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Alerj aprova reintegração de ex-militares ao Corpo de Bombeiros

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quarta-feira, março 23, 2022

 Bombeiros militares que foram excluídos ou licenciados ex officio entre os anos de 1998 e 2000 poderão voltar aos quadros da corporação no Estado do Rio de Janeiro. A decisão é da Assembleia Legislativa (Alerj), que aprovou em primeira discussão, nesta quarta-feira (23/03), o Projeto de Lei 999/2019, do deputado Filippe Poubel (União Brasil), concedendo anistia administrativa aos profissionais. Como a proposta recebeu oito emendas, terá de ser votada novamente em plenário.

Cerca de 57 ex-bombeiros poderão ser beneficiados. O objetivo é reintegrar os militares que foram excluídos, acusados de improbidade administrativa. O ato, no entanto, foi considerado irregular por prescrição, já que os processos foram iniciados após dez anos de os militares estarem efetivados. Além disso, após as investigações, não houve comprovação de irregularidades praticadas, e dois coronéis foram reintegrados, mas os praças não voltaram, motivando a apresentação do projeto de lei.

“A lei tem de ser igual para todos, não pode ocorrer discriminação por patente, até porque nenhuma prática de irregularidades foi comprovada. Nossa proposta é para fazer justiça a todos que ingressaram no Corpo de Bombeiros, são quase 60 famílias que terão seus direitos restituídos. Chega de covardia!”, defende o deputado Filippe Poubel.

CPI das Crianças Desaparecidas pede com urgência delegacia especializada na Baixada Fluminense

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sexta-feira, março 18, 2022


A capacitação de policiais que investigam desaparecimentos e um melhor acolhimento aos familiares por parte do poder público estão entre as principais sugestões feitas ao Estado pela CPI das Crianças Desaparecidas, presidida pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC-RJ). A Comissão apresentou o relatório final nesta quinta-feira (17/3), em audiência na Alerj.

Após ouvir representantes da Polícia Civil, da Defensoria Pública, da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA-RJ) e do Governo do Estado, a CPI identificou lacunas graves, como a ausência de dados unificados, a desarticulação entre os órgãos, as informações incipientes e o tratamento falho às famílias.

“O relatório prova que temos um problema social grave, pois a maioria dos desaparecimentos está ligada a questões sociais. Falham os Conselhos Tuteares, as Secretarias e o poder público em geral. Apresentamos um passo a passo para combater esse terrível fenômeno que acontece no estado do Rio de Janeiro por meio de políticas a serem implantadas com urgência, como treinamento de policiais, implantação de tecnologias e humanização no atendimento às famílias”, resumiu Alexandre Knoploch, autor da lei do Alerta Pri.

Além do treinamento de agentes públicos, o relatório final da Comissão pede, com urgência, melhores técnicas de investigação e abordagem, humanização no atendimento aos familiares, controle e fiscalização no cumprimento das leis já existentes, orçamento específico destinado à causa e o desenvolvimento de tecnologias para agilizar as buscas, como o envelhecimento digital de fotos e a criação de um banco de identificação genética.

CPI convocou operadores de telefonia para cumprir a lei do Alerta Pri

A CPI foi fundamental para alcançar uma solução para o cumprimento da lei do Alerta Pri, de autoria do deputado estadual Alexandre Knoploch.

“Essa Comissão possibilitou a participação das empresas de telefonia, onde foi abordada a necessidade de se cumprir a lei do Alerta Pri, de autoria de Alexandre Knoploch, que é o primeiro sistema de alerta por telefone do país, determinando o envio de SMS para os celulares do estado”, ressaltou o relator da CPI, Danniel Librelon (Republicanos).

A solução encontrada ao longo da CPI está no convênio firmado no último dia 7 de março entre a Secretaria de estado da Polícia Civil e a Conexa (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal), que já permite o disparo de SMS para milhões de celulares do estado do Rio, com os dados de crianças desaparecidas, sob responsabilidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

Os membros da Comissão também constataram a necessidade de se criar mais delegacias especializadas, principalmente na Zona Oeste e na Baixada Fluminense.

A vulnerabilidade socioeconômica das famílias desde o registro da ocorrência tornou-se evidente, afirmaram os membros da Comissão. A CPI também apurou que não existe um retrato fidedigno da situação, ou seja, não há um banco de dados unificado no estado. Tal lacuna de dados quantitativa e qualitativa traz embaraços na solução dos casos, alertam os membros da CPI.

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Publicado em 18/03/2022

Alerj aprova entrada de mulheres no programa Segurança Presente

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quinta-feira, março 17, 2022



Mulheres que atuaram nas Forças Armadas podem integrar o programa Segurança Presente. A decisão é do plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que aprovou em segunda discussão, nesta quinta-feira (17/03), o Projeto de Lei 1.068/2019, da deputada estadual Alana Passos (PTB). Agora a proposta segue para o governador Cláudio Castro (PL), que tem 15 dias para sancionar ou vetar.

A norma valerá para as agentes com Registro de Certificado de Formação do Vigilante para o Programa Segurança Presente e deverá ser regulamentada pelo Governo do Estado.

Sargento Paraquedista do Exército Brasileiro, a deputada defende que as mulheres têm capacidade para o exercício da função e a inclusão delas vai humanizar o programa, cujo efetivo é predominantemente masculino.

“Nas operações de segurança e revistas de mulheres, a lei determina que seja feita por outra mulher. Temos de resolver essa carência no Segurança Presente. Com a sanção da lei, o Estado vai tornar o serviço ainda mais humanizado com a presença feminina, comprovadamente reconhecida por sua capacidade e empenho no exercício das funções”, afirma a deputada Alana Passos.

Criação de farmácias veterinárias populares ganha urgência na Alerj

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sexta-feira, março 11, 2022


A criação de farmácias veterinárias populares no Estado do Rio de Janeiro recebeu apoio de 25 deputados de diferentes partidos, que assinaram requerimento de urgência para o projeto de lei 4102/2021, do deputado Filippe Poubel (PSL), ser incluído na pauta de votações da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Pela proposta, municípios poderão firmar convênios com estabelecimentos farmacêuticos para a comercialização de medicamentos veterinários a preço de varejo, com baixo custo ao consumidor.

O objetivo, segundo o deputado Filippe Poubel, é reduzir o abandono de animais doentes nas ruas e garantir que famílias de baixa renda possam comprar medicamentos para os bichos.

"Além de combater o abandono de animais, que agravou muito nessa pandemia da Covid-19, e o próprio óbito por falta de tratamento, estaremos agindo diretamente no enfrentamento das zoonoses, um problema de saúde pública que tanto sofrimento provoca nos bichos e nas pessoas. A criação de farmácias veterinárias populares trará benefícios para toda a sociedade", defende o deputado Filippe Poubel.

Na justificativa do projeto de lei, o deputado afirma que as famílias de baixa renda sofrem com doenças causadas pelos animais domésticos, que podem ser hospedeiros de enfermidades causadas por protozoários como leishmaniose, transmitida pelo cão; esporotricose, transmitida pelo gato; febre maculosa, pelo cavalo (carrapato estrela), dentre outras verminoses, sarnas, micoses e raiva.

O Brasil é o país com a segunda maior população de animais no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, nos últimos anos, houve um aumento de 17,6% no número de cães e gatos no Brasil e, com isso, surge a necessidade de se implantarem políticas públicas que atendam aos interesses das populações de baixa renda que possuem animais domésticos, pois não podem arcar com os altos custos dos medicamentos veterinários.

O PL 4102/2021 estabelece que os medicamentos a serem disponibilizados na Farmácia Veterinária Popular serão definidos pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento junto ao setor de zoonoses da pasta. E o poder público poderá celebrar convênios ou parcerias com municípios, clínicas veterinárias, entidades de proteção animal e outras organizações não governamentais, universidades, profissionais veterinários, empresas públicas ou privadas e entidades de classe para execução das ações inerentes à aquisição, estocagem e comercialização dos medicamentos, sob a supervisão direta e imediata da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.

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Publicado em 11/03/2022

RJ pode ter Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência

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segunda-feira, março 07, 2022



A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vota nesta terça-feira (08/03), em primeira discussão, o projeto de lei 1822/2020, da deputada Rosane Felix (PSD), para incluir no calendário de datas comemorativas do estado a Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência.

Pela proposta, deve ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com ações dirigidas prioritariamente ao público adolescente.

Rosane Felix entende que é preciso disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência

Dados do censo demográfico do IBGE (2010) apontam que a proporção de adolescentes e jovens brasileiras entre 15 e 19 anos não inseridas no mercado de trabalho ou na escola é maior entre aquelas que já tiveram filhos em relação às que nunca foram mães. Ou seja, essas meninas estão mais vulneráveis à pobreza e à exclusão e, ainda por cima, mais expostas a complicações do parto, um dos principais motivos de morte entre adolescentes.

“Orientar é fundamental. Estamos falando de jovens que podem prejudicar a própria saúde e o futuro por falta de orientação adequada. É preciso expor os perigos, garantir a prevenção, e massificar todo tipo de informação que garanta o poder de decisão consciente. A sociedade está em constante transformação, mas não podemos perder de vista que o comportamento de cada cidadão é o que move o seu bom desenvolvimento”, afirma a deputada Rosane Felix, presidente da Comissão dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso na Alerj.

Há dois anos, foi sancionada Lei Federal 13.798/19 que institui a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Devido a relevância do tema, “é importante criar uma Semana Estadual visando ampliar a conscientização e as ações de prevenção em nosso estado”, conclui Rosane Felix.




Alerj promulga lei para equiparar remuneração de diretores da rede estadual de educação

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sexta-feira, março 04, 2022

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) promulgou, no Diário Oficial desta sexta-feira (04), a Lei 9.584/22 que garante carga horária de 40 horas para os diretores gerais, diretores adjuntos e integrantes da equipe técnico-pedagógica da rede estadual de ensino, que passam a ter equiparação na remuneração. No fim de fevereiro, a Casa derrubou o veto do governador Cláudio Castro (PL) à iniciativa.

O projeto, do deputado Sergio Fernandes com coautoria de outros 35 parlamentares, reduz as disparidades salariais na categoria para servidores que ocupam cargo de diretores, coordenadores e orientadores pedagógicos, mas que ingressaram em concurso para matrículas de 16 horas, 22 horas e 30 horas.

"A implementação dessa lei, com o pagamento da gratificação enquanto estiverem nos cargos, vai corrigir injustiças que ocorrem há anos. Professores de todas as matrículas, quando promovidos a diretor ou integrantes da equipe técnico-pedagógica, trabalham mais de 40 horas. Reconhecer a atuação e garantir a remuneração condizente com a atividade é uma forma de valorizar o trabalho deles", afirma Sergio Fernandes.

Segundo o autor, o secretário de Educação, Alexandre Valle, entendeu a importância de corrigir distorções nas remunerações finais dos diretores de escolas estaduais e se comprometeu em implementar a lei.

Na última quinta-feira (24/02), na reunião onde ficou acertada a derrubada do veto, foi criado um grupo de trabalho permanente entre a Alerj e a pasta para tratar da equiparação e de outros assuntos abordados pelo deputado, como migração de professores 22,5h para 40h, currículo do novo Ensino Médio e lotação dos servidores, além de outras reivindicações para valorizar profissionais da educação.



Alerj vota hoje migração de professores estaduais de 22h para 40 horas semanais

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quinta-feira, março 03, 2022



A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) começa a discutir, nesta quinta-feira (03), o projeto de lei 5.034/21, que autoriza a migração de professores estaduais com carga horária de 22,5 horas para 40 horas semanais. Pela proposta do deputado Sergio Fernandes (PDT), a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) poderá realizar, em caráter definitivo, a mudança na jornada de trabalho dos servidores lotados no cargo de “Docente II”.

“Este é um pedido antigo que recebo dos professores. A migração valoriza o magistério e possibilita o aumento da carga horária para que a Secretaria de Educação crie estratégias educacionais e pedagógicas para melhorar o ensino e aprendizado dos nossos alunos”, defende Sergio Fernandes.

Segundo o projeto, caberá à Secretaria de Educação regulamentar os procedimentos de mudança de jornada, observando a carência de professores e a manifestação da vontade do servidor em migrar para 40 horas de forma permanente.

A alteração de jornada de trabalho deverá ocorrer de forma gradativa, a critério da administração, considerando o interesse público e a necessidade do serviço. Além disso, será assegurada a proporcionalidade da remuneração aos professores que tiverem a jornada de trabalho ampliada, sem prejuízo na progressão.

Alerj derruba veto e garante equiparação na remuneração de diretores de escolas no Rio

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quinta-feira, fevereiro 24, 2022



Após amplo debate, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou o veto do Executivo ao projeto de lei 4.424/21, que autoriza o governo do estado a considerar a carga horária de 40 horas para todos os servidores que integram a equipe técnico-pedagógica da rede estadual de ensino.

De acordo com a proposta do deputado Sergio Fernandes (PDT), diretores gerais e adjuntos, coordenadores e orientadores pedagógicos que têm matrícula de carga horária 16 horas, 22 horas ou 30 horas semanais poderão receber como os concursados de 40 horas quando estiverem no exercício das funções gratificadas. Após a derrubada do veto, o projeto volta para o governador Claudio Castro (PL). Caso não seja sancionada, a lei será promulgada pelo presidente André Ceciliano (PT).

Segundo o autor, o secretário de Educação, Alexandre Valle, entendeu a importância de corrigir distorções nas remunerações finais dos diretores de escolas estaduais.

"O secretário se comprometeu a implementar a lei rapidamente. A derrubada do veto foi fundamental no processo de valorização e reconhecimento de diretores e equipes diretivas, que estão na linha de frente abrindo e fechando escolas, exercendo diversas funções, mas que não ganham como tal por serem oriundos de matrículas de 16h, 22h e 30 horas. Estamos fazendo justiça", comemorou Sergio Fernandes.

O projeto ganhou a autoria de outros 35 parlamentares, e a derrubada do veto foi amplamente defendida no plenário. Na noite de quarta-feira (24), os autores da proposta e o presidente André Ceciliados se reuniram com representantes da Associação dos Diretores de Escolas Públicas (Aderj) para discutir caminhos para a implementação da lei.

O presidente da associação, Almir Morgado, defendeu que o projeto é necessário para corrigir incoerências que se arrastam por anos na categoria. Ele explicou que as gratificações podem ter os mesmos valores, mas a remuneração total fica discrepante porque o salário base continua sendo de acordo com o concurso feito.

"O professor eleito diretor, cujo cargo efetivo é de 16, 22 ou 30 horas, vai ter remuneração total bem menor do que aquele que fez o concurso de 40 horas. Ambos vão ter a mesma função e trabalhar 40 horas ou mais em escolas de mesma tipologia, mas a diferença salarial pode chegar a R$ 4 mil. E isso fere a isonomia", explicou Almir Morgado.




Dados da Aderj mostram que o projeto pode corrigir a diferença salarial de mais de quatro mil diretores, coordenadores e orientadores pedagógicos.

Alerj derruba veto e extingue vistorias de segurança no Detran

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A Alerj derrubou, nesta quinta-feira (24/2), o veto total do Governo ao PL 1377-A/2019, de autoria dos deputados Anderson Moraes (PSL) e Renato Zaca (PTB), que extingue as vistorias de segurança veicular e controle de emissão de gases poluentes e ruídos realizadas pelo Detran/RJ. Com a derrubada do veto, a inspeção passará a ser realizada mediante operações de abordagens por fiscais de trânsito dos órgãos competentes do Estado.

A medida vale para veículos de transporte escolar, de carga, de transporte coletivo de passageiros e rodoviários de passageiros. A inspeção ambiental será realizada por meio de equipamento eletrônico de aferição de gases poluentes e ruídos.

¨Como esses veículos já passam por vistorias de segurança em outros órgãos estaduais e municipais, a Alerj compreendeu que o objetivo da proposta é apenas desburocratizar um processo que acaba afastando muitas empresas do exercício de suas funções diárias, acarretando prejuízos que, agora, serão evitados¨, destacou o deputado Anderson Moraes.

Segundo dados do Detran, cerca de 600 mil veículos das categorias contempladas na proposta ainda são submetidos à vistoria de segurança veicular e ambiental. Na justificativa, os autores afirmam que a proposta equipara o Rio de Janeiro aos demais estados da federação, cuja fiscalização anual já ocorre de maneira aleatória por fiscais ou empresas habilitadas, fomentando a atividade econômica do setor e permitindo maior comodidade aos proprietários.

¨Ao desburocratizar o processo de inspeção, diminuindo os custos do proprietário do veículo, estamos fortalecendo o transporte legal e desestimulando o clandestino, que não contribui para os cofres públicos e ainda oferece um serviço de péssima qualidade para a população¨, ressaltou o deputado Renato Zaca.

Ao incluir um dispositivo autorizando o uso da força policial na fiscalização, a proposta poderá ainda coibir atividades criminosas que envolvem o transporte coletivo de passageiros, o que hoje não ocorre, já que os fiscais de trânsito temem represálias durante a abordagem.

Com a derrubada do veto, o texto volta para análise do Governador e, caso não seja sancionado, a lei será promulgada pelo Presidente da Alerj, deputado André Ceciliano, através de publicação no Diário Oficial.

Alerj derruba veto e agentes de segurança aposentados poderão voltar ao trabalho

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terça-feira, fevereiro 22, 2022



Agentes de segurança pública aposentados poderão voltar a atuar nas corporações. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou, nesta terça-feira (22), o veto do governo do estado ao projeto de lei 1.205-A/2019, que institui a Contratação Especial Temporária de Voluntários Aposentados na área. O texto retorna ao governo e, caso não seja sancionado, a lei será promulgada pelo presidente, André Ceciliano (PT), com publicação no Diário Oficial.

De autoria dos deputados Alana Passos (PSL), Martha Rocha (PDT) e Subtenente Bernardo (PTB), a proposta prevê que policiais civis, penais e militares e agentes socioeducativos aposentados possam voltar a trabalhar nos setores técnico-administrativos dos respectivos órgãos, desde que tenham menos de 70 anos de idade e a inatividade não tenha ocorrido de forma compulsória ou por invalidez.

O governador Cláudio Castro (PL) havia vetado o projeto com a justificativa que cabe ao Executivo os temas relacionados a servidores, além de criar cargos e funções de empregos públicos.

Uma das autoras, a deputada Alana Passos comemorou a derrubada do veto:

"Os aposentados que têm o desejo de voltar à ativa são pessoas qualificadas, que já conhecem as corporações. A atuação deles no administrativo libera outros agentes para reforçar o efetivo nas ruas, suprindo o déficit existente", afirmou.

A contratação dos voluntários poderá durar dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois. A proposta inicial previa o pagamento de ajuda de custo mensal fixada pelo Executivo, além de auxílio-transporte e de alimentação, mas este foi o único artigo que teve o veto mantido. Com isso, a jornada de trabalho, remuneração e beneficios, assim como os demais critérios de avaliação, deverão ser regulamentados pelo governo.

O projeto sugere que os candidatos deverão ser aprovados por processo seletivo e passarão por análise do currículo e avaliação psicológica. O agente precisa ter tido bom comportamento quando servidor ativo; não pode ter sido condenado por crime doloso; não pode ocupar outro cargo público ou função privada que impossibilite o exercício da jornada prevista para o serviço voluntário; e deve ter aptidão física para a função a ser exercida. Além disso, não pode ter sido condenado por violência doméstica ou contra a mulher.

"Como o processo é por meio de seleção simples, não haveria a necessidade do concurso, o que diminui os custos", lembrou a delegada Martha Rocha, também autora da proposta.

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Publicado em 22/02/2022

Projeto de lei autoriza vacinação de crianças nas escolas públicas estaduais do Rio

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segunda-feira, fevereiro 14, 2022



Depois de a Prefeitura do Rio iniciar a vacinação de crianças nas escolas da capital, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai discutir a medida no âmbito estadual para autorizar a imunização dos estudantes matriculados nas unidades da Secretaria estadual de Educação. A proposta de busca ativa dos estudantes nos 92 municípios foi feita pelo projeto de lei 5386/2022, do deputado Sergio Fernandes (PDT), que ainda vai ser analisado pelas comissões da Casa.


Pelo texto, o Poder Executivo poderá disponibilizar equipes de vacinação contra Covid-19 e Influenza para imunizar os alunos e os funcionários. As secretarias de Saúde e Educação deverão definir as regras da aplicação.


"É imprescindível que todos os alunos e professores da rede estadual de ensino do estado estejam devidamente imunizados para que tenhamos um início do ano letivo seguro. Realizar essa busca ativa e ofertar a vacina dentro das escolas é dar mais oportunidades para que pais possam vacinar seus filhos", defende Sergio Fernandes.

Passaporte em discussão

A busca ativa de vacinação nas escolas ainda não tem data para ir ao plenário, mas a Alerj vota, nesta terça-feira (15), um projeto de lei que determina a obrigatoriedade de apresentação do passaporte de vacina em todas instituições de ensino de todo o estado. A medida inclui tanto as instituições da educação básica, quanto as de ensino superior da rede privada e pública.

De acordo com o texto, as instituições de ensino deverão comunicar o Conselho Tutelar e o Ministério Público os casos de pais que se negam a vacinar os filhos.

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Publicado em 14/02/2022

Projeto na Alerj pede que Uerj revalide diplomas de médicos brasileiros formados no exterior

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sexta-feira, fevereiro 11, 2022



Projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) determina que a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) revalide diplomas de médicos formados no exterior. A proposta, assinada pelo deputado Rosenverg Reis (MDB), determina que a instituição utilize o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação de Medicina do Mercosul (Arcu-Sul).

Para o parlamentar, a medida seria uma forma de diminuir a burocracia que os médicos brasileiros formados nos países vizinhos enfrentam para exercer a profissão no Brasil. O Revalida, principal exame de reconhecimento do diploma médico, ficou mais de três anos sem ser realizado.

“O Ministério da Educação autoriza as universidades públicas a revalidarem o documento. Os cursos de medicina no Brasil são caros demais e tem aumentado o número de brasileiros que vão estudar no Paraguai, por exemplo, mas voltam e encontram dificuldade para ter o reconhecimento. Por isso é muito importante que a Uerj possa validar os diplomas pelo Arco-Sul”, defende Rosenverg Reis.

De acordo com o projeto de lei, a Uerj estabelecerá a organização e a publicação de normas para a revalidação dos diplomas dos médicos formados nos países participantes do Sistema Arcu-Sul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru). A instituição deve obedecer as disposições estabelecidas pelo MEC e concluir o processo em até 60 dias.

Diploma do outro lado da fronteira

Números do Ministério das Relações Exteriores (MRE), divulgados em 2019, mostraram que 65 mil brasileiros já cruzaram a fronteira para se especializar nas áreas da Saúde atraídos pelas mensalidades mais baixas das universidades dos países vizinhos. Em faculdades da Argentina e Paraguai, por exemplo, mensalidades variam de R$ 900 a R$ 2.500. No Brasil, o custo mensal vai de R$ 4 mil a R$ 12 mil.

“Medicina em faculdade particular no Brasil é para rico. O alto custo das nossas universidades faz com que os brasileiros busquem a formação fora, e não podemos permitir que a burocracia atrapalhe quem quer voltar para exercer a profissão no seu país”, enfatiza o deputado.
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