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Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias, é referência em atendimento para picadas de animais peçonhentos

terça-feira, julho 15, 2025

/ by Jornal Destaque Baixada
Foto: Debora Camara

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes segue sendo uma referência vital no atendimento de urgência e emergência da Baixada Fluminense, prestando assistência rápida e segura a todos os casos de acidentes com animais peçonhentos, funcionando 24 horas por dia, com profissionais capacitados para agir com rapidez e eficácia.

O calor e as chuvas aumentam os riscos de acidentes com serpentes. Mas não se engane acreditando que no inverno não haja risco de acidentes, especialmente em áreas próximas à Mata Atlântica. Somente no primeiro semestre deste ano, o hospital já atendeu 18 casos, incluindo o de um bebê de apenas um ano, reforçando a importância da agilidade no atendimento. 

O soro antiofídico é o antídoto que neutraliza o veneno das serpentes, evitando complicações graves e salvando milhares de vidas todos os anos em todo o país. O Brasil conta com cinco tipos principais de soros antiofídicos e no HMAPN há estoque de todos, além de soro para combater o veneno de escorpião e aranhas venenosas. O setor funciona 24 horas e conta com equipe qualificada.

No estado do Rio de Janeiro, as serpentes mais comuns são a jararaca — responsável pela maioria dos acidentes —, a jararacuçu, a coral-verdadeira e, com menor frequência, a cascavel e a surucucu. A presença desses animais é mais comum em regiões de mata preservada, áreas rurais e serranas. De acordo com o diretor-geral do HMAPN, Dr. Thiago Resende, quanto mais rápido a vítima buscar atendimento, maiores são as chances de evitar complicações. 

“A orientação é que, após a picada, a pessoa busque o hospital o mais rápido possível. O ideal é que o soro seja aplicado nas primeiras 2 a 6 horas após a picada. Após esse tempo, o risco de complicações aumenta. Quanto mais cedo o soro for aplicado, maior a chance de evitar complicações ou sequelas. Mas mesmo fora desse período, o tratamento deve ser feito” ressaltou. O efeito do soro começa logo após a aplicação intravenosa, mas a melhora dos sintomas pode levar algumas horas ou até dias, dependendo da gravidade do caso. O mais importante é neutralizar a ação do veneno no organismo. Sintomas e riscos Os sintomas de uma picada de cobra venenosa variam conforme a espécie, mas geralmente incluem dor intensa, inchaço, sangramento no local, náuseas, vômitos e, em casos mais graves, alterações na visão, paralisia, insuficiência renal, necrose e até risco de morte.

Além do risco de óbito, uma picada pode deixar sequelas graves, como amputações e danos permanentes a órgãos vitais. Por isso, a prevenção e a conscientização são fundamentais. Prevenção e primeiros socorros Evitar acidentes é possível com cuidados simples, como: Não andar descalço em áreas de vegetação densa; Usar botas, perneiras e luvas ao circular por zonas rurais; Manter quintais e terrenos limpos; Nunca tentar capturar ou matar cobras — essa atitude aumenta o risco de ser picado. Caso ocorra uma picada, siga estas orientações: Mantenha a calma; Não corte, não sugue o veneno e não aplique nenhuma substância no local; Mantenha o membro afetado abaixo do nível do coração; Vá imediatamente para o hospital; Se possível, tire uma foto da cobra para facilitar o diagnóstico, mas sem se aproximar ou tentar capturá-la. No Brasil, temos cinco tipos principais de soro: Antibotrópico (pentavalente) – para picadas de jararaca, jararacuçu e outras do mesmo grupo. Anticrotálico – para picada de cascavel. Antilaquético – para picada de surucucu. 

Antielapídico – para picada de coral-verdadeira. Soro antibotrópico-crotálico (bivalente) – usado quando não é possível identificar a cobra. As serpentes mais comuns são: Jararaca – a principal responsável pelos acidentes. Jararacuçu – maior e mais venenosa. Coral-verdadeira – menor, mas com veneno neurotóxico potente. Cascavel e surucucu são mais raras, mas podem ser encontradas em regiões de mata preservada. As picadas podem causar: Necrose do tecido local, podendo levar à amputação. Insuficiência renal aguda. Hemorragias graves. Paralisia respiratória no caso da coral-verdadeira. * Essas complicações mostram a importância do atendimento precoce.
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