No último sábado, um maquinista que conduzia um trem sentido Central passou por uma situação de violência e ameaça verbal. O trem estava parado na estação de Queimados, na Baixada Fluminense, aguardando autorização do Centro de Controle Operacional da concessionária para seguir viagem (havia uma outra composição seguindo no sentido contrário e era necessário aguardar o cruzamento), quando passageiros foram até a cabine e começaram a bater na porta e fazer ameaças ao profissional. Pacientemente, o colaborador tentou explicar que o aguardo de circulação era necessário por medida de segurança da viagem, mas os clientes estavam exaltados e só deixaram a proximidade da cabine e entraram na composição quando o sistema de áudio indicou que o trem iria partir.
"Esses casos têm se tornado comuns, mas é importante que a população se conscientize de que os funcionários não têm poder de atuação nesse tipo de situação. Por exemplo, os trens só podem andar com autorização do Centro de Controle Operacional. O objetivo dessa operação é garantir a segurança da viagem e evitar acidentes". disse a concessionaria.
Outros casos de agressões
Na madrugada do dia 8 de dezembro de 2022, por volta de 1h30, dois funcionários da SuperVia foram brutalmente agredidos por, pelo menos, três criminosos portando facas enquanto era realizado serviço de manutenção do sistema, nas proximidades da estação São Cristóvão. Os bandidos chegaram a ferir os profissionais com cacos de vidro, tapas e socos, furtaram objetos pessoais e ferramentas de trabalho. Os colaboradores da SuperVia precisaram de atendimento médico e foram levados para unidade de saúde. Eles passam bem. Os criminosos fugiram pela linha férrea.
No dia 15 de novembro de 2022, por volta de 1h30, seis colaboradores da SuperVia também foram ameaçados por criminosos portando facas e arma de fogo enquanto era realizado serviço de manutenção do sistema, entre as estações Praça da Bandeira e São Cristóvão. Os bandidos invadiram o trem de manutenção, agrediram os colaboradores com tapas e socos, fizeram ameaças de morte e até de jogar granada no veículo. Na ocasião, os criminosos fugiram pela linha férrea.
A SuperVia lamenta os fatos ocorridos com seus funcionários e presta todo apoio necessário nesse tipo de situação. Além da recuperação física, eles passam por apoio psicológico e são afastados de suas atividades para a plena recuperação. A empresa lembra que a segurança é um valor inegociável da SuperVia e a concessionária adota todas as medidas possíveis para garantir a integridade de seus clientes e colaboradores.
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