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Mortes e desaparecimentos de traficantes podem atrapalhar o fim das investigações das crianças de Belford Roxo

quarta-feira, outubro 13, 2021

/ by Jornal Destaque Baixada
Piranha do Castelar (primeiro do lado esquerdo) / Tia Paula (segunda do lado esquerdo) e Gui do meio da foto.

BELFORD ROXO - Cada dia que passa, o caso das crianças de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, ganha um novo capítulo. As investigações seguem avançando e bem perto de chegar no fim, porém o tribunal do crime vem penalizando e matando os possíveis responsáveis pelo sumiço dos meninos.

Voltando no passado.

Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, saíram de casa, na comunidade do Castelar para brincar no dia 27 de dezembro do ano passado, porém, eles não retornaram para casa. Familiares apreensivos, procuraram a polícia e também as redes sociais, na tentativa de conseguir informações sobre o paradeiro deles, mas o que surgia, era apenas notícias falsas.

As horas, dias e meses foram se passando e a angustia dos parentes cada vez aumentava. Já com o caso nas mãos, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) seguiu cada passo dos meninos, até que concluiu que eles foram mortos por causa de um furto de uma gaiola de passarinhos e que os corpos foram jogados no Rio Botas. Uma operação foi feita as margens do valão, mas nada foi encontrado.

Os agentes agora investigaram também uma série de crimes cometidos pela facção criminosa Comando Vermelho que dificulta a elucidação sobre o desaparecimento dos meninos Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, em 27 de dezembro de 2020, no bairro Castelar.

Durante dez meses de investigação, dois assassinatos e três desaparecimentos indicam, para investigadores da polícia carioca, que o Comando Vermelho decidiu punir pessoas consideradas responsáveis pelas mortes dos meninos. Quatro desses crimes aconteceram de uma semana para cá.

São investigados os desaparecimentos e mortes de:

Willer Castro da Silva, o Stala, gerente do tráfico de drogas do Castelar - teria sido executado no Complexo da Penha

Leandro Alves de Oliveira, o Farol, gerente do tráfico do Castelar- Polícia investiga se é dele um corpo carbonizado achado em um carro

Homem conhecido como Guil, que irmão da traficante Ana Paula da Rosa Costa - Polícia investiga se é dele um corpo carbonizado achado em um carro

Ana Paula da Rosa Costa, outra responsável pelo tráfico no Castelar- Investigação apura informação que ela foi morta, esquartejada e seu corpo carbonizado no Complexo da Penha

José Carlos Prazeres da Silva, o Cem ou Piranha, principal chefe do tráfico no Castelar - teria sido executado a tiros. Corpo ainda não foi encontrado. 

As mortes foi ordenada por Wilton Quintanilha, o Abelha, outro chefe da mesma facção criminosa, principal chefe da facção. Ele foi solto após um erro cometido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), mesmo tendo um mandado de prisão em aberto, no final de julho passado. O caso gerou uma investigação da Polícia Federal e resultou na prisão do então secretário, Raphael Montenegro – que responde em liberdade.

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13/10/2021
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