Uma reviravolta ocorreu no caso da grávida que perdeu o bebê em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Nilópolis, Baixada Fluminense, após a divulgação da versão da médica envolvida e de imagens das câmeras de segurança da unidade.
O que se sabe até agora: Acusação inicial: No último dia 13 de setembro, Jony Vieira acusou publicamente uma médica da UPA de negligência, alegando que ela se recusou a atender sua esposa grávida, que apresentava um forte sangramento. A gestante acabou perdendo o bebê, e a denúncia viralizou nas redes sociais.
Investigação e afastamento: A Prefeitura de Nilópolis afastou a profissional e abriu um processo administrativo para investigar a conduta.
A versão da médica: Três dias depois, em 16 de setembro, foi divulgado novas informações, baseadas no depoimento da médica e em imagens de câmeras de segurança. A médica alega que a paciente foi atendida e que ela e a equipe ofereceram o suporte possível para o caso. O prontuário indicaria que a gestante recebeu a prescrição de uma medicação, que teria sido recusada por ela.
Câmeras de segurança: As imagens confirmaram que a grávida chegou à UPA à 1h38 e foi transferida de ambulância para uma maternidade 12 minutos depois, à 1h50.
Ameaças e histórico do marido: A médica registrou um boletim de ocorrência por injúria e ameaça contra Jony. Segundo o relato dela, o marido da gestante, que usa tornozeleira eletrônica e tem anotações criminais por roubo e violência doméstica, a teria ameaçado. A Polícia Civil confirmou que ele cumpre pena em regime aberto.
Detalhe sobre o casal: Testemunhas relataram que o os dois haviam sofrido uma queda de moto no dia anterior ao atendimento na UPA e que ele teria empinado com a moça na garupa e ela teria perdido o bebê em casa.
Próximos passos: A médica, que ficou afastada por 15 dias, pretende processar o homem por difamação. As investigações continuam