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Sinusite, enxaqueca ou cefaleia tensional? Saiba como diferenciar os tipos de dor de cabeça

quinta-feira, junho 26, 2025

/ by Jornal Destaque Baixada

 A dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre os brasileiros. A condição pode causar de um leve desconforto, atingir o couro cabeludo e a parte superior do pescoço, além de apresentar desconfortos fortes, como a cefaleia tensional e a enxaqueca.


A neurologista Sara Martinelli, da Hapvida NotreDame, salienta que a dor de cabeça tem fatores desencadeantes, como privação do sono, ansiedade, estresse, jejum prolongado, entre outros. O problema se caracteriza por ter intensidade leve, moderada ou forte e pode ser um sinal de alerta para condições mais graves.
 

“As cefaleias primárias são aquelas em que a dor de cabeça é a própria condição, sem um conceito clínico de doença sistêmica, como a enxaqueca, por exemplo. Já as cefaleias secundárias são causadas por outra condição médica, como sinusite, meningite, tumores cerebrais e traumatismo cranianos encefálicos, afirma Martinelli.
 

Outro tipo de doença muito comum no inverno pode ter a dor de cabeça como sintoma: a sinusite. De acordo com o otorrinolaringologista Eduardo Younes, da Hapvida NotreDame, essa inflamação pode atingir as regiões retro-ocular (atrás dos olhos) e frontal (a testa) devido à pressão que a secreção exerce dentro dos seios paranasais. “A sinusite também pode causar obstrução nasal, diminuição do olfato e tosse ao deitar”, relata.

Em paralelo, a neurologista Martinelli explica que a cefaleia tensional e a enxaqueca são os tipos de dor de cabeça mais comuns entre os brasileiros. A primeira é causada pelo estresse e má postura. Inclusive, o uso inadequado de eletrônicos pode causar esse tipo de dor devido à tensão muscular.
 

Já a enxaqueca, que afeta mais as mulheres, é caracterizada por dores intensas de um lado da cabeça, pulsáteis, latejantes e que são, muitas vezes, acompanhadas de náuseas, vômitos e intolerância à luz e ao barulho. É importante lembrar que aspectos comportamentais, como ter uma alimentação saudável, dormir oito horas por noite e praticar atividade física, ajudam bastante a aliviar as crises.
 

“Se o indivíduo tiver dores de forte intensidade acompanhadas de sonolência, deve-se procurar um serviço de emergência imediata. Agora quem apresenta dores mais leves a moderadas e percebe que há melhora com o uso de analgésicos comuns ou anti-inflamatórios deve procurar um neurologista, que, inicialmente, vai prescrever exames de imagem e de sangue para fazer uma investigação profunda sobre o caso”, finaliza.

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