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10 mitos e verdades que você precisa saber sobre a miopia infantil

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quarta-feira, outubro 18, 2023


A miopia infantil é uma das condições visuais mais comuns entre as crianças e adolescentes: segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 8% das crianças até os 10 anos têm o diagnóstico. Até os 15 anos de idade esse número aumenta para 15%. Embora a hereditariedade seja uma das principais causas, o aumento crescente da condição vem sendo estudada por especialistas que apontam motivos externos para a situação: menor exposição à luz natural e tempo excessivo em frente a telas são considerados os principais fatores.

Para piorar, a crise da Covid-19, que levou ao isolamento social e confinamento dentro de ambientes fechados, contribuiu de forma significativa e já aparece em números: de 2020 até 2022, só a cidade de São Paulo registrou aumento de 134% nos casos de miopia entre crianças e adolescentes, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.

"A miopia acontece quando o globo ocular é muito comprido ou a córnea é muito curva. Com isso, os raios de luz acabam se focalizando antes da retina, criando imagens embaçadas ao longe. Por muito tempo a única causa era mesmo a hereditariedade, mas esses diagnósticos vêm sendo observados em todo o mundo e tem a ver com o estilo de vida moderno, urbano e muito tecnológico. É um fenômeno social também", comenta a Dra. Célia Nakanami, oftalmopediatra e speaker das lentes Essilor® Stellest®.

Contudo, a miopia ainda é cercada por muitas questões que podem acabar impactando no tratamento das crianças. Por isso, a especialista reforça os principais mitos e verdades para toda a família ficar por dentro do assunto:

Exercícios visuais podem reduzir a miopia

Mito! Até o momento, não existem comprovações científicas de que os exercícios visuais podem reverter a progressão da miopia. E, exercícios que pressionam o globo ocular podem, inclusive, causar lesões oculares.

Olhos claros podem ter mais problemas de visão do que os escuros

Esse é um mito bastante comum e muita gente ainda acredita que os olhos claros podem ter mais problemas de visão - incluindo a miopia - do que os escuros.

"Os olhos claros apresentam uma menor pigmentação na íris, mas, sua estrutura é a mesma dos olhos escuros. Independente desse fator, os cuidados com a visão devem ser os mesmos, inclusive o tratamento para miopia", comenta.

Míopes possuem uma maior dificuldade para enxergar à noite

Verdade! Segundo a Dra Célia Nakanami, isso ocorre devido às células dos olhos dos portadores de miopia não corrigidos não se adaptarem bem ao escuro. "A boa notícia é que os tratamentos adequados podem corrigir o sintoma, melhorando a qualidade de vida dos pacientes".

Brincar ao ar livre ajuda no não desenvolvimento da miopia

Verdade! Os estímulos de praticar atividades ao ar livre ajudam na manutenção de uma boa visão. "A luz é importante para o bom funcionamento. Quando a criança passa mais tempo fora de casa, ela consegue exercitar a visão de forma espontânea tanto para perto, como para longe, aumentando a amplitude de visão e evitando danos ao globo ocular", ressalta.

"É importante que os pais entendam que a visão é desenvolvida com o passar dos anos. Ela irá se formar até por volta dos 8 anos de idade, então, esse é um período fundamental para atingir uma visão normal e saudável. Passar cerca de duas horas por dia ao ar livre ajuda a prevenir o desenvolvimento da miopia nas crianças, principalmente para aquelas que possuem mais chances de ser míope, ou seja, aquelas com pais com miopia", complementa a oftalmopediatra.


Alimentos podem melhorar a miopia

Até o momento, não existem estudos que comprovem que alimentos possam melhorar a miopia nas crianças. "Esse é um mito bastante forte, pois crescemos ouvindo dos nossos pais e avós que 'comer cenoura faz bem para os olhos', por exemplo. De modo geral, alimentos com Vitamina A podem sim contribuir para a saúde dos olhos, atuando contra a degeneração macular e a catarata. Mas, não existem comprovações que os alimentos atuem contra a miopia".

Ler com baixa luminosidade piora a miopia

De acordo com a oftalmopediatra, ler no escuro exige maior esforço e cansaço dos olhos. A baixa luminosidade irá diminuir o contraste e dilatar a pupila, piorando a acomodação, ou seja, o foco para enxergar de perto. Contudo, o ato em si não possui relação direta, porém, sabemos atualmente que a luz é importante para não desenvolver a miopia e crianças que passam mais tempo em ambientes internos e com baixa luminosidade correm maior risco de ter miopia.

Usar o computador piora a miopia

Não existem estudos que comprovem que o uso do computador atue no aparecimento de doenças oculares, como a miopia. Mas, segundo a especialista, isso irá depender de alguns fatores como a distância da tela, o tempo prolongado de uso e daí sim, vai ter relação com a piora da miopia.

"É importante que os pais estejam atentos ao tempo de tela. Além disso, se sabe que a radiação emitida pelo computador é baixa e limitada a 2 ou 3 centímetros do monitor, por isso, não é capaz de atingir os olhos", explica a Dra. Célia Nakanami.

O uso excessivo de telas pode atuar no desenvolvimento da miopia

Verdade! O uso prolongado das telas, por longos períodos de tempo, tem levado ao aumento ou agravamento da miopia nas crianças, principalmente devido aos aparelhos menores, nos quais são necessários uma maior proximidade dos olhos.

"É fundamental que as crianças explorem outras atividades e possam descobrir o mundo ao seu redor. Além disso, os pais também possuem uma missão super importante ao participar desse processo, afinal eles são exemplos para os filhos. Por isso, o primeiro passo é evitar ao máximo o uso de telas enquanto estiver com as crianças e, de quebra, aproveitar a oportunidade de ter um momento de qualidade com os pequenos. Isso faz toda a diferença!".

O uso de lentes adequadas podem desacelerar progressão da miopia

Verdade! "Hoje, temos tecnologias inovadoras desenvolvidas especialmente para evitar a progressão da miopia e tornar a visão mais nítida, como é o caso das Lentes Essilor® Stellest®, que atuam como um escudo contra o desenvolvimento da doença.

Além disso, é importante que a escolha dos óculos não leve em consideração apenas uma armação bonita, mas também uma lente ótica de qualidade, junto com uma armação adequada ao tamanho do rosto. Deixar a criança participar da escolha das armações também aumenta a aceitação e torna mais fácil seu uso. Isso fará toda a diferença para um tratamento adequado e preciso", explica.

A miopia pode ser prevenida

Verdade! Para saber mais, prevenir e diagnosticar essa condição, que só cresce, é importante que os pais não se esqueçam de levar seus filhos ao oftalmologista. E o período de férias escolares, com maior flexibilidade de horários e rotina, pode ser ideal para buscar esse acompanhamento.

Alguns sinais podem indicar que a criança está com dificuldades. Como a miopia é uma doença que afeta a capacidade de enxergar objetos distantes, o primeiro sintoma é observar se o pequeno vem tendo dificuldades na escola justamente por não ver, por exemplo, o quadro ou o professor.

"Um comportamento que indica muito isso é quando a criança aperta muito os olhos. O movimento ajuda a clarear temporariamente a visão. Esfregar muito os olhos também pode sinalizar um cansaço visual do esforço empregado para conseguir ver com mais nitidez", explica a especialista.

Outros sinais incluem: piscar excessivamente, sentar muito perto da TV e colocar telas muito próximo ao rosto, fechar um dos olhos, cansaço visual, dores de cabeça e dificuldade na prática de esportes. "A solução para crianças e adolescentes é o uso de óculos com lentes corretivas e a medição se dará através de exames realizados no consultório. Contudo, o acompanhamento é fundamental, já que o grau de correção tende a mudar na infância, na fase de crescimento", conclui Dra. Célia Nakanami.

Homem é preso acusado de roubo e venda de motocicletas adulteradas em Belford Roxo

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Um homem apontado como integrante de quadrilha especializada no roubo, adulteração e comercialização de motocicletas foi preso, em Belford Roxo, nesta terça, em ação do 39BPM no Centro da cidade da Baixada Fluminense.

Segundo os militares do 39°BPM (Belford Roxo), o acusado pertencia aa Comunidade Parque Floresta e ele negociava os veículos no comércio eletrônico.

No momento da prisão, ele estava com uma motocicleta com placa, numeração do chassi e motor adulterados, e estava tentando negociá-la após anúncio na plataforma de compra e venda .

Ocorrência foi apresentada à Autoridade Policial na 54ª DP .

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Aves que eram mantidas em cativeiro são resgatadas em São João de Meriti

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Um papagaio verdadeiro e um periquito rei australiano foram resgatados de cativeiro nesta segunda-feira (16), em São João de Meriti, na baixada fluminense, após uma denúncia sobre guarda e comércio de animais silvestres feita ao programa Linha Verde, do Disque Denúncia (2253 1177).

De acordo com a polícia, a diligência foi realizada em uma residência localizada na Avenida Torres Homem, no Éden, onde as aves foram encontradas. A moradora do imóvel informou que os pássaros seriam de seu filho, que não se encontrava no local durante a fiscalização. A ocorrência foi registrada na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.

Para denunciar crimes ambientais ao Linha Verde, a população pode ligar para o telefone (21) 2253-1177 e para o 0300 253 1177, ambos com WhatsApp anonimizado - técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa, ou então pelo App "Disque Denúncia RJ". É possível denunciar ainda pelo site do Disque Denúncia (www.disquedenuncia.org.br) ou ainda pela FanPage do Linha Verde no facebook (www.facebook.com/linhaverdedd).

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Mulher trans morre depois de ser espancada em Belford Roxo

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A polícia civil, abriu inquérito para investigar a morte da designer de unhas Valentina Reis Rodrigues, conhecida como Fabinha, de 37 anos, A vítima, segundo a família, foi espancada, por dois homens, que a renderam na porta de casa, na Baixada Fluminense.

Ela não resistiu aos ferimentos e morreu nessa segunda-feira (16), um dia após ser espancada pelos dois, um deles seria um policial militar, de acordo com testemunhas que foram em sua residência, no bairro Xavantes, em Belford Roxo.

Os agressores são, de acordo com parentes, ligados a seguranças de um mercado da região de onde a vítima teria furtado um sabonete no último dia 11. O caso foi registrado na 58ª DP (Posse), em Nova Iguaçu, mas deve seguir para as mãos dos agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, DHBF.

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Belford Roxo oferece fisioterapia especializada às mulheres mastectomizadas

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terça-feira, outubro 17, 2023

Foto: Zayra Lisboa/PMBR

A Prefeitura de Belford Roxo é um dos poucos municípios do Rio que oferecem um atendimento essencial para as mulheres em tratamento contra câncer de mama. Trata-se da fisioterapia oncológica para as pacientes que passaram pela cirurgia de retirada dos seios. O serviço é disponibilizado na Clínica da Mulher (Avenida Benjamin Pinto Dias, s/n, Centro), unidade especializada da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), todas as segundas e quartas-feiras.

“A fisioterapia oncológica para pacientes mastectomizadas é uma especialização da área de reabilitação. Além de recuperar ao máximo os movimentos dos braços, esse trabalho permite a continuação das sessões de radioterapia pois a paciente deve colocar a mão na nuca”, lembrou a fisioterapeuta, Tânia Ribeiro.

As pacientes da fisioterapia oncológica da Clínica da Mulher formaram o grupo “Guerreiras de Belford Roxo” para prestar orientação e apoio às mulheres que precisam passar pelo complexo tratamento do câncer. “Temos recebidos pacientes de várias cidades do Estado e essa união é de suma importância. Elas vêm encaminhadas pelo Inca (Instituo Nacional do Câncer) e chegam muito fragilizadas e com os movimentos muito limitados pela cirurgia. Temos hoje 62 pacientes em tratamento aqui, em Belford Roxo, pois há uma carência na rede pública em todo o Estado”, comentou a coordenadora da fisioterapia oncológica, Rose Pertence.

Trabalho voluntário

Entre as pacientes em tratamento na Clínica da Mulher, Ionara Madeira, moradora de Nova Iguaçu, vem fazendo um trabalho voluntário para as “Guerreiras de Belford Roxo” enfatizando a recuperação emocional dessas mulheres. “Gosto de dizer que ‘meu seio não define quem eu sou’. Muitas mulheres não conseguem se olhar no espelho depois da retirada da mama. Por isso, temos que estar sempre levantando a autoestima uma das outras, pois essa caminhada é complicada. Eu perdi cabelo, unhas e dentes por causa da quimioterapia e venho palestrando sobre o momento emocional e como superar essa fase com otimismo e autoestima elevada”, contou Ionara.

Durante o Outubro Rosa, mês alusivo à prevenção aos cânceres de mama e de colo do útero, a Clínica da Mulher, estará reforçando a campanha pelos exames preventivos e pelo autoexame. “Queremos evitar que mais mulheres tenham que procurar a fisioterapia oncológica. Por isso, a Prefeitura está dando o destaque possível e necessário à campanha do Outubro Rosa para que todo mundo saiba que, quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama te tratamento e as chances de cura aumento significativamente”, pontuou o secretário municipal de Saúde de Belford Roxo, Christian Vieira.

A Clínica da Mulher será o palco do evento de encerramento do Outubro Rosa em Belford Roxo. O evento está programado para o dia 30 e contará com a presença várias autoridades.

Frente fria está chegando! Rio tem previsão de chuva forte com ventos e raios para as próximas horas

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Frente fria está chegando! Rio tem previsão de chuva forte com ventos e raios para as próximas horas. É esperado que ela chegue a partir da noite desta terça-feira (17/10), acompanhadas de raios e rajadas de vento moderado a forte (acima de 51,9 km/h).

As pancadas de chuva são causadas por áreas de instabilidade devido à aproximação de frente fria, reforçadas pelo calor.

Na quarta-feira (18), o tempo permanecerá instável por conta do deslocamento de uma frente fria no oceano, com previsão de chuva fraca a moderada.

Na quinta-feira (19/10) e na sexta-feira (20/10), o transporte de umidade do oceano manterá o céu nublado a encoberto sobre o Rio de Janeiro. A previsão é de chuva fraca a moderada de forma isolada a qualquer momento do dia 19/10 e na madrugada do dia 20/10.

No sábado (21/10), a nebulosidade estará variada e não há previsão de chuva no Rio.

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Belford Roxo faz obras de pavimentação e drenagem na Estrada Aníbal da Mota

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A Estrada Rua Aníbal da Mota, no bairro Parque São José, em Belford Roxo, está recebendo obras de drenagem e pavimentação para melhor atender os moradores da região. No total, serão 400 metros de drenagem, que irão melhorar o fluxo da água das chuvas.

A Secretaria Municipal de Obras está trabalhando ainda para colocar os meios-fios e construir calçadas, melhorando assim o tráfego e a segurança no trânsito para os pedestres.

A comerciante Josiane Silva Torres, 46 anos, é proprietária de uma padaria que fica na Estrada Aníbal da Mota, tem acompanhando de perto as obras de drenagem e pavimentação. “Moro no bairro há 46 anos e só agora estou notando mudanças. A Prefeitura construiu aqui uma praça, além de propiciar outras melhorias. Creio que outros benefícios virão”, concluiu a comerciante.

Bandidos rendem vigilante e assaltam banco em Nova Iguaçu

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NOVA IGUAÇU- Bandidos renderam vigilante, invadiram e assaltam uma agência do banco Santander, na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 17/10, no bairro Miguel Couto. 

De acordo com informações apuradas pela equipe de reportagem do Jornal Destaque Baixada, pelo menos, três criminosos conseguiram entrar no banco, renderam o vigilante e roubar o dinheiro dos caixas antes da chegada da Polícia Militar.

Tudo começou quando um homem adentrou no local, entrou em luta corporal com um vigilante, vindo a tomar o armamento utilizado pelo funcionário da empresa de segurança. Posteriormente, o criminoso liberou a entrada de outros dois comparsas e o trio fugiu levando o dinheiro dos caixas, antes da chegada da guarnição. O policiamento foi reforçado na região.

A ocorrência foi encaminhada para a 58ª DP (Posse).

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Moradores relatam surgimento de rachaduras após estrondos e tremores na Baixada Fluminense

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Boatos envolvendo o vulcão, tem causado medo. Moradores na Baixada Fluminense, estão relatando fortes barulhos e tremores desde o início deste mês. A população acredita que esse fato tenha ligação com o vulcão antigo da região de Nova Iguaçu. 

De acordo com a moradora de Queimados, Pamela Morena, Influencer Digital, no dia 5 por volta do meio dia, dois estrondos ocorreram assustando moradores. Já no dia seguinte, no dia 6, a situação se repetiu, só que por volta da meia noite. Deixando em pânico os moradores da área. 
Na mesma cidade, moradores de um condomínio do programa, minha casa, minha vida, notaram o surgimento de rachaduras após os estrondos.

A Diretora da Sociedade Brasileira de Geologia, Ingrid Ferreira Lima, alerta para a importância de buscar informações oficiais. A Polícia Civil informa que não não existe quaisquer relatos relacionados ao caso e os moradores se direcionarem à delegacia apresentarem os fatos.

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Morar em comunidades brasileiras nos EUA proporciona conforto mas limita a adaptação

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A decisão de mudar-se para um país estrangeiro é uma jornada emocionante e desafiadora para qualquer família. Quando se trata de famílias brasileiras se estabelecendo nos Estados Unidos, uma escolha crucial deve ser feita: integrar-se completamente na sociedade local ou optar por viver em uma comunidade com um grande número de pessoas do Brasil, como no estado da Flórida.

Escolher por uma comunidade brasileira nos EUA, apesar de proporcionar familiaridade, pode criar obstáculos significativos para o processo de adaptação, especialmente para as crianças. Afinal, a família continuará mantendo os mesmos costumes do Brasil, compartilhando momentos com vizinhos da mesma nacionalidade e, consequentemente, criando uma barreira entre eles e a verdadeira realidade americana.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, ao optar por viver dentro de uma comunidade brasileira, a família está construindo uma bolha em volta de si. “Dentro dessa bolha, as tradições, a língua e a cultura são preservadas. Esse isolamento será prejudicial para as crianças em idade escolar, resultando em dificuldades para compreender as matérias e absorver as informações passadas pelos professores”, revela.

Na escola, as crianças são expostas não apenas ao conteúdo acadêmico, mas também a um ambiente social diversificado. “A interação com colegas de diferentes origens enriquece o aprendizado e promove a compreensão global. Por outro lado, crianças que crescem dentro de uma comunidade brasileira irão sentir dificuldade em se integrar completamente nesse ambiente escolar diversificado, o que pode afetar negativamente seu desempenho acadêmico e desenvolvimento social”, alerta.

Quando esses jovens imigrantes chegam à faculdade, as dificuldades podem ser ainda mais evidentes. Afinal, o ambiente acadêmico é desafiador, exigindo compreensão e habilidade para se comunicar em inglês de forma coerente. “Professores universitários, muitas vezes, apresentam ensinamentos complexos e utilizam diálogos que podem ser desconhecidos para quem cresceu em meio a uma comunidade brasileira, mesmo dentro dos Estados Unidos. Isso pode criar uma lacuna no entendimento, prejudicando o desempenho na universidade”, relata Toledo.

Viver em uma comunidade brasileira nos Estados Unidos pode parecer uma escolha inicialmente reconfortante, mas pode resultar em sérias limitações para o desenvolvimento educacional, social e cultural das crianças. “A imersão na verdadeira realidade americana desde cedo proporciona não apenas uma compreensão mais profunda da cultura do ambiente, mas também prepara as crianças para se integrarem na sociedade local. É importante considerar esses aspectos ao tomar a difícil decisão de se mudar para um novo país, garantindo o melhor futuro possível para essa jovem geração”, finaliza.

Sobre Daniel Toledo

Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse o site. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 193 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos

5 perguntas que não devem ser feitas às mulheres durante um processo seletivo

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Conciliar a maternidade com a vida profissional historicamente sempre foi um grande desafio para as mulheres. Enquanto a presença feminina em cargos de alta liderança vem aumentando a cada ano - segundo dados da consultoria Grant Thornton, esse montante ultrapassa os 30% - por outro lado, o volume de mulheres entre 31 e 40 anos são as que mais possuem dificuldade em se recolocar no mercado de trabalho, conforme amostragem de uma pesquisa feita pela Condurú Consultoria.

Por conta dessa disparidade, o olhar do mercado tem se voltado aos desafios que essas mulheres, muitas vezes mães, enfrentam no ambiente de trabalho e inclusive nos processos seletivos, sendo sabatinadas com perguntas inadequadas em relação à sua vida pessoal - o que inclui perguntas sobre maternidade.

De acordo com Camila Marion, sócia da EXEC, consultoria especializada em Executive Search, muitas mulheres, ao tentarem retornar ao mercado de trabalho ou buscarem uma melhor colocação, ainda se deparam com entrevistadores fazendo perguntas e tecendo comentários inadequados. Segundo a recrutadora, falta empatia por parte das pessoas para se colocarem no lugar da entrevistada. “Eles não conseguem entender o quanto estão sendo invasivos ao proferirem algumas perguntas que podem afetar a privacidade da mulher que, além da vida profissional, tem um papel pessoal como mãe, esposa, filha, entre outros”.

No entanto, a especialista afirma que muitos desses questionamentos podem ser feitos de forma diferente. “O recrutador precisa se questionar se a pergunta mais delicada que ele vai fazer à candidata vai influenciar na avaliação dela sobre a empresa”, complementa.

5 perguntas que devem ser evitadas em uma entrevista de emprego

Camila elencou 5 perguntas que não devem ser feitas a uma mulher durante uma entrevista de emprego.

1. Qual é a sua idade?

Para Camila, a idade hoje é um aspecto protocolar e não mais um elemento de eliminação. “A candidata talvez se sinta intimidada achando que sua idade fará diferença na contratação e fica receosa durante a conversa, o que pode prejudicar o seu desempenho no processo. O correto é perguntar sobre idade somente na fase final das etapas de seleção. Com a evolução do mercado, a idade deixou de ser um aspecto de peso na hora de escolher uma candidata”.

2. Você tem filhos?

No caso das posições de alta liderança, grande parte das candidatas já têm uma vida pessoal estabelecida e com filhos, ressalta Camila. De acordo com a pesquisa da Condurú, mais de 70% das mulheres na faixa etária entre 31 e 40 anos têm filhos.

“Essa pergunta não se faz necessária em grande parte das situações, especialmente quando falamos em posições de alta liderança, já que a maioria das candidatas têm filhos”, ressalta Camila. As poucas situações em que essa pergunta pode ser relevante para ambos os lados é quando a posição em questão demanda mudança de estado ou cidade.

3. Você pretende engravidar? Quando?

Na atual conjuntura do mercado, ter ou não filhos não é um fator eliminatório - por consequência, essa pergunta se torna defasada, além de invasiva e inapropriada. “Por mais que o seu cliente ou empresa não tenha isso como critério eliminatório, há um histórico longo de exclusão do mercado de trabalho de mulheres que pretendem ter filhos. Por conta disso, há um gatilho na mente da maioria das mulheres”, aponta Camila.

4. Se você tiver filhos, pretende não voltar da licença-maternidade para cuidar deles? Ou pretende colocá-los na creche?

Esse tipo de pergunta possui um cunho pessoal muito grande e busca eximir a empresa desde o início da responsabilidade de criar um ambiente inclusivo. Camila aponta que ainda há uma preocupação sobre como as mulheres vão conduzir a maternidade. “As empresas querem saber se vão poder contar com essas profissionais quando o período da licença terminar”.

No entanto, a cada ano que se passa, especialmente após a pandemia, ficou claro que mulheres que trabalham em empresas genuinamente inclusivas conseguem balancear maternidade e vida profissional e por vezes serem ainda mais engajadas.

5.Se seu filho precisa ir ao médico é você quem o leva ou outra pessoa?

Essa é outra pergunta inapropriada e invasiva que está relacionada ao item 4, sobre a disponibilidade que a mulher terá para se dedicar ao trabalho e não deve ser realizada. “Esse tipo de pergunta é de cunho pessoal significativo e busca eximir a empresa de criar um ambiente inclusivo desde o início da conversa com a candidata”.

A especialista afirma que as perguntas inadequadas ainda acontecem por falta de conexão com a pessoa que está sendo entrevistada. “É importante entender o que está acontecendo do outro lado. De repente, a profissional que está sendo sabatinada é mais fechada, pode se sentir invadida dependendo da pergunta que será feita. Se ela for mais aberta, o entrevistador pode inserir mais naturalidade aos questionamentos”.

Papel das empresas

As empresas desempenham um papel fundamental para tornar esse ambiente de recrutamento mais adequado para as mulheres que vão ocupar cargos de liderança. Camila afirma que um dos pontos mais importantes nesse sentido é que as companhias falem abertamente sobre o assunto e assumem responsabilidade sobre isso. “Elas podem criar uma dinâmica própria para lidar com o assunto, promovendo rodas de conversa, bate-papos, treinamentos, além de oferecer benefícios como auxílio creche, flexibilidade de jornada tanto para colaboradoras mães, quanto para colaboradores pais, contribuindo assim para uma mudança de mindset ao entender que a responsabilidade por um filho não é só da mulher.

Dar voz às mulheres para que elas falem sobre como se sentem ao passarem por experiências desafiadoras durante os processos de seleção ajuda a promover o acolhimento. “Fica mais fácil para quem entrevista entender porque não é legal fazer uma determinada pergunta ou por que não é bacana fazer um determinado comentário no ambiente de trabalho”, enfatiza Camila.

A sócia da EXEC reforça ainda a importância de falar sobre os vieses inconscientes. “Temos muitos deles que nos acompanham ao longo de toda a nossa carreira em virtude da cultura e do lugar onde vivemos. Tomando consciência disso, a seleção pode ser conduzida de forma diferente”.

As empresas estão cada vez mais investindo em políticas internas para dar espaço às mulheres, na visão de Camila. “Já conduzi processos de recrutamento de executivos que, ao apresentar uma mulher como possível candidata ao cargo - entre uma maioria masculina devido ao segmento em questão - a empresa gostou tanto de seu perfil que criou políticas internas para poder dar espaço para ela, oferecendo trabalho híbrido, flexibilidade, ainda mais porque envolve mudança de cidade”.

Mudanças

Maternidade, filhos, idade, planos pessoais para o futuro. Esses são apenas alguns dos assuntos que devem ser questionados com cuidado às mulheres durante um processo seletivo. No entanto, em algumas situações as perguntas são justificadas. "Atualmente as empresas querem saber o que o marido ou esposa da candidata ou candidato fazem, por exemplo, não para eliminá-los do processo de seleção, mas porque pode haver uma mudança considerável em sua vida - geográfica ou de rotina - e é preciso entender como será possível acomodar sua estrutura familiar. Ou seja, as empresas querem se certificar de que o que elas têm a oferecer se encaixa à realidade das candidatas ou candidatos", ressalta Camila.

A sócia da EXEC adota como estratégia fazer perguntas mais abertas para abordar a vida pessoal das mulheres em cargos de liderança. “Por exemplo, posso citar questões como ‘o que você pode me contar sobre sua estrutura familiar?’, entre outras.

Além disso, ainda há uma tendência, de acordo com Camila, de avaliar as profissionais mais pelo tempo em que elas ficam no escritório do que por sua produtividade, principalmente em empresas familiares. “É preciso quebrar esse paradigma. A profissional estará muito mais feliz, produtiva e comprometida se ela tiver tempo para levar o filho à escola, ao médico e depois voltar e trabalhar em outro horário”.

Força Nacional chega e já começa a atuar nas estradas do Rio e da Baixada Fluminense

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O policiamento nas rodovias federais do Rio de Janeiro teve o reforço ampliado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional atuarão de forma integrada nas principais rodovias da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana. A ação conjunta iniciou nesta segunda-feira (16).

Durante a manhã, representantes da PRF estiveram reunidos com o comando da Força Nacional. Foram debatidas e estabelecidas as diretrizes para a atuação integrada das instituições. O policiamento será realizado de forma dinâmica, conforme os dados estatísticos de criminalidade nas áreas a serem reforçadas. No período da tarde, houve um briefing com as equipes operacionais para apresentação das ações que serão desenvolvidas.


O reforço conta com aproximadamente 250 policiais rodoviários federais, além de 300 integrantes da Força Nacional. Os policiais atuarão, principalmente, nas rodovias Presidente Dutra (BR-116), Washington Luiz (BR-040), Rio-Magé (BR-116) e Arco Metropolitano (BR-493).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou as informações sobre a atuação das forças federais em uma coletiva de imprensa, na Zona Sul do Rio, durante a tarde. Ele estava acompanhado do secretário-executivo, Ricardo Capelli, do diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, e do superintendente da instituição no Rio de Janeiro, Vitor Almada da Costa, entre outras autoridades.

O foco da PRF e da Força Nacional, prioritariamente, será nas rodovias federais com ações ostensivas para o combate ao crime.

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Intolerância à lactose afeta mais de metade dos brasileiros

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Embora o leite seja o segundo alimento mais consumido no planeta, ficando atrás apenas do milho, a maior parte da população apresenta algum grau de intolerância ao açúcar do leite. No Brasil, 51% da população tem tendência a desenvolver intolerância à lactose, segundo estudo realizado pelo laboratório de genética Genera. Além disso, uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) sugere que a raça e a cor influenciam na digestão da lactose: 57% dos brancos e pardos, 80% dos negros e 100% dos descendentes de japoneses no Brasil apresentam algum grau de intolerância.

Esse cenário desafiador acelerou, nos últimos anos, as pesquisas para o desenvolvimento de produtos contendo a enzima lactase, o que permite que essas pessoas consumam produtos com leite sem reações adversas. Atualmente, é possível encontrar no mercado versões mastigáveis, odispersíveis e para serem ingeridas com água. Chegar a esses resultados demanda anos de pesquisas e o envolvimento de centenas de profissionais para testar formulações, explorar novos formatos e até aprimorar os sabores.

Investimento em pesquisa

A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi investe 5% do faturamento líquido em pesquisa, inovação e desenvolvimento de novos produtos, um valor que deve ultrapassar os R$ 80 milhões em 2023. Atualmente, 188 estão em fase de desenvolvimento em diversas áreas e devem ser lançados no mercado nos próximos 10 anos. O Sensilatte, uma das opções da farmacêutica com a enzima lactase, começou a ser desenvolvido em 2017. O objetivo inicial era criar um produto orodispersível, ou seja, de dissolução rápida em contato com a boca e a saliva. Hoje, ele é o único produto no mercado brasileiro com essa característica.

“Tínhamos a demanda de produzir algo mais prático, que pudesse ser levado na bolsa e, quando uma pessoa estivesse em uma pizzaria, bastasse colocar o comprimido na boca. Em questão de segundos, ele se desintegraria, permitindo que a pessoa comesse a pizza sem nenhum problema”, conta o supervisor de novos produtos da Prati-Donaduzzi, Vanderson Galan. “Realizamos estudos prévios, testamos vários excipientes até chegarmos a um modelo que consideramos ideal. A partir daí, iniciamos a produção em lotes-pilotos para testar o processo”, complementa Galan.

Todo o processo, desde a concepção até chegar ao formato final, que possui um formato abaulado no meio para que o comprimido se dissolva integralmente, demorou cerca de dois anos e envolveu mais de 100 profissionais. Em 2019, o produto foi lançado no mercado em versões baunilha e natural, e agora novos sabores estão sendo desenvolvidos para exportação.

Atualização constante

A supervisora de produtos nutracêuticos, Larissa Tescaro de Paulo, explica que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) revisa constantemente suas normas, o que leva à atualização contínua dos produtos já disponíveis. “Estamos sempre estudando o produto para cumprir todos os requisitos, conforme novas normas vão sendo atualizadas. Isso dá mais segurança para quem usa e faz com que a indústria invista cada vez mais em inovação”, afirma Larissa.
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