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Artesãos de Queimados terão carteiras de identificação

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quinta-feira, abril 19, 2018

 
Cadastro será feito a partir do dia 24 de abril e profissionais terão entre os benefícios participação em feiras e desconto em produtos vendidos pelo comércio local

Com a finalidade de cadastrar os artesãos e incentivá-los a atuar efetivamente no artesanato no município, a Prefeitura de Queimados, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, irá realizar o cadastramento dos profissionais para emissão da Carteira Municipal do Artesão entre os dias 24 de abril e 8 de maio, das 9h às 17h. O documento vai viabilizar a participação dos profissionais em feiras de artesanato, oficinas, cursos e acesso a descontos em compra de produtos no comércio local.

A iniciativa, que tem como objetivo assegurar o profissional, é também uma forma de identificar e mobilizar o artesanato na cidade. Para fazer a solicitação da carteirinha, os artesãos devem ser maiores de 16 anos e demonstrar o ofício diante de uma comissão técnica, que vai avaliar os trabalhos de acordo com as normas estabelecidas, ou seja, será necessária a apresentação de algum produto no ato da solicitação.

Para o Secretário Municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Lessa, a emissão da carteira é essencial para quem quer se integrar e mobilizar a prática do artesanato no município. “Com a carteirinha nas mãos, o artesão vai poder de ter acesso a vários benefícios, mas também vamos poder organizar grandes feiras, eventos, tudo com certificados e valorizando a profissão”, afirmou o gestor.

A Presidente da Associação dos Artesãos de Queimados, Neurizete da Silva, explica que os que decidirem emitir a carteirinha, terão que informar o material necessário. “Serão avaliadas peças prontas e demonstração de habilidade manual. No ato da inscrição, os interessados deverão preencher a ficha dizendo o que precisam normalmente para confeccionar uma peça, além de dizer a técnica. O cadastro permite até três técnicas diferentes para cada artesão”.Para retirar o documento, basta que os artesãos compareçam à Secretaria de Municipal de Cultura e Turismo, que fica na Rua Macaé, 430, na Praça do São Roque. É necessária apresentação da identidade, CPF, comprovante de residência e foto 3x4, além das peças do artesanato.
 
19/04/2018

Casa de Cultura comemora Dia Nacional do Livro Infantil na Biblioteca Comunitária

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Alunos da Escola Municipal Prefeito Isoldackson Cruz de Brito participaram de atividades de incentivo à leitura
 
A Casa de Cultura proporcionou um Dia Nacional do Livro Infantil inesquecível, nesta quarta-feira (18/4), aos alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Prefeito Isoldackson Cruz de Brito. Em meio aos livros da Biblioteca Comunitária Professora Nair Marinho Mello Santos, os pequenos participaram de atividades como contação de histórias e confecção de máscaras com personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo. O autor Monteiro Lobato, que completaria 136 anos em 2018, foi homenageado.

“Todos os anos comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil. Essa é uma data marcante para literatura. Temos que aproveitar para formar novos leitores. Esse público é o início de tudo. Estamos proporcionando a essas crianças a oportunidade de conhecer um espaço até então desconhecido por elas”, disse a diretora da Casa de Cultura, Valéria Teixeira de Abreu.

O livro “A madeira que vive”, de Monteiro Lobato, foi o escolhido para contação de histórias. Além disso, os alunos prepararam um livro sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo. A diretora da EMEI Prefeito Isoldackson Cruz de Brito, Marinalda de Lima Lemes, essa é uma atividade enriquecedora para as crianças.

“É a primeira vez que eles vêm a biblioteca comunitária. Ficaram encantados, queriam ver e mexer em tudo. É importante esse incentivo à leitura desde cedo. Procuramos trabalhar isso na nossa escola com leitura, teatro e dramatização. Ajuda a enriquecer ainda mais o desempenho e a criatividade” destacou Marinalda.
 
Foto: Rui Okada 
19/04/2018

Preso em Itaguaí acusado de matar policial civil dentro de supermercado

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A Polícia Civil localizou e capturou um homem acusado de envolvimento na morte do inspetor da corporação Renato Laelson Batista. O agente foi morto durante uma tentativa de assalto no interior de um supermercado em Benfica, na Zona Norte do Rio. O crime ocorreu em 31 de janeiro deste ano.

Acusado de latrocínio — roubo seguido de morte —, o preso foi identificado como Ricardo de Nazareth da Silva. Sua captura foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), responsável pelas investigações. Nazareth, que tinha em seu desfavor um mandado de prisão expedido pela Justiça com base nas investigações, foi encontrado no município de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta quarta-feira.

À época do crime, os policiais da especializada foram até o local onde ocorreu a morte do agente e prenderam em flagrante o suspeito identificado como Eduardo Jesus de Paula Leite, também envolvido na ação, segundo a Polícia Civil. Antes disso, ele chegou a ser baleado durante a troca de tiros que ocorreu no interior do estabelecimento comercial. Eduardo foi capturado ao tentar escapar do local onde o agente foi morto.

Laelson era lotado na Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE). Na ocasião em que foi morto, ele teria reagido à ação depois que tentaram roubar o seu cordão.

Antes de ir ao mercado, o policial estava na loja do irmão, na Rua Visconde de Niterói, em um dos acessos ao Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio. Ele estava a caminho da Cidade da Polícia, no Jacaré, onde era lotado, mas resolveu passar no estabelecimento antes. O agente estava em seu carro.

19/04/2018

Homem que aparece exibindo arma dentro de carro é preso em Belford Roxo

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BELFORD ROXO - De acordo com informações da 64ª DP (São João de Meriti) foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (19/04), Juan Davi Figueiredo de Almeida, 21 anos, na Rua José Maurício, na comunidade Castelar, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e receptação.

Segundo informações do Delegado Adjunto, Andre Uchoa, Juan foi conduzido por policiais militares, até a Unidade, e portava um rádio comunicador, normalmente utilizado nos crimes ligados ao tráfico de drogas.

Finalizou dizendo que de acordo com os policiais, Juan estava em uma motocicleta roubada quando saía da Rua José Maurício. Acrescentou que o acusado estava em um vídeo que circulou pela internet, em que 4 homens, dentro de um carro, apareciam exibindo armas.

19/04/2018

Comerciantes que usam calçadas e donos de carros abandonados são notificados em Belford Roxo

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BELFORD ROXO - Os fiscais da Secretaria de Defesa Civil e Ordem Urbana estiveram no centro do Lote XV, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense notificando os comerciantes que obstruem as calçadas com seus materiais na manhã de hoje (19). Eles têm até 24h para se adequarem, caso contrário estão sujeitos a multa e apreensão do material.


Além disso, notificaram também os donos dos veículos abandonados, dando a eles 48h para retirá-los ou serão rebocados para os depósitos públicos.

19/04/2018


Polícia prende dois homens e uma mulher acusados de tráfico de drogas em Queimados

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QUEIMADOS - Na tarde desta quarta-feira (18), policiais do 24º BPM, prenderam dois homens e uma mulher na comunidade São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense. De acordo com informações da PM, eles seguiam em patrulhamento quando avistaram os suspeitos.


Ainda segundo a polícia, com eles foram apreendidos R$25 reais em espécie, uma Pistola Taurus cal. 40 com seis munições intactas, e quatro centos pinos de cocaína. Os acusados que não tiveram suas identidades reveladas, foram encaminhados para 55ª DP de Queimados onde permanecem a disposição da justiça.

Por: Redação/ Jornal Destaque Baixada
19/04/2018


Saiba a história da origem de Nova Iguaçu

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Uma das treze cidades que compõem a Baixada Fluminense, Nova Iguaçu foi a origem da região que, atualmente, cerca a capital do estado. Antes habitada por indígenas que utilizavam os rios para locomoção e, posteriormente, usada pelos portugueses para a produção de cana de açúcar, feijão e mandioca, a ocupação da cidade, a partir do século XIX, foi pautada na interiorização do Império no território brasileiro.

O início desse processo se deu no Ciclo do Ouro, quando as pedras preciosas extraídas no interior eram escoadas para o Rio de Janeiro através da Estrada Real, que terminava em Paraty. No entanto, episódios de roubo das pedras, que vinha, pelo mar, da cidade até o Rio de Janeiro, motivaram a construção da Estrada Real do Comércio, que ligava as minas, de forma direta e segura, ao Porto de Iguassú, de onde seguia pelos rios à capital do Império.

– O grande fator para a ocupação de Nova Iguaçu e, por consequência, da Baixada, por mais de um século, foi a vocação da região em ser uma passagem segura no sentido da interiorização nacional – explica Allofs Daniel Batista, mestre em História e coordenador na Superintendência de Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico de Nova Iguaçu.

O processo de ocupação seguiu pelo século XIX, acompanhando a chegada de inovações trazidas da Europa. No ano de 1854, o imperador Dom Pedro II permitiu a construção da Estrada de Ferro Mauá, primeira ferrovia do Brasil, que substituiu as estradas no transporte da carga vinda do interior, proporcionando economia de mão de obra e de tempo. Quatro anos mais tarde, chegou à região o investimento que mexeu com a dinâmica local e foi fundamental para o desenvolvimento da cidade.

A Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II ligava a capital do país à área onde hoje fica o município de Queimados e tinha paradas estratégicas para abastecimento em diversos pontos do trajeto. Foi neste momento que a Vila Iguassú, criada em 1833, às margens do Rio que leva o seu nome, perdeu o posto de centro econômico da região.

– O que hoje chamamos de Nova Iguaçu era um povoado, uma fazenda incipiente, conhecido como Arraial de Maxambomba. Ali havia uma parada de trem, que começou a crescer porque os moradores mais abastados da vila queriam estar perto da linha férrea – explica Allofs.


Explosão populacional

As paradas do trem foram reunindo cada vez mais moradores no seu entorno. A partir daí, começou um período de ocupação exponencial de Nova Iguaçu, que teve seu auge no século XX. O crescimento da região coincidiu com uma onda migratória que preencheu a área da Baixada Fluminense com a miscigenação de povos. De um lado, escravos recém-libertos pela Lei Áurea que, com seus descendentes, deixavam o interior do estado em busca de trabalho. Do outro, nordestinos que fugiam das secas que assolaram o Nordeste e chegavam ao Rio em busca de emprego. Do exterior, chegavam imigrantes italianos, alemães, libaneses que escapavam da I e II Guerra Mundial.




O então presidente Nilo Peçanha (1909-1910) quis fazer do entorno do Rio de Janeiro um polo de abastecimento e investiu na produção de cítricos, como abacaxi, limão e laranja, que se destacou entre as décadas de 1930 e 1940 e deu à Nova Iguaçu o apelido de “Cidade Perfume”.

– A região oferecia emprego nas lavouras, terra e lugar para morar. Eram várias as formas de trabalho, não necessariamente assalariadas – muitos trabalhavam em troca de comida ou casa. Com o declínio da produção de laranja, algumas terras foram loteadas e o governo, já na Era Vargas, incentivou a população a morar na região. Criou-se, então, uma ideia de que ali havia terra e trabalho – conta Allofs.

Antes da explosão demográfica do século passado, Nova Iguaçu tinha 20 mil habitantes. Atualmente, a área da Baixada Fluminense tem cerca de 4 milhões de moradores. Entre 1943 e 1999, o município sofreu duas ondas emancipatórias. Da grande cidade que ocupou quase todo o território da Baixada Fluminense saíram os municípios de Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Japeri e Queimados. Ainda assim, hoje com uma população estimada de 800.000 pessoas (2017), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade continua carregando um enorme peso político e cultural.


Você sabia?

No século XVIII, foi construída, na região denominada Calhamaço, a Igreja de Santo Antônio da Freguesia de Jacutinga. Com o crescimento do arraial de Maxambomba e a transferência da sede da Vila do Iguassú para lá, foi construída a igreja que hoje é a Catedral da cidade. A imagem do santo que dava nome à igreja da freguesia foi migrada para a nova construção, que ganhou o nome de Igreja de Santo Antônio de Jacutinga. A primeira igreja, que hoje fica localizada no bairro da Prata, acabou sendo renomeada de Igreja de Santo Antônio da Prata.
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