Parentes do pastor estiveram na sede da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na sexta-feira (9). Eles foram atrás de informações sobre o desaparecimento do homem, registrado na 58ª DP (Posse) e verificar se o caso foi transferido para o setor de Busca e Paradeiros da especializada.
Moradores do conjunto habitacional de Marapicu contaram aos familiares de Edésio que ele foi capturado por um grupo de traficantes que age na localidade. Ele teria sido confundido com um miliciano e estar morto.
Parentes do pastor já percorreram várias delegacias, hospitais e até o Instituto Médico Legal (IML), mas até o momento, nada foi encontrado.
Traficantes aterrorizam moradores
Segundo os moradores do conjunto, os traficantes que dominaram a região costumam ditar as regras como o horário para as pessoas saírem e chegarem em suas casas. Uma moradora do conjunto da Marinha, situado próximo ao conjunto de apartamentos em Marapicu, contou que no local havia um ambulatório da Marinha mas foi desativado. Também há um cemitério administrado pela concessionária São Salvador onde as pessoas que precisam sepultar seus entes queridos são submetidas as ordens dos traficantes locais, tendo seus carros revistados.
Uma outra moradora, que não quis se identificar, relatou que é comum ver homens circularem em carros, fortemente armados, nas imediações do cemitério impondo o terror aos moradores e a quem precisa enterrar parentes naquele local. “Pedimos mais segurança às autoridades competentes”, disse a moradora.
Por: Raphael Bittencourt
Colaboração: Ivan Teixeira
Foto: Ivan Teixeira
Crédito: jornal de hoje
10/09/2016