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Nenhum comentárioO inverno chegou! Descubra quais vacinas não podem faltar na sua caderneta
Nenhum comentárioAs baixas temperaturas favorecem o aumento de casos de gripes, sinusites, bronquites e outras doenças respiratórias. De acordo com o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado no dia 05 de junho, 15 estados brasileiros e o Distrito Federal estão em situação de alerta, risco ou alto risco para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo o documento, os altos níveis registrados estão relacionados ao crescimento de hospitalizações por influenza A, vírus que transmite a gripe.
O diretor médico e sócio-fundador da Saúde Livre Vacinas - rede de clínicas de vacinação -, Dr. Fábio Argenta, afirma que a atualização da caderneta de vacinação deve ser feita mesmo que o inverno já tenha começado. “Estima-se que este inverno seja mais rigoroso do que nos últimos anos e com temperaturas mais próximas da normalidade, o que reforça a importância da saúde preventiva, que continua sendo a forma mais eficaz — e simples — de evitar complicações”, alerta.
O Dr. Fábio Argenta listou as principais vacinas para se proteger no inverno. Confira:
- Influenza A (Gripe)
As campanhas de vacinação contra a gripe costumam começar ainda no outono, justamente para garantir que a proteção esteja ativa antes da chegada do inverno. “Vacinas contra a Influenza A são as principais dos dias mais frios, pois protege contra os vírus que mais circulam nessa época e ajudam a evitar casos graves da gripe”, explica o Dr.
- COVID-19
Esta é essencial, já que o vírus ainda circula e pode trazer complicações, especialmente para os grupos de risco. “Há novas variantes e vacinas contra o coronavírus atualizadas para combatê-las, mas poucas pessoas têm buscado se imunizar com as doses mais recentes — um número bem menor do que na época das primeiras campanhas. É fundamental completar o esquema vacinal e manter a proteção em dia”, ressalta Argenta.
- Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções respiratórias, especialmente em bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com condições crônicas de saúde. Para combatê-lo, existem diferentes vacinas disponíveis, tanto na rede pública quanto na privada. Entre elas, estão a Beyfortus, indicada para recém-nascidos e lactentes — inclusive prematuros — desde o nascimento até os 6 meses de idade (ou até 12 meses em casos de maior risco), e a Abrysvo, vacina inativada com proteína F do VSR, recomendada para gestantes entre 32 e 36 semanas, adultos com comorbidades a partir de 18 anos e idosos com 60 anos ou mais. Ambas estão disponíveis na rede pública de saúde.
"Já nas clínicas privadas de vacinação, também é oferecida a Arexvy, uma vacina recombinante adjuvada, indicada para pessoas com 60 anos ou mais, como reforço na prevenção de formas graves da doença", completa o CEO.
- Pneumocócica
Para prevenir a pneumonia e outras infecções pulmonares, especialmente entre idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas, existem vacinas altamente eficazes disponíveis nas redes pública e privada de saúde, tais como:
- Pneumocócica 10 valente: previne cerca de 70% das doenças causadas por dez tipos de bactérias pneumococos, responsáveis pela pneumonia, otite (infecção de ouvido) e meningite. É recomendada para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade;
- Pneumocócica conjugada 13-valente: está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) e na rede privada, e previne doenças causadas por 13 tipos de pneumococos. A vacina é indicada para crianças a partir de 2 meses, adultos do grupo de risco e adultos com mais de 50 anos de idade.
- Pneumocócica polissacarídica 23-valente: é disponibilizada nas redes públicas de saúde para idosos com mais de 60 anos de idade e crianças, adolescentes e adultos de grupos de risco para doença pneumocócica.
"Essas vacinas atuam diretamente contra os principais agentes causadores dessas infecções e são fundamentais para reduzir complicações e internações, principalmente durante o inverno", reforça o diretor médico.
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Nenhum comentárioSinusite, enxaqueca ou cefaleia tensional? Saiba como diferenciar os tipos de dor de cabeça
Nenhum comentárioA dor de cabeça é uma das queixas mais comuns entre os brasileiros. A condição pode causar de um leve desconforto, atingir o couro cabeludo e a parte superior do pescoço, além de apresentar desconfortos fortes, como a cefaleia tensional e a enxaqueca.
A neurologista Sara Martinelli, da Hapvida NotreDame, salienta que a dor de cabeça tem fatores desencadeantes, como privação do sono, ansiedade, estresse, jejum prolongado, entre outros. O problema se caracteriza por ter intensidade leve, moderada ou forte e pode ser um sinal de alerta para condições mais graves.
“As cefaleias primárias são aquelas em que a dor de cabeça é a própria condição, sem um conceito clínico de doença sistêmica, como a enxaqueca, por exemplo. Já as cefaleias secundárias são causadas por outra condição médica, como sinusite, meningite, tumores cerebrais e traumatismo cranianos encefálicos, afirma Martinelli.
Outro tipo de doença muito comum no inverno pode ter a dor de cabeça como sintoma: a sinusite. De acordo com o otorrinolaringologista Eduardo Younes, da Hapvida NotreDame, essa inflamação pode atingir as regiões retro-ocular (atrás dos olhos) e frontal (a testa) devido à pressão que a secreção exerce dentro dos seios paranasais. “A sinusite também pode causar obstrução nasal, diminuição do olfato e tosse ao deitar”, relata.
Em paralelo, a neurologista Martinelli explica que a cefaleia tensional e a enxaqueca são os tipos de dor de cabeça mais comuns entre os brasileiros. A primeira é causada pelo estresse e má postura. Inclusive, o uso inadequado de eletrônicos pode causar esse tipo de dor devido à tensão muscular.
Já a enxaqueca, que afeta mais as mulheres, é caracterizada por dores intensas de um lado da cabeça, pulsáteis, latejantes e que são, muitas vezes, acompanhadas de náuseas, vômitos e intolerância à luz e ao barulho. É importante lembrar que aspectos comportamentais, como ter uma alimentação saudável, dormir oito horas por noite e praticar atividade física, ajudam bastante a aliviar as crises.
“Se o indivíduo tiver dores de forte intensidade acompanhadas de sonolência, deve-se procurar um serviço de emergência imediata. Agora quem apresenta dores mais leves a moderadas e percebe que há melhora com o uso de analgésicos comuns ou anti-inflamatórios deve procurar um neurologista, que, inicialmente, vai prescrever exames de imagem e de sangue para fazer uma investigação profunda sobre o caso”, finaliza.