Missão da Marinha francesa ao Brasil reforça a importância de parcerias entres os países

Evento, no Rio de Janeiro, marcou a chegada da Missão Jeanne d’Arc (Foto: SGB/Divulgação)

A chegada ao Rio de Janeiro da Missão Jeanne d’Arc, da Marinha Nacional da França, é uma oportunidade de fortalecer laços diplomáticos e ampliar diálogos sobre projetos estratégicos, inclusive no campo das geociências. É o que avalia o assessor de Assuntos Internacionais (Assuni) do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Rafael Duarte, que representou o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, em evento realizado nesta terça-feira (16), a bordo do navio porta-helicópteros anfíbio (PHA) Tonnerre.

“Com ações estratégicas como estas, seguimos fortalecendo os laços entre o Brasil e a França. Temos um histórico de parcerias frutíferas em diversos âmbitos, incluindo o político, econômico, cultural e científico”, disse o Assuni.

Na cerimônia que marcou a chegada da missão francesa ao país, Duarte apresentou projetos desenvolvidos pelo SGB, em especial o Ouro Brasil, que contribui para identificar as origens do ouro existente em território nacional e, dessa forma, combater a mineração ilegal. “Essa ação está alinhada a um dos propósitos da Missão Jeanne d’Arc, que é combater ilícitos internacionais, a exemplo do contrabando internacional de ouro”, ressaltou.

Parcerias internacionais estratégicas

Rafael Duarte enfatiza que o SGB já possui pesquisas e projetos em comum com instituições científicas de referência, como o Serviço Geológico Francês (BRGM). “Estamos em vias de finalizar as negociações para assinatura de um acordo de cooperação técnica que permitirá o desenvolvimento conjunto de projetos, começando pelas atividades em torno da identificação de recursos minerais estratégicos e na busca por soluções para a descarbonização da economia”.

O assessor de Assuntos Internacionais, Rafael Duarte, participou do evento, representando o diretor-presidente Inácio Melo, a convite da Embaixada da França no Brasil. De acordo com Duarte, cada vez mais o SGB vem consolidando presença no cenário internacional e abrindo novas oportunidades de parcerias. “Esse convite é resultado da nossa crescente inserção internacional e das interações com instituições governamentais estrangeiras, que estamos construindo para execução da agenda de cooperação internacional que atenda aos interesses de nossas diretorias e do nosso planejamento estratégico”.

Missão Jeanne d’Arc

A missão Jeanne d’Arc tem o objetivo de oferecer treinamento prático avançado para cadetes navais (futuros oficiais) da Marinha Nacional Francesa, em países estratégicos. Durante a missão, também são realizadas operações conjuntas com outras marinhas, participação em exercícios militares e contribuições para a segurança marítima do país.

As atividades ocorrem nos navios porta-helicópteros anfíbio (PHA)Tonnerre e Fragata Ligeira Furtiva (FLP) Guépratte. Nesta edição de 2024, as embarcações passam por países das Américas do Sul e do Norte, com o intuito de fortalecer laços diplomáticos, promover a cooperação internacional e reafirmar a presença francesa em regiões de importância econômica, ambiental e de segurança.

No Brasil, os navios passam por Rio de Janeiro e Belém. Outros países das Américas receberão a missão em 2024, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Estados Unidos e Canadá, além da região do Caribe.

Fuzil roubado da Marinha é recuperado após Pente-Fino em comunidade de Belford Roxo

BELFORD ROXO - Policiais civis localizaram e apreenderam, neste sábado (06/05), um fuzil Fal, calibre 7,62, que havia sido roubado da Marinha em dezembro de 2022. Os agentes encontraram o armamento no município de Belford Roxo, após informações obtidas pelo Setor de Inteligência. Na última quinta-feira (04), a Polícia Civil e o grupamento de Fuzileiros Navais fizeram uma operação e um Pente-Fino na comunidade do Castelar. 

O objetivo era prender dois autores do roubo, sendo um deles militar desertor, além de recuperar o fuzil. Um dos autores foi capturado. A recuperação do armamento foi feito por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em ação conjunta com a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).

O fuzil foi pintado e teve a sua numeração raspada, mas foi possível verificar o número de série original, o que confirmou que se tratava da arma de fofo roubada.

O armamento será devolvido ao Grupamento de Fuzileiros Navais. A Polícia Civil e a Marinha continuam as buscas pelo outro autor, que ainda se encontra foragido.

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Após ocupar Castelar, em Belford Roxo, Marinha e Polícia Civil procuram por ex-fuzileiro acusado de roubar fuzil de quartel

Depois de ocupar e fazer um pente-fino na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a Marinha e a Polícia Civil estão atrás do ex-soldado dos Fuzileiros Navais Thalys Luiz da Silva Gonzaga, de 24 anos. Sua prisão foi decretada pelo juiz Fernando Pessoa dia Silveira Mello, da Justiça Militar da União.

O ex-militar é acusado de roubar na madrugada de 31 de dezembro passado um fuzil, de calibre 7,62, do Comando dos Fuzileiros Navais no RJ.

Após o crime, Thalys Gonzaga, segundo a polícia, passou a ser gerente do tráfico de drogas na favela Castelar.

Nesta quinta (4), uma operação foi deflagrada a partir de pedido do Ministério Público Militar da União.

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Operação faz buscas por fuzil roubado da Marinha; ex-militar acabou preso em Belford Roxo

BELFORD ROXO - Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais realizaram, nesta quinta-feira (04/05), uma operação conjunta para recuperar um fuzil roubado da Marinha do Brasil e capturar dois envolvidos no crime. Um dos alvos, um ex-fuzileiro desertor, foi preso em sua residência, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O crime foi praticado em dezembro do ano passado. De acordo com investigação da Marinha, um fuzil Fal, calibre 7.62, foi subtraído de uma estação da força armada. Três pessoas foram identificadas por envolvimento no roubo: um militar – preso pelo Grupamento de Fuzileiros Navais em abril –, um ex-militar e um civil, ambos alvos da operação desta quinta-feira.

Os agentes encontraram com o preso o veículo utilizado no crime, que foi apreendido. Houve diligências, ainda, na comunidade do Castelar, também em Belford Roxo, para onde o fuzil teria sido levado. Segundo apurado, o civil, que atuou como motorista no dia do roubo, foi promovido a gerente do tráfico da localidade. As buscas por ele e pela arma de fogo continuam.

A ação teve o apoio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte), da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e do Ministério Público Militar.

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Justiça suspende concurso para oficiais intendentes da Marinha

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal suspendeu a cautelarmente o Curso de Formação de Oficiais Intendentes da Marinha do Concurso CP-QC-IM/2018. O MPF moveu ação civil pública para suspender o certame porque constatou que o processo seletivo descumpriu as regras legais referentes à cota racial para candidatos negros e pardos.

O concurso previa o preenchimento de dez vagas, com a reserva de duas para candidatos negros, o que atende a legislação. No entanto, o edital previu a correção das redações até o limite de 30 candidatos, considerando-se o empate nas últimas posições. Com isso, o MPF constatou que foram corrigidas menos redações de candidatos cotistas do que seria correto, considerando as normas do edital, e que houve equívoco no cálculo das vagas ao multiplicar-se o total das vagas por três, indiscriminadamente, sem separação entre listagem de ampla concorrência e vagas reservadas. Com isso, o MPF sustenta que deveriam ser corrigidas 24 provas de candidatos em ampla concorrência e seis provas de candidatos cotistas, sempre se considerando os empates em última posição.

Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no mesmo sentido, o juízo da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro acolheu os argumentos do MPF e determinou liminarmente a suspensão do concurso até o julgamento do mérito da ação.

Laboratórios químicos das Forças Armadas ampliam produção de cloroquina e álcool em gel

Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM)

Diante da pandemia de coronavírus no Brasil, os laboratórios químicos das Forças Armadas aumentaram a produção de álcool em gel e de cloroquina. Essa nova produção em caráter emergencial acontece de forma conjunta no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), no Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) e no Laboratório Químico Farmacêutico da Força Aérea (LAQFA), todos localizados no Rio de Janeiro (RJ).

“Temos 10 mil bisnagas de álcool gel em embalagens de 85ml em estoque. A ideia é produzir 180 mil bisnagas”, declarou a Coronel médica do Exército Carla Clausi, subdiretora de Saúde Operacional do Exército.

Enquanto isso, a Aeronáutica também se prepara para ampliar sua produção. A partir desta segunda-feira (30), o Laboratório Químico da Força Aérea produzirá mais de 1.200 litros de álcool em gel. Após essa data, a expectativa é aumentar a produção para 8 mil litros desse produto para limpeza das mãos.

“Nós também adquirimos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como macacão, touca e luva, para distribuir aos hospitais da FAB. Vamos enviar esses produtos, de forma emergencial, para uso dos médicos e enfermeiros que estão enfrentando o Coronavírus”, afirmou a Tenente-Coronel farmacêutica Andreia Brum, diretora interina do LAQFA.

O Laboratório da Marinha já iniciou o aumento da produção de álcool gel. “O setor de pesquisa e desenvolvimento iniciou árduo trabalho para formular e adequar a estrutura fabril, a fim de permitir a produção de sanitizantes como o álcool em gel 70%. Na segunda-feira passada (20), foi prontificado o primeiro lote em escala industrial do referido produto”, informou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen, diretor do LFM.

Além da produção de álcool em gel, os três laboratórios estão unindo forças para ampliar a produção de cloroquina, medicamento recentemente autorizado pelo Ministério da Saúde para ser utilizado no tratamento de pacientes acometidos por coronavírus em estado grave. O laboratório do Exército é detentor do registro desse medicamento e iniciou a produção na segunda-feira passada (23).

Assim que a produção for concluída, cabe aos laboratórios da Força Aérea e da Marinha a etapa de embalagem e rotulagem. “As ações conjuntas permitirão acelerar a produção, de forma que sejam concluídos dois lotes por semana, o que representa cerca de 500 mil comprimidos”, explicou o Capitão de Mar e Guerra André Hammen.

A Coronel médica do Exército Carla Clausi enfatiza que esse medicamento não deve ser adquirido sem indicação médica. “Muitas pessoas estão adquirindo esse remédio e está faltando para quem realmente precisa. Nesse atual cenário em que o Brasil se encontra, a sociedade precisa estar atenta para que esse remédio não seja consumido sem indicação”, orientou a coronel.

O Laboratório Químico Farmacêutico do Exército é responsável pela fabricação de diversos medicamentos básicos e fundamentais para a saúde, entregues ao Ministério da Saúde para serem repassados aos hospitais públicos. A Coronel Carla Clausi reitera que a missão agora é dar apoio ao que está sendo prioridade para o país. “Paramos a produção de vários medicamentos específicos para aumentar a produção de cloroquina e álcool em gel”, completou.

Os laboratórios químico-farmacêuticos

Os laboratórios químico-farmacêuticos das Forças Armadas prestam apoio de saúde a toda a população brasileira. Atuam em parceria com o Ministério da Saúde, reduzindo o custo de produção e a compra de medicamentos importantes de alto custo e complexidade. Ao todo, são 21 laboratórios oficiais no país, que, juntos, produzem cerca de 30% dos medicamentos utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

O LFM foi fundado em 1906. Desde então, são fabricados remédios para doenças crônicas e raras, como artrite reumatoide, esclerose lateral amiotrófica (ELA), hipertensão pulmonar e esquizofrenia. Além disso, também atua na produção de medicamentos que combatem doenças tropicais endêmicas, como tuberculose, hanseníase, malária, doença de chagas e esquistossomose, que acometem, especialmente, pessoas de baixa renda.

Com informações do Ministério da Defesa

31/03/2020

Navio-plataforma que estava na Baía de Guanabara, se solta e vai parar na orla de Niterói

As fortes chuvas com raios e ventos fortes que atingiram o Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira, causou alagamentos e quedas de árvores. Até aí, isso geralmente acontece, mas algo ganhou destaque e chamou mais atenção, foi um navio-plataforma P-70, que estava na Baía de Guanabara, se soltou, e foi parar orla da costa da Praia Boa Viagem, em Niterói, distrito do Rio. De acordo com informações, o navio havia sido levado para Gragoatá nesta quinta, porém, ele soltou no momento que era feiro a manobra de ancoragem. 

O navio de porte grande, na realidade, bem enorme, podia ser visto de longe, por conta de sua altura. Conforme informações, na embarcação, duas das quatro ancoragem se rompera e este pode ser o motivo do deslocamento. Procurada, a Petrobras disse que não houve vítimas e afirmou que o navio-plataforma chegou na última sexta-feira (24) para operar no polo Pré-Sal da Bacia de Campos.  Moradores e motoristas ficaram assutados com o gigante navio na orla. (Veja o vídeo).

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30/01/2020

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Corpo de Saúde da Marinha abre concurso com 146 vagas de nível superior

Saiu o edital do Concurso Público para Ingresso no Corpo de Saúde Marinha (CP-CSM). São 123 vagas para médicos de diversas especialidades, 12 para o Quadro de Cirurgião-Dentista (CD) e 11 para o Quadro de Apoio à Saúde (S). As vagas são para ambos os sexos, e é necessário ter menos de 36 anos de idade no dia 1º de janeiro de 2018.

As inscrições estarão abertas de 13 de abril a 15 de maio no site “Ensino da Marinha”. O valor da taxa de inscrição ainda não foi divulgado. O edital pode ser conferido no Diário Oficial da União desta terça-feira.

No Quadro de Apoio à Saúde, há cinco vagas para formados em Enfermagem, cinco para Farmácia, uma chance para Fisioterapeuta, uma para Fonoaudiologia e uma para Nutrição.

Os candidatos serão avaliados por prova de conhecimentos profissionais, redação, inspeção de saúde, prova de títulos, teste de aptidão física e período de adaptação no o Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), no Rio de Janeiro.

O curso tem a duração de cerca de 39 semanas. Durante este período, o candidato é nomeado Guarda-Marinha e receberá o soldo de R$6.625, além de alimentação, uniforme, assistência médico-odontológica, psicológica, social e religiosa. Já formados e ocupando o posto de Primeiro-Tenente, receberão cerca de R$9 mil, já contando com adicionais militar e de graduação.

via: Jornal extra

11/03/2017