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Cicloturismo ganha força em Nova Iguaçu

quarta-feira, maio 07, 2025

/ by Jornal Destaque Baixada


Destaque no turismo de aventura, com a oferta atividades como trekking, rapel e voo livre, Nova Iguaçu vem se destacando em uma nova modalidade turística, o cicloturismo. Ela consiste na utilização da bicicleta como principal meio de transporte, unindo o lazer, o exercício físico e a possibilidade de conhecer lugares e culturas de forma mais nítida e sustentável. Esta é a proposta da Prefeitura de Nova Iguaçu que, em janeiro de 2023, criou circuitos de cicloturismo com o objetivo de fomentar o crescimento do turismo e o desenvolvimento econômico em diferentes regiões da cidade.

O projeto consiste na elaboração de percursos que levam o cicloturista a cenários que remetem à história da cidade e por unidades de conservação onde é possível avistar belas paisagens naturais. “O cicloturismo vem ganhando cada vez mais adeptos em Nova Iguaçu. São pessoas que desejam unir a prática de uma atividade física à oportunidade de explorar, de forma sustentável, lugares incríveis da nossa cidade”, conta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Mário Lopes.

O primeiro dos oito percursos existentes é o Circuito Barão de Guandu. Apelidado de Circuito Histórico, ele passa por importantes pontos turísticos que fazem parte do Parque Histórico e Arqueológico de Iguassú Velha, na antiga Vila de Iguassú, considerada o berço da Baixada Fluminense. Lá também está sendo erguido o Museu de Arqueologia e Etnologia de Nova Iguaçu (MAE/NI), o terceiro deste tipo em todo o Brasil. Os outros dois ficam em São Paulo e no Paraná.

“Este circuito é como uma viagem no tempo, uma verdadeira aula de história. Ele leva o cicloturista a pontos turísticos importantíssimos, como a Fazenda São Bernardino, a Torre Sineira da Igreja da Matriz, o Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e dos Homens Pretos, o Cemitério da antiga Vila de Iguassú, o Porto Iguassú e o sítio arqueológico da antiga Câmara e Cadeia da província do Rio de Janeiro nos idos de 1830, a maior da época, de onde já foram retirados mais de 200 mil fragmentos que serão expostos no MAE”, conta o secretário municipal de Cultura, Marcus Monteiro.

Depois de Barão de Guandu, foram inaugurados os circuitos Estrada de Ferro, Associação dos Taifeiros da Armada (ATA), Tinguá, Cruz das Almas, Vulcão, Jaceruba e Henrique Avancini. Juntos, eles somam mais de 200 quilômetros de extensão, grande parte deles passando por áreas verdes da cidade. Além do contexto histórico, estes circuitos remetem também à questão ambiental, pois atraem os visitantes para dentro das unidades de conservação.

“Os circuitos percorrem importantes unidades como Tinguá, Jaceruba e Rio d’Ouro, localizadas no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, além do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu e áreas rurais que incentivam a comercialização da produção local. Por isso, é fundamental que os turistas tenham consciência da importância de preservar esses espaços. O cicloturismo, nesse contexto, surge como uma modalidade que promove o turismo sustentável”, explica Edgar Martins, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

As oito rotas do Circuito do Cicloturismo já em funcionamento podem ser consultadas em www.novaiguacu.rj.gov.br/semdettur/cicloturismo. Já o Circuito Campo Alegre e o Circuito Cachoeira do Mendanha, situado no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, estão em fase de planejamento pela Prefeitura.
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