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Presidente Lula viaja para Portugal e participa de cúpula luso-brasileira

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quinta-feira, abril 20, 2023

Lula será recebido com honras militares pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo - Foto: Ricardo Stuckert (PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca, na noite desta quinta-feira (20/4), para Portugal, para a primeira visita à Europa em seu terceiro mandato, onde participará da principal cúpula bilateral entre os dois países e terá encontros com o presidente e o primeiro-ministro.

A viagem faz parte do relançamento das relações diplomáticas do Brasil com seus principais parceiros, como já foi o caso da visita à China, há 10 dias, e aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai nesse início de governo.

No sábado (22/4) pela manhã, o presidente Lula será recebido com honras militares pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Depois, irá depositar flores no túmulo do poeta Luís de Camões, no Mosteiro dos Jerônimos, em Belém. No início da tarde, haverá um almoço e um encontro restrito com o primeiro-ministro português, António Costa.

ACORDOS BILATERAIS — Ainda no sábado, o presidente Lula participa da reunião plenária da 13ª Cimeira Brasil-Portugal. A cúpula bilateral está sendo retomada pelo governo. Previsto para ser realizado anualmente, o evento não ocorre desde novembro de 2016. A preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais.

Na Cimeira, autoridades dos dois países assinarão acordos bilaterais em diversas áreas. Serão pelo menos 13 documentos, incluindo cooperação entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para produção audiovisual, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros.

Na segunda-feira (24/4), o presidente e sua comitiva irão para a cidade de Matosinhos, na região do Porto, para participar da abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil, evento organizado pela Apex-Brasil e a agência portuguesa Aicep, juntamente com o primeiro-ministro português António Costa.

À tarde, após viagem de volta a Lisboa, o presidente Lula e o presidente Marcelo Rebelo de Sousa farão a entrega do prêmio Camões ao cantor e compositor Chico Buarque. O brasileiro foi escolhido para receber a premiação em 2019, mas a assinatura não foi feita pelo governo anterior.

Já na terça-feira (25/4) pela manhã, Lula será homenageado em em uma sessão solene da Assembleia da República Portuguesa. Depois disso, a delegação embarca para Madri, capital da Espanha, onde cumpre agenda oficial.

PARCERIA COMERCIAL — O comércio entre Brasil e Portugal foi de US$ 5,26 bilhões em 2022, um aumento de 50,8% em relação ao ano anterior. Portugal é hoje o 17º país que mais importa produtos do Brasil, e o 45º na lista de países que mais exportam para o Brasil.






No ano passado, as exportações brasileiras para Portugal totalizaram US$ 4,27 bilhões. O país importou US$ 990 milhões em mercadorias portuguesas. Com esses números, o Brasil é o sétimo maior exportador de produtos para Portugal e o segundo maior fora da União Europeia, atrás apenas da China.






O petróleo foi o produto mais vendido para Portugal em 2022, respondendo por 59% do volume total. Produtos agrícolas, como soja, milho e outros, responderam por cerca de 20% do total exportado. Os produtos agrícolas portugueses, especialmente azeite e vinho, responderam por cerca de 45% das importações feitas pelo Brasil. Já o setor de componentes para aeronaves subiu para 13% do total de produtos importados.






Cerca de 252 mil brasileiros residem legalmente em Portugal, de acordo com dados. Isso não contabiliza os brasileiros com nacionalidade portuguesa ou outra nacionalidade europeia. Segundo estimativas das repartições consulares do Brasil em Portugal, a comunidade brasileira poderia estar entre 275 mil e 300 mil pessoas.

SuperVia oferecerá mais viagens diretas no trecho Central do Brasil - Saracuruna nos dias úteis

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segunda-feira, março 25, 2024

Foto: Divulgação

A partir de amanhã, dia 26 de março, a SuperVia inicia uma nova grade operacional no sistema ferroviário. O principal impacto positivo para o passageiro será a oferta de mais viagens diretas no trecho Central do Brasil - Saracuruna, tanto no período matutino quanto no vespertino. Nesse caso, o cliente não precisará realizar transferência na estação Gramacho para seguir viagem.

Serão, ao todo, 14 viagens diretas sem necessidade de realizar a troca de composição em Gramacho, sendo quatro de Saracuruna para a Central do Brasil no período da manhã (às 4h10, 4h40, 5h10 e 5h40) e duas no sentido contrário (Central do Brasil - Saracuruna) na mesma faixa de horário. Já no pico da tarde, serão quatro viagens diretas da Central do Brasil para Saracuruna (às 16h46, 17h16, 17h46 e 18h16) e outras quatro no sentido contrário (Saracuruna - Central do Brasil). Atualmente, apenas uma viagem direta é realizada de Saracuruna para a Central do Brasil, às 5h53. Ou seja, antes e depois desse horário, o passageiro continua trocando de composição na estação Gramacho.

A SuperVia vai reduzir ainda os intervalos entre as partidas durante os horários de pico (de 5h às 8h e das 16h às 19h) no ramal Saracuruna. No trecho Gramacho x Central do Brasil, os trens partirão a cada 15 minutos (atualmente, partem de 20 em 20 minutos). Nos horários de vale, também haverá redução nos intervalos, passando de 27 para 20 minutos.

Em termos quantitativos, as mudanças no ramal Saracuruna vão permitir a oferta de mais 50.400 lugares nos picos matutino e vespertino.

Mais viagens expressas

As melhorias aos passageiros também vão ocorrer no ramal Santa Cruz. A SuperVia vai ofertar mais viagens expressas no pico matutino. Haverá um aumento de 8 para 10 viagens expressas no período entre 3h51 e 6h51. Vale lembrar que entre Santa Cruz e Deodoro o trem expresso para em todas as estações. No trecho entre Deodoro e Central do Brasil, o trem para somente nas estações Madureira, Olímpica de Engenho de Dentro, Maracanã, São Cristóvão e Central do Brasil.

No ramal Deodoro, a concessionária terá mais uma viagem paradora no pico matutino. Já no ramal Japeri, as viagens expressas terão, relativamente, um menor tempo de percurso total.

Essas novidades operacionais fazem parte da continuidade ao planejamento de melhorias e oferta de mais viagens para os clientes do sistema ferroviário. A SuperVia reforça que só será possível cumprir essa nova grade operacional caso não haja intercorrências na circulação dos trens, como os furtos de cabos, vandalismos de equipamentos de infraestrutura ou ações externas que impactem a operação e a qualidade do serviço oferecido aos passageiros. A concessionária seguirá atuando em conjunto com as forças de segurança, além de reforçar o monitoramento de pontos estratégicos com mais vigilantes.

Para conferir os horários e intervalos da nova grade, a SuperVia orienta que os passageiros usem a ferramenta “Planeje sua Viagem” no aplicativo e no site da concessionária. Em caso de dúvidas, podem contatar a Central de Atendimento pelo número 0800 726 9494.




Toyota do Brasil segue na liderança entre os veículos eletrificados mais vendidos no Brasil

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sexta-feira, janeiro 12, 2024

A Toyota do Brasil celebra mais um ano a liderança nas vendas dos veículos eletrificados no País. Em 2023, a marca emplacou 21.873 unidades dos modelos Corolla Cross, Corolla sedã, RAV4, Camry e linha Lexus. O resultado coroa a estratégia da marca de antecipar tendências e oferecer ao mercado brasileiro veículos cada vez mais sustentáveis.

Atualmente, a Toyota comercializa dois veículos com a tecnologia híbrida flex no Brasil; o Corolla Cross, que emplacou 12.115 unidades em 2023, e o Corolla sedã, com 7.885 unidades vendidas no mesmo período. Somados, são 20 mil veículos com a tecnologia híbrida flex comercializados em 2023.

Os híbridos flex foram desenvolvidos com exclusividade para o mercado brasileiro com o objetivo de impulsionar a eletrificação da frota brasileira, e são produzidos em fábricas locais (Indaiatuba/SP e Sorocaba/SP), gerando emprego e renda em toda a cadeia de valor.

A companhia anunciou, em abril do último ano, o investimento de R$ 1,7 bilhão para a produção de um terceiro modelo híbrido flex em sua fábrica de Sorocaba (SP), reforçando o compromisso com a descarbonização do Brasil. O motor híbrido flex será produzido na planta de motores em Porto Feliz.

Desde o lançamento da tecnologia híbrida flex em 2019, o volume de vendas já ultrapassa 70 mil unidades, o que corresponde a uma redução de 22 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Essa significativa diminuição nas emissões demonstra o impacto positivo desses veículos na preservação do meio ambiente e na mitigação dos impactos dos gases de efeito estufa.

Mudanças de mercado

O aumento nas vendas de veículos eletrificados tem sido expressivo no país, e a Toyota está avançando em sintonia com esse movimento. Desde o início da série histórica, em 2013, a companhia já comercializou mais de 86 mil veículos eletrificados, ou seja, 39% da frota leve de veículos eletrificados em circulação no país são Toyota ou Lexus (marca de luxo da companhia). Em 2023, o Corolla Cross foi o líder disparado em vendas de modelos eletrificados no mercado brasileiro, seguido pelo Corolla sedã. Os dois modelos são responsáveis por 33% de todas as vendas acumuladas de veículos eletrificados no Brasil.




Atualmente, o mercado se movimenta para o lançamento de novos veículos com a tecnologia híbrida flex e a Toyota vê essa tendência com otimismo, considerando que o inimigo é o carbono e não é o motor a combustão, e o país tem o etanol, combustível sustentável, disponível em todo o território nacional.




“A tecnologia híbrida está transformando o jogo, e a Toyota está na vanguarda desse movimento. Estamos sempre atentos à inovação, investindo para trazer soluções de mobilidade sustentável e que correspondam com as necessidades dos nossos clientes e o contexto de cada país”, comenta Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.




Pioneirismo




A Toyota está em constante movimento. Em 2013, a fabricante lançou o primeiro veículo híbrido do Brasil, o Toyota Prius, contribuindo para que o País entrasse na era da eletrificação. Em 2019, a companhia passou a oferecer o único híbrido flex do mundo – fabricado com exclusividade no país – o Corolla Sedã. Em 2021, reforçou o DNA sustentável ofertando o primeiro SUV híbrido flex do mercado, o Corolla Cross, também fabricado no Brasil.




O desenvolvimento da tecnologia híbrida flex é o resultado do esforço para encontrar uma sintonia entre três motores (dois elétricos e um à combustão), que atuam de forma integrada. Eles autogeram sua energia (não precisam ser plugados na tomada) e chegam a emitir 70% menos de CO2 na atmosfera em comparação com um veículo a gasolina.




“Na Toyota, assumimos o compromisso de oferecer opções de mobilidade sustentáveis e de alta qualidade aos consumidores brasileiros. Acreditamos no potencial do Brasil para se destacar globalmente na descarbonização, especialmente com o etanol, impulsionando não apenas a sustentabilidade, mas também o progresso social e econômico. Os híbridos flex são a prova disso”, afirma Rafael.

Fernando Haddad toma posse como ministro da Fazenda do Governo Lula

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segunda-feira, janeiro 02, 2023

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O advogado, mestre em Economia e professor, Fernando Haddad tomou posse, nesta segunda-feira (02), como Ministro da Fazenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília (DF).

Em seu discurso de posse, Haddad destacou que a prioridade é trabalhar com ênfase na recuperação das contas públicas e foco no combate à inflação.

“É preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade, mas, principalmente com responsabilidade social, geração de empregos, oportunidades, renda, salários dignos e preços mais justos”, afirmou.

Segundo Haddad “essa é a síntese da missão, recebida do presidente Lula”. O atual ministro se comprometeu a entregar uma nova âncora fiscal ainda no primeiro semestre deste ano, sendo este, um dos compromissos firmados para a aprovação da PEC da Transição pelo Congresso Nacional.

“Assumo com todos vocês o compromisso de enviar, ainda no primeiro semestre, ao Congresso Nacional, a proposta de uma nova âncora fiscal, que organize as contas públicas, que seja confiável, e, principalmente, respeitada e cumprida”, destacou Haddad.


Segundo o ministro, é necessário colocar os indicadores no rumo certo, onde um Estado Forte não significa especificamente um Estado grande e obeso, mas sim, um Estado que entrega com responsabilidade aquilo que está previsto na Constituição.


“Não queremos nem mais e nem menos do que os direitos dos cidadãos respeitados, e isto inclui a responsabilidade fiscal, que precisa caminhar junta à política monetária. Elas precisam estar harmonizadas em uma política econômica, para o Brasil se recuperar”, pontua.

De acordo com Haddad, é fundamental a implementação de medidas necessárias para estabelecer a confiança dos investidores e o país voltar a crescer, “é preciso fazer o Brasil voltar a crescer com sustentabilidade e responsabilidade”.

Currículo Fernando Haddad

Advogado, Mestre em Economia e Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi analista de investimento e consultor de investimento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (FIPE), no cargo, ajudou a criar a Tabela Fipe, usada para verificação de preços de automóveis. Também foi professor da USP.

Foi subsecretário de finanças da prefeitura de São Paulo, na gestão da prefeita Marta Suplicy. Foi assessor especial do planejamento no primeiro ano no governo Lula, em 2004. Assumiu a secretaria executiva do ministério da Educação, do qual passou a ser o ministro, entre 2005 e 2012. Candidatou-se à prefeitura de São Paulo, onde administrou de 2013 a 2016. Sua gestão à frente da prefeitura da capital paulista foi uma das mais premiadas internacionalmente na história da cidade.

Dentre os prêmios destacam-se em particular, a obtenção inédita do grau de investimento para a cidade, pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. Transformando a cidade mais endividada do país, em uma cidade credora, líquida.

Para conferir o áudio do discurso na íntegra, acesse o Link

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Número de turistas internacionais no Brasil dobra em 2023

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segunda-feira, julho 10, 2023


Brasil recebeu mais de 2,97 milhões de turistas internacionais nos cinco primeiros meses de 2023. O número representa um crescimento de 108% em comparação ao mesmo período de 2022, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Turismo.

Mais de 292,3 mil visitantes de outros países entraram nos destinos brasileiros em maio, aumento de 44,5% em relação a maio do ano passado.

A maior parte dos turistas internacionais que entraram no Brasil, de janeiro a maio, vieram da Argentina (1,2 milhão). Em seguida, aparecem Estados Unidos (271 mil visitantes), Paraguai (215,5 mil turistas), Chile (197,8 mil) e Uruguai (84,9 mil).

Os estados brasileiros por onde mais entraram os viajantes internacionais foram São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

GASTOS — Em maio, os turistas estrangeiros deixaram no país US$ 567 milhões — o maior volume para o mês na série histórica registrada pelo Banco Central desde 1998. Até então, o recorde de gastos para o mês de maio havia sido registrado em 2014, quando os turistas de outros países deixaram US$ 525 milhões no Brasil. Já no ano passado, o gasto desse público no mesmo período foi de US$ 373 milhões.

No acumulado deste ano, os visitantes internacionais já injetaram US$ 2,721 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões) na economia brasileira, 35,9% a mais do que no ano passado.

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Brasil perde nos pênaltis para a Croácia e é eliminado da Copa do Mundo

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sexta-feira, dezembro 09, 2022


O Brasil foi derrotado pela Croácia nos pênaltis nesta sexta-feira (9/12). Com isso, a seleção acabou sendo eliminada da Copa do Mundo.

O primeiro tempo, o Brasil não conseguiu avançar com a força do time rival, que no 'mano a mano', estava levando vantagem em cima do time brasileiro.

Já no segundo tempo, o Brasil entrou em campo com mais garra e deixou a Croácia nervosa com o avanço da seleção brasileira, mas os times acararam indo para as prorrogações. 

Com muitas marcações, Neymar tabelou com Rodrygo, depois tabelou com Paquetá, driblou Livakovic e fez um golaço. UM Sr. Goool. o jogador agora tem 77 gols na Seleção Brasileira e ele acaba de igualar ao Pelé.

No segundo tempo das prorrogações, Bruno Petković fez o gol e levou a todos para os pênaltis, dando ali a vitória para a Croácia, pois o Brasil não foi bem no pênalti. 

Entenda mais sobre parte do jogo abaixo. 

É a segunda vez que o Brasil empata por 0-0 no mata-mata da Copa do Mundo. A outra vez foi contra a Itália, na final de 1994... e a taça foi brasileira.

Croácia e Brasil se enfrentaram pela 3ª vez em Copas do Mundo. Em 2006, pela 1ª rodada, o Brasil venceu a Croácia, por 1 a 0. O gol foi marcado por Kaká. Na estreia da Copa de 2014, a Seleção Canarinho fez 3 a 1, com gols de Neymar (2) e Oscar. Marcelo fez gol contra para os croatas.

Croácia enfrentará o vencedor de Holanda e Argentina na próxima terça-feira (13), às 16 horas, no Lusail.

Brasil acumula três vitórias na Copa 2022 (2 a 0 sobre a Sérvia, 1 a 0 diante da Suíça e 4 a 1 ante a Coreia do Sul, esse último nas oitavas de final) e uma derrota frente Camarões por 1 a 0.

Croácia obteve na Primeira Fase dois empates sem gols contra Marrocos e Bélgica, além da vitória por 4 a 1 sobre o Canadá. Já nas oitavas de final, a classificação foi em cima do Japão nos pênaltis (3 a 1) após igualdades no tempo normal (1 a 1) e na prorrogação (0 a 0)

Anvisa aprova primeiro anticorpo biespecífico para tratar tipo agressivo de câncer no sangue

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terça-feira, janeiro 23, 2024

Foto: Divulgação: Prefeitura de Itajaí

A AbbVie anuncia que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o anticorpo biespecífico EPKINLY™(epcoritamabe) indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica. O medicamento é o primeiro da classe aprovado no Brasil para o tratamento de LDGBC e chega para uma necessidade não atendida para pacientes que possuem poucas opções de tratamento quando já estão na terceira linha de cuidados2,3,4.

“O LDGCB é um tipo agressivo de câncer que cresce rapidamente e pode ser resistente a diferentes tratamentos. O epcoritamabe, é de administração subcutânea, agora aprovado no Brasil, é um tratamento com um mecanismo de ação inovador, opção não-quimioterápica, benefícios clínicos substanciais com a conveniência de ser um medicamento pronto para uso, quando esta for a indicação”, explica Maria Duran, líder médica de Oncologia na AbbVie Brasil.

A aprovação da ANVISA está baseada nos resultados do estudo multicêntrico EPCORE™ NHL de fase 1b/2 GCT 3013-01, que avaliou a eficácia e segurança de epcoritamabe em pacientes adultos com LDGCB R/R. O Brasil faz parte do programa de desenvolvimento da terapia em linfomas com centros de pesquisa em todo o país.

Atualmente, o tratamento padrão para LDGCB é a imuno-quimioterapia. Entretanto, estima-se que cerca de 30 a 40% dos pacientes5,6 que seguem essa linha de tratamento acabam apresentando doença refratária ou então acabam recidivando pós-tratamento. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que para cada ano do triênio 2020/2022, surgiram cerca de 12.000 novos casos de Linfoma Não-Hodgkin (LNH), dentre eles o LDGCB7.

A AbbVie tem o compromisso de transformar os padrões de tratamento em diferentes tipos de câncer no sangue e, para isso, investe e avança na pesquisa e desenvolvimento de novas soluções, incluindo parceria com centros e pesquisadores brasileiros. “A aprovação no Brasil representa um importante avanço na jornada do paciente com LDGCB, que hoje enfrenta uma série de necessidades não atendidas”, completa Maria Duran, líder médica de Oncologia na AbbVie Brasil.

Sobre epcoritamabe

Epcoritamabe é um anticorpo biespecífico IgG1 criado a partir da tecnologia DuoBody de propriedade da Genmab. Esta tecnologia foi desenhada para atuar diretamente nas células T, de forma seletiva para gerar uma resposta imunológica nas células alvo8. CD20 é expressa nas células B e é um alvo clinicamente validado para uso em várias malignidades, incluindo linfoma difuso de grandes células B, linfoma folicular, linfoma de célula manto e leucemia linfocítica crônica.9,10 No Brasil, será comercializado no Brasil pelo nome comercial EPKINLY™.

Postos de Duque de Caxias são autuados por descumprir redução de preço do óleo diesel

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terça-feira, junho 05, 2018


Procon Estadual autuou seis de 14 postos de combustíveis vistoriados nesta terça-feira (05/06) na Avenida Brasil e nas rodovias Presidente Dutra e Washington Luiz. O objetivo da ação foi fiscalizar o cumprimento da redução de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel, determinada pelo Ministério da Justiça.

Os agentes do Procon verificaram por notas fiscais os valores de venda do combustível praticados na véspera da greve dos caminhoneiros e agora, para se certificar se houve ou não a redução de preço. Todos reduziram, mas em seis postos a redução ficou abaixo dos R$ 0,46 estabelecidos pelo governo e foram autuados: MRB (Avenida Brasil, 5.546, Manguinhos), Gastron Shell (Rodovia Washington Luiz, 2.240, Duque de Caxias), Bambam (Avenida Brasil, 8.108, Ramos), Ipiranga (Rodovia Washington Luiz, 4.492, Duque de Caxias), Via Expressa de Ramos (Avenida Brasil, 8.666, Ramos) e São Sebastião (Avenida Brasil, 12.800, Penha). Neste último, os fiscais também constataram ausência de preços em produtos expostos à venda, como óleos lubrificantes e fluidos para radiador. Nestes postos, o Procon Estadual determinou a redução imediata do preço de forma a conceder o desconto determinado pelo governo e foi atendido na hora em todos eles.

Em outros oito postos foi verificado o cumprimento da determinação do governo: Nova Jerusalém (Avenida Brasil, 5.810. Bonsucesso), Passaredo (Avenida Brasil, 4.900, Maré), Presidente (Rodovia Presidente Dutra, 630, Parada de Lucas), Reginas (Avenida Brasil, 2.190, Benfica), Shell (Avenida Brasil, 12.954, Penha), Escalada (Rodovia Washington Luiz, 5.750, Jardim Gramacho, Duque de Caxias), Galápagos (Rodovia Presidente Dutra, 1.997, São João de Meriti) e Galop (Rodovia Presidente Dutra, s/nº, Km 4, pista de subida, São João de Meriti).

SuperVia oferecerá viagem paradora de Saracuruna para Central do Brasil nos dias úteis

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quinta-feira, abril 20, 2023


A partir da próxima terça-feira (25/04), a SuperVia, informou a reportagem do Jornal Destaque Baixada, que vai voltar a realizar uma viagem paradora de Saracuruna para a Central do Brasil, no período matutino. A viagem, em fase experimental, ocorrerá nos dias úteis às 5h53. Ou seja, antes e depois desse horário, o passageiro vai continuar trocando de composição na estação Gramacho. A novidade faz parte da continuidade ao planejamento de melhorias e oferta de mais viagens para os clientes do sistema ferroviário.

A SuperVia também vai reduzir os intervalos entre as composições no pico matutino (das 5h às 8h) nos ramais Santa Cruz e Saracuruna. No trecho Gramacho x Central do Brasil, os trens partirão a cada 15 minutos (antes eram de 20 em 20 minutos); já nas viagens Santa Cruz x Central do Brasil, as partidas ocorrerão a cada 20 minutos (antes eram de 24 em 24 minutos). Em termos quantitativos, serão ofertados mais 7.200 lugares no pico matutino e pico vespertino, tanto para o ramal de Santa Cruz quanto para o Saracuruna.

Antecipação do horário de viagens

No ramal Santa Cruz, as três primeiras viagens terão ajustes nas partidas. Serão realizadas entre 03h53 e 4h25, seguem como paradoras até a estação Madureira, após esta estação, esses trens passam a realizar viagem expressa parando apenas nas estações Olímpica de Engenho de Dentro, Maracanã, São Cristóvão e Central do Brasil. As viagens especiais de Campo Grande para Central do Brasil também tiveram ajustes e serão realizadas entre 5h25 e 7h45.

No ramal Belford Roxo, as partidas expressas tiveram seus horários ajustados e serão realizadas nos dias úteis às 6h27, partindo de Belford Roxo para Central do Brasil, e às 17h42, partindo da Central do Brasil para Belford Roxo. Ambas as viagens realizam parada nas estações Coelho da Rocha, Agostinho Porto, Pavuna/São João de Meriti, Mercadão de Madureira, Pilares, Triagem, Maracanã, São Cristóvão.

No ramal Japeri, as partidas especiais de Nova Iguaçu, agora, serão realizadas entre 5h30 e 7h30.

No ramal Saracuruna, os passageiros também irão encontrar novos horários. Todas as atualizações estão no site da concessionária em “planeje sua viagem”

A SuperVia reforça que só será possível cumprir essa nova grade operacional caso não haja intercorrências na circulação dos trens, como os furtos de cabos e vandalismos de equipamentos de infraestrutura, ações que têm afetado diariamente a operação e a qualidade do serviço oferecido aos passageiros.

Importação de azeitonas volta a crescer no Brasil

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terça-feira, setembro 13, 2022



Após meses de queda, a importação de azeitonas de mesa está voltando a crescer no Brasil. De acordo com a análise da Vale Fértil a partir da base de dados de comércio exterior do Ministério da Economia, 82 mil toneladas drenadas do fruto foram trazidas ao país em 2020; em 2021, foram 68 mil toneladas drenadas, uma diminuição de 17% em relação ao ano anterior. A tendência de queda que vinha desde 2021 continuou nos primeiros meses de 2022, mas o crescimento foi retomado em março.

No primeiro semestre de 2022, foram importadas 32,3 mil toneladas drenadas do fruto, o que representa um crescimento de 5,2%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Ainda que quedas tenham sido registradas em janeiro e fevereiro (-42,5% e -15,9%, respectivamente), os meses seguintes foram de crescimento, com +1,8% em março, +4% em abril, +49,1% em maio e +57,9% em junho.

Segundo especialistas da Vale Fértil, a baixa disponibilidade de contêineres para as importações das azeitonas prejudicou a chegada da matéria-prima ao Brasil em 2021, afetando o mercado. Por outro lado, o crescimento da produção na Argentina, Peru e Espanha está permitindo a retomada das importações em 2022.

Para o segundo semestre deste ano, as expectativas do segmento de azeitonas seguem positivas, mesmo em ano de eleições, fator que traz uma dose de insegurança ao mercado.

Por exemplo, a Vale Fértil projeta para 2022 aumento de 6% de crescimento em quilos em relação a 2021. A marca é líder nacional em azeitonas e respondeu por 22,3% nas importações brasileiras do fruto nos primeiros seis meses de 2022.

“Prevemos crescimento no mercado interno, já que teremos o governo injetando dinheiro na economia nos próximos meses. Além disso, no caso da Vale Fértil, nosso negócio é sazonal e o pico de vendas é no final do ano, o que será potencializado pela Copa do Mundo FIFA em novembro”, avalia José Délcio de Farias, Controler do Grupo Vale Fértil.

O evento esportivo mundial movimenta o setor porque, atualmente, o brasileiro consome azeitonas principalmente como petisco, e a comercialização desse e outros aperitivos aumenta em dias de jogos da seleção brasileira. Por exemplo, levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) na edição de 2018 da Copa indicou que alguns aperitivos chegaram a ter 20% a mais de comercialização nos dias de jogos da seleção brasileira de futebol.

Dados de importação

O Brasil é o segundo maior importador de azeitonas do mundo. Segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI), 5 mercados representam cerca de 67% das importações mundiais do fruto: Estados Unidos (24%), Brasil (18%), União Europeia (17%), Canadá (5%) e Austrália (3%).

A Argentina é o principal país que exporta azeitonas para o Brasil. De acordo com a base de dados de comércio exterior do Ministério da Economia, no período de janeiro a junho de 2022, 61,41% das importações brasileiras do fruto vieram da Argentina, 20,76% do Peru, 11,43% da Espanha, 5,71% do Egito e mais 0,32% de demais países.

Grupo Vale Fértil: Fundada em 1991, a Vale Fértil está presente nas principais redes de varejo, atacados e distribuidores do País. Além de líder em vendas de azeitonas no Brasil, a empresa é conhecida por sua seleção de azeites espanhóis e argentinos. O Grupo Vale Fértil ­– que inclui as marcas Vale Fértil, Rivoli e Malagueña – é o único no Brasil que detém o controle pleno do processo produtivo da azeitona, atuando em todas as etapas de produção, desde o plantio no campo até a venda para o varejo. As plantações de oliveiras do Grupo Vale Fértil estão localizadas na Argentina, país que deu origem à empresa. Essas plantações são responsáveis por 30% da produção de azeitonas do Grupo, que também tem fornecedores na Espanha, no Peru e no Egito.

Lula diz que o sucesso do Desenrola superou expectativas

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terça-feira, julho 25, 2023

Foto: Ricardo Stuckert /PR

Em meio à segunda semana de execução do Desenrola Brasil, que permite renegociação de dívidas para que as pessoas limpem o nome e retomem a capacidade de consumo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma avaliação positiva do programa. Segundo ele, o sucesso do Desenrola superou as previsões.

Até agora, o sucesso do Desenrola é muito maior do que a expectativa. O sucesso, a procura e a competência de funcionamento. As coisas funcionaram bem, os bancos trabalharam bem, as pessoas que têm dívidas trabalharam bem e o governo articulou corretamente". (Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República).

"Até agora, o sucesso do Desenrola é muito maior do que a expectativa. O sucesso, a procura e a competência de funcionamento. As coisas funcionaram bem, os bancos trabalharam bem, as pessoas que têm dívidas trabalharam bem e o governo articulou corretamente", disse nesta terça-feira, 25/7, durante o Conversa com o Presidente, entrevista semanal transmitida pela internet e veiculada também em rádio e TV.

O presidente avaliou que o programa terá um grande teste em setembro, quando a renegociação abrangerá pequenas dívidas com o varejo de devedores que ganham até R$ 5 mil. Ele lembrou que nessa primeira fase as dívidas de até R$ 100 com bancos já foram “desnegativadas” e as negociações de instituições financeiras com quem recebe até R$ 20 mil estão sendo conduzidas de forma bem sucedida, com redução do saldo devedor em até 90% em alguns casos

BRASIL MELHOR - Durante o programa, Lula disse que os brasileiros já estão percebendo que o país está mudando para melhor com os produtos mais acessíveis e redução de alimentos, carne, gasolina, diesel e do cimento. "As pessoas estão percebendo que as coisas estão mais acessíveis, já podem comer carne outra vez, sair com a sacola cheia do supermercado", afirmou.

Recém chegado de uma agenda no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no domingo, Lula disse ter visto otimismo por parte dos trabalhadores e que esse é um sinal de que o Brasil está indo bem e o governo anda no caminho certo.

COMPROMISSO - O presidente disse que assumiu o compromisso de fazer o Brasil dar certo e fazer com que o povo volte a comer bem, a viver bem, a trabalhar, a ter onde morar, ter mais estudos com criança em escolas em tempo integral.

"A economia do Brasil vai dar certo, a economia vai voltar a crescer, o salário vai voltar a crescer, vamos voltar a gerar emprego, o povo vai voltar a comer melhor. É esse o país que quero entregar quando acabar o mandato, com fartura na mesa", afirmou. Segundo ele, as políticas públicas retomadas já estão funcionando e o dinheiro vai chegar na base e fazer a economia voltar a crescer. "Esse é meu otimismo".

Lula citou o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a questão da Segurança, além de educação e cultura, como exemplos de programas e áreas que estão revitalizadas e funcionando com as medidas adotadas desde janeiro.

O presidente mencionou, especificamente, a importância do PAA e do Mais Alimentos para aumentar a produção de alimentos, modernizar o processo de plantio, colheita e transporte, melhorar a produtividade dos pequenos e médio produtores rurais e levar alimentos a quem tem fome.

O PAA se conecta com instituições públicas e beneficentes, como escolas, hospitais, instituições de longa permanência para idosos, restaurantes comunitários e projetos assistenciais. Outra medida citada pelo presidente é a aposta em reduzir o percentual de perdas que existe entre a produção de alimentos no campo e a comercialização nas cidades.

ENGRENAGEM - Lula fez uma analogia do país como uma máquina e disse que o Brasil vai em frente porque a engrenagem já está funcionando. "Quando você faz um motor muito grande, você testa ele com um motor pequeno. Na Villares, quando a gente fazia motor de 12 metros de altura para navios, quando a gente ia testar ele, era um motorzinho pequeno que acionava o motor grande".

LIVROS E CULTURA - O presidente defendeu o chamado Pacote da Democracia, lançado na semana passada e que restringe acesso a armas, tipifica ataques a escolas como crime hediondo e impõe punições rígidas a quem atenta contra o estado democrático de direito. Ele enfatizou que o Brasil precisa de humanismo, não de violência.

"Nós queremos preparar a democracia, fortalecer a democracia com mais participação da sociedade, mais participação na construção de coisas boas, de coisas positivas. O Brasil vai melhorar quando a gente entrar na era do livro, na era da Cultura, que é o que estamos fazendo agora com a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc".

O presidente comemorou o sucesso da Lei Paulo Gustavo, que teve adesão de 98% dos municípios brasileiros. "Nós queremos fazer com que o povo brasileiro volte, efetivamente, a ser feliz. Não tem nada melhor do que um pai e uma mãe sair para passear com seu filho sem preocupação com a violência. Esse país vai ser construído".

Discurso do presidente Lula no Congresso Nacional

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segunda-feira, janeiro 02, 2023


Pela terceira vez compareço a este Congresso Nacional para agradecer ao povo brasileiro o voto de confiança que recebemos. Renovo o juramento de fidelidade à Constituição da República, junto com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros que conosco vão trabalhar pelo Brasil.

Se estamos aqui, hoje, é graças à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos ao longo desta histórica campanha eleitoral.

Foi a democracia a grande vitoriosa nesta eleição, superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu; as mais violentas ameaças à liberdade do voto, a mais abjeta campanha de mentiras e de ódio tramada para manipular e constranger o eleitorado.

Nunca os recursos do estado foram tão desvirtuados em proveito de um projeto autoritário de poder. Nunca a máquina pública foi tão desencaminhada dos controles republicanos. Nunca os eleitores foram tão constrangidos pelo poder econômico e por mentiras disseminadas em escala industrial.

Apesar de tudo, a decisão das urnas prevaleceu, graças a um sistema eleitoral internacionalmente reconhecido por sua eficácia na captação e apuração dos votos. Foi fundamental a atitude corajosa do Poder Judiciário, especialmente do Tribunal Superior Eleitoral, para fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores.

Queridos amigos e amigas,

Ao retornar a este plenário da Câmara dos Deputados, onde participei da Assembleia Constituinte de 1988, recordo com emoção os embates que travamos aqui, democraticamente, para inscrever na Constituição o mais amplo conjunto de direitos sociais, individuais e coletivos, em benefício da população e da soberania nacional.

Vinte anos atrás, quando fui eleito presidente pela primeira vez, ao lado do companheiro vice-presidente José Alencar, iniciei o discurso de posse com a palavra “mudança”. A mudança que pretendíamos era simplesmente concretizar os preceitos constitucionais. A começar pelo direito à vida digna, sem fome, com acesso ao emprego, saúde e educação.

Disse, naquela ocasião, que a missão de minha vida estaria cumprida quando cada brasileiro e brasileira pudesse fazer três refeições por dia.

Ter de repetir este compromisso no dia de hoje -- diante do avanço da miséria e do regresso da fome, que havíamos superado -- é o mais grave sintoma da devastação que se impôs ao país nos anos recentes.

Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou, a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços.

SENHORAS E SENHORES,

Em 2002, dizíamos que a esperança tinha vencido o medo, no sentido de superar os temores diante da inédita eleição de um representante da classe trabalhadora para presidir os destinos do país. Em oito anos de governo deixamos claro que os temores eram infundados. Do contrário, não estaríamos aqui novamente.

Ficou demonstrado que um representante da classe trabalhadora podia, sim, dialogar com a sociedade para promover o crescimento econômico de forma sustentável e em benefício de todos, especialmente dos mais necessitados. Ficou demonstrado que era possível, sim, governar este país com a mais ampla participação social, incluindo os trabalhadores e os mais pobres no orçamento e nas decisões de governo.

Ao longo desta campanha eleitoral vi a esperança brilhar nos olhos de um povo sofrido, em decorrência da destruição de políticas públicas que promoviam a cidadania, os direitos essenciais, a saúde e a educação. Vi o sonho de uma Pátria generosa, que ofereça oportunidades a seus filhos e filhas, em que a solidariedade ativa seja mais forte que o individualismo cego.

O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição de Governo é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da Saúde.

Desmontaram a Educação, a Cultura, a Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública, a proteção às florestas, a assistência social.

Desorganizaram a governança da economia, dos financiamentos públicos, do apoio às empresas, aos empreendedores e ao comércio externo. Dilapidaram as estatais e os bancos públicos; entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados para saciar a estupidez dos rentistas e de acionistas privados das empresas públicas.

É sobre estas terríveis ruínas que assumo o compromisso de, junto com o povo brasileiro, reconstruir o país e fazer novamente um Brasil de todos e para todos.

SENHORAS E SENHORES,

Diante do desastre orçamentário que recebemos, apresentamos ao Congresso Nacional propostas que nos permitam apoiar a imensa camada da população que necessita do Estado para, simplesmente, sobreviver.

Agradeço à Câmara e ao Senado pela sensibilidade frente às urgências do povo brasileiro. Registro a atitude extremamente responsável do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas da União frente às situações que distorciam a harmonia dos poderes.

Assim fiz porque não seria justo nem correto pedir paciência a quem tem fome.

Nenhuma nação se ergueu nem poderá se erguer sobre a miséria de seu povo.

Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania nacional serão os pilares de nosso governo.

Este compromisso começa pela garantia de um Programa Bolsa Família renovado, mais forte e mais justo, para atender a quem mais necessita. Nossas primeiras ações visam a resgatar da fome 33 milhões de pessoas e resgatar da pobreza mais de 100 milhões de brasileiras e brasileiros, que suportaram a mais dura carga do projeto de destruição nacional que hoje se encerra.

SENHORAS E SENHORES,

Este processo eleitoral também foi caracterizado pelo contraste entre distintas visões de mundo. A nossa, centrada na solidariedade e na participação política e social para a definição democrática dos destinos do país. A outra, no individualismo, na negação da política, na destruição do Estado em nome de supostas liberdades individuais.


A liberdade que sempre defendemos é a de viver com dignidade, com pleno direito de expressão, manifestação e organização.

A liberdade que eles pregam é a de oprimir o vulnerável, massacrar o oponente e impor a lei do mais forte acima das leis da civilização. O nome disso é barbárie.

Compreendi, desde o início da jornada, que deveria ser candidato por uma frente mais ampla do que o campo político em que me formei, mantendo o firme compromisso com minhas origens. Esta frente se consolidou para impedir o retorno do autoritarismo ao país.

A partir de hoje, a Lei de Acesso à Informação voltará a ser cumprida, o Portal da Transparência voltará a cumprir seu papel, os controles republicanos voltarão a ser exercidos para defender o interesse público.

Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a Nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal.

O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia. Ao ódio, responderemos com amor. À mentira, com a verdade. Ao terror e à violência, responderemos com a Lei e suas mais duras consequências.

Sob os ventos da redemocratização, dizíamos: ditadura nunca mais! Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: democracia para sempre!

Para confirmar estas palavras, teremos de reconstruir em bases sólidas a democracia em nosso país. A democracia será defendida pelo povo na medida em que garantir a todos e a todas os direitos inscritos na Constituição.

SENHORAS E SENHORES,

Hoje mesmo estou assinando medidas para reorganizar as estruturas do Poder Executivo, de modo que voltem a permitir o funcionamento do governo de maneira racional, republicana e democrática. Para resgatar o papel das instituições do estado, bancos públicos e empresas estatais no desenvolvimento do país. Para planejar os investimentos públicos e privados na direção de um crescimento econômico sustentável, ambientalmente e socialmente.

Em diálogo com os 27 governadores, vamos definir prioridades para retomar obras irresponsavelmente paralisadas, que são mais de 14 mil no país. Vamos retomar o Minha Casa Minha Vida e estruturar um novo PAC para gerar empregos na velocidade que o Brasil requer. Buscaremos financiamento e cooperação -- nacional e internacional -- para o investimento, para dinamizar e expandir o mercado interno de consumo, desenvolver o comércio, exportações, serviços, agricultura e a indústria.

Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo.

Ao mesmo tempo, vamos impulsionar as pequenas e médias empresas, potencialmente as maiores geradoras de emprego e renda, o empreendedorismo, o cooperativismo e a economia criativa.

A roda da economia vai voltar a girar e o consumo popular terá papel central neste processo.

Vamos retomar a política de valorização permanente do salário-mínimo. E estejam certos de que vamos acabar, mais uma vez, com a vergonhosa fila do INSS, outra injustiça restabelecida nestes tempos de destruição.

Vamos dialogar, de forma tripartite -- governo, centrais sindicais e empresariais -- sobre uma nova legislação trabalhista. Garantir a liberdade de empreender, ao lado da proteção social, é um grande desafio nos tempos de hoje.

SENHORAS E SENHORES,

O Brasil é grande demais para renunciar a seu potencial produtivo. Não faz sentido importar combustíveis, fertilizantes, plataformas de petróleo, microprocessadores, aeronaves e satélites. Temos capacidade técnica, capitais e mercado em grau suficiente para retomar a industrialização e a oferta de serviços em nível competitivo.

O Brasil pode e deve figurar na primeira linha da economia global.

Caberá ao estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o Século XXI, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a tecnologia e garanta acesso a financiamentos com custos adequados.

O futuro pertencerá a quem investir na indústria do conhecimento, que será objeto de uma estratégia nacional, planejada em diálogo com o setor produtivo, centros de pesquisa e universidades, junto com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, os bancos públicos, estatais e agências de fomento à pesquisa.

Nenhum outro país tem as condições do Brasil para se tornar uma grande potência ambiental, a partir da criatividade da bioeconomia e dos empreendimentos da socio-biodiversidade. Vamos iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde.

Nossa meta é alcançar desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica, além de estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas. O Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola.

Incentivaremos, sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei. Não vamos tolerar a violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já fizeram ao país.

Esta é uma das razões, não a única, da criação do Ministério dos Povos Indígenas. Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais. Cada terra demarcada é uma nova área de proteção ambiental. A estes brasileiros e brasileiras devemos respeito e com eles temos uma dívida histórica.

Vamos revogar todas as injustiças cometidas contra os povos indígenas.

Queridos amigos e amigas,

Uma nação não se mede apenas por estatísticas, por mais impressionantes que sejam. Assim como um ser humano, uma nação se expressa verdadeiramente pela alma de seu povo. A alma do Brasil reside na diversidade inigualável da nossa gente e das nossas manifestações culturais.

Estamos refundando o Ministério da Cultura, com a ambição de retomar mais intensamente as políticas de incentivo e de acesso aos bens culturais, interrompidas pelo obscurantismo nos últimos anos.

Uma política cultural democrática não pode temer a crítica nem eleger favoritos. Que brotem todas as flores e sejam colhidos todos os frutos da nossa criatividade. Que todos possam dela usufruir, sem censura nem discriminações.

Não é admissível que negros e pardos continuem sendo a maioria pobre e oprimida de um país construído com o suor e o sangue de seus ascendentes africanos. Criamos o Ministério da Promoção da Igualdade Racial para ampliar a política de cotas nas universidades e no serviço público, além de retomar as políticas voltadas para o povo negro e pardo na saúde, educação e cultura.

É inadmissível que as mulheres recebam menos que os homens, realizando a mesma função. Que não sejam reconhecidas em um mundo político machista. Que sejam assediadas impunemente nas ruas e no trabalho. Que sejam vítimas da violência dentro e fora de casa. Estamos refundando também o Ministério das Mulheres para demolir este castelo secular de desigualdade e preconceito.

Não existirá verdadeira justiça num país em que um só ser humano seja injustiçado. Caberá ao Ministério dos Direitos Humanos zelar e agir para que cada cidadão e cidadã tenha seus direitos respeitados, no acesso aos serviços públicos e particulares, na proteção frente ao preconceito ou diante da autoridade pública. Cidadania é o outro nome da democracia.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública atuará para harmonizar os Poderes e entes federados no objetivo de promover a paz onde ela é mais urgente: nas comunidades pobres, no seio das famílias vulneráveis ao crime organizado, às milícias e à violência, venha ela de onde vier.

Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo.

Sob a proteção de Deus, inauguro este mandato reafirmando que no Brasil a fé pode estar presente em todas as moradas, nos diversos templos, igrejas e cultos. Neste país todos poderão exercer livremente sua religiosidade.

SENHORAS E SENHORES,

O período que se encerra foi marcado por uma das maiores tragédias da história: a pandemia de Covid-19. Em nenhum outro país a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar emergências sanitárias, graças à competência do nosso Sistema Único de Saúde.

Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes.

O que nos cabe, no momento, é prestar solidariedade aos familiares, pais, órfãos, irmãos e irmãs de quase 700 mil vítimas da pandemia.

O SUS é provavelmente a mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988. Certamente por isso foi a mais perseguida desde então, e foi, também, a mais prejudicada por uma estupidez chamada Teto de Gastos, que haveremos de revogar.

Vamos recompor os orçamentos da Saúde para garantir a assistência básica, a Farmácia Popular, promover o acesso à medicina especializada. Vamos recompor os orçamentos da Educação, investir em mais universidades, no ensino técnico, na universalização do acesso à internet, na ampliação das creches e no ensino público em tempo integral.

Este é o investimento que verdadeiramente levará ao desenvolvimento do país.

O modelo que propomos, aprovado nas urnas, exige, sim, compromisso com a responsabilidade, a credibilidade e a previsibilidade; e disso não vamos abrir mão. Foi com realismo orçamentário, fiscal e monetário, buscando a estabilidade, controlando a inflação e respeitando contratos que governamos este país.

Não podemos fazer diferente. Teremos de fazer melhor.

SENHORAS E SENHORES,

Os olhos do mundo estiveram voltados para o Brasil nestas eleições. O mundo espera que o Brasil volte a ser um líder no enfrentamento à crise climática e um exemplo de país social e ambientalmente responsável, capaz de promover o crescimento econômico com distribuição de renda, combater a fome e a pobreza, dentro do processo democrático.

Nosso protagonismo se concretizará pela retomada da integração sul-americana, a partir do Mercosul, da revitalização da Unasul e demais instâncias de articulação soberana da região. Sobre esta base poderemos reconstruir o diálogo altivo e ativo com os Estados Unidos, a Comunidade Europeia, a China, os países do Oriente e outros atores globais; fortalecendo os BRICS, a cooperação com os países da África e rompendo o isolamento a que o país foi relegado.

O Brasil tem de ser dono de si mesmo, dono de seu destino. Tem de voltar a ser um país soberano. Somos responsáveis pela maior parte da Amazônia e por vastos biomas, grandes aquíferos, jazidas de minérios, petróleo e fontes de energia limpa. Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade -- solidariamente, jamais com subordinação.

A relevância da eleição no Brasil refere-se, por fim, às ameaças que o modelo democrático vem enfrentando. Ao redor do planeta, articula-se uma onda de extremismo autoritário que dissemina o ódio e a mentira por meios tecnológicos que não se submetem a controles transparentes.

Defendemos a plena liberdade de expressão, cientes de que é urgente criarmos instâncias democráticas de acesso à informação confiável e de responsabilização dos meios pelos quais o veneno do ódio e da mentira são inoculados. Este é um desafio civilizatório, da mesma forma que a superação das guerras, da crise climática, da fome e da desigualdade no planeta.

Reafirmo, para o Brasil e para o mundo, a convicção de que a Política, em seu mais elevado sentido -- e apesar de todas as suas limitações -- é o melhor caminho para o diálogo entre interesses divergentes, para a construção pacífica de consensos. Negar a política, desvalorizá-la e criminalizá-la é o caminho das tiranias.

Minha mais importante missão, a partir de hoje, será honrar a confiança recebida e corresponder às esperanças de um povo sofrido, que jamais perdeu a fé no futuro nem em sua capacidade de superar os desafios. Com a força do povo e as bênçãos de Deus, haveremos der reconstruir este país.

Viva a democracia!
Viva o povo brasileiro!
Muito obrigado.

ENEM a serviço do ódio contra evangélicos

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segunda-feira, novembro 07, 2016


No último fim de semana, foram realizados os exames do ENEM nas escolas que não estavam “ocupadas” pela minoria do alunado que resolveu protestar contra a reforma do ensino e a PEC 241, impedindo o legítimo direito da maioria de usufruir dos prédios públicos para a sua real finalidade.

É até compreensível o fato dos alunos utilizarem mecanismos grotescos de protesto violando o direito da comunidade adjacente, pois lhes falta o discernimento necessário para o entendimento de que estão sendo apenas “massa de manobra” de um sistema educacional aparelhado ideologicamente pelos governos esquerdistas.

Ora, no Relatório sobre o Capital Humano [1]– estudo do Forum Econômico Mundial sobre o êxito dos países em preparar seu povo para criar valor econômico – o Brasil, 8ª maior economia do mundo, ficou em 83º lugar no ranking entre 130 países, tendo pontuação inferior à Bolívia, Paraguai, Uruguai, Costa Rica e Cuba. Segundo a pesquisa, o péssimo resultado brasileiro se deve ao desempenho dos jovens de 0 a 14 anos, onde na denominada “taxa de sobrevivência em educação básica”, que é a capacidade do aluno ser bem preparado no ciclo primário de ensino, o Brasil logrou a posição de 98º lugar e quanto à qualidade da educação primária ocupou o vergonhoso 118º lugar. Daí, não precisa ser “gênio” para perceber que nossos alunos espelham o caos que se tornou o ensino público no Brasil.

Todavia, enquanto muitos ainda discutem apenas o uso político dos atos manifestamente ilegais de estudantes desorientados vítimas de sindicatos, professores e líderes esquerdistas inescrupulosos, percebi mais uma perversão ideológica no exame do ENEM, especificamente na prova de redação, tendo por título “Caminhos para Combater a Intolerância Religiosa no Brasil”.

Se alguém ainda tinha dúvida da “verdadeira intenção” por trás do título sutil da referida redação, basta ler os jornais e demais publicações nas redes virtuais. A manchete do site Uol afirma: “Para uma boa redação no Enem 2016, professores sugerem deixar a fé de lado[2]”. A partir do momento em que se “aconselha” alijar a fé para escrever sobre intolerância religiosa num país laico de maioria cristã, é notória a conclusão de que no Brasil a fé cristã é “combustível” para inflamar o ódio contra religiões minoritárias. E a matéria cita a opinião de uma professora que defende a ideia de que o “fenômeno da intolerância religiosa, que já vem de algum tempo, é assustador”. Será que a intolerância no Brasil é realmente assustadora ao ponto de ser tema de redação do Enem num momento em que cristãos e minorias estão sofrendo genocídio, massacres e perseguição de toda espécie no mundo muçulmano, sem que as escolas brasileiras e a imprensa se disponham a discutir a maior catástrofe humanitária de cunho religioso de todos os tempos?

Mas, se de repente o leitor ainda acredita nas “boas intenções” dos organizadores do Enem, sugiro que leia a matéria do jornal ‘O Globo’, sim, o mesmo jornal que, em 2013, inventou o termo “traficante evangélico[3]”, dando continuidade à sua nefasta campanha de demonização dos evangélicos. Mal terminou a prova e o jornal noticia: “menina apedrejada após culto de candomblé aprova a redação[4]”.

É bom lembrar que o jornal Extra e Uol também utilizaram o vocábulo “apedrejada” para noticiar a lesão corporal ocasionada pela pedra que teria sido lançada por um suposto evangélico contra uma adolescente candomblecista.

Alguns podem acreditar na ignorância dos jornalistas por não conhecerem a definição de “apedrejamento”, que é uma das formas de executar a pena de morte utilizada em países muçulmanos, onde os “réus” recebem diversas pedradas até perderem a vida por violarem determinadas regras da sharia (lei islâmica). De sorte que, apesar de ser odioso o crime praticado contra a adolescente candomblecista, jamais poderia ser definido como “apedrejamento”, sob pena de minimizar as atrocidades cometidas por teocracias islâmicas e que já são defendidas no Brasil, como divulgado no vídeo de um muçulmano brasileiro defendendo de forma “irônica” o apedrejamento de mulheres adúlteras autorizado pelo islã[5], dizendo dentre tantas aberrações, o seguinte: “você sabe muito bem que se o seu país estivesse sendo regido por tais leis, a maioria da população estaria morta”.

Boa citação seria essa para “problematizar” a tão apregoada “tolerância islâmica” defendida no meio acadêmico, não? Por certo, o Enem consideraria “islamofóbico” criticar o islã por defender apedrejamento de adúlteras. Alguém duvida?

Na verdade, o propósito escamoteado dessa redação do Enem foi trazer à baila uma discussão sobre o “discurso de ódio como mal exclusivo dos evangélicos”. É lógico que apenas uma mente muito pueril não reconheceria que há no meio evangélico uma pequena fração de fanáticos cujos discursos podem, sim, ser rotulados como “intolerantes”, bem como ocorre no meio de alguns candomblecistas que utilizam seus rituais para afrontar igrejas e cristãos de forma explícita, embora essas ações não ganhem manchetes nos jornais.

Discutir intolerância religiosa de forma neutra sem a mácula ideológica que já contaminou praticamente todo o sistema educacional seria por demais salutar para combater qualquer ação que resulte em violação do direito alheio de expressar livremente sua fé, porém, não é essa a proposta dos atuais “mentores da educação”. E, a melhor maneira de perceber o traço seletivo presente na educação brasileira, é tentar tecer crítica de ordem doutrinária ao islã, condenando ditames que são irrefragáveis violações dos direitos humanos. Imediatamente, os “arautos da tolerância” em uma só voz gritarão: islamofobia!

Enfim, o modelo educacional proposto pelo Enem e endossado pela grande mídia sugere implicitamente o ataque aos evangélicos por serem considerados “intolerantes” em razão da defesa de uma agenda conservadora, mas, impede qualquer possibilidade de debate sobre a religião que serve como base de poder para a covarde perseguição de diversas minorias religiosas, étnicas e de gênero no mundo muçulmano, e como bem sabemos, ação seletiva não corrobora medidas saudáveis para a busca da tão almejada tolerância.

Por: Artigo gospel prime
07/11/2016
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