A sargento da Marinha, Juliana da Silva Oliveira, de 37 anos, recebeu alta médica e já está em casa com sua família. No Dia dos Pais, ela e seu marido foram vítimas de uma tentativa de assalto em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, que mudou a vida da família de forma trágica e, ao mesmo tempo, milagrosa.
Durante a abordagem de homens em uma moto, o carro em que estavam foi alvejado por cinco tiros. A Militar, que estava no quarto mês de gestação, perdeu o bebê. Em estado grave, ela foi entubada e internada, mas sua força e a dedicação da equipe médica resultaram em um desfecho positivo.
A rápida recuperação de Juliana foi um "milagre", como descreveu sua mãe, Eliane Oliveira. "Deu tudo certo. A minha filha está bem, graças a Deus. Ela é um milagre, glória a Deus. Recebemos alta e estamos indo para casa agora", disse Eliane, emocionada, ao noticiar a alta médica da filha.
A sargento, que não teve sequelas físicas, agora se recupera em casa. Embora a perda do bebê seja uma dor imensa, sua história serve como um poderoso testemunho de resiliência e fé diante da violência urbana. A família agora busca a tranquilidade necessária para lidar com o trauma e seguir em frente.
A Violência na Baixada Fluminense
O caso de Juliana lança luz sobre a crescente violência em São João de Meriti e em toda a Baixada Fluminense. O crime, que por pouco não ceifou a vida de uma militar, levanta a urgência de medidas mais eficazes para garantir a segurança dos cidadãos em uma das regiões mais populosas do estado do Rio de Janeiro.
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