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Queimados ganha um núcleo destinado ao atendimento às famílias de desaparecidos e outro para vítimas de intolerância religiosa

segunda-feira, agosto 31, 2020

/ by Jornal Destaque Baixada

Na próxima terça-feira (01), o Navir (Núcleo de Atendimento às Vítimas de Intolerância Religiosa) inicia suas atividades em Queimados, na Baixada Fluminense. O Navir é um projeto da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, que tem como objetivo criar mais núcleos de atendimentos em sete regiões do Estado. O espaço contará com profissionais especializados para oferecer auxílio jurídico, psicológico e social, visando dar suporte e acolhimento para as vítimas de intolerância religiosa da região.

Entre 2012 e 2019, a Subsecretaria de Direitos Humanos atendeu na Baixada Fluminense, 136 casos, sendo 24,2% de todos os atendimentos. Os casos mencionados reforçam a desejos dos núcleos de atendimentos nesta região.

A Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Cristiane Lamarão destacou a necessidade do equipamento na Baixada Fluminense: “A Baixada Fluminense é uma das regiões do nosso estado do Rio que mais sofre com esse tipo de violência. As religiões de matrizes africanas são os grandes alvos desses ataques, portanto este equipamento será de grande importância para essas comunidades”.

No mesmo dia será inaugurado o Núcleo de Atendimento às famílias de pessoas desaparecidas. O núcleo é uma parceria com SEDSODH e vai contar com apoio jurídico, social e psicológico para dar suporte aos familiares dos desaparecidos e de pessoas que necessitam de documentação básica, como certidão de nascimento, RG e carteira de trabalho.

O Subsecretário de Direitos Humanos, Thiago Miranda ressalta o quanto esses dois núcleos serão necessário. “A população da Baixada pede há muito tempo um núcleo de atendimento. Trabalhamos intensamente para trazer esse serviço para Queimados e estamos muito felizes com a inauguração deste equipamento”, disse o subsecretário.

A coordenadora do Núcleo de Desaparecidos, Jovita Belfort destaca a importância do atendimento na Baixada: “É o primeiro núcleo, e isso é um pedido dos familiares, que não tem um atendimento nesse nível e ficam desamparados, afirma a coordenadora.
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