casos, a detecção rápida de uma anomalia determina a cura ou agiliza o tratamento”, enfatiza o especialista.

O professor descreve os principais exames a serem solicitados para avaliação.

“Claramente depende da idade e de antecedentes familiares e pessoais, mas de forma rotineira, uma avaliação da performance cardiovascular com exame clínico e complementar nesse sentido (eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico), buscar por patologias de instalação silenciosa e crônica, tais como Diabetes Mellitus (glicemia), Dislipidemia (colesterol alto), disfunções da tireóide (hipo ou hipertireoidismo), avaliação de eventual anemia e as investigações para a sua causa; avaliação e atualização do calendário vacinal, sendo neste contexto de pandemia, algo fundamental, essencialmente nos pacientes mais idosos”.

Ele ainda ressalta que, no caso das mulheres, o acompanhamento ginecológico não pode ser negligenciado. Isso porque podem ser acometidas por infecções identificadas em avaliações específicas. Sabemos o impacto da realização do Papanicolau para identificação precoce de Câncer de colo de útero, bem como o benefício da realização rotineira de mamografia para rastreio de câncer de mama; além de eventuais casos de miomas (causa comum de anemia em mulheres).

Os homens também devem realizar um acompanhamento com médico urologista, principalmente a partir dos 40 anos. Há um aumento natural da próstata a partir dessa idade, que pode, eventualmente, levar a dificuldades miccionais, atrapalhando em muito a qualidade de vida do paciente e é claro, o toque retal; procedimento que ainda hoje, conta com um enorme preconceito, postergando um diagnóstico precoce de câncer de próstata, além da dosagem do PSA, que ajuda a complementar a investigação prostática.

“No campo da cardiologia temos de anomalias que podem se replicar de geração em geração, como alguns tipos de miocardiopatias, situações em que a carga genética é importante, porém, como mudanças no estilo de vida, conseguimos diminuir a incidência, como nas coronariopatias, situação que pode levar a um infarto, além de situações onde o paciente desenvolve individualmente alguma situação clínica, como valvopatias, ou patologias que geram distúrbios do ritmo cardíaco (taqui ou bradiarritmias). Em suma, as avaliações cardiológicas devem ser feitas, dependendo da indicação, até mesmo antes do nascimento (através de ecocardiograma fetal) e durante toda a vida”, completa Zarour.

Intolerância à lactose afeta mais de metade dos brasileiros

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terça-feira, outubro 17, 2023



Embora o leite seja o segundo alimento mais consumido no planeta, ficando atrás apenas do milho, a maior parte da população apresenta algum grau de intolerância ao açúcar do leite. No Brasil, 51% da população tem tendência a desenvolver intolerância à lactose, segundo estudo realizado pelo laboratório de genética Genera. Além disso, uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a raça e a cor influenciam na digestão da lactose: 57% dos brancos e pardos, 80% dos negros e 100% dos descendentes de japoneses no Brasil apresentam algum grau de intolerância.

Esse cenário desafiador acelerou, nos últimos anos, as pesquisas para o desenvolvimento de produtos contendo a enzima lactase, o que permite que essas pessoas consumam produtos com leite sem reações adversas. Atualmente, é possível encontrar no mercado versões mastigáveis, odispersíveis e para serem ingeridas com água. Chegar a esses resultados demanda anos de pesquisas e o envolvimento de centenas de profissionais para testar formulações, explorar novos formatos e até aprimorar os sabores.

Investimento em pesquisa

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi investe 5% do faturamento líquido em pesquisa, inovação e desenvolvimento de novos produtos, um valor que deve ultrapassar os R$ 80 milhões em 2023. Atualmente, 188 estão em fase de desenvolvimento em diversas áreas e devem ser lançados no mercado nos próximos 10 anos. O Sensilatte, uma das opções da farmacêutica com a enzima lactase, começou a ser desenvolvido em 2017. O objetivo inicial era criar um produto orodispersível, ou seja, de dissolução rápida em contato com a boca e a saliva. Hoje, ele é o único produto no mercado brasileiro com essa característica.

“Tínhamos a demanda de produzir algo mais prático, que pudesse ser levado na bolsa e, quando uma pessoa estivesse em uma pizzaria, bastasse colocar o comprimido na boca. Em questão de segundos, ele se desintegraria, permitindo que a pessoa comesse a pizza sem nenhum problema”, conta o supervisor de novos produtos da Prati-Donaduzzi, Vanderson Galan. “Realizamos estudos prévios, testamos vários excipientes até chegarmos a um modelo que consideramos ideal. A partir daí, iniciamos a produção em lotes-pilotos para testar o processo”, complementa Galan.

Todo o processo, desde a concepção até chegar ao formato final, que possui um formato abaulado no meio para que o comprimido se dissolva integralmente, demorou cerca de dois anos e envolveu mais de 100 profissionais. Em 2019, o produto foi lançado no mercado em versões baunilha e natural, e agora novos sabores estão sendo desenvolvidos para exportação.

Atualização constante

A supervisora de produtos nutracêuticos, Larissa Tescaro de Paulo, explica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) revisa constantemente suas normas, o que leva à atualização contínua dos produtos já disponíveis. “Estamos sempre estudando o produto para cumprir todos os requisitos, conforme novas normas vão sendo atualizadas. Isso dá mais segurança para quem usa e faz com que a indústria invista cada vez mais em inovação”, afirma Larissa.

Tratamento odontológico é essencial para pacientes oncológicos

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segunda-feira, outubro 02, 2023


Que os pacientes oncológicos necessitam de cuidados específicos não é novidade para quem passa pelo tratamento, seus familiares e cuidadores. No entanto, nem todos sabem que o cuidado odontológico antes, durante e após o tratamento é primordial para prevenir alterações e efeitos colaterais na região oral em decorrência da terapia adotada.

Segundo dados de uma pesquisa realizada recentemente com 100 pacientes oncológicos da região do Vale do Paraíba, publicada no portal Archives of Health Investigation, sobre o tema “Conhecimento de Paciente em Tratamento Oncológico sobre Saúde Bucal”, menos da metade, ou seja, 45% dos pacientes foram ao dentista nos últimos 12 meses; 42% usavam como artifícios para a higienização somente escova e pasta; e 51% acreditavam que a quimioterapia não teria efeito algum na cavidade bucal. Outra publicação, Ciência e Saúde, indica que 70% dos pacientes oncológicos são submetidos a sessões de quimioterapia e/ou radioterapia e que 40% sofrem manifestações orais.

Diante deste cenário, em uma equipe multidisciplinar que acompanha o paciente, deve-se incluir o dentista, uma vez que o tratamento gera uma baixa na imunidade do paciente que pode desencadear alterações na cavidade bucal. A médica estomatologista e bucomaxilo do Vera Cruz Hospital, Bruna Sabino, cita alguns dos problemas decorrentes: xerostomia (boca seca), feridas na boca, como a mucosite, lesões fúngicas, como a candidíase oral, lesões herpéticas, alteração do paladar, dificuldade de deglutição, integridade dos dentes e mucosa oral, entre outras.

Para evitar esses problemas, ela recomenda que todos os pacientes oncológicos façam acompanhamento com um cirurgião-dentista. A indicação pode partir, inclusive, do oncologista. “Em casos de pacientes com câncer de boca, o cuidado deve ser ainda maior. Como envolve cirurgia na região oral e os tratamentos de quimioterapia e radioterapia são bem agressivos para a boca, há a necessidade de uma avaliação antes do início do tratamento e de acompanhamento devido ao risco de osteonecrose dos maxilares pela radiação”, explica. Algumas medicações usadas no plano terapêutico, como antiangiogênicos e antirreabsortivos, também podem desencadear tais problemas. E a médica alerta que essas medicações também são usadas por pessoas com osteoporose, sendo necessário acompanhamento odontológico.

Para cuidar da boca dos pacientes diagnosticados com câncer, o especialista mais indicado é o cirurgião-dentista oncológico. E a médica explica a razão de ter esse profissional por perto: “O cirurgião-dentista oncológico não avalia apenas a boca do paciente, mas também a medicação que ele usa, os exames que realiza e os tratamentos que faz. No caso da oncologia, é preciso desenvolver uma relação multidisciplinar, enxergar o paciente como um todo. O profissional de odontologia deve atuar na equipe oncológica com o objetivo de prevenir complicações bucais e controlar os efeitos colaterais da radioterapia e quimioterapia. O cirurgião-dentista atua antes, durante e após o tratamento do câncer, atua também no diagnóstico de lesões cancerígenas na boca, atua em conjunto com os médicos em geral e atua em centro cirúrgico junto com o médico de cabeça e pescoço e toda a equipe de bucomaxilo”, fala ela sobre a complexidade do acompanhamento.

Outro fator importante é que a área de odontologia focada na oncologia tem um olhar diferenciado para a tecnologia e a busca de alternativas que atuam sobre um problema, desde que não impliquem em maiores consequências para o paciente, que já está debilitado. E, neste quesito, a médica aborda um dos mais recentes avanços: “A laserterapia de baixa potência, por promover efeitos biológicos benéficos por meio do fenômeno de bioestimulação, de caráter analgésico, anti-inflamatório, cicatrizante e para reparo de tecidos lesionados, é muito bem aceita pelos pacientes, uma vez que tem alta efetividade. É uma técnica não invasiva e atraumática”, destaca.

Embora haja muitas evoluções na oncologia, em termos de tratamento oncológico, a médica explica que o cuidado bucal em casa também precisa ser intensificado. “Algumas avaliações, tais como um raio-X panorâmico, permitirão um plano adequado para a higiene bucal, uma vez que nem todos os casos oncológicos incluem, por exemplo, o uso de fio dental durante o tratamento. Também há uma avaliação no caso de uso de próteses orais. Por via de regra, devem ser mantidos o uso de escova macia e enxaguante bucal apropriado e indicado pelo dentista, bem como o uso de pasta dental específica, capazes de garantir uma boa higiene oral”, finaliza.

Câncer de boca: especialista aponta os principais sintomas da doença

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sexta-feira, setembro 29, 2023


O câncer de boca é um mal silencioso, muito mais comum do que se imagina. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), foram diagnosticados 15.190 novos casos de câncer na cavidade oral em 2021, sendo 11.180 em homens e 4.010 mulheres.

Esse tipo de câncer é um tumor maligno, que afeta lábios e estruturas da boca como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. Segundo o especialista, o câncer bucal costuma se instalar de forma silenciosa, não apresentando sintomas perceptíveis.

A doença atinge em sua maioria homens acima dos 40 anos, sendo que os principais sintomas são feridas na boca que não cicatrizam, além de manchas vermelhas ou esbranquiçadas nas gengivas, cavidade bucal ou nos lábios, espessamento da bochecha, rouquidão e dores na garganta, entre outros”, explica o Cirurgião Dentista Sergio Lago, Implantodontista, Doutor em Periodontia e Embaixador da S.I.N. Implant System.

Entre os fatores de risco para o câncer oral estão a exposição a substâncias tóxicas, como poeira de cimento, amianto e agrotóxicos, o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Além disso, a má higienização bucal e a exposição excessiva ao sol sem proteção também aumentam as chances de se desenvolver câncer na boca e nos lábios”, diz Lago.

A doença ainda apresenta alta taxa de mortalidade, apesar do exame para identificar lesões suspeitas ser relativamente simples, podendo ser realizado por um profissional qualificado, de forma rotineira. “O diagnóstico precoce do câncer bucal aumenta bastante as chances de cura”, afirma o especialista. “Por isso, a melhor conduta para afastar a doença é manter visitas regulares ao dentista, que será capaz de enxergar sinais de câncer em estágio inicial”, afirma o especialista.

Quando a doença é detectada, o tratamento geralmente envolve cirurgia para retirada da área afetada pelo tumor. “Em casos mais simples, somente a remoção das lesões já costuma solucionar o problema, porém, em situações complexas o paciente pode precisar também passar por sessões de radioterapia”, conclui Lago.

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Anabolizantes e suplementos: aprenda como fazer escolhas que não vão comprometer a saúde a longo prazo

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terça-feira, setembro 19, 2023



A indústria fitness, em sua constante evolução, trouxe ao público uma ampla variedade de produtos e substâncias voltadas para a melhoria do desempenho físico. Entre elas, os anabolizantes e suplementos alimentares que são frequentemente debatidos e, por vezes, mal compreendidos. Mas qual é a verdadeira natureza desses produtos e quais são as implicações para a saúde dos que os consomem?

Os anabolizantes, ou esteróides anabolizantes, são versões sintéticas do hormônio testosterona. Amplamente conhecidos e controversos, esses produtos são frequentemente associados a atletas de alto rendimento e fisiculturistas.

Alessandra Feltre, Head de nutrição da Puravida, explica que muitas pessoas, na ânsia de conquistar o corpo perfeito, não se atentam para alguns malefícios que os anabolizantes podem gerar no corpo e na saúde como um todo.

“O apelo dos anabolizantes está em sua promessa de ganhos musculares rápidos. Mas os riscos ultrapassam, e muito, os benefícios. Estudos comprovam que o uso inapropriado pode causar desde alterações psicológicas, como agressividade e depressão, até problemas graves de saúde, como doenças cardíacas, danos hepáticos e desequilíbrios hormonais”, destaca a nutricionista.

Além desses problemas de saúde, há também preocupações éticas e legais. Muitos esportes proíbem o uso de anabolizantes, e seu uso sem prescrição médica é ilegal em muitos países.

Ao contrário dos anabolizantes, os suplementos alimentares são produtos desenvolvidos para complementar a dieta, fornecendo nutrientes que podem não ser consumidos em quantidade suficiente. Estes incluem vitaminas, minerais, aminoácidos, entre outros.

A Head de nutrição da Puravida explica como os suplementos podem atender de forma satisfatória a demanda de uma pessoa que quer ter um corpo ideal, sem comprometer a saúde física e mental.

“Os suplementos são ferramentas, não atalhos. Eles são projetados para complementar uma dieta saudável e equilibrada, ajudando a atender às necessidades nutricionais específicas”, aponta ela.

Por exemplo, um atleta pode usar um suplemento de proteína para ajudar na recuperação muscular após treinos intensos, enquanto uma pessoa com deficiência de ferro pode ser aconselhada a tomar um suplemento de ferro.

A decisão entre usar anabolizantes e suplementos (ou nenhum dos dois) deve ser baseada em informações corretas e aconselhamento profissional. Enquanto os anabolizantes apresentam riscos significativos e são frequentemente associados a práticas ilegais ou antiéticas, os suplementos podem ser uma adição benéfica à dieta quando usados de maneira adequada e sob orientação.

Ao considerar anabolizantes ou suplementos, é vital fazer uma pesquisa cuidadosa e consultar um profissional de saúde. Alessandra Feltre conclui e diz que “o mais importante é buscar saúde e bem-estar de forma sustentável e segura. Evite atalhos que possam ter consequências no longo prazo. A saúde não deve ser comprometida em busca de resultados rápidos. Uma abordagem equilibrada e informada sempre será a chave para um bem-estar duradouro”, finaliza a nutricionista.

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Saiba o que é fibrose cística, condição genética rara conhecida como a "doença do beijo salgado"

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segunda-feira, setembro 11, 2023

 ‘Doença do beijo salgado’ ou ‘mucoviscidose’ são apenas alguns nomes para a fibrose cística, enfermidade genética que, segundo estima a Sociedade de Pediatria de São Paulo, tem cerca 5 mil casos registrados no Brasil. Embora seja uma doença rara, é considerada uma das mais comuns no país, o que reflete a importância do Setembro Roxo, para promover informações sobre o tema.


 


A fibrose cística (FC) é historicamente conhecida como a “doença do beijo salgado”, o que se deve à maior perda de sal no suor, percebida ao se beijar a criança ou ao se visualizar cristais de sal, principalmente na testa.


 


A fibrose cística é uma doença genética que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), ocorre quando um gene defeituoso (e a proteína produzida por ele) faz com que o corpo gere 30 a 60 vezes mais muco que o normal, aumentando o risco de acúmulos de bactérias nas vias respiratórias, inchaço e infecções como pneumonia e bronquite. Estima-se que 70 mil pessoas no mundo vivem com a condição.


 


Embora não tenha cura, é importante que a fibrose cística seja diagnosticada precocemente para que os sintomas sejam tratados desde o início. A principal forma de identificar a existência da condição é o conhecido 'Teste do Pezinho', realizado a partir das 48h de vida do recém-nascido até 30 dias após o nascimento.


 


"A análise é realizada através da coleta de sangue em papel filtro coletado do calcanhar da criança. Daí veio o nome de teste do pezinho. O exame pode detectar de 12 a mais de 100 doenças, dependendo da versão escolhida e por solicitação do médico", explica a bioquímica e coordenadora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Luciana Figueira.


 


Os sintomas comuns para a doença são pele e suor de sabor muito salgado (daí o ‘apelido’ da condição), tosse persistente, infecções pulmonares frequentes, chiados no peito, baixo crescimento ou pouco ganho de peso e diarreia, dentre outros.


 


Procedimento 


 


De acordo com a profissional, quando o Teste do Pezinho dá positivo para fibrose cística, o laboratório realiza exames adicionais para confirmar o diagnóstico. “No caso da fibrose cística, a Pesquisa da Mutação Delta e o Painel de 16 Mutações são os exames complementares que auxiliam o médico a fechar o diagnóstico”, comenta.


 


O Teste do Pezinho pode ser encontrado na rede pública para identificação de até 50 doenças, incluindo a fibrose cística. Já na rede privada, além de poder rastrear mais de 100 doenças, conta ainda com outras vantagens, como o atendimento remoto.

 


“Além de estar disponível em todas as nossas unidades do Sabin, a coleta pode ser domiciliar ou até mesmo na maternidade em que se encontra a criança. Basta agendar o serviço de atendimento móvel pelo site e escolher o local”, explica Luciana Figueira.


 


Prevenção e tratamento 


 


Por ser uma doença genética, herdada a partir de um gene defeituoso do pai ou da mãe, não é possível prevenir a fibrose cística. Por outro lado, o diagnóstico precoce pelo médico, o acompanhamento e tratamento por ele indicados promovem o bem-estar ao paciente.



Grupo Sabin | Referência em saúde, destaque em gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.

 


Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende mais de 6,5 milhões de clientes ao ano em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.

 


O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, pela Amparo Saúde e plataforma integradora de serviços de saúde - Rita Saúde - solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.


 

Idosos são os mais afetados pela trombose: conheça fatores de risco, sintomas e tratamento

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sexta-feira, setembro 08, 2023

  A terceira idade costuma ser acompanhada de determinadas doenças e complicações de saúde, que se tornam mais frequentes à medida em que envelhecemos. E uma das doenças que necessitam de maior cuidado e atenção durante o processo de envelhecimento é a trombose, termo utilizado para indicar a obstrução de qualquer vaso sanguíneo do organismo humano a partir da formação de um coágulo, chamado de trombo.

 


“O coágulo pode afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso, dando origem a diferentes variações da trombose. O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor e inchaço dos membros”, afirma Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

 


Segundo o Dr. Erich, o coágulo formado pode acabar se soltando e chegar até os pulmões por meio da circulação sanguínea, caracterizando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose – a embolia causa lesão grave nos pulmões e pode ser fatal. Ele explica que os sintomas da embolia pulmonar incluem dor no peito, falta de ar e aumento da pressão arterial. Por fim, outro tipo de trombose, que são as arteriais, se formam mais comumente nos próprios órgãos, sendo as mais conhecidas o infarto do miocárdio e o AVC.

 


O médico hematologista ressalta que a trombose atinge pessoas de ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém é mais prevalente em idosos, uma vez que estes têm o risco aumentado de desenvolver a doença devido aos fatores de risco. “Ganho de peso progressivo, sedentarismo e mobilidade reduzida são fatores inerentes ao indivíduo mais idoso que contribuem para a ocorrência de trombose”, afirma Dr. Erich. “Outro elemento importante é o câncer, que também é uma doença mais frequente em idosos, e que aumenta bastante o risco de trombose”. Além disso, ele diz ser importante estar atento a outros hábitos e condições que favorecem o desenvolvimento da doença como o tabagismo, tendência familiar, cirurgias e internações prolongadas. Já para as tromboses arteriais, os fatores de risco são um pouco diferentes, e incluem principalmente o diabetes, hipertensão e elevação dos níveis de colesterol.

 


Segundo o especialista, no caso de idosos dependentes e acamados, também é recomendável que seus acompanhantes fiquem atentos a sintomas como falta de ar, desconforto respiratório e inchaço dos membros. “Além disso, é importante ressaltar que conhecer os fatores de risco e informá-los aos profissionais de saúde no caso de suspeita de trombose é essencial, pois pode auxiliar no diagnóstico rápido e preciso”, diz o Dr. Erich.

 


De forma geral, a prevenção das complicações relacionadas a trombose inclui a adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada, com controle de peso e prática de exercícios, sendo o uso de medicamentos preventivos de indicação restrita a pacientes com perfis muito especiais, de risco mais elevado. Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência da trombose, o tratamento é feito com base no uso de anticoagulantes, sempre com acompanhamento médico. Após o tratamento, que costuma durar em torno de seis meses, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica para avaliar os riscos de desenvolvimento de novas tromboses e a melhor estratégia preventiva.

 


“A trombose é uma doença perigosa, figurando entre as principais causas de morte do mundo. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, data lembrada anualmente em 13 de outubro para alertar e informar a população sobre a doença, são muito importantes para conscientizar as pessoas sobre os riscos da trombose e como se prevenir, auxiliando a salvar vidas”, conclui o professor-doutor.

Nutrição e saúde mental: a conexão entre uma boa alimentação e o bem-estar emocional

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O mês de setembro é marcado pelo movimento "Setembro Amarelo," uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio e do cuidado com a saúde mental. Neste cenário, torna-se crucial destacar a relação significativa entre nutrição e bem-estar emocional.

A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde mental, e distúrbios alimentares podem estar diretamente ligados a problemas como a depressão e a ansiedade.

De acordo com Deise Doi, nutricionista pós-graduada em adequação nutricional e manutenção da homeostase, criadora do método de emagrecimento Magra&Livre, que envolve a reprogramação da mente para perder a fome e estratégias que secam e aceleram o metabolismo, além de fundadora da Clínica de Injetáveis InjetSlim, a relação entre nutrição e saúde mental é complexa. “A comida que ingerimos não afeta apenas nosso corpo físico, mas também influencia nossa função cognitiva e emocional. Alimentos ricos em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, antioxidantes e ômega-3 podem promover o funcionamento saudável do cérebro, reduzindo o risco de eventuais transtornos”, relata.

O cérebro requer uma variedade de nutrientes para funcionar adequadamente, e a deficiência de vitaminas e minerais, como o complexo B, o magnésio e o zinco, podem ser associadas a sintomas depressivos e ansiedade. “Uma alimentação rica em alimentos naturais, como frutas, verduras, grãos integrais e sementes pode fornecer esses nutrientes essenciais. Além disso, o consumo excessivo de açúcar deve ser ponderado, podendo resultar em mudanças abruptas de humor, irritabilidade e ansiedade”, pontua.

Outra abordagem importante para melhorar a relação entre hábitos saudáveis e saúde mental é adotar o conceito de alimentação consciente. “Isso envolve prestar atenção aos sinais de saciedade do corpo, comendo apenas quando se está realmente com fome. Comer de forma consciente ajuda a evitar comportamentos alimentares prejudiciais, que muitas vezes estão relacionados a problemas ligados à saúde mental”, alerta.

É essencial reconhecer como os problemas alimentares podem agravar transtornos como a anorexia nervosa, a bulimia e a compulsão alimentar. “Esses são exemplos claros dessa conexão. Os transtornos mencionados não apenas afetam a saúde física, mas também podem desencadear sintomas de depressão e ansiedade devido a sentimentos de culpa, vergonha e baixa autoestima”, revela.

Durante o Setembro Amarelo, é importante lembrar que a saúde mental é uma parte integral do bem-estar geral, e a nutrição desempenha um papel significativo nesse contexto. “Quando sentimos que estamos enfrentando problemas alimentares que podem estar desencadeando em quadros como a depressão, ansiedade e estresse, não deve haver hesitação em procurar a ajuda de nutricionistas para contornar essa situação e minimizar os impactos desses transtornos na saúde mental”, finaliza.

Excesso de cera no ouvido: o que fazer? Especialistas orientam sobre cuidados

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segunda-feira, setembro 04, 2023



odo mundo tem cera nos ouvidos, mas para algumas pessoas o acúmulo pode ser excessivo, e o organismo pode não ser capaz de eliminá-la. Também conhecida como cerume, essa substância é produzida naturalmente e tem como função proteger a pele do canal auditivo, que é bastante fina e frágil.

O entupimento do canal auditivo por excesso de cera é frequentemente desencadeado pelo uso inadequado de hastes de algodão ou outros objetos - como grampos - na tentativa de limpar os ouvidos, mas essa prática empurra a cera ainda mais para dentro, em vez de removê-la.

De acordo com a Dra. Clarissa Castagno, especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), outro fator de risco para o acúmulo de cerume é a idade do paciente. “Ocorrem mudanças na composição do cerume produzido pelas glândulas ceruminosas nos ouvidos das pessoas de maior idade, que tendem a tornar a cera mais rígida e menos lubrificada. Além disso, a pele que reveste o canal auditivo também sofre alterações e isso contribui para uma redução na capacidade natural do ouvido de expulsar a cera de forma eficiente”, informa a otorrinolaringologista.

Indivíduos que apresentam pequenas alterações na anatomia do ouvido, mesmo que desde o nascimento, podem ter um canal auditivo externo mais estreito ou ter uma produção aumentada de cerume, o que aumenta também a propensão de acúmulo. Da mesma forma que as hastes flexíveis de algodão, o uso de fones de ouvido de inserção ou protetores auditivos que penetram na parte interna do conduto auditivo podem colaborar para o acúmulo da cera.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, Dr. Arthur Menino Castilho, as células vão se renovando sempre de dentro para fora, o que faz com que a cera seja naturalmente e continuamente empurrada para fora do ouvido. “Muitas pessoas interpretam a presença de pequenos fragmentos de cera ao redor da abertura do ouvido como um sinal de acúmulo. Entretanto, na realidade, isso é um indício de que o ouvido está funcionando adequadamente, eliminando porções de cera antiga de forma natural”, completa.

Sintomas de desconforto

O acúmulo de cera no ouvido ocorre quando ela fica presa, obstruindo o canal auditivo. Nessa situação, diversos sintomas podem surgir, como sensação de perda auditiva ou de ouvido tapado, zumbido, coceira, tontura e dor de cabeça.

“É importante a busca por um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais indicados, porque a sensação de plenitude auricular (ouvido tapado) pode não ter como causa esse acúmulo de cerume, então, é necessário o diagnóstico desta sensação de entupimento. A partir disso, sua remoção é necessária, pois, além do desconforto, há redução da audição”, alerta o médico.

Tratamento

A escolha do tratamento adequado dependerá do quanto a cera está petrificada e da situação específica de cada paciente. Existem basicamente três modos para se remover o excesso de cera dos ouvidos:

● Uso de ceruminolíticos: são gotas aplicadas nos ouvidos com o objetivo de amolecer a cera, facilitando a sua limpeza pelo médico. “Essas substâncias não removem o cerume, apenas o deixa mais fluido. Se a lavagem não for feita logo em seguida à sua utilização, o cerume endurece novamente e, desta vez, se moldando ao conduto e piorando a sensação de ouvido tapado”, explica a médica otorrinolaringologista Edimara Ísola, membro da ABORL-CCF.

● Irrigação: o procedimento é geralmente feito com um jato produzido por uma seringa de água morna no ouvido, ajudando a remover a cera compactada. Para a limpeza bem-sucedida, a corrente de água deve fluir por trás do cerume obstrutor para movimentá-lo, primeiramente no sentido lateral e, em seguida, para fora do canal.

●Remoção mecânica: o médico, com equipamentos especiais, consegue visualizar diretamente o interior do ouvido, podendo remover facilmente o excesso de cera impactada com a ajuda de instrumentos adequados.

No Brasil, a prática da Medicina é regulamentada pela Lei nº 3.268/1957, que diz que apenas médicos devidamente habilitados e registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) têm autoridade legal para realizar procedimentos médicos, incluindo a lavagem do ouvido.

Segundo a Dra. Edimara, caso esse procedimento seja feito por outro tipo de profissional, os riscos de complicações aumentam. “É possível que aconteça a irritação ou lesão do canal auditivo e o deslocamento ou impactação da cera, empurrando o cerume mais profundamente, o que causaria mais dores, desconforto ou risco de infecção. Lembrando que o diagnóstico da causa da sensação de plenitude auricular, das condições da orelha e do conduto auditivo externo (presença de perfuração timpânica, por exemplo) será determinante na escolha do procedimento”, destaca a médica.

Outro alerta é sobre o uso de produtos, como o cone chinês ou cone hindu. A especialista reforça que há perigo de lesões, como queimaduras, bloqueio do canal auditivo e ruptura do tímpano. “O ouvido é um órgão sensível e delicado e a ocorrência de lesões pode afetar a audição, até mesmo de forma definitiva. Por isso, é essencial buscar atendimento de um otorrinolaringologista”, finaliza a especialista.

Maternidade Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, ajuda mãe a ter nova documentação

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quinta-feira, agosto 31, 2023

Fotos: Renato Fonseca / PMNI

Em meio a alegria do nascimento do primeiro filho, Alerrana de Oliveira Marques, de 20 anos, viveu um dos momentos mais esperados de sua vida nesta semana, na Maternidade Mariana Bulhões. Depois de viver 16 anos sem qualquer tipo de documentação, Alerrana recebeu seu primeiro RG e, assim, pôde fazer o registro do pequeno Enzo, nascido em 6 de agosto.

“Quero dar um abraço bem apertado em cada um da maternidade que me ajudou a ter meus documentos. Estou muito feliz. Não sou mais indigente, agora sou alguém ", contou emocionada Alerrana, ao lado de Raimundo Nonato Soares da Silva, de 43, pai do Enzo Gabriel.

O desfecho feliz dessa história só foi possível graças ao trabalho qualificado do Serviço Social da Maternidade Mariana Bulhões e ao posto avançado do Detran, que funciona em parceria com a unidade de saúde. Alerrana perdeu a documentação durante um incêndio na casa em que morava, quando tinha 4 anos. Quando ela chegou à unidade para dar à luz, foi acolhida pela equipe de assistentes sociais que fizeram uma verdadeira força-tarefa para ajudá-la. Foram vários telefonemas para cartórios de Nova Iguaçu, cidade em que nasceu, até que encontraram indícios que seu registro de vida tinha sido feito em Minas Gerais. Com isso, deram início ao processo de recuperação dos documentos.

“Conseguimos viabilizar esses documentos para que ela tenha autonomia, já que agora tem um bebezinho. Agora ela pode voltar a estudar, ter acesso aos programas sociais e benefícios. O serviço social está aqui para fazer este acolhimento, orientação e encaminhamento”, explica a assistente social e coordenadora Daniela Souza, de 33 anos.


Com sua certidão de nascimento e a do filho, além do documento de identificação com foto (RG) em mãos, Alerrana já planeja os próximos passos. Quer voltar a estudar, se vacinar contra a Covid-19 e outras doenças, buscar programas sociais e trabalhar.

“Meu sonho era conseguir meu documento. Estava correndo atrás, mas nunca consegui, e a maternidade me ajudou nessa busca. Eu estou muito feliz, pois agora vou poder fazer coisas que sempre planejei como estudar e trabalhar. É uma sensação muito boa”, conclui ela.

A Maternidade Mariana Bulhões tem um posto avançado do Detran para retirada de RG e um cartório que funciona para emissão de certidão de nascimento, sem a necessidade de os pais saírem da unidade de saúde. No entanto, quando há casos em que a mãe não possui a documentação necessária, as equipes fazem busca-ativa para ajudar a recuperar os documentos para o registro da criança e garantir direitos básicos ao cidadão.

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Secretaria de Assistência Social de Belford Roxo vai às ruas anunciar serviços à população

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sexta-feira, agosto 25, 2023



Já dizia Chacrinha (apresentador de programas de auditórios nas décadas de 60, 70 e 80): “Quem não se comunica, se trumbica”. Baseando-se na teoria da comunicação do “Velho Guerreiro”, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Combate à Fome (Semascf) de Belford Roxo colocou em prática o projeto “Assistência Presente”. Às segundas, quartas e sextas-feiras, uma equipe está nas ruas dos principais bairros da cidade, distribuindo panfletos informativos e conversando com a população sobre os serviços disponíveis na secretaria, além de como, onde e quando utilizá-los.

“É importante que as pessoas conheçam os serviços públicos existentes no município onde vivem. O Assistência Presente está nas ruas semanalmente para isso. Divulgamos de boca em boca”, disse a secretária municipal de Assistência Social, Cidadania e Combate à Fome, Tati Ervite.

Divulgação de serviços

A equipe do Assistência Presente pode ser facilmente identificada. Todos os integrantes usam camisetas com a logomarca do projeto e crachá funcional. A dona de casa, Ingrid Barbosa da Silva, 30, acompanhada da filha Lara, de um ano, transitava pela Avenida Joaquim da Costa Lima, trecho próximo à sede da prefeitura, no bairro São Bernardo, quando parou para conversar e receber informações por um representante do projeto. “Achei muito interessante essa abordagem. Vou voltar para casa sabendo de muita coisa que desconhecia”, resumiu.

Além de divulgar os serviços, o projeto também orienta e identifica pessoas em situação de vulnerabilidade que são encaminhadas aos serviços e benefícios que têm direito. “Muita coisa gratuita que existe, que estão ao nosso alcance e não sabemos. A pessoa que falou comigo foi muito gentil e educada”, afirmou o artesão Otávio Frederico, 81. A pastora Marilda Rodrigues, 72, também elogiou o projeto: “Gostei muito de receber as informações. Que continue assim, informando mais e mais”, frisou.

Toda pessoa que para e conversa com alguém da equipe, leva para casa material contendo informações, endereço e funcionamento sobre os 13 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceambel), Restaurante do Povo, Centro Pop, Campanhas, Cursos Gratuitos, entre outros serviços.

Confira dicas de como garantir uma amamentação tranquila

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quinta-feira, agosto 24, 2023

Foto Divulgação Prefeitura de Maceió

A Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam aleitamento materno exclusivo por 6 meses e complementado por pelo menos 2 anos. O alimento é extremamente importante para o bebê, pois diminui os riscos de infecções respiratórias, alergias, diarreias, de obesidade e contribui para o desenvolvimento mais rápido; e para a mãe, já que colabora com a redução do sangramento, depressão e do peso no período pós-parto e até das chances de desenvolvimento de câncer de mama, ovário, útero e endométrio.

“A partir do contato da criança com o peito da mãe, o corpo da mãe já a prepara para as necessidades. Por exemplo: se ela está doente, a saliva em contato com o bico do peito faz com que ela produza mais anticorpos; se a criança é prematura, o leite da mãe acaba sendo mais gordo, pela necessidade”, afirma a pediatra e neonatologista do Grupo Trasmontano, Patrícia Terrivel.

Mas o que deveria ser natural pode ser muito difícil nos casos em que as crianças se recusam ou têm problemas na amamentação. De acordo com a médica, é preciso investigar as possíveis razões para que isso aconteça.

“Uma das hipóteses é o uso de chupeta ou mamadeira, o que pode causar confusão de bicos e de fluxo. Quando o leite está na mamadeira, a criança abre a boca, e o líquido vem muito rápido. Isso pode fazer com que ela não queira fazer esforço para extrair o leito do peito”, afirma. “Com a chupeta, é a mesma coisa. O movimento que o bebê faz é diferente do peito, que ele precisa abrir toda a boca”.

“Não existe leite fraco ou leite forte. O que existe é pouca ou muita produção. Quanto mais a criança mamar, mais leite será produzido”.

Outros problemas registrados são o freio lingual, que não permite à criança fazer todo o movimento da língua, e a presença do torcicolo congênito. “No caso do freio lingual, é preciso que o bebê seja avaliado pelo pediatra, consultor de amamentação e, se necessário, pelo fonoaudiólogo. Quando há torcicolo congênito, ele acaba ficando travado e ele não consegue fazer o movimento para mamar”, explica Patrícia.

Mamadeira com fórmula? Conheça as alternativas

De acordo com a pediatra Patricia Terrivel, nos casos em que existe recusa do bebê ao peito, primeiramente deve-se esgotar todas as alternativas antes de partir para o uso de mamadeira com fórmulas.

“Ele precisa passar por um pediatra que seja pró-amamentação, por um consultor de amamentação e um fonoaudiólogo. Descartados problemas como refluxo, de ‘pega’ ou do freio lingual e constatada por profissionais a necessidade da fórmula, existem ainda a colher dosadora e o copinho antes de passar direto para uma madeira”, acrescenta.

“Mas não demonizamos a fórmula, devemos agradecer por existir esta opção, que é de extrema importância nos momentos em que a amamentação natural não é possível. As mães também não devem se culpar quando houver essa necessidade”, finaliza a pediatra.

Dicas para auxiliar na amamentação

Desde o pré-natal, é preciso se informar sobre a amamentação. Busque um pediatra pró-amamentação e uma consultoria de amamentação, para entender como fazer a pega adequada, a melhor posição e o que acontece nos primeiros dias;

A criança deve mamar assim que nasce, ainda na primeira hora de vida;

É importante que a mãe tenha uma rede de apoio familiar e profissional desde o pré-natal;

A amamentação não pode gerar dor. A mãe não pode estar tensa, pois quanto mais relaxada, mais vai produzir leite;

O contato da pele do bebê e a troca de olhares com a mãe são muito importantes para a criação de um laço afetivo e da sensação de proteção na exterogestação (nos 3 primeiros meses de vida).

Baixada Fluminense vai ganhar um complexo hospitalar da rede estadual

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quarta-feira, agosto 23, 2023


Além do já anunciado Instituto do Câncer, o governo estadual está analisando a construção de um hospital especializado em oftalmologia, no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A solicitação feita pelo deputado Carlinhos BNH (PP), através de indicação legislativa publicada no Diário Oficial, foi bem-recebida pelo governador Cláudio Castro (PL) e o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho (PP).

O entendimento é de que há necessidade de criar uma estrutura para atendimento e tratamento oftalmológico na Baixada Fluminense, pois o Hospital do Olho, administrado pela Prefeitura de Duque de Caxias, é a única unidade pública de referência na região

“Tem muita demanda de atendimento, e a prefeitura de Duque de Caxias acaba sobrecarregada. A implantação de um Hospital do Olho em Nova Iguaçu vai beneficiar a população de toda a Baixada Fluminense. O governador Cláudio Castro e o secretário Dr. Luizinho estão muito empenhados em melhorar cada vez mais a rede pública de saúde na região”, destaca o parlamentar.

No mês de julho, foi inaugurado o Rio Imagem Baixada, o maior complexo público de exames da América Latina. Na cerimônia, também foi anunciada a construção do Instituto Estadual do Câncer, que ficará ao lado do centro de diagnóstico, em Nova Iguaçu. Essa unidade oncológica também foi solicitada pelo deputado Carlinhos BNH através de indicação legislativa.

O Instituto Estadual do Câncer vai oferecer tratamentos avançados e multidisciplinares, além de fazer pesquisas e capacitação de profissionais. O secretário Dr. Luizinho informou que a construção começará ainda este ano, com inauguração prevista para 2025.

Substituição de açúcar por adoçante não é eficaz a longo prazo na busca pelo emagrecimento

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quinta-feira, agosto 17, 2023



Recentemente, a OMS alertou recentemente sobre os riscos do uso de adoçante para a saúde, levantando discussões sobre o tema. As diretrizes apontam que, quando se fala em reduzir gordura corporal em adultos ou crianças, o consumo desses produtos não oferece benefícios a longo prazo.

“Estudos sugerem que o consumo prolongado de adoçantes pode trazer riscos à saúde cardiovascular e, até mesmo, aumentar a mortalidade. Isso nos faz questionar se estamos prejudicando nosso bem-estar ao trocar o açúcar por adoçantes artificiais”, declara o endocrinologista e metabologista Igor Barcelos, especializado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

De acordo com a publicação da Organização Mundial de Saúde , os produtos que substituem o açúcar não ajudam a reduzir o risco de doenças como câncer ou diabetes. “Ao contrário, o uso prolongado desses adoçantes poderia aumentar a incidência de diabetes tipo 2 e outras doenças. É importante lembrar que tanto o açúcar, quanto os adoçantes, podem trazer impactos negativos à saúde. Ainda assim, é possível encontrar uma solução saudável e equilibrada”, acrescenta o especialista.

O alerta da OMS está relacionado aos adoçantes sem açúcar, como sacarina, sucralose, aspartame, mas não inclui a stevia ou eritritol (por serem mais novos e não existirem estudos suficientes sobre eles), incluindo alimentos e bebidas que usam as nomenclaturas light ou zero. O comunicado acrescenta, ainda, que os adoçantes carecem de valor nutricional, indicando que o melhor caminho seria eliminar o açúcar o máximo possível da alimentação, com exceção de açúcares naturais, como de frutas.

Para o Dr. Igor Barcelos, a chave está em se adaptar ao sabor natural dos alimentos. “O primeiro passo é, por exemplo, começar a tomar café sem açúcar. Assim, podemos saborear a verdadeira essência das frutas e alimentos naturais, reduzindo a dependência de produtos industrializados e processados. Vale lembrar que essas recomendações não se aplicam aos diabéticos. Para eles, os adoçantes podem trazer benefícios superiores aos riscos potenciais. Em todo o caso, é importante consultar um profissional de saúde para orientações específicas”, explica.

O especialista acredita que apenas substituir o açúcar por adoçante para emagrecer não traz resultados efetivos. “Um médico poderá realizar o diagnóstico correto e apontar o tratamento mais adequado a cada caso, sem colocar em risco a saúde do paciente”, finaliza.

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Estudo revela que bebês que são amamentados pelo leite materno têm 33% menos risco de morrer no 1º ano de vida

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Foto: Divulgação Prefeitura de Bento Gonçalves

O leite materno é amplamente reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "alimento de excelência" para os bebês. A analogia com o "padrão ouro" enfatiza sua qualidade superior e importância para o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos. Agosto Dourado é o mês dedicado à importância do leite materno como a principal e mais completa forma de nutrição para os bebês.

De acordo com um estudo publicado pela American Journal of Preventive Medicine, bebês que são amamentados têm 33% menos risco de morrer no primeiro ano de vida, segundo levantamento feito com cerca de 10 milhões de crianças nascidas nos Estados Unidos entre 2026 e 2018.

Para a Dra. Silvia Regina Piza, presidente da Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da FEBRASGO, a amamentação é um processo importante tanto para o bebê quanto para a mãe. “O aleitamento materno é fundamental para a nutrição do recém-nascido, pois ele previne as principais causas de mortalidade infantil, a desnutrição, infecção, diarreia e ainda outras afecções que podem acometer crianças recém-nascidas ou na primeira infância”, pontua a obstetra.

“Em relação ao benefício materno, o aleitamento impacta de forma positiva a saúde da mulher que amamenta, reduzindo as complicações no pós-parto, favorecendo o retorno à condição pré-gravídica mais rápido, diminuindo o sangramento pós-parto e prevenindo o desenvolvimento de cânceres, como o de mama”, adiciona.

O aleitamento materno também pode ser eficaz na prevenção de doenças da vida adulta, como cânceres, doenças gastrointestinais, hipertensão, diabetes, obesidade, entre outras, segundo a Dra. Silvia. Além disso, afeta a saúde emocional do bebê e da mãe. “O vínculo que se forma e a afetividade durante a fase do aleitamento também produz seres humanos mais estáveis emocionalmente”, conclui a médica.

A orientação é que as crianças sejam amamentadas até 2 anos de vida, sendo que nos 6 primeiros meses devem ingerir exclusivamente o leite materno, não há necessidade de chá, suco, água, e após esse período inicia-se o processo de introdução alimentar.

Em um cenário atual de insegurança alimentar, a amamentação é uma garantia de alimentação segura e adequada para milhares de crianças no Brasil e no mundo. O aleitamento materno é uma fonte de alimento segura, apropriada, barata, eficaz e econômica. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a amamentação está vinculada à boa nutrição, à segurança alimentar e à redução de desigualdades.

Amamentação via Fórmulas

A especialista da Febrasgo explica que quando o aleitamento materno é impossibilitado ou a mãe opta pelo aleitamento artificial existem riscos significativos para a criança em todos os aspectos devido à composição das fórmulas. Embora algumas dessas fórmulas sejam consideradas excelentes e se aproximem bastante do leite materno, elas não são exatamente iguais em sua composição.

Mesmo para mães com um nível social adequado, a utilização de fórmulas pode oferecer um alimento seguro e mais adequado em termos de higienização e manuseio, mas ainda assim, há riscos envolvidos. A falta de amamentação materna pode quebrar o vínculo materno com o bebê, o que é essencial para o desenvolvimento emocional e psicológico saudável da criança.

O uso de bicos artificiais também pode levar a alterações no palato e na dicção da criança, especialmente quando utilizados por períodos mais prolongados, predispondo-a a um risco maior de obesidade infantil e outros problemas de saúde ao longo da vida. A amamentação também é importante para a interação com o sistema imunológico e a formação do microbioma, o que pode influenciar no desenvolvimento de doenças tanto na primeira infância quanto na vida adulta.

“As fórmulas frequentemente apresentam problemas como questões de alergia e falta de imunidade, uma vez que não conseguem proporcionar todos os benefícios imunológicos passados pelo leite materno. Isso pode deixar as crianças mais suscetíveis a doenças comuns nessa fase da vida, como diarreia e desidratação, o que pode levar a internações e outros problemas evitáveis”, alerta.

A amamentação é um processo natural e fundamental para o desenvolvimento saudável da criança, e os substitutos do leite materno, apesar de úteis em algumas situações, não conseguem reproduzir integralmente seus benefícios e podem acarretar riscos e complicações desnecessárias.

Alimentação da Lactante

É de extrema importância ressaltar o impacto de uma alimentação saudável para a lactante no contexto do aleitamento materno. A hidratação é um aspecto fundamental, assim como uma dieta equilibrada, incluindo frutas, verduras e legumes frescos e higienizados, bem como proteínas provenientes de fontes animais, como carnes, frangos, ovos e peixes.

Além disso, tem sido recomendada a suplementação de micronutrientes nessa fase, como ferro, vitamina D, vitaminas do complexo B e ômega, pois esses nutrientes desempenham um papel crucial no desenvolvimento da criança e no fortalecimento do sistema imunológico. Micronutrientes como selênio e zinco também desempenham um papel importante na resposta imunológica, e a suplementação adequada tem sido recomendada para garantir que esses nutrientes sejam fornecidos em quantidade suficiente.

Por outro lado, é essencial evitar o consumo de álcool e alimentos altamente alergênicos. Alimentos multiprocessados, contendo corantes e aditivos artificiais, assim como salsicha, mortadela e alimentos muito condimentados, devem ser evitados para garantir a saúde da lactante e do bebê.

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