Casos isolados e monitoramento
As outras três mortes pela doença foram registradas em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. As autoridades de saúde consideram os casos isolados, e não há novos registros de casos graves ou internações relacionadas à febre do Oropouche nos municípios afetados pelas mortes.
Ações da Secretaria de Estado de Saúde
Desde a notificação da suspeita da primeira morte, a comissão de investigação de óbitos da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) tem investigado os casos minuciosamente, com o apoio de técnicos do Ministério da Saúde. Os protocolos de vigilância epidemiológica e controle da doença também foram aprimorados.
"Desde que o vírus entrou em nosso estado, no ano passado, temos trabalhado no aperfeiçoamento de nossas rotinas e na assistência oferecida aos pacientes. A SES-RJ monitora semanalmente o avanço da Oropouche e temos feito capacitações com os municípios com o objetivo de evitar a proliferação da doença", afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
Transmissão e sintomas
A febre do Oropouche é transmitida principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis), um pequeno inseto comum em áreas de mata, cachoeiras e plantações de bananeiras. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e incluem:
Febre
Dor de cabeça
Dor nas articulações
Dor muscular
Calafrios
Náuseas e vômitos (em alguns casos)
O período de incubação da doença varia de quatro a oito dias, e os sintomas geralmente persistem por até cinco a sete dias. Na maioria dos casos, a recuperação ocorre em uma semana.