A Fundação de Desenvolvimento Social de Belford Roxo (FUNBEL) realizou nesta terça-feira (25) um evento especial em alusão ao Junho Violeta, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a pessoa idosa. A ação reuniu representantes do poder público, da sociedade civil e moradores da cidade.
Reforçando o compromisso
O encontro contou com a presença do secretário de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Nelci Praça, que parabenizou a iniciativa e reforçou o compromisso da gestão municipal com políticas públicas externas ao idoso. Também esteve presente a advogada Márcia Bernardes, representante da Comissão da Pessoa Idosa da OAB de Belford Roxo, que destacou a importância da união entre instituições para garantir os direitos e o respeito aos idosos.
Durante o evento, foram realizadas palestras informativas. Cada fala trouxe reflexões profundas sobre os tipos de violência sofrida pelos idosos — física, emocional, patrimonial e negligência — além de apresentar caminhos para o acolhimento, orientação e denúncia.
A presidente Cristiane do Sobreira cerrou o encontro reforçando que a proteção aos idosos deve ser um compromisso diário. “Nosso olhar humanizado para a terceira idade não será apenas hoje, mas todos os dias. Respeitar quem tanto já fez por nós é o mínimo que uma sociedade justa deve fazer. A FUNBEL está de portas abertas para ouvir, acolher e proteger cada idoso de Belford Roxo suporte. Aproveito para agradecer ao nosso prefeito Márcio Canella, que tem se mostrado tão empenhado em apoiar causas nobres como a de hoje. também à nossa vice-prefeita Mariana Malta e ao secretário Marcelo Canella, pelo especial e parceria constante em nossas ações sociais”, concluiu o presidente.
A população participou do evento, demonstrando quais ações são importantes para fortalecer os laços comunitários e conscientizar sobre um tema tão sensível. Zuleide Matos, 72 anos, moradora do bairro São Bernardo, emocionou-se ao falar da importância da iniciativa. ““Nunca tinha participado de um evento como esse. Me senti valorizada, escutada e protegida. Que bom saber que a gente tem com quem contar”, frisou. “Aprendi hoje que não é só bater que é violência. Às vezes a solidão, o desprezo, isso também machuca. Saio daqui mais forte e com esperança”, completou o aposentado Antonio Ribeiro, morador do bairro Farrula.