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Crise na Light: especialista comenta sobre perda de receita da concessionária de energia

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quarta-feira, abril 26, 2023


A Light, distribuidora de energia que atende o Rio de Janeiro e outros 30 municípios, enfrenta uma das mais recentes crises que atingiu o mercado financeiro nacional. Com uma dívida superior a R$ 11 bilhões, a LIGT3, solicitou na justiça a suspensão dos pagamentos de diversos títulos e a realização de possíveis reajustes com os credores e investidores da marca. De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Light sofreram uma queda de 76,39%.

O Gestor CVM e sócio da Astor Capital, Family Office especializado na gestão de patrimônio e legado familiar, Alexandre Frota, comentou que a crise vai além do financeiro. Conforme Frota, o fator social também tem um peso sobre a situação.

“Sabemos que a Light tem o histórico de ter perda de receitas por ligações clandestinas. Existem fatores sociais como a origem das facções criminosas, que muitas vezes impossibilitam o serviço da empresa em alguns locais. Estima-se que atualmente a empresa não recebe pagamento por 57,5% da energia que distribui no mercado de baixa tensão pois grande parte dos seus clientes estão em áreas dominadas pelo crime organizado”

Para o profissional, a situação é delicada e requer novas estratégias por parte da diretoria. “De acordo com a lei, nenhuma concessionária de serviço público pode solicitar recuperação judicial, por isso a justiça acatou em sua mais recente decisão o pedido da empresa e suspendeu temporariamente o pagamento de suas dívidas. Agora é momento de traçar novas rotas de recuperação e recomeço. Já tivemos casos recentes que afetaram todo o mercado, como o caso da Americanas, com a Light, é preciso observar com atenção os próximos desdobramentos desse cenário”, comenta.

Droga Raia inaugura primeira unidade em Queimados e amplia atuação no Rio de Janeiro

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terça-feira, abril 11, 2023


A Droga Raia inaugurou recentemente a primeira unidade na cidade de Queimados. Localizada na Rua Vereador Marinho Hemetério de Oliveira esquina com Dona Dina, a nova filial marca a continuidade da expansão da rede no Rio de Janeiro, um movimento iniciado no ano 2000, e que já ampliou a presença do grupo no estado com a instalação de mais de 180 farmácias, além de contar com um Centro de Distribuição na cidade de Duque de Caxias. No total, são mais de 3.000 funcionários atuando nas farmácias e no CD.

“Com a primeira filial em Queimados reforçamos nosso posicionamento de ser a empresa que mais promove hábitos saudáveis para o consumidor, além de marcar a nossa expansão nacional e endossar nossa confiança no mercado dessa região. Fazemos isso em um momento muito especial para nós, pois estamos transformando nossas farmácias em hubs de saúde para a população. Mais do que um espaço destinado ao tratamento de enfermidades, as farmácias são atualmente um ambiente voltado aos cuidados e à promoção da saúde integral da população.”, detalha Luan Gonçalves, gerente regional da RaiaDrogasil.

De acordo com Luan, a presença da rede no estado tem como proposta oferecer aos cidadãos todos os benefícios da transformação da farmácia. “Assumimos o compromisso de, migrar do varejo farmacêutico para uma rede que promove a saúde integral. Com a nossa capilaridade, avançamos nesse sentido, permitindo a democratização do acesso a produtos e serviços focados na prevenção e na manutenção da saúde, indo muito além do suporte para os cuidados com a doença. O nosso propósito é cuidar das pessoas em todos os momentos da vida, e para oferecer um bom atendimento durante a jornada do cliente nós prezamos pelo atendimento individual de cada necessidade. ”, ressalta o gerente.

A unidade, que tem a área de vendas de 233m², funciona todos os dias das 07 às 23h, e conta com 8 vagas de estacionamento. A nova filial conta com todas as conveniências disponíveis nas demais unidades da rede em todo o Brasil, como a Entrega de Vizinhança, na qual o cliente liga diretamente para a farmácia faz o pedido e recebe em casa, sem custo adicional (com limite de até 500 metros de distância) e o Compre e Retire, em que o cliente compra pelo site ou aplicativo da Droga Raia e retira o produto na farmácia, com rapidez e segurança, em no máximo uma hora, sem cobrança de taxa.

Sobre a RD-RaiaDrogasil -- A RD -- Gente, Saúde e Bem-Estar foi formada em 2011, por meio da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam mais de 200 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com o propósito de “cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida”, o grupo tem acelerado, desde 2020, sua estratégia de saúde, com aquisições de startups e o lançamento da Vitat, ecossistema de saúde integral que promove serviços e programas focados em alimentação saudável, exercícios, sono, saúde mental e promoção da saúde. 

O grupo também possui as marcas próprias Needs, Vegan by Needs, Nutrigood, Caretech, Raia, Drogasil e Natz. Há dois anos criou a RD Marketplace, voltada à venda on-line de produtos de saúde, bem-estar e beleza. Com presença em todos os Estados, a empresa conta com mais de 2.700 farmácias distribuídas pelo País e prevê a abertura de 1.040 farmácias até 2025. Em sua estratégia de ESG (ambiental, social e governança), a RD tem como meta ser a empresa que mais contribui para uma sociedade saudável no Brasil, com ações divididas em três pilares principais: Pessoas, Negócios e Planeta mais Saudáveis. 

A RD ainda é signatária da ONU Mulheres (e dos Sete Princípios de Empoderamento Feminino); membro fundador da Rede Empresarial de Inclusão Social (Reis); membro do Movimento pela Equidade Racial (Mover); do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+; e do Women on Board.

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“Feira Moda Casa” promete movimentar o dia do artesão em Japeri

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segunda-feira, março 13, 2023

Foto/divulgação: Lucas Alexandre

Sala, cozinha, banheiro, quarto, varanda e quintal. Os cômodos de uma casa serão a inspiração para a “Feira Moda Casa”, evento que marcará as comemorações pelo “Dia do Artesão” em Japeri. O evento acontecerá no próximo domingo (19), das 8h às 15h, na Feira de Engenheiro Pedreira. A ação é uma parceria entre a Prefeitura de Japeri, o Fórum de Economia Solidária e o Conselho Municipal de Economia Solidária do município.

A expectativa dos organizadores é que a Feira seja uma das maiores exposições de artesanato da Baixada Fluminense. O tema da mobilização é inspirado na importância do artesanato no dia a dia de uma casa: cada tenda da exposição representará um cômodo e exibirá peças que se encaixam nos ambientes de uma casa, como móveis para sala, cama artesanal e almofadas.

O objetivo da feira, segundo Adriana Silva, representante da Economia Solidária no estado do Rio de Janeiro, é destacar a utilidade do artesanato para a vida cotidiana e desmistificar a ideia de que o ofício produz apenas peças para decoração.

Ela ressaltou a relevância da feira na conscientização das pessoas acerca da legitimidade do artesanato como profissão. “Além de valorizar os artesãos locais, a feira propõe mostrar para as pessoas que o artesanato não é apenas um hobby, mas um meio de renda legítimo e de vital importância para o sustento de muitas pessoas. Além disso, o evento também promete movimentar a economia do município”, defendeu.

Principal atividade

Para o Secretário Municipal de Cultura Jorge Braga Jr, o artesanato é a principal atividade cultural e artística da cidade de Japeri. "Celebrar esse dia é fundamental para oportunizar a geração de renda aos trabalhadores da Cultura. O artesanato também é expressão da identidade cultural da cidade", enfatizou.

Já a artesã Gleice Ribeiro está empolgada com a possibilidade de expor o seu trabalho na feira. “Produzo artesanato há mais de três anos. Quero crescer dentro desse ramo e terei a oportunidade de mostrar o meu talento. Estou investindo muito tempo e energia na confecção das peças e espero que as pessoas gostem. Os artesãos estão se preparando com muito carinho. Será um dia muito importante para todos aqueles que amam o artesanato”, comemorou.

Além do artesanato, a “Feira Moda Casa” promoverá outras atrações. O evento terá exibições culturais, como apresentações musicais, comercialização de produtos oriundos da agricultura rural e urbana e até a realização de exames de vista.

7 em cada 10 brasileiros estão negativados há mais de 90 dias, aponta pesquisa

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quinta-feira, março 09, 2023



A quantidade de brasileiros que se consideram muito endividados tem crescido em ritmo acelerado. No segundo semestre de 2022, o problema atinge 42% da população. É o pior resultado desde 2019. De lá pra cá, o percentual tem oscilado e assumiu um viés acentuado de alta a partir do segundo semestre de 2021, quando registrou 32%, subindo para 37% no primeiro semestre de 2022, e agora atingindo os atuais 42%.

Os dados são da empresa de inteligência analítica Boa Vista e tem como base entrevistas feitas com 1,5 mil pessoas. Na prática, significa que 4 de cada 10 brasileiros hoje estão muito endividados. “O cenário aponta que em 2023 o endividamento vai continuar crescendo, mas em um ritmo mais lento”, avalia Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, fintech especializada em renegociação de dívidas.

Segundo a especialista, os principais fatores que explicam o crescimento dos muito endividados são o avanço da inflação, que elevou os preços e reduziu o poder de compra das pessoas, e o aumento do custo das linhas de crédito disponíveis no mercado. “Nesse ambiente, a decisão de contrair uma dívida, por menor que pudesse ser, teve potencial para se transformar no início de uma bola de neve”, explica Bruna Allemann.

De acordo com o levantamento, 68% dos inadimplentes são das classes D e E, ou seja, a fatia mais pobre da sociedade. A maioria trabalha (85% são economicamente ativos), é jovem (35% tem entre 18 e 30 anos) e é mulher (56% dos muito endividados são do sexo feminino). 26% deles justificam o não pagamento das dívidas em função da diminuição da renda.

O estudo mostra que 67% dos entrevistados tem mais de 50% da renda comprometida com o pagamento de dívidas (o percentual era de 58% no primeiro semestre de 2021). 7 de cada 10 tem mais de três contas em atraso e 62% possuem dívidas que superam a cifra de R$ 3 mil e estão negativados há mais de 90 dias.

“Para se ter ideia de como essa volatilidade impacta nas contas do dia a dia, o Dieese calcula que, em decorrência da alta dos preços, o salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser cinco vezes mais do que o valor pago hoje, de R$ 1.302,00”, afirma a educadora financeira.

Para o especialista Fernando Lamounier, diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, a educação financeira é a solução. “É necessário que a educação financeira seja cada vez mais incentivada. A consciência de gastos e o planejamento para realização de grandes projetos beneficia não apenas o detentor do dinheiro, mas todos ao seu redor.”

O uso da regra 50/30/20, ajuda na organização das finanças e prioriza as despesas mais importantes, evitando o endividamento. A regra financeira é simples e separa o orçamento em três partes: 50% para gastos fixos e essenciais, 30% gastos variáveis e que podem ser cortados caso necessário e 20% para investimentos ou criação de um fundo de reserva.

Lamounier alerta para a importância de acompanhar de perto as receitas e as despesas para poder se manter sempre no azul. “Identificar os pontos de melhoria, analisar o mercado e traçar os seus objetivos é o básico para o planejamento anual, assim você estará preparado para longos períodos e evitará endividamentos”, analisa o especialista.

Perfil do investidor: Quem hoje investe em imóveis?

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quarta-feira, fevereiro 22, 2023


Aumentar o patrimônio e fazer bons negócios ao comprar, vender e alugar salas comerciais, galpões, apartamentos e casas são funções de um investidor de imóveis, um dos investimentos mais tradicionais e com resultados lineares durante os anos. Atualmente no Brasil, levando em conta o perfil de quem aplica em fundos imobiliários (FIIs) listados em bolsa, a grande maioria dos investidores são pessoas físicas (PFs). Em 2023 os FIIs atingiram a importante marca de 2 milhões de investidores.

Para Celina Vaz Guimarães, sócia e responsável pela Relação com Investidores da Paladin Realty, uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos e que atua no Brasil na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários, o investimento em imóveis é a aplicação favorita entre brasileiros.

“Tradicionalmente Imóvel sempre foi visto como um investimento seguro, protegido de alguma forma contra a inflação, e que gera valor no longo prazo, portanto, naturalmente, esse mercado se desenvolveu ao longo dos anos. A profissionalização da gestão e a criação de produtos financeiros , como os FIIs, tornou possível o acesso mais amplo dos investidores a estes ativos”, explica Celina. A especialista ressalta também que além de serem atrativos, a razão pela qual os FIIs caíram no gosto de pessoas físicas, é que após cumpridas algumas restrições, estes fundos distribuem dividendos mensais isentos de imposto de renda.

“A criação de novos mecanismos e atualização da legislação no Brasil, inspirado pelo sucesso do Real Estate Investment Trusts (REITs), propiciou o desenvolvimento dos FIIs, que sem dúvida foram a principal força motriz para que investidores pudessem acessar e ampliar investimentos direto em imóveis, bem como em outros instrumentos derivados do mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)”, diz a executiva.

Com um aumento vertiginoso nos últimos 4 anos, o mercado de FII ultrapassou a marca de 2 milhões de investidores em janeiro de 2023, em 2018 eram, aproximadamente, 210 mil, sendo que 75% destes investidores são pessoas físicas, segundo dados B3. “O investimento em FIIs é atrativo pois pode ser acessado com um tíquete de entrada pequeno e assim proporcionar participação em grandes ativos imobiliários, que antes eram totalmente inacessíveis para os investidores, principalmente para as pessoas fisicas”, destaca.

Mesmo com o cenário macroeconômico e político desafiador no Brasil em 2022, os FIIS atraíram aproximadamente 500 mil novos investidores para a bolsa de valores. O aumento expressivo das taxas de juros tornou os fundos de CRI (Fundos de papel) mais atrativos e foi o principal fator para este aumento. Além disso, o mercado ainda conta com a atuação de outros investidores institucionais, que atuam no desenvolvimento e aquisição de imóveis corporativos, logística e shopping centers, por exemplo.

“Desde o aumento gradual das taxas de juros e da inflação nos últimos dois anos, a procura por FIIs de Papel, aumentou. Estes fundos foram os responsáveis pela grande maioria de ofertas e follow-ons no ano passado e foi o que atraiu novos investidores para a Bolsa”, aponta.

Apesar da participação relevante de investidores institucionais, a grande maioria dos investidores dos FIIs são pessoas físicas. Não há dados públicos sobre as regiões geográficas destes investidores, Celina afirma porém que é possível considerar os locais onde estão concentradas o maior número de transações imobiliárias, ou seja, a região Sudeste do país, com destaque para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“São Paulo é a localização com as maiores transações imobiliárias que se tem registro no Brasil. A cidade abriga a maior parte dos edifícios corporativos de alta qualidade, a maior atividade de incorporação residencial, e o estado tem o maior número de galpões considerados AAA. Os estoques de ativos de alta qualidade ainda é muito baixo no Brasil e a grande maioria destes ativos está na capital paulista ou em seu entorno”.

Já sobre a cena dos imóveis corporativos no Rio de Janeiro, a qual mudou muito nos últimos anos, a executiva destaca que as sucessivas crises causaram um aumento gradual da vacância em áreas tradicionais da cidade, principalmente na região central, o que acabou inviabilizando novos empreendimentos.

No entanto, a atividade logística ainda é bem forte, com bons ativos desenvolvidos em alto padrão e em regiões estratégicas e de bom acesso. Ainda neste setor, em Minas Gerais, foi observado nos últimos anos a grande expansão da região de Extrema, cidade estrategicamente localizada entre SP, MG e RJ, onde incentivos fiscais atraíram investimentos que resultaram no desenvolvimento de grandes centros logísticos de alto padrão.

Perfis dos investidores

De acordo com a executiva, o perfil do investidor de FIIs, apesar de agressivo, é mais moderado do que o perfil mais arrojado de quem investe tradicionalmente em Bolsa.




“Se o projeto é bom e com perspectiva de bons retornos para os investidores, há recursos disponíveis, porém o cenário atual do país, com taxas de juros elevadas e aumento dos custos de construção, torna o mercado imobiliário desafiador. As taxas elevadas dificultam o acesso ao crédito para os desenvolvedores e afasta os investidores que preferem apostar na renda fixa. Em 2023, os juros serão o maior desafio para os gestores e desenvolvedores de imóveis no Brasil”.




Para além dos FIIs, os investidores podem alocar em outras classes de ativos, entretanto, Celina ressalta que é essencial entender os riscos e a relação com o retorno destes investimentos no longo prazo. ”É importante diversificar os riscos em um portfólio e atentar para variáveis, como a liquidez, custo de reposição, tributação, o risco de crédito e a volatilidade. Os eventos recentes deixam ainda mais claro como é importante analisar o risco de crédito dos investimentos”.




Ainda segundo a especialista, é necessário que a escolha dos ativos estejam de acordo com o perfil de cada investidor, dentro das expectativas de riscos e retorno, evitando assim, compra e venda pelos motivos errados. “Como em qualquer investimento, os FIIs também têm uma relação risco versus retorno que deve ser analisada e ponderada no processo de tomada de decisão”.




No quesito de recomendações para aqueles que estão chegando no mercado de investimentos imobiliários, a executiva aponta a localização como um dos pontos mais importantes na análise, mas não o único. É importante também avaliar o uso do imóvel, se as atividades empreendidas apresentam riscos ambientais, o perfil do inquilino e seu risco de crédito, a capacidade de reposição do inquilino, a taxa de vacância histórica, entre outros.




“Os investidores podem e devem se informar com os gestores. O gestor do FII é sempre a melhor fonte de informação. Pesquise seus sites, analise o histórico e experiência, entre em contato e solicite informações. Além disso, existem diversos canais especializados em análise e informações sobre FIIs, assim como canais no YouTube com lives diárias e semanais que abordam a performance dos fundos, dos ativos e dos gestores. Os bancos são outra fonte de informações pois publicam relatórios mensais com carteiras recomendadas, análises do mercado e performance”, finaliza.









Sobre a Paladin Realty




A Paladin Realty é uma das principais e mais sólidas gestoras de fundos de investimentos imobiliários dos Estados Unidos. Presente no Brasil há 20 anos, a empresa atua em território nacional na originação e gestão de desenvolvimentos imobiliários com objetivo de proporcionar aos seus investidores, locais e estrangeiros, opções de investimentos com retorno diferenciado, nos mais diversos padrões e excelência na execução das estratégias de investimento.




Com foco na América Latina, cujos investimentos totalizam US$ 5 bilhões, a empresa conta com um histórico de investimentos diversificado em mercados como Brasil, Colômbia, Peru, México, Chile, Uruguai e Costa Rica e nos mais variados segmentos, como Escritórios, Residencial, Residencial para Renda (MultiFamily), Senior Housing, Student Housing e Hoteleiro.

Consumo de carne bovina despenca no Brasil, mas exportações crescem

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terça-feira, janeiro 31, 2023


As rotas do comércio internacional de carne bovina estão em plena transformação, em um cenário que começou a se desenhar em 2022 e deve se acentuar ao longo deste ano. Países altamente carnívoros estão reduzindo o consumo do alimento. Por outro lado, nações que tinham uma dieta baseada em outros tipos de proteína, como a China, têm expandido sua participação neste mercado, ampliando seus volumes de importação.

O cenário expõe uma contradição. O Brasil é considerado hoje um dos grandes produtores de carne bovina do mundo, responsável por 24% de todo o volume exportado globalmente, segundo a USDA, o departamento de agricultura dos Estados Unidos. No entanto, o consumo da proteína entre os brasileiros, no mercado interno, atingiu em 2022 o índice mais baixo dos últimos 26 anos. Nos últimos 5 anos, a desaceleração acumulou queda de 26,8%.

O mesmo fenômeno pode ser observado em outros países que são grandes consumidores de carne bovina e também registraram desaceleração no consumo interno em 2022, como os Estados Unidos (queda de 5%), o Reino Unido (menos 5,8%) e a Argentina (baixa de 2%).

As justificativas para a redução do consumo são diversas e passam pela busca por uma alimentação mais saudável e a fuga dos altos preços que a carne bovina atingiu durante a pandemia de Covid-19. De acordo com dados do Ipea, o custo do alimento para o consumidor subiu mais do que o dobro da inflação no período. De março de 2020 até abril do ano passado, a alta da carne bovina chegou a 42,6%, frente a 19,4% da inflação geral.

Com a desaceleração do mercado interno e a redução do apetite dos tradicionais países consumidores, o Brasil ampliou sua presença na Ásia em 2022 e consolidou a China como principal destino da carne bovina brasileira. "O comércio exterior é movido pela lei da oferta e da demanda. Temos uma diminuição na demanda para esse tipo de carne nos países ocidentais, mas um avanço significativo no mercado asiático”, afirma Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada em comércio exterior.

Ele acredita que o fim da política de covid zero, implementada em 2020, pode ser um dos motivos para o aumento da demanda chinesa pela carne bovina. "Temos uma demanda reprimida que pode fortalecer nossa pecuária, mesmo com a diminuição da demanda no mercado interno, na Europa e América do Norte", explica. O executivo destaca que o câmbio é outro fator importante para os preços e afirma que a estabilidade na exportação para a Ásia pode manter os valores elevados.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, anunciou durante uma coletiva de imprensa que o Brasil retomou as negociações para vender carne à China e realizou vários acordos comerciais com outros países, incluindo o fim da suspensão de três frigoríficos na China, a habilitação de compra de algodão para o Egito e a autorização de 11 plantas de bovinos para a Indonésia. O ministro credita os resultados ao novo governo e afirma que o Brasil está recuperando sua credibilidade e respeito.

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Bob's chega em Seropédica com a inauguração de um drive-thru

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terça-feira, janeiro 03, 2023


O Bob’s, primeira rede de fast food brasileira, anuncia a abertura de sua primeira loja em Seropédica, na Baixada Fluminense. A nova unidade irá movimentar a economia da região, gerando 25 empregos diretos e tem a expectativa de atender 8.000 clientes por mês. O Bob’s Drive Posto BR Seropédica fica na Rodovia Presidente Dutra, 203C 204KM, e inaugurou no dia 30 de dezembro.

“Estamos muito contentes com a inauguração do Drive Posto BR Seropédica, que é o primeiro drive-thru no modelo Conecta no estado do Rio de Janeiro”, conta Fabiano Lima, Diretor de Expansão do Bob’s. O Bob’s Conecta é o novo modelo de lojas da rede, que busca promover a conexão entre os clientes através de uma arquitetura moderna, biofilia e omnicanalidade.

A nova unidade também conta com drive-thru de pista dupla, iniciativa que é parte do projeto Conecta e que facilita a circulação dos carros. “Como a loja fica em um posto, construímos estrategicamente uma entrada para os automóveis que vêm do abastecimento e outra pista para quem vem diretamente para o Bob’s, não interferindo no tráfego do posto", completa Fabiano.

Recentemente, o Bob’s ganhou o Prêmio POPAI Brasil 2022, em primeiro lugar, na categoria “Projetos para Design e Arquitetura de Loja”, com o projeto Bob’s Conecta. “A nova unidade do Rio de Janeiro segue esse novo modelo, que busca aproximar os clientes com um ambiente moderno e aconchegante”, conta Marcelo Tristão, Diretor de Desenvolvimento e Transformação Digital do Bob’s.

A rede também planeja abrir um quiosque no centro da cidade no primeiro semestre de 2023.

No Bob’s Drive BR Seropédica, o público local poderá aproveitar o Festival de Costela, que promove o sanduíche da rede que é feito com costela de verdade. Durante o festival, além da versão tradicional do produto, também estarão disponíveis as variações inéditas Bob´s Costela Barbecue e Bob’s Costela Dois Queijos e Bacon. Também será possível adquirir as miniaturas da nova coleção de Friends, desenvolvida pelo Bob’s em parceria com a Warner Bros.

Guanabara é eleito pela 12° vez consecutiva o supermercado preferido dos cariocas

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sexta-feira, dezembro 23, 2022


O Guanabara foi eleito, pela décima segunda vez, o supermercado preferido dos cariocas, por meio do projeto “Marcas dos Cariocas”, realizado pelo jornal O Globo em parceria com a Troiano Branding. O resultado foi obtido mediante pesquisa que investigou os critérios que pesam na escolha do consumidor e as diferentes dimensões do consumo: qualidade, preço, identidade (combina comigo) e evolução (está sempre se renovando).

O projeto “Marcas dos Cariocas” foi realizado em duas etapas e foram 2.175 entrevistas na primeira e 2.292 na segunda. A amostra respeitou a distribuição das variáveis “sexo” e “idade” da população da área metropolitana do Rio de Janeiro, com base nos dados fornecidos pelo IBGE. Os nomes foram citados espontaneamente, sem qualquer estímulo escrito ou visual.

A pesquisa apontou que o aspecto mais destacado foi a qualidade. O consumidor busca algo compatível com a renda, mas que tenha valor. O segundo fator é o respeito. O carioca exige atendimento digno em qualquer canal de venda, físico ou virtual. O preço é o terceiro item de maior peso.

De acordo com a gerente de marketing da rede de Supermercados Guanabara, Perla Sant’Ana, a empresa continuará, ao longo de 2023, investindo na modernização e ouvindo sempre o que o cliente deseja.

“Vamos aplicar nossa verba, principalmente, em tecnologia. Também colocaremos todas as nossas lojas dentro do mesmo padrão, mas nosso objetivo principal é manter sempre o nosso propósito de oferecer preço, qualidade, atendimento e conforto.”, explica.

Sobre o Guanabara:

A Rede de Supermercados Guanabara é uma das mais tradicionais e modernas do país. Fundada por portugueses, na década de 50, atualmente possui 26 unidades distribuídas pelo Rio, Grande Rio e Baixada Fluminense, combinando preço baixo, variedade de produtos e qualidade no atendimento.




Carrefour abre sua primeira loja em Campos dos Goytacazes, mais nova unidade do estado do Rio de Janeiro

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quinta-feira, dezembro 15, 2022


O Grupo Carrefour Brasil, maior varejista alimentar e empregador privado do país, inaugurou nesta quinta-feira (15), seu primeiro hipermercado Carrefour na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). A loja faz parte de um robusto plano de conversão que a Companhia vem realizando após a

integração com o Grupo BIG.

A expansão do Grupo Carrefour Brasil pelo estado reforça a importância da Companhia em ter o seu ecossistema de varejo e atacado alimentar empenhado em estar cada vez mais próximo dos consumidores, contribuindo para uma entrega completa de sortimentos alimentares, bazares, produtos de higiene, hortifruti, dentre outros.

A nova loja tem uma área de vendas de 6.218m², 22 check-outs e 540 vagas de estacionamento. Atendendo todas as necessidades dos consumidores com mais de 27 mil produtos, o hipermercado Carrefour ainda traz como diferencial os principais atributos da rede: qualidade e produtos frescos. A peixaria oferece uma ampla variedade de peixes de água doce e salgada que chegam todos os dias nas lojas. Já no açougue, os clientes encontram cortes especiais feitos na hora, além de hortifrúti com frutas, verduras e legumes frescos, que fortalecem a produção regional. Além disso, as seções especiais como Saudáveis, Monte seu Bar, Perfumaria e Espaço Infantil permitem que os clientes encontrem tudo o que precisam em um único local.

A nova unidade passa a oferecer produtos da marca própria Carrefour, que estão com mais de 4 mil itens com os preços congelados até o dia 11 de março de 2023. As marcas próprias do Carrefour são reconhecidas por oferecerem produtos de qualidade a preços até 30% mais baratos, como: frutas, arroz, leite, azeite (Carrefour), óleo de coco e molho de tomate (Carrefour Bio); variedade de carnes com corte especial (Carrefour Selection); tilápia, camarão; itens não alimentares de higiene pessoal, limpeza e também da linha Companino voltado para pets.

Os consumidores também encontram soluções de pagamento por meio do Cartão Carrefour e benefícios com o APP Meu Carrefour, e a possibilidade de comprar como e onde quiser através do e-commerce.

O Carrefour tem como propósito oferecer uma alimentação de qualidade a preço justo. Com a integração com o Grupo BIG, está a um raio de 5km de 50% dos brasileiros e brasileiras e o trabalho de expansão e conversão pelo Brasil afirma o quanto a companhia está empenhada e dedicada em, cada vez mais, estar próximo dos consumidores finais. A ampliação do número de Lojas do Grupo no Estado do Rio de Janeiro reforça o compromisso de proximidade, alimentação de qualidade a preços justos, oportunidades de emprego e benefícios para todos os públicos.

No estado, as marcas do Grupo Carrefour Brasil estão presentes em cidades como Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Gonçalo, Volta Redonda, Cabo Frio, entre outros, contabilizando mais de 70 unidades, sendo 12 Hipermercado, 25 Atacadão e 02 Sam’s Club , além de Postos e Drogarias.

Serviço:

Endereço
Hipermercado Carrefour - Av. Nilo Peçanha, 439 - Campos dos Goytacazes - RJ
Horário de funcionamento
Aberto todos os dias, das 7h às 22h
Feriados: Consultar a loja

Aves, suínos, leite condensado, maionese e Batata inglesa são os itens que deixam o Natal dos brasileiros mais caro neste ano

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quarta-feira, dezembro 14, 2022


Supermercados com grandes promoções, descontos em diversos produtos da ceia natalina e baixa na procura dos consumidores em determinados produtos comprova que o brasileiro está pesquisando muito antes de comprar os produtos para ceia.

Segundo levantamento realizado pelo economista Fernando Agra, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ao todo foram analisados 28 itens que normalmente fazem parte da ceia dos brasileiros. Segundo o estudo, a alta se deu por conta do aumento da inflação nos últimos meses e não pela grande procura dos itens no período. Dentre os itens, destaque para maionese, arroz, carnes vermelhas, aves e suínos.

A maionese é a grande vilã deste ano, com um aumento na casa dos 30% comparado ao ano anterior. As aves por sua vez estão 5% mais caras, enquanto o arroz e a carne de porco registraram queda no custo, de 4,6% e 3% respectivamente. Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio internacional, a queda do arroz e da carne suína deve-se ao grande resultado na safra de 2022 e nas criações, que bateram recordes, fazendo com que o preço interno caia e chegue mais barato na mesa do brasileiro.

“Sempre que falamos do alimento que está chegando na mesa dos brasileiros pensamos em todos os encargos relacionados ao comércio exterior e a logística. Desde o preço da gasolina e do diesel, até em problemas no mercado internacional. Dois exemplos claros disso estão no conflito militar na Europa e a pandemia, que ainda tem reflexos sentidos na inflação”, explicou o executivo.

A batata e a farinha de trigo também são vilãs na ceia do brasileiro. Para quem vai com frequência aos mercados e hortifrutis pode acompanhar a alta do produto nos últimos meses, assim como o tomate e a cebola. O legume registrou alta de 28,5% e a farinha de 26,6%. As bebidas, água e refrigerante, também encareceram em relação ao ano passado, ficando 12,4% mais caras.

O famoso pudim de leite condensado será substituído por muitos brasileiros este ano. O leite condensado, por exemplo, está 32,6% mais caro do que em 2021, assim como a manteiga e o açúcar, que aumentaram em 23,1% e 5,9%, respectivamente. Frutas também tiveram alta, mesmo as frutas da época como a manga e o melão, que tiveram safras impactadas pela crise hídrica no Brasil em 2021, registram alta nos custos de aproximadamente 30%.

“Cada movimento externo afeta no valor final dos produtos e isso é o que explica o aumento no valor das frutas no mercado nacional. Além disso, a volatilidade do mercado, principalmente motivada pelo período de transição do governo federal, também afeta os mercados. Um exemplo disso é a alta significativa do dólar que registramos no final do ano. Tudo isso gera impacto que pode ser observado no preço final para o consumidor”, completa Pizzamiglio.

Veja a lista dos produtos que tiveram os maiores aumentos neste Natal:

Leite Condensado: 32,6%
Maionese: 30%
Manga: 30%
Melão: 30%
Batata inglesa: 28,5%
Farinha de mandioca: 26,6%
Manteiga: 23,1%
Água e refrigerante: 12,4%
Açúcar: 5,9%
Aves: 5%

Moradora de Belford Roxo vira vendedora de empadas e supera a depressão

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terça-feira, dezembro 13, 2022


BELFORD ROXO - Quem vê o sorriso estampado no rosto da vendedora Kelly Evangelista Arruda, de 44 anos, não imagina o que ela enfrentou para conquistar a qualidade de vida que tem atualmente. 

Kelly se viu no fundo do poço, mas com muita força de vontade, ela se reencontrou na cozinha e se tornou uma vendedora requisitada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo ela, o telefone não para de tocar com orçamentos e pedidos.

Passando por vários desafios e dificuldades com a ansiedade e crise de pânico, ela sabia que seu problema poderia tornar-se recorrente caso continuasse na rotina à qual estava submetida. 

Kelly ficou tão surpresa quanto as pessoas ao seu redor quando se viu trabalhando como vendedora de suas próprias delícias.

Ela coordena, há três meses o preparo e as entregas de suas empadinhas. A ideia surgiu, quando ela decidiu preparar apenas 6 empadas para sua família. 

No momento da degustação, todos ficaram incrédulos, se realmente tinha sido ela que havia feito aquelas delícias. Foi aí que a empreendera, viu que isso poderia dar muito certo e deu! "Fui de desempregada a empreendedora".

"Aquele momento difícil frustrado, sem direção, a mente desnorteada, coração aflito, não via solução em nada, de chegar um ponto de querer se matar. Aí um certo dia resolvi ocupar minha mente com algo, como sempre adorei, as empadinha. Resolvi tentar fazer! Naquele momento, tentei fazer meia dúzia de empadinhas e consegui. Aí então, eu dei para meus familiares e eles adoraram, mas ficaram sem acreditar que eu que tinha feito.

Naquele momento eu vi uma luz no fim do túnel, ocupar minha mente, comecei a oferecer nos grupos do WhatsApp que eu era ADM e aquelas pessoas começaram a pedir. De princípio, comecei com cinco empadas de encomendas e desde então não parei mais. A ajuda dos meus amigos foram essenciais para incentivar o novo rumo da minha vida. Me surpreendi comigo mesmo e hoje tenho orgulho de dizer delícias da Kellynha.

Hoje eu só fico nervosa só do fato de eu não conseguir entregar minhas encomendas, mas no final das contas, eu recebo minha medalha de primeiro lugar. Orgulho de mim mesmo". Disse Kelly.

A procura pelas encomendas estão grandes e ela atende pelo telefone 21 99102-4487.


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Salário mínimo será de R$ 1.302 a partir de 2023

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segunda-feira, dezembro 12, 2022


Foi confirmado pelo Governo Federal, nesta segunda-feira, dia 12/12, que a partir de 1º de janeiro de 2023, o salário mínimo será de R$1.302,00 mensais. A medida provisória foi assinada pelo presidente não reeleito Jair Messias Bolsonaro e foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial da União ainda.

O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as pensões e aposentadorias. Comparado ao custo de vida atual, o salário é considerado pouco. 

A correção do valor do salário mínimo de 2023 considera uma variação estimada de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de janeiro a dezembro de 2022, com mais um ganho real em torno de 1,5%.

Preço da Cesta Básica volta a subir

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quinta-feira, dezembro 08, 2022


Dezembro de 2022 - O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de novembro/22 aumentou em relação ao mês anterior em sete das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE, com aumentos que variam de 0,2% a 6,4%.

As maiores altas foram registradas em Belo Horizonte (6,4%) e Brasília (5,2%), em relação aos valores de outubro/22. Fortaleza, por outro lado, foi a única capital que apresentou retração, de -0,8%, em relação ao mês anterior.

A cesta mais cara continua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 886,98), seguida pelas de São Paulo (R$ 869,11) e Fortaleza (R$ 776,07). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 683,13), Manaus (R$ 689,77) e Salvador (R$ 741,64) registraram os menores valores.


Dos 18 produtos da cesta básica, três apresentaram aumento de preço em todas as capitais: farinha de mandioca, arroz e massas alimentícias.

Outros produtos que apresentaram altas expressivas em diversas capitais foram margarina, café em pó e em grãos, óleo, frutas, manteiga, dentre outros listados nas tabelas abaixo.




O destaque de alta no mês foi a farinha de mandioca, causado pelas condições climáticas e redução na área do plantio.

A alta do preço arroz, que ocorreu em todas as capitais, foi devida ao aumento no preço dos fertilizantes e à maior demanda externa.

O preço de massas alimentícias ainda sofre impacto por conta da alta no trigo no mercado internacional, devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, grandes exportadores do produto.

Frutas e legumes, em especial a cebola e a batata, têm sido impactados devido às fortes chuvas em diversas regiões do país.

O leite UHT, por sua vez, mantém tendência de queda, apresentando retração do preço em 6 capitais em novembro, com o enfraquecimento da demanda ao longo de agosto e o final de entressafra em setembro/outubro.

Além do leite, outros produtos que registraram queda de preço em quase todas as capitais foram o bovino, frango, açúcar e feijão, devido, basicamente, à maior oferta desses produtos no mercado e à menor demanda no varejo.



A variação acumulada no valor da cesta básica, nos últimos seis meses, foi diferente entre as capitais, atingindo -0,9% em São Paulo e alcançando 10,3% em Brasília.



Os alimentos que mais subiram de preço nos últimos seis meses, em todas as capitais, estão apresentados na tabela a seguir. Leite Condensado e leite em pó continuam sendo o destaque.

Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve aumento no valor médio em sete capitais analisadas, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Manaus, Salvador, Brasília e Belo Horizonte, sendo esta última a que apresentou maior alta, de 8%, em relação ao mês anterior. A cidade que apresentou valor mais alto da cesta ampliada foi São Paulo (R$ 1.880,06).

Dos 33 produtos da cesta ampliada, 11 tiveram aumento de preço em todas as cidades, com destaque para cesta de alimentos e bebidas.

Em novembro de 2022, percebe-se uma retomada na trajetória de alta de preço de alguns alimentos e bebidas, que podem ter ocorrido, além dos fatores já descritos, devido a fortes chuvas no país, que têm dificultado o tráfego de máquinas e a colheita de alimentos, encarecendo os custos associados.

Pão francês pode ficar mais caro

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quinta-feira, novembro 10, 2022


No meio de incertezas em relação fiscal e sem definições da equipe econômica do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o dólar passou a ser negociado acima de R$ 5,30 nesta quinta-feira (10/11). Acontece que hoje também é o Dia do Trigo, produto que depende da cotação da moeda estrangeira. Isso pode significar que o pão francês pode ficar mais caro no final do ano.

A reação vista na moeda é mais um sinal de desconfiança na política fiscal do próximo governo, somado com a falta de um nome para assumir o Ministério da Fazenda. O presidente eleito, Lula, afirmou em coletiva na última quarta-feira (09/11), que ainda não teria um nome certo para os seus ministérios.

Para Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio exterior, o impacto do dólar mais alto será sentido no preço dos pães, mas a produção do trigo pode aumentar no país, para abastecer a demanda externa e interna. “Pudemos observar com outras commodities esse movimento, com o aumento da demanda para exportação, a produção aumenta no país, até mesmo para abastecer o mercado interno. Porém, ainda dependemos de um dólar mais baixo para que os pães não se tornem um vilão na inflação”, explica o executivo.

A safra de 2021 do trigo brasileiro foi histórica e segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o crescimento do setor continuará, com previsão de crescimento de cerca de 22% da produção do cereal. Pizzamiglio explica que esse é um movimento natural, principalmente após o início da Guerra da Ucrânia.

“O conflito na Europa foi um divisor de águas, com menor produção do país europeu, o Brasil conseguiu alcançar novos mercados e ampliar a sua participação internacional”, explicou.

No Índice de Preços no Consumidor (IPCA) de outubro, dentre os principais produtos, derivados do trigo, que observaram uma elevação nos preços está o pão de forma, que registrou um aumento de 26,89%. A partir das métricas do índice, é possível observar que os pães tiveram, historicamente, um aumento superior à inflação, desde o início do Plano Real.

Ontem, a cotação do trigo encerrou o dia em R$ 100,00/Saca, registrando um aumento do preço da commodity. “O mercado externo ainda está aquecido e o valor das commodities no mercado externo torna a exportação um caminho ideal para os produtores brasileiros”, completa Pizzamiglio.

Outro ponto que o executivo destaca é a influência do grupo de Alimentação e Bebidas no no IPCA do último mês, que de forma geral avançou 0,59%. O grupo registrou um crescimento de 0,72%, com impacto de 0,16 pontos percentuais no índice geral. “A inflação impacta diretamente na cotação da moeda. Isso é visto não apenas com a inflação do Brasil, mas como reflexo da inflação nos Estados Unidos (EUA). Tudo isso contribui para a desvalorização do real”, explica.

O Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA, subiu os juros como forma de controlar a inflação no país norte-americano. Atualmente os juros estão em um patamar entre 3,75% e 4,00% ao ano. Além disso, a instituição também sinalizou possíveis aumentos futuros na taxa de juros no país.

Consumidor deve estar atento a onda da "Reduflação". Entenda o que é?

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sexta-feira, outubro 28, 2022


Preços cada vez mais altos e produtos cada vez menores. O consumidor que antes tinha o hábito de realizar compras mensais nos hipermercados, agora se vê diante da pressão inflacionária de ir quase que diariamente, aguardando promoções, dias especiais ou mesmo a moda de “produtos perto do vencimento” que são vendidos com descontos de até 60%.

Mas uma estratégia utilizada pelas indústrias para não ter que repassar diretamente o aumento de custos para o consumidor, tem sido o de reduzir o tamanho ou o volume das embalagens, o que chamamos de “reduflação”. É comum o consumidor na hora da compra ir direto na lista de produtos que ele está acostumado a comprar, mas cuidado, às vezes o produto diminuiu de tamanho ou de volume e a informação da redução está em letras minúsculas no canto da embalagem.

Para Fernando Lamounier, diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios “existe um grande risco das empresas que optam por fazer essa estratégia sem deixar claro que está sendo feito, podendo fazer com que o consumidor se sinta enganado, já que historicamente ele vinha comprando um produto com um determinado preço e de repente, sem nenhum aviso ou informação, esse preço cai. Isso se torna um risco de imagem e reputação que deve ser considerado pelas empresas”, explica.

Itens considerados "supérfluos" são os que mais sofrem impacto da reduflação como: sabonete, caixas de cereal, suco em pó, sabão em pó, sachê de molho de tomate, barras de chocolate, pacotes de balas, entre outros e que muitas vezes passam despercebidos e acabam dentro do carrinho do consumidor.

“A inflação traz o menor poder de compra para a população, então as empresas devem considerar se vão posicionar esse produto para um público diferente, de mais alta renda com uma escala menor mas uma margem maior, ou se vai utilizar a estratégia de diminuir o tamanho do produto e manter os preços estáveis, para conseguir uma parcela igual ao que a empresa tinha anteriormente. Assim se mantém o preço, o acesso à população que continua consumindo aquele produto em níveis menores, porque nos casos demonstrados a gramatura foi consideravelmente menor, mas terá acesso ao produto”, explica Lamounier.

O mesmo tem que estar atento ao preço, quantidade e qualidade dos produtos ofertados. Hipermercados e atacadistas que possuem marcas próprias acabam sendo uma ótima opção de compra.

Hoje, chega a ser difícil encontrar um produto que tenha o ingrediente e quantidade que aparenta na figura da embalagem, sendo assim, a empresa não viola a norma, mas acaba confundindo o consumidor e isso é previsto como prática abusiva de mercado, como consta no Código de Defesa do Direito do Consumidor no artigo 31 - “toda informação ou publicidade importante veiculada por qualquer meio de comunicação obriga o fornecedor a mostrar de forma clara as alterações ao público”.

“É necessário relembrar que ninguém gostaria de estar vivendo o contexto econômico de hoje, e a saída é reagir e evitar essas armadilhas, sem que seja necessário cortar esses insumos da rotina. ”, finaliza o especialista.

Entenda a importância de planejar suas compras

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terça-feira, outubro 04, 2022


Fazer uma lista de itens que precisam ser adquiridos traz a clareza necessária para entender se a compra precisa mesmo ser feita ou pode ser adiada. A criação de um cronograma para as compras é muito importante, porque evita que todo o dinheiro seja gasto em compras corriqueiras. Assim, a pessoa não deixa de reservar uma parte do orçamento para itens de maior valor. O planejamento financeiro pode parecer uma coisa difícil de se fazer, mas, na verdade, não é tão complicado. Quem planeja consegue alcançar resultados melhores no longo prazo e realizar seus sonhos.

Pensando em conscientizar as pessoas sobre os prejuízos da falta de controle do orçamento, o Credcesta, o Cartão de Benefício Consignado voltado para os servidores públicos, separou algumas dicas importantes. Confira!

Defina o que deseja comprar

Para saber para onde ir é preciso definir com clareza o destino. Não basta dizer que se deseja algo. Existem vários tipos, com os mais variados preços. Definir e pesquisar a fundo os detalhes, fará com que seja possível calcular os valores e projetar seus reflexos no orçamento mensal.

Monitore os preços

Fazer cotações para buscar o melhor preço é uma boa prática para aplicar às suas compras programadas. Como a compra é analisada com antecedência, isso permite descobrir a variação dos preços ao longo do tempo. Com isso, você pode esperar uma queda de preço e comprar com mais vantagens.

Obtenha os recursos necessários

Agora que você já sabe o que planeja comprar, já descobriu como obter os recursos necessários para realizar seus planos? Após a criação de objetivos e análise do orçamento, você pode identificar que não há dinheiro necessário para as compras planejadas. O que fazer nesse caso?

Busque alternativas, como: itens sem uso que podem ser revendidos, como eletrodomésticos, móveis e roupas em bom estado;

Negocie o preço final

Nunca aceite o mesmo preço exposto nas lojas ou nos anúncios. Negocie e peça descontos, sempre munido de informações sobre a concorrência e a variação de preços. As negociações feitas pessoalmente em lojas físicas costumam dar resultados mais interessantes, pois existe uma margem de descontos já prevista nas práticas das empresas.

Separe desejos de necessidades

Para viabilizar as compras planejadas, é importante separar o que se quer do que se precisa. Isso não significa que você nunca deve comprar algo apenas pelo desejo! Entretanto, essa compra deve ser consciente e não pode atrapalhar as necessidades básicas. As compras de itens de baixa necessidade deve ser planejadas e incluídas no orçamento. Assim, você evita se endividar para adquirir bens que podem esperar.

Defina com responsabilidade a forma de pagamento

Muitas vezes o desconto oferecido para pagamento à vista vale a pena. Outras vezes, a depender do valor do item e tempo de duração, o parcelamento pode ser a melhor opção. Cartão de crédito é algo muito vantajoso quando usado com responsabilidade e consciência. No momento da compra, avalie o peso e tempo das parcelas e estabeleça um limite. Além disso, busque utilizar cartões que pratiquem juros mais baixos e que não possuam anuidade ou taxa de adesão, como o Credcesta, que oferece diversas vantagens aos usuários

Lembre-se que as compras planejadas são o segredo para garantir o máximo proveito do seu dinheiro, evitando desperdícios e permitindo a aquisição de bens maiores.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 1,052 bilhão no RJ

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Levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) revela que 70,2% dos entrevistados pretendem presentear alguém no Dia das Crianças, com gasto médio de R$ 193,91 por consumidor. Estima-se que a data deve movimentar R$ 1,052 bilhão na economia fluminense. A pesquisa ouviu 776 pessoas nos dias 19 e 20 de setembro.

Os brinquedos, com 67,2%, são os preferidos dos entrevistados, enquanto as roupas somam 27,5%. Os livros têm 6,2% da preferência das pessoas consultadas.13,6% planejam comprar mais de um tipo de presente.

A pesquisa mostra também que 67% pretendem comprar em lojas físicas, enquanto 23,7% darão preferência às lojas virtuais e 9,4% em ambas.

Entre os 29,8% que não pretendem presentear alguém, o principal motivo é não ter criança na família. No ano passado, 66,7% demonstravam não ter intenção de dar presentes no Dia das Crianças.

Sobre a Fecomércio RJ

Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 320 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 70% dos estabelecimentos fluminenses, gerando mais de 1,5 milhão de empregos formais, que equivalem a 59% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor. Por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), desenvolve estudos e pesquisas que contribuem para a tomada de decisão de empresários e consumidores fluminenses. Já o Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS) possui a missão de promover o crescimento humano, empresarial e das instituições de forma alinhada com as práticas sustentáveis presentes na relação entre empresários e consumidores do comércio de bens, serviços e turismo fluminense.
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