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Com a saúde precária, morados de Nova Iguaçu buscam atendimento em cidades vizinhas

quinta-feira, junho 15, 2017

/ by Jornal Destaque Baixada

Quando passei mal, vim buscar atendimento aqui, mas a emergência estava fechada e precisei ir até a UPA de Queimados”. O relato é da dona de casa Neuza Maria da Silva, 58 anos, moradora Austin, em Nova Iguaçu, que não conseguiu ser atendida na Clínica da Família Moacyr de Almeida Carvalho, situada na Rua Coronel Monteiro de Barros.

Este drama é vivido não só por Neuza, mas por diversos moradores da região. A equipe de reportagem do Jornal de Hoje esteve no local e conversou com alguns pacientes. Segundo eles, a emergência está fechada há pelo menos seis meses.

“Cheguei aqui passando muito mal, mas não tinha ninguém para atender. Tive que ser socorrida na UPA de Edson Passos”, conta a aposentada Maria da Penha Lopes Silva, 74 anos, que ainda mantém esperança de ver a emergência funcionando. “Só escutamos dizer que o prefeito vai reabrir, mas até agora nada.”

Fisioterapia também parada

Maria da Penha, desta vez, não procurava atendimento emergencial, mas sim a marcação de uma sessão de fisioterapia. Ela tem a perna direita atrofiada e precisa do tratamento para evitar um agravamento do problema. Assim como na outra ocasião, a idosa deixou a Clínica da Família de Austin sem ser atendida. “Me informaram que não há vagas e que os aparelhos da fisioterapia não estão funcionando”, lamentou.

Esta foi a mesma resposta ouvida pela dona de casa Ilca Correia da Silva, 67 anos. Ela precisa da fisioterapia nas duas mãos para recuperar os movimentos. Mesmo com um encaminhamento médico em mãos ela não conseguiu agendar as sessões. “Há três meses estou tentando marcar, mas nunca tem vaga, só tem um fisioterapeuta. Eu não tenho condições de pagar um profissional ou clínica particular”, reclamou Ilca.

Em nota, a Prefeitura de Nova Iguaçu disse que está reestruturando a Clínica da Família de Austin e informou que a reabertura da unidade está prevista para ainda este mês. “Ela foi fechada na gestão passada, por conta da precariedade no atendimento, falta de medicamentos, insumos e salários atrasados”, diz um trecho da nota.
Sobre as reclamações referentes ao serviço de fisioterapia, a prefeitura informou que a unidade conta com três profissionais e que os equipamentos que apresentaram problemas já foram enviados para reparo e manutenção.

A aposentada Maria da Penha Lopes Silva não conseguiu atendimentos na unidade

via: jornal de hoje
Foto: Ivan Teixeira
15/06/2017
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