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Witzel diz que interferência de Bolsonaro está 'oficializada' e nega irregularidade

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terça-feira, maio 26, 2020


Após ter sido acordado com agentes da Polícia federal em sua porta, nesta terça-feira (26/05), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, negou regularidade e disse que agora está 'oficializada' a interferência de Bolsonaro na PF. Na ação, também teve como alvo o escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel.



"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro". Disse Witzel.

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26/05/2020
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Polícia Federal faz buscas contra Wilson Witzel

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Policiais federais fizeram buscas na residência oficial do governador, Wilson Witzel, nesta terça-feira (26/05). Os agentes também percorreram em outros pontos da cidade. De acordo com a PF, a Operação batizada como 'Placebo' tem por objetivo apurar indícios de desvios na área da saúde no estado do Rio. Ainda conforme a Polícia, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.  As investigações apontam a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha no Rio e na Baixada Fluminense. Procurado, o governador se manifestou através de uma nota. 


"Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claro de que deputados bolsonaristas tenham anunciado em redes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construção de uma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro". Disse Witzel.

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26/05/2020
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PF e MP fazem operação contra fraudes em contratos de terceirização no Rio

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quinta-feira, maio 14, 2020


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal, e com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária da Polícia Civil (DELFAZ), realiza nesta quinta-feira (14/05) a operação “Favorito”, para cumprir cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra uma organização criminosa que praticou o crime de peculato, ao desviar R$ 3,95 milhões em recursos públicos da área de saúde. 


Os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ), para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O desvio dos recursos se deu através de pagamentos superfaturados a uma empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias. De acordo com as investigações, a organização social recebeu, desde 2012, um montante superior a R$ 763 milhões do Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para a gestão das unidades. 


O ex-presidente da OS é apontado como o chefe da organização, e contou com a ajuda de dois subordinados e dos responsáveis pela empresa fornecedora de alimentação às unidades de saúde e de outra empresa, fornecedora de insumos hospitalares, para articular o esquema criminoso.

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14/05/2020
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Caso de Gabriel Monteiro chega a Sérgio Moro e Polícia Federal já foi acionada

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sábado, março 07, 2020


O Policial Militar Gabriel Luz Monteiro, perdeu o porte de arma e o direito à identidade funcional da corporação após se envolver em uma polêmica com o coronel Ibis Silva Pereira, que foi comandante-geral da Polícia Militar em 2014. Gabriel ainda corre risco de ser expulso da PM. Na última quinta-feira (05/03), o soldado postou um vídeo falando sobre sua situação, onde afirmou estar desprotegido e sofrendo ameaças de facções do Rio de Janeiro. 



A decisão contra o Policial, que também é youtuber foi divulgada no boletim interno da corporação na quarta-feira (04). Gabriel, respondeu a uma sindicância da Polícia Militar por tratar o coronel de forma desrespeitosa, em pelo menos duas ocasiões. Nesta sexta-feira (06), o agente se encontrou com o Deputado Federal do Rio, Otoni de Paula, que anunciou que Gabriel seguirá para Brasília na próxima terça-feira (10) para participar de uma audiência com alguns parlamentares e também irá para um encontro com o Presidente Jair Bolsonaro.



O caso ganhou ainda mais força nas redes sociais e repercutiu em todo o Brasil. Marcos do Val, que é  instrutor da SWAT e Senador da República pelo estado do Espírito Santo, protocolou um pedido ao Ministro da Justiça de Segurança Pública, Sérgio Moro, onde solicitou a proteção e integridade física do PM. Em resposta, segundo o Senador, a assessoria de Moro, já entrou em contado com a Polícia Federal do Rio de Janeiro.

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07/03/2020
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Policial federal é morto a tiros em comunidade do Rio

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quinta-feira, fevereiro 13, 2020


Um policial federal morreu após trocar tiros e ser baleado na Favela do Rola, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu na tarde desta quinta-feira (13). Outro agente, que também trocou tiros com os criminosos, conseguiu fugir e se esconder numa casa na favela. O agente foi encontrado por policiais militares em estado de choque.



O policial morto foi identificado como Ronaldo Heeren, e o agente que conseguiu escapar dos bandidos é Plínio Ricciardi. Ambos são do Núcleo de Operações da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Delecor). Heeren, que trabalhava na PF há mais de 20 anos, foi encontrado por policiais militares em uma das vias da comunidade. Ele estava no banco do motorista de uma viatura da PF descaracterizada e os disparos que atingiram o policial entraram pelo vidro dianteiro do carro.


Além de agentes da PF, policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DH - Capital) também foram para o local. Como o agente estava em serviço, a investigação será conduzida pela PF e a DH auxiliará com a apuração do local do crime.

Ex-governador Sérgio Cabral assina acordo de delação premiada com Polícia Federal

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segunda-feira, dezembro 16, 2019


BRASÍLIA — O ex-governador do Rio Sérgio Cabral assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que enviou o material para homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Pelo acordo, mantido sob sigilo, o ex-governador se comprometeu a devolver R$ 380 milhões da propina recebida por ele nos últimos anos. A delação, porém, só terá validade caso seja homologada pelo STF.

Com informações, jornal Extra

MPF e PF desarticulam organização criminosa que atuava dentro da Superintendência da Polícia Federal do Rio

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terça-feira, junho 11, 2019


O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Tergiversação, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa em atuação na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, dedicada à obtenção de vantagens indevidas por parte de delegado de Polícia Federal, escrivão de Polícia Federal e demais agentes criminosos a estes relacionados, em razão da função exercida pelos primeiros na condução de inquéritos policiais em curso na Polícia Federal. Foram expedidos seis mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão, por determinação da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
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As investigações desenvolvidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal revelaram esquema de cobrança de propina dos investigados e potenciais investigados nos inquéritos policiais relacionados às Operações Titanium (fraudes envolvendo o Plano de Saúde dos Correios) e Viupostalis/Recomeço (fraudes envolvendo o Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios), que eram conduzidas pelo delegado de Polícia Federal Lorenzo Pompílio da Hora, com o apoio do escrivão Éverton da Costa Ribeiro, lotados à época no Núcleo de Repressão a Crimes Postais da Delepat/RJ.

As apurações apontaram que Lorenzo Pompílio da Hora e Éverton da Costa Ribeiro solicitaram e receberam vultuosos valores de vantagens indevidas para evitar a exposição na mídia de investigados e potenciais investigados e favorecê-los nas apurações conduzidas por eles quanto às irregularidades no Postalis e no Plano de Saúde dos Correios. Os agentes públicos contavam com a atuação dos operadores Marcelo Guimarães e Rosalino Felizardo de Santanta Neto, os principais intermediários da organização criminosa, que usavam seus contatos para se aproximar de potenciais investigados e solicitar desses o pagamento de vantagens indevidas, além de viabilizar o recebimento de valores de propina e as operações de lavagem de dinheiro.



Os pagamentos, que variaram, segundo o apurado até o momento, de R$ 400 mil a R$ 1,5 milhão, eram feitos na maior parte das vezes em dinheiro, mas em alguns casos foram repassados por meio de transferências a empresas ligadas aos operadores Marcelo e Rosalino.

Foi identificada ainda a participação do empresário e operador João Alberto Magalhães Cordeiro Júnior e de Sancler Miranda Costa no grupo criminoso, que contou ainda com a atuação de Pedro Henrique Moreira Fernandes e de Luís Henrique do Nascimento Almeida, que movimentaram recursos em espécie em favor do grupo e atuaram como “laranja” de alguns investigados.



Os elementos obtidos com as quebras de sigilo bancário, fiscal, telemático e telefônico dos investigados, somados aos elementos apresentados em razão de acordo de colaboração premiada celebrado com alguns dos empresários abordados pelo grupo criminoso, comprovaram a efetiva prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Há indícios de que o esquema criminoso envolveu outros agentes públicos e que não se limitou às investigações apontadas.

11/06/2019

Operação mira quadrilha por fraudes em licitações na educação na Baixada Fluminense

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segunda-feira, abril 15, 2019


O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU/RJ) deflagraram, nesta segunda-feira (15), a Operação Ultraje, que desbaratou uma quadrilha especializada em fraudes em licitações, em especial na pasta de educação, em todos os municípios da Baixada Fluminense e nas cidades de Itaguaí, Seropédica, Miguel Pereira e Mangaratiba. Nesta manhã, estão sendo cumpridos nove mandados de prisão preventiva, um de prisão temporária e pelo menos 15 mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, mais concentrados em Nilópolis. 



Os desvios podem chegar a mais de R$ 20 milhões e foram detectadas mais de 80 licitações com suspeitas de fraude. As buscas e apreensões foram realizadas nos endereços em empresas na Baixada Fluminense e uma empresa na Penha, Zona Norte do Rio. Além dos endereços comerciais, também foram alvos de busca e apreensão, bem como prisões preventivas e temporária, dez pessoas. Até o meio dia desta segunda (15), sete já foram presos e três estão sendo procurados.

Investigação - A investigação do MPF se iniciou com a apuração de fraudes em pregão realizado em 2016 pela prefeitura de São João de Meriti para aquisição de uniformes escolares para a rede municipal de ensino. As provas obtidas, por meio de quebra de sigilos telemáticos e bancários requeridas pelo MPF, levaram à existência de outros procedimentos de contratação nos quais os envolvidos pudessem também ter funcionado, seja como concorrentes, seja como contratados.

“Os resultados revelaram que o esquema criminoso não se tratava de um simples cenário de fraudes a licitações, mas de uma quadrilha que atua pelo menos desde 2013 até os dias atuais. Os envolvidos têm atuado em diversos municípios do Rio de Janeiro, em especial os localizados na Baixada Fluminense, destacando-se a variedade de objetos, que vão desde material de papelaria e uniformes até gêneros alimentícios. Todos esses fatores, mais do que demonstrarem a gravidade em concreto dos crimes, autorizam concluir que a associação criminosa tem grande abrangência e permeabilidade no nicho de licitações”, destaca a procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, que conduz as investigações.



Funcionamento da quadrilha - A partir das investigações, o MPF concluiu que as empresas que concorrem nas licitações, inclusive as vencedoras, são pessoas jurídicas criadas unicamente para fraudar licitações de municípios da Baixada Fluminense, sendo de fato administradas pelas mesmas pessoas físicas. Em diligência realizada nos endereços dessas empresas, a PF se deparou com locais absolutamente incompatíveis com sedes empresariais, tratando-se de simples casas residenciais.

Pela análise do MPF, demonstrou-se que tanto as empresas que cotavam preços como aquelas que efetivamente concorriam na licitação eram pessoas jurídicas criadas unicamente para manter o esquema criminoso. Os envolvidos se associaram-se para, de forma estável e permanente, cometer fraudes a licitações ora participando direta (concorrendo apenas entre si e oferecendo propostas de cobertura) ora indiretamente (atestando reciprocamente a capacidade técnica).

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15/04/2019
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Justiça manda soltar ex-presidente Michel Temer

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segunda-feira, março 25, 2019


A Justiça determinou nesta segunda-feira (25) a soltura do ex-presidente Michel Temer, preso quinta-feira em São Paulo pela Força-Tarefa da Lava Jato no Rio. A decisão é do desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A decisão também determina a soltura do ex-ministro Moreira Franco, de Coronel Lima e de outros quatro outros alvos da Operação Descontaminação: Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho e Vanderlei Di Natalie. Na sexta-feira, o TRF2 tinha informado que os pedidos de habeas corpus do ex-presidente Michel Temer (MDB) e de Moreira Franco (MDB) seriam julgados apenas na quarta-feira (27).

A corte também tinha informado que o caso não será analisado monocraticamente — ou seja, apenas pelo relator — e que vai para a Primeira Turma Especializada.

O ex-presidente é acusado de liderar uma organização criminosa que teria negociado R$ 1,8 bilhão em propina

A operação teve como base a delação do dono da Engevix e investigações sobre obras da usina nuclear de Angra 3
A defesa diz que nada foi provado contra Temer e que a prisão constitui um "atentado ao Estado democrático de Direito"

O ex-presidente estava preso na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, em uma sala da corregedoria, no terceiro andar do prédio. É uma das poucas salas no edifício com banheiro privativo. O local tem frigobar, ar-condicionado e cerca de 20 m². Será instalada uma TV na sala.

Temer estava em São Paulo quando foi preso pelos agentes. Logo depois, ele foi transferido para o Rio.

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Com informações do G1
25/03/2019

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Ex-Governador do Rio Moreira Franco também é preso na operação da Lava Jato

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quinta-feira, março 21, 2019

Moreira Franco em foto de junho de 2016 — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A pedido da Força-Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva do ex-presidente da República Michel Temer, de João Baptista Lima Filho (Coronel Lima), do ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, Maria Rita Fratezi, Carlos Alberto Costa, Carlos Alberto Costa Filho, Vanderlei de Natale e Carlos Alberto Montenegro Gallo, e a prisão temporária de Rodrigo Castro Alves Neves e Carlos Jorge Zimmermann. Foi determinada, ainda, a realização de busca e apreensão nos endereços desses investigados, assim como de Maristela Temer, Othon Luiz Pinheiro da Silva, Ana Cristina da Silva Toniolo e Nara de Deus Vieira. Também foram realizadas buscas nas empresas vinculadas aos investigados.

Na operação Radioatividade foi identificada organização criminosa que atuou na construção da usina nuclear de Angra 3, praticando crimes de cartel, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e fraudes à licitação. Nos processos relacionados à mencionada operação houve a condenação de, dentre outros, Othon Luiz Pinheiro da Silva, Ana Cristina da Silva Toniolo e José Antunes Sobrinho, por diversos fatos, inclusive lavagem de dinheiro em razão de repasses embasados em contratos fictícios da Engevix Engenharia e Link Projetos.

Na presente investigação são apurados crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, em razão de possíveis pagamentos ilícitos feitos por determinação de José Antunes Sobrinho para o grupo criminoso liderado por Michel Temer, bem como de possíveis desvios de recursos da Eletronuclear para empresas indicadas pelo referido grupo.

Após celebração de acordo de colaboração premiada com um dos envolvidos e o aprofundamento das investigações, foi identificado sofisticado esquema criminoso para pagamento de propina na contratação das empresas Argeplan, AF Consult Ltd e Engevix para a execução do contrato de projeto de engenharia eletromecânico 01, da usina nuclear de Angra 3.

Para a execução do mencionado serviço, a Eletronuclear contratou a empresa AF Consult Ltd, que se associou às empresas AF Consult do Brasil e Engevix. A empresa AF Consult do Brasil conta com a participação da empresa finlandesa AF Consult Ltd e Argeplan, que, conforme as investigações revelaram, está ligada a Michel Temer e ao Coronel Lima. Em razão de a AF Consult do Brasil e a Argeplan não terem pessoal e expertise suficientes para a realização dos serviços, houve a subcontratação da Engevix. No curso do contrato, conforme apurado, Coronel Lima solicitou ao sócio da empresa Engevix o pagamento de propina, em benefício de Michel Temer.

A propina foi paga no final de 2014 com transferências totalizando R$ 1 milhão e 91 mil empresa da Alumi Publicidades para a empresa PDA Projeto e Direção Arquitetônica, controlada por Coronel Lima. Para justificar as transferências de valores foram simulados contratos de prestação de serviços da empresa PDA para a empresa Alumi. O empresário que pagou a propina afirma ter prestado contas de tal pagamento para o Coronel Lima e Moreira Franco.

As investigações demonstraram que os pagamentos feitos à empresa AF Consult do Brasil ensejaram o desvio de R$ 10 milhões e 859 mil reais, tendo em vista que a referida empresa não possuía capacidade técnica, nem pessoal para a prestação dos serviços para os quais foi contratada.

As investigações apontam que a organização criminosa praticou diversos crimes envolvendo variados órgãos públicos e empresas estatais, tendo sido prometido, pago ou desviado para o grupo mais de R$ 1 bilhão e 800 milhões de reais. A investigação atual ainda mostra que diversas pessoas físicas e jurídicas usadas de maneira interposta na rede de lavagem de ativos de Michel Temer continuam recebendo e movimentando valores ilícitos, além de permanecerem ocultando valores, inclusive no exterior. Quase todos os atos comprados por meio de propina continuam em vigência e muitos dos valores prometidos como propina seguem pendentes de pagamento ao longo dos próximos anos.

As apurações também indicaram uma espécie de braço da organização, especializado em atos de contrainteligência, a fim de dificultar as investigações, tais como o monitoramento das investigações e dos investigadores, a combinação de versões entre os investigados e, inclusive, seus subordinados, e a produção de documentos forjados para despistar o estado atual das investigações.

O Ministério Público Federal requereu a prisão preventiva de alguns dos investigados, pois, todos esses fatos somados apontam para a existência de uma organização criminosa em plena operação, envolvida em atos concretos de clara gravidade.

Troca de tiros termina com um bandido morto e outro baleado em Japeri

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quinta-feira, janeiro 10, 2019


JAPERI -  Policiais do 24°BPM (Queimados) foram informados, que criminosos estariam armados praticando roubos de veículos e cargas no entorno da Comunidade Lagoa do Sapo, em Japeri, na Baixada Fluminense.



Ao chegar no local informado, os agentes foram recebidos a tiros, onde revidaram iniciando uma intensa troca de tiros. No confronto, os PMs atingiram dois bandidos. Segundo a guarnição, a dupla foi socorrida para a Policlínica Itália Franco de Japeri, porém, um acabou morrendo a caminho da unidade. O outro, que seria frente da comunidade, conhecido como "Coringa", permanece internado sobre custódia.

Foi apreendido na ação, uma pistola, calibre 380 com seis munições, um rádio comunicador, uma quantia em dinheiro e drogas a ser contabilizado. O caso foi registrado na 52°DP.

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Por Redação Jornal Destaque Baixada
10/01/2019

Operação Lava Jato prende Governador Luiz Fernando Pezão

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quinta-feira, novembro 29, 2018

Foto: Yuri Apoena/TV Globo
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (29) Luiz Fernando Pezão (MDB), governador do Rio de Janeiro. A força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão contra o político por volta das 6h no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado.

Batizada de Boca de Lobo, a operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral. O ex-governador, de quem Pezão foi vice, também está preso.

Comboio da Polícia Federal deixou o palácio com o governador preso às 7h35. Ele chegou à Superintendência da PF, na Praça Mauá, às 7h52.

Segundo o Ministério Público Federal, Pezão opera esquema de corrupção próprio, com seus próprios operadores financeiros. Há provas documentais do pagamento em espécie a Pezão de quase R$ 40 milhões, em valores de hoje, entre 2007 e 2015.

Na avaliação da força-tarefa da Lava Jato, solto, o governador poderia dificultar ainda mais a recuperação dos valores, além de dissipar o patrimônio adquirido em decorrência da prática criminosa. Segundo o MPF, o esquema de corrupção ainda estava ativo.

A assessoria do governo do estado afirmou que não vai se pronunciar. Com a prisão de Pezão, assume automaticamente Francisco Dornelles, seu vice.

Resumo

A prisão preventiva foi determinada pelo STJ;

São nove mandados de prisão, incluindo a de Pezão, e 30 de busca e apreensão;

A decisão foi baseada em delação de Carlos Miranda, operador financeiro de Cabral;

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 39 milhões em bens;

São investigados os crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.

Pezão é o quarto governador do Rio a ser preso.

Os nove presos

Luiz Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro

José Iran Peixoto Júnior, secretário de Obras de Pezão

Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz, secretário de Governo de Pezão

Luiz Carlos Vidal Barroso, servidor da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico

Marcelo Santos Amorim, sobrinho do governador

Cláudio Fernandes Vidal, sócio da JRO Pavimentação

Luiz Alberto Gomes Gonçalves, sócio da JRO Pavimentação

Luis Fernando Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis

César Augusto Craveiro de Amorim, sócio da High Control Luis

A Polícia Federal cumpre ainda 30 mandados de busca e apreensão. Um deles é na casa de Pezão em Piraí, no Sul do estado, base do governador.

Há equipes também no Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras. Motoristas que passavam em frente, na Rua Pinheiro Machado, buzinavam, em sinal de comemoração.

A ordem de prisão preventiva foi expedida pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde governadores têm foro.

Atualmente, dos três poderes do Estado do Rio, estão presos o governador e o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani.

Boca de Lobo

Carlos Miranda detalhou o pagamento de mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice do então governador Sérgio Cabral. Também houve, segundo a delação, pagamento de 13º de propina e ainda dois bônus de R$ 1 milhão como prêmio.

Segundo o depoimento à Justiça, o "homem da mala" do ex-governador Sérgio Cabral disse que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, guardou R$ 1 milhão em propina com um empresário do Sul Fluminense.

O nome da operação faz alusão aos desvios de recursos, revelados nas diversas fases da Operação Lava Jato, que causa a sensação na sociedade de que o dinheiro público vem escorrendo para o esgoto.

Boca de Lobo é o dispositivo instalados em vias públicas para receber o escoamento das águas da chuva drenadas pelas sarjetas com destino às galerias pluviais.

O trecho da delação, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, foi revelado pelo jornal O Globo em abril.

O dinheiro vinha de empreiteiras e fornecedoras que tinham contrato com o governo do estado, afirmou o delator. Miranda acrescentou ainda que, de 2007 a 2014, Pezão, na época vice-governador, também ganhou um 13º salário, além de dois bônus, de R$ 1 milhão cada.

Com a prisão de Luiz Fernando Pezão nesta quarta-feira (29), quatro dos últimos cinco governadores eleitos do Rio de Janeiro estão ou já foram presos. Sérgio Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Matheus foram presos quando já não eram mais governadores do RJ. A exceção é Wilson Witzel, que toma posse em 1º de janeiro de 2019.

Nas duas ocasiões, o governador negou as acusações. Sobre a mesada, Pezão disse que "as afirmações eram absurdas e sem propósito". "O governaor afirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal", disse a nota.

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Reportagem Arthur Guimarães, Leslie Leitão, Paulo Renato Soares e Cristina Boeckel, TV Globo e G1 Rio
Com informações do G1
28/11/2018

Dois homens e uma mulher são presos por Tráfico de Drogas, em Duque de Caxias

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sábado, março 24, 2018


DUQUE DE CAXIAS - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 38 tabletes de pasta base de cocaína em uma abordagem na rodovia Washington Luiz (BR-040), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O flagrante ocorreu na manhã de sábado (24) e dois homens, de 21 e 34 anos, e uma mulher, de 23 anos, foram presos por tráfico de drogas.

Em fiscalização na BR-040, policiais rodoviários federais desconfiaram de um Fiat/Uno com três ocupantes e resolveram abordar. Ao revistarem o carro, foram encontrados 38 tabletes de pasta base de cocaína. Segundo o motorista, a droga foi pega em Montes Carlos, em Minas Gerais, e seria entregue em um posto de combustível no bairro de Copacabana, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.


O trio foi preso e encaminhado à 59º DP (Duque de Caxias). A ação faz parte da operação Égide, que reforça o policiamento nas rodovias federais do estado.

24/03/2018

Em quatro anos de Lava Jato, nenhum político do PSDB foi preso

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segunda-feira, março 12, 2018

Alex Silva/Estadão

Brasília - Às vésperas de completar quatro anos a primeira fase foi lançada em 17 de  março de 2014 , a Operação Lava Jato continua enfrentando críticas por possível seletividade. Levantamento feito pelo DIA mostra que, até hoje, nenhum político do PSDB foi preso ou condenado, apesar de a legenda figurar em quarto lugar em número de investigados. Por coincidência, um inquérito a que respondia o senador tucano José Serra, foi arquivado por prescrição pela ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber na quinta-feira. A investigação tratava de denúncia de caixa dois.

Já o senador Aécio Neves, presidente do PSDB até dezembro, pôde voltar ao mandato por votação dos colegas da Casa, após ser afastado pelo STF. O tucano foi denunciado pela Procuradoria Regional da República por supostamente receber R$ 2 milhões da JBS como propina e atuar com o presidente Temer para impedir o andamento da Lava Jato.

Para o cientista político Marcio Malta, da UFF, não há imparcialidade na operação. "O tratamento não é o mesmo, haja vista a empatia que o juiz federal Sergio Moro, símbolo da Lava Jato, mostra pelo PSDB. Além do ato público emblemático com Aécio [foto ao lado], nas suas ações o magistrado demonstra o mesmo tipo de afinidade e aproximação pela sigla", acusa.

O PT, que comandou o governo de 2003 a 2016, lidera em número de políticos condenados e investigados e tem seu principal representante, o ex-presidente Lula, à beira da prisão. Porém, em comparação ao MDB, partido de Temer, apresenta o mesmo número de investigados, que só possui 16,6% de condenados.

Professor da FGV Direito Rio, Michael Mohallem destacou que não se pode definir o PT como o 'mais corrupto'. "É apenas uma evidência que foi o mais investigado. A corrupção não é ligada a nenhum partido, ela é sistêmica. Se houver a mesma profundidade na investigação dos demais acredito que o resultado vai ser o mesmo ou maior", crê. 

'Há uma proteção', diz especialista

Ao rebater as críticas de falta de isenção na Lava Jato, o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula afirmou que "é natural que o PT seja o partido mais atingido pelas investigações, já que ficou mais de dez anos no poder."

O especialista Marcio Malta rebate o argumento. "A Justiça não tem o mesmo vigor e clamor midiático em relação aos partidos, assim como a rapidez em tratar os casos. A PF algemar alguns políticos e outros não, por exemplo", critica.

Já Mohallem ressalta o caso de Aécio. "Há uma proteção do Estado aos políticos, isso dificultou a prisão do senador, que tem foro privilegiado. Mas nesse processo a investigação chegou ao STF, e o Senado protegeu o colega da Casa."

Questionado sobre a motivação desse possível favorecimento do PSDB, Malta é incisivo. "A Lava Jato tem claramente uma fundamentação política. No decorrer das investigações, outros partidos acabaram sendo arrolados. Porém, há um ódio por parte dos setores da elite que age como um bloco para impedir qualquer transformação social no Brasil, como fez o PT."

O cientista da FGV tem opinião mais branda. "É impossível o Ministério Público e a justiça darem conta de todos as investigações simultaneamente. Então escolhas têm que ser feitas, mas é difícil entender qual é o critério. Já que o partido da oposição teve seus casos acelerados, seria o momento de outros processos andarem com mais seletividade", sugere Mohallem.

O caso de Alckmin

Pré-candidato oficial do PSDB para concorrer à Presidência e governador de São Paulo, Geraldo Alckmin tem no histórico uma nebulosa investigação sobre um cartel em licitações de trens e metrô no estado, além de denúncia de suposto recebimento de caixa-dois nas eleições de 2010 e 2016 pela Odebrecht.

No caso do cartel, a empresa Siemens já foi inclusive condenada na Alemanha, onde dirigentes assumiram a ligação indevida com o governo de São Paulo.

"Há um rastro de seletividade no avanço dos processos judiciais. Nesse fato, uma relação promíscua do MP Estadual com o governo, uma atuação absolutamente diferente do MPF. Quanto mais o tempo passa, as provas ficam mais frágeis. É curioso a empresa ser condenada em outro país e no Brasil a Justiça nem investigar", avalia o cientista político Mohallem.

Segundo o jornal 'Folha de S.Paulo', para não manchar a imagem para as eleições, Alckmin deve solicitar ressarcimento do dano causado pela Siemens, em linha com a narrativa de que o Estado foi vítima.

Primeiro presidente do país condenado por crime comum, Lula pode em poucas semanas ser preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. Com habeas corpus rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça, o petista aguarda apenas o julgamento do recurso no TRF-4, que o sentenciou a 12 anos e um mês de prisão.

A expectativa da defesa do ex-presidente, que questiona a 'celeridade extraordinária' da ação penal, é que o STF julgue o mérito da prisão após segunda instância.

"O processo andou de fato com muita rapidez. Por um lado é importante para o país saber que um candidato importante não tem o risco de ser preso, dá transparência. Mas há outros pré-candidatos investigados que não têm chance de o processo evoluir até o fim do ano", explica Mohallem.

Malta acredita em uma 'judicialização da política'. "A Justiça tem interferido e muito nas decisões do Executivo e do Legislativo. Nesse caso, uma tentativa de não permitir que Lula, líder nas intenções de voto, concorra. É questão de soberania os eleitores não poderem exercer sua escolha." 

*Reportagem da estagiária Luana Dandara sob supervisão de Eduardo Pierre

via: O dia
12/03/2018

PF apreende celulares em nome de 'laranjas' no apartamento de Aécio Neves

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quarta-feira, novembro 29, 2017

Foto: Dida Sampaio/Estadão

A Polícia Federal (PF) encontrou, em um apartamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG), dois celulares "cujas linhas telefônicas estavam habilitadas em nomes de supostos laranjas". Um ex-motorista e uma ex-funcionária da Andréa Neves, irmã do senador presa na operação Patmos, em abril, um agricultor do interior de Minas e um funcionário de uma empresa de construção civil aparecem como responsáveis pelas linhas.

Encontrados no apartamento que o tucano mantêm na avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, os aparelhos, segundo a PF, foram analisados e com informações obtidas nas operadoras de telefonia foi possível mapear os titulares das linhas utilizadas neles.

As informações constam no relatório produzido no âmbito da Patmos, desdobramento do acordo de colaboração premiada dos executivos da JBS. "O material analisado não apresentou relevância para a investigação, exceto os itens 20 e 25, correspondentes aos aparelhos celulares cujas linhas telefônicas estavam habilitadas em nomes de supostos laranjas, razão pela qual, oportunamente, podem apresentar relevância maior para a investigação", conclui o agente Glei dos Santos Souza.

O celular Nokia 1280 estava em nome de um agricultor do interior de Minas Gerais de nome Laércio de Oliveira. "Uma pessoa simples, agricultor de café que, em tese, não pertence ao convívio social do investigado senador Aécio Neves da Cunha, donde se infere que seus dados pessoais podem ter sido usados para habilitação da linha sem o seu consentimento", explica a PF

O LG A275, segundo a PF utilizado em conversas ponto a ponto, possuía uma linha em nome de Mitil Ilcher Durão, funcionário de uma empresa de engenharia cujo registro de domicilio remete ao estado do Espírito Santo.

Em pesquisa solicitada à operadora Vivo, a PF descobriu que os números utilizados ao longo dos anos no aparelho foram registrados em nome de Valquíria Julia da Silva, que possui vínculo empregatício com a irmã de Aécio, e de Agnaldo Soares, ex-motorista de Andréa Neves e funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. "Como visto, os titulares das linhas telefônicas acima referenciadas são pessoas simples e não há de se descartar a possibilidade de tais linhas terem sido habilitadas sem o consentimento deles. Há de informar também que os últimos registros de ligações realizadas por aqueles aparelhos não denotam ser de pessoas de convívio social de assinantes daquelas linhas, haja vista o ramo de atividades que atuam", diz o relatório de análise.

Defesa aguarda acesso ao relatório

Em nota enviada à reportagem, a defesa do senador Aécio Neves informou que "não teve acesso ao relatório citado e estranha que ele tenha sido tornado público antes que pudesse prestar os esclarecimentos necessários". "Esses aparelhos não foram localizados na residência do senador que fica em Brasília, mas sim em um apartamento no Rio de Janeiro que era utilizado desde a última campanha eleitoral. Nada aponta para o cometimento de qualquer ilícito, e a defesa aguarda ter acesso ao relatório para prestar os devidos esclarecimentos", comunicou a defesa do parlamentar tucano.
Via: estadão Conteúdo
29/11/2017

Chefe de gabinete de prefeito de Caxias que recebia R$16 mil é preso pela PF

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sexta-feira, novembro 24, 2017


Nomeado como Chefe de Gabinete do atual Prefeito de Duque de Caxias Washington Reis do PMDB, Henrique Alberto Santos Ribeiro, ex-presidente do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), foi preso essa manhã (24) pela Polícia Federal em mais uma operação contra a quadrilha de Cabral e Cia.

Embora nomeado na Prefeitura, segundo funcionários, Henrique Ribeiro pouco era visto no executivo municipal. Pelo cargo, o então parceiro de Washington Reis, quando sub-secretário de Obras Metropolitanas do Estado, recebe a quantia de cerca de R$ 16.000,00.

Estaria a cargo do nomeado de Reis, a criação da Empresa Municipal de Águas de Duque de Caxias. Uma promessa de campanha do atual gestor executivo, que não saiu do papel.

Henrique Ribeiro chegou a ser visto em reuniões, com o Conselho Administrativo da CEDAE ainda no começo do mandato de Reis.

Henrique Ribeiro foi quem presidiu o DER também durante os desvios de recursos para as Obras da Duplicação da Avenida Presidente Kennedy. Um projeto arquitetado pelo então candidato à Prefeitura derrotado, Washington Reis, em 2012.

Como o candidato do PMDB, apoiado por Cabral e Pezão, teria perdido a campanha para Alexandre Cardoso, os recursos destinados ao Departamento de Estradas de Rodagem e para as Obras da Kennedy, foram remanejados para outros fins. Até o hoje a obras da Presidente Kennedy, hoje Avenida Leonel de Moura Brizola, estão paralisadas.

Num total, R$ 460 Milhões que teriam sido destinados para as obras da via, não foram, de fato, investidos em prol da cidade de Duque de Caxias.

Alberto Henrique Santos Ribeiro, foi preso acusado de favorecer esquemas corruptos do PMDB no estado.

Garotinho e Rosinha são presos

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quarta-feira, novembro 22, 2017

Por: Luarlindo Ernesto

O ex-governador Anthony Garotinho e a sua mulher, Rosinha Garotinho, foram presos pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira. Os dois foram encontrados no apartamento onde moram, em um prédio na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, por volta das 8h.

Eles serão levados para a sede da PF, na Zona Portuária. Na mesma ação, os agentes também prenderam outras pessoas, que ainda não tiveram a identidade revelada, no bairro da Zona Sul, e um ex-assessor de Garotinho, em Campos, no Norte Fluminense.
via: O dia
22/11/2017

Wagner Montes diz que voltará do exterior para comandar sessão que pode libertar Picciani

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quinta-feira, novembro 16, 2017

Reportagem; Chico Otavio

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Wagner Montes (PRB-RJ), acaba de anunciar que presidirá a sessão dessa sexta-feira, às 15 horas, que deliberará sobre a prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. Wagner, que está no exterior, estava tentando há pouco comprar a passagem de retorno. Ele disse que decidiu voltar porque não poderia "fugir da responsabilidade". Com problemas de saúde, Wagner está usando cadeira de rodas. Como a mesa diretora do plenário não tem acessibilidade, terá de ser montado um esquema para levá-lo até a cadeira do presidente. O vice-presidente disse que, por lei, só terá de votar em caso de empate. Ele explicou que não conhece os detalhes da acusação contra os três colegas.

A prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foi determinada nesta quinta-feira, por unanimidade, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Na terça-feira, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR-2), os três deputados foram levados coercitivamente para depor na Operação Cadeia Velha.

Assim que for definida oficialmente a data e hora da sessão extraordinária, a oposição pretende convocar, nas redes sociais, a população para se manifestar a favor das prisões.

— Se a população não se mobilizar, essa decisão vai acabar sendo revertida pela própria Alerj — disse o o deputado Flavio Serafini (PSOL).

Quatro secretários do governador Luiz Fernando Pezão reassumiram seus mandatos na Alerj, na última segunda-feira, para votar a indicação do deputado Edson Albertassi (PMDB) para o Tribunal de Contas do Estado. Agora reforçarão a votação sobre a manutenção ou não de sua prisão. São eles: Jair Bittencourt (PP), da Agricultura; Christiano Áureo (DEM), da Casa Civil; Thiago Pampolha (PDT), do Esporte; e Gustavo Tutuca (PMDB), da Ciência e Tecnologia.

Para o deputado Eliomar Coelho (PSOL), o julgamento hoje foi um marco na política do Rio e não pode ser revista pela Casa:

— A decisão foi recebida por nós como um basta na orgia orquestrada pelo PMDB aqui.

A possibilidade de revisão da decisão dos desembargadores ocorre após o STF decidir no mês passado que as casas legislativas podem rever decisões judiciais cautelares, impedindo a aplicação de medidas como a suspensão do mandato. A decisão do STF abriu margem para que deputados estaduais afastados no país inteiro pudessem regressar à atividade após seus pares derrubarem decisões judiciais. A prerrogativa de revogar a decisão sobre prisão, no entanto, já é prevista na Constituição.

Os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson AlbertassiPor unanimidade, tribunal determina a prisão de Picciani, Melo e Albertassi

Presidente da Alerj, Jorge Picciani é alvo da operação Cadeia VelhaPrisão de Picciani: Saiba quem são os desembargadores julgaram o caso

No entanto, já durante a votação pelo TRF-2, o relator Abel Gomes, em seu voto, seguido pelos demais desembargadores, determinou que apenas a decisão sobre a prisão dos deputados Picciani, Albertassi e Paulo Melo - e não sobre o afastamento deles do mandato-, deve ser submetida à Alerj.

Ao debater esta questão no julgamento, os desembargadores definiram que esta recente decisão do STF não se aplicaria neste caso. O desembargador Marcelo Granado chegou a citar uma decisão da própria presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, que em 2006 decidiu que não havia necessidade de submeter ao Legislativo uma medida contra um deputado estadual de Rondônia.

— Trata-se de uma situação excepcionalíssima o caso do Rio. O ex-governador está preso, condenado a dezenas de anos, ex-secretários estão presos, cinco conselheiros do tribunal de contas afastados, depois de terem sido presos, uma crise financeira enorme, salários atrasados. Um cenário que justificaria que se pensasse até numa intervenção federal. Quem discordaria de que é uma situação excepcional? — afirmou, ao argumentar que o afastamento dos deputados não precisaria ser submetida à Alerj.
Via: jornal extra
16/11/2017

Polícia descobre ‘desvios milionários’ da merenda na Baixada Fluminense

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sexta-feira, outubro 06, 2017

Por: Estadão Conteúdo

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 6, a Operação Inópia para desmontar um cartel instalado em municípios da Baixada Fluminense na área de fornecimento de merenda escolar. Desde cedo, estão nas ruas do Rio, Niterói e Duque de Caxias 165 agentes federais para cumprimento de 21 mandados de prisão temporária e 30 de buscas.

A ação é realizada em parceria com auditores da Receita, técnicos da Controladoria-Geral da União e do Conselho Administrativo de defesa Econômica (Cade), órgão antitruste do governo federal.

A PF não revelou nomes dos alvos da Inópia. A CGU informou que a identificação dos suspeitos está protegida por sigilo judicial.

Fiscalização da CGU aponta repasses do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) aos municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e São João do Meriti. Segundo a Controladoria, foi constatado prejuízo potencial ao erário superior a R$ 23 milhões, referente à contratação de empresa para fornecimento de merenda escolar em Meriti.

Em Nova Iguaçu, a CGU informa ter identificado “a ocorrência de superfaturamento na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar no exercício de 2012, no montante de R$ 878.889,60, e sobrepreço com potencial superfaturamento de R$ 7.711.696,00, nos exercícios 2015/2016”.

“Houve também a falta de comprovação da metodologia de cálculo de despesas milionárias inseridas nas planilhas de custos e de formação de preços das empresas que atuavam”, assinala a CGU.

Segundo relatório da CGU, “há indícios de direcionamento de certames e utilização de empresas constituídas em nome de ‘laranjas'”.

“Tais organizações utilizavam reciprocamente as empresas para forjar a aparência de competição mediante participação em licitações ou para elaboração de estimativas de preços nos processos licitatórios ou de dispensa fraudados”, diz a Controladoria.

Segundo a PF, a Operação Inópia busca “desarticular um esquema criminoso constituído a partir da formação de um cartel de empresas do ramo alimentício e de serviços para desviar recursos públicos principalmente destinados à merenda escolar para vários municípios do Estado do Rio de Janeiro, em especial na Baixada Fluminense”.

As investigações apontam “diversos procedimentos licitatórios viciados, com evidências de direcionamento dos certames, superfaturamento, corrupção, além da constatação de utilização de empresas constituídas em nome de ‘laranjas’, blindagem patrimonial e lavagem de dinheiro”.

Os presos serão indiciados por formação de cartel, crime de licitações e corrupção ativa.

A reportagem está tentando contato com a prefeitura de Nova Iguaçu, com espaço aberto para manifestação.
Via: IstoÉ
06/10/2017

Polícia faz operação em Nova iguaçu, Belford Roxo, Caxias e Meriti para prender ladrões de cargas

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sexta-feira, setembro 29, 2017


Agentes da Polícia Federal realizaram uma operação na manhã desta quinta-feira (28) para prender integrantes de uma quadrilha especializada em roubar veículos de carga dos Correios. A ação ocorreu em comunidades de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo e de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

De acordo com a PF, as investigações começaram há cerca de seis meses e resultou em um total de 13 mandados de prisão, dos quais, duas pessoas já foram pressas. O objetivo da ação era cumprir 11 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão. Ainda de acordo com a PF, até às 11h30, pelo menos outras três pessoas já tinham sido presas.

Um levantamento da própria empresa revela que os roubos a caminhões dos Correios aumentaram 117% nos últimos anos. Os Correios dizem que já investiram quase R$ 20 milhões em segurança com escolta armada e rastreadores de carga, mas que essas medidas foram insuficientes.
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