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Anvisa proíbe venda de pomada para cabelo após causar danos oculares em moradora de Belford Roxo

sexta-feira, março 25, 2022

/ by Jornal Destaque Baixada

Diante da denúncia feita pela moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização da pomada para tranças e penteados Ômegafix.

A determinação foi publicada na quarta-feira (23/3), onde proíbe a "fabricação, venda, distribuição, uso ou propaganda".

Conforme o comunicado do Diário Oficial da União, o produto, fabricado pela Cape Indústria de Cosméticos Ltda, será recolhido das lojas e drogarias. A decisão foi tomada após a repercussão do caso da manicure Josiane Reis, 41 anos.

A denuncia foi feita pela nora de Josi e assim que foi publicado na web, apareceu outros casos semelhantes do dela.

Segundo a publicação da nora, Mirella Reis, após usar a pomada da Ômegafix, a sua sogra mergulhou na piscina e minutos depois, sua visão ficou embaçada, ela não se sentiu bem, mas ainda permaneceu no local e só procurou ajuda no dia seguinte. Ao chegar no Hospital Hospital do Olho, em Caxias, também na Baixada, Josiane foi informada que havia sofrido queimaduras nas córneas e também ficou sabendo na unidade, outros quatro casos parecidos com o dela.

"Nos lugares onde passei, ouvi relatos de casos semelhantes ao meu. Só no Hospital do Olho me falaram que eu era a quinta mulher a aparecer lá relatando a mesma coisa". Disse.

A manicure também contou que está com medo de perder a visão e vai a justiça.

"Eu estou com medo, até porque dependo da minha visão para trabalhar. Depois que eu voltar a enxergar, vou ver com a minha sobrinha, que foi quem trançou meu cabelo, onde ela comprou a pomada. Vou correr atrás de justiça" afirmou Josiane.

De acordo com a Anvisa, a pasta modeladora não está regularizado, o que impossibilita garantir a segurança de uso. Nos últimos dias, o órgão tomou conhecimento, pela mídia, de relatos de lesões oculares causadas pela pomada.

A Ômegafix assume que parte da burocracia exigida pela Anvisa está pendente, mas a empresa afirma que está tomando as providências necessárias para regularizar a situação. "Não podemos produzir até que haja outro posicionamento da Anvisa, para que isso seja possível precisamos resolver a documentação e assumir a responsabilidade legal. A Ômegafix não vai se isentar da culpa, temos que reparar os danos. Enquanto isso, vamos parar o trabalho", declarou José Souza Assis, criador da marca.

Além disso, a empresa alegou que as orientações indicadas para cosméticos de grau 1, classificação na qual o produto se encontra, constam no rótulo da pomada.

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Publicado em 25/03/2022
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